Por Adilson Motta, 2014

A arte de governar requer uma frequente sintonia com o conhecimento afinado da realidade e seus diagnósticos, causas e consequências. Para que, frente às metas definidas, estabeleça-se também um constante monitoramento e avaliação frente ao que se faz, em conformidade ao preestabelecido.

 “Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”, dizia o pensador Sêneca. E a educação não pode ser um barco à deriva, sob o risco de comprometer o destino da sociedade, tal como seu bem estar, desenvolvimento, realização e progresso que aflora toda dimensão da vida social.

Frente ao imprescindível no que concerne o ato de Planejar, é preciso, pois, conhecer a realidade social, índices e indicadores de necessidades, ou seja, desmascarar a realidade para que esta possa revelar os desafios a serem enfrentados no campo das políticas sociais.

Conclui-se, desta forma que, o poder de interferência e transformação da realidade vem do poder de informação que se tem da mesma.  Desconhecer essa realidade arremete a alienação do indivíduo e planejamentos inconsistentes.  “Pois, desenvolvimento acontece com planejamento que se faz com informação”.  Para termos a capacidade de agirmos sobre a realidade resta-nos seguirmos a linha filosófica do Positivismo do “conhecer para prever para prover”. (Augusto Conte in positivismo). E para C. Mateus,“Um governo não pode ser melhor que a organização que comanda.”