Não gostaria de escrever sobre datas, e o que representam. Se Natal é uma cidade, um nascimento ou o próprio renascimento, isso de certo é fruto da evolução e compreensão que cada um, da sua forma, acredita ser o melhor a acreditar.

O que acho é que sempre existem épocas aonde temos possibilidades de conviver melhor, aonde nos esforçamos para que o espírito encontre um equilíbrio possível ao entendimento e superação pela união.

Se boa parte do que pensamos falhou, ou seja, fez com que as justificativas fossem maiores do que os atos praticados. Muito normal, mas pare um pouco e pense acima dos valores óbvios que não garantiram satisfatoriamente os feitos, pois às vezes eles ofuscam o que realmente tem sentido como produção e resultados.

Nossas realizações são comandadas pelo que acreditamos e a percepção do quanto avançamos. Diante disso nosso trabalho, vidas e propósitos, nunca serão medidos pelos anos, pelos encerramentos, mas pela compreensão dos avanços, mesmo quando aparentemente não representam tanto no mundo daqueles que nos cobram.

Não viva pelo ultimo mês, pelo ultimo dia, mas pelo entendimento de que o mundo brinda pelas oportunidades das datas próprias, aonde nossos desejos podem ser moldados, um pouco você, um pouco os outros, até que prevaleça do diferente, algo melhor, a ser selado com novos batizados de energia e disposição pelas coisas que acreditamos.