Quando se fala de poder de forma geral,queremos falar do povo em geral.Pois François Châtelet,(1979), o século V a.C. conhecido como o período do iluminismo grego.As especulações dos físicos,o raciocínio dos geômetras,as explicações dos médicos,o aparecimento do relato histórico,a nova significação da prática do teatro,a audácia e as inovações dos sofistas com sua retórica,abrem espaço para uma ruptura e o horizonte de suas possibilidades nos caprichos e ditames dos deuses.Consequentemente, o porvir de todo homem era considerado o seu destino.Uma fantástica e revolucionária mudança põe-se em movimento.Os atenienses inventaram a DEMOCRACIA.Mas a democracia não é o poder do povo,do DEMOS.Ela é a extensão da cidadania a todo homem livre, é a equalização da condição de cidadão a todos,seja qual for a posição econômica ou a origem da pessoa.Sabe-se que,em Atenas,mulheres,estrangeiros e escravos estavam excluídos da cidadania.Mas há nessa proposição a intuição luminosa que se manifestaria futuramente no indivídualismo moderno.E tal intuição já existe em geme na Grécia dos tempos homéricos(séculoXII ao século VIII a.C.),cujo ideal educacional mais caro o de moldar o homem que tivesse um elevadíssimo senso de honra,que buscasse viver gloriosamente,que proferisse belas palavras e praticasse belas ações.Pois bem,esse é o quadro em que a liberdade do cidadão resplandece mais nas ações ligadas as atividades políticas.A política se desenvolve como uma arte que tem uma alta dignidade.O trato e a ocupação com as coisas da cidade fazem mais luminosa a humanidade do homem.A Democracia é a mais alta forma de ação humana para o desenvolvimento positivo de uma sociedade.(AUTOR:EDNILSON MORAES.PROF.MESTRE E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO)