O pensamento de São Boaventura e a Modernidade.
Publicado em 15 de janeiro de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
São Boaventura.
Um Santo culto.
Inflamado pelas as ideias de Platão.
Atacou a Teologia de São Tomás.
Detestava os fundamentos de Aristóteles.
Vangloriava Santo Agostinho.
Defendia a salvação da alma.
Como escolha divina.
Acreditava na predestinação.
A alma era separada do corpo.
Quando o homem morria.
Salvava somente a mesma.
O corpo desapareceria.
Como está escrito na Bíblia.
O homem teve sua origem da terra.
Para ela teria que voltar.
Para manifestar o poder de Deus.
Então Boaventura.
Reconstituiu a história.
A ideia de Santo Tomás.
Que o corpo todo ressuscitaria.
Glorificado.
A alma a essência do corpo.
Um novo homem para Deus.
Boaventura discordava dessa proposição.
Dizia que essa exegese não era teológica.
Mas ambos defendiam a razão.
Subordinada a Teologia.
Ter fé significava a credibilidade.
De um modelo cultural em evidência.
Existe um lugar muito distante.
Diz São Boaventura.
Agostinho sempre estava certo.
A velha metodologia de análise correta.
Existe no infinito um céu.
Lá ficam os puros.
Aqueles que não têm pecados.
Que foram escolhidos por Deus.
Boaventura.
Posterior a essa lógica platônica.
Em outra epistemologia.
De raciocínio.
Roger Bacon.
Inventor da metodologia.
Da investigação experimental.
Abriu campo para as Ciências da natureza.
O caminho das Ciências Modernas.
Guilherme de Ockham.
Fez a separação.
Entre fé e razão.
Definiu que a Filosofia.
Não poderia ser serva da Teologia.
Que magnífica decisão.
Foi além.
Determinou que a Teologia.
Não poderia sequer ser ela mesma.
Pelo seguinte motivo.
A referida não usa.
Nenhuma coerência lógica racional.
Apenas os princípios da fé.
A ela não se aplica racionalidade.
Ockham.
Combateu veementemente.
A metafísica tradicional.
Ele entendeu perfeitamente.
A ruptura entre a Igreja.
E o nascimento dos Estados Nacionais.
Aqui iniciou a primeira grande revolução.
A perda da concepção unitária.
Da nova sociedade.
A ruptura entre fé e razão.
O desenvolvimento da razão autônoma.
Através da investigação.
Desenvolveu o conhecimento indutivo.
Para entender também.
O conceito moderno.
Dessa forma a Filosofia se libertou.
Originou o materialismo.
Criou-se a dialética.
E o céu transformou-se numa metafísica.
Apenas imaginaria.
Perdeu-se tempo
O padre Boaventura.
O santo gênio.
Da recuperação da Teologia.
Patrística.
Edjar Dias de Vasconcelos.