PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

4º Período Noite

Contabilidade Avançada

Contabilidade Fiscal e Tributária

Contabilidade das Entidades de Previdência e Seguradoras

Microeconomia

Planejamento e Gestão Governamental

Psicologia

Kênia Veríssimo

Sibelle de Araújo Guilherme Tavares

Priscila Resende Nunes

Samira Cardoso de Araujo

Suyane Bárbara de Souza

O PAPEL DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES EMPREENDEDORAS DE MICRO E PEQUENAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E DOS EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

Belo Horizonte

5 a 10 maio 2014

Kênia Veríssimo

Sibelle de Araújo Guilherme Tavares

Priscila Resende Nunes

Samira Cardoso de Araujo

Suyane Bárbara de Souza

O PAPEL DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES EMPREENDEDORAS DE MICRO E PEQUENAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E DOS EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

Artigo apresentado às disciplinas: Contabilidade Avançada, Contabilidade Fiscal e Tributária, Contabilidade das Entidades de Previdência e Seguradoras, Microeconomia, Planejamento e Gestão Governamental e Psicologia do 4º Período do Curso de Ciências Contábeis Noite do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da PUC Minas BH.

Professores: Marco Antônio Pereira

Nivaldo Carvalho da Silva

Cristiano Moreira da Silva

Pedro Paulo Moreira Pettersen

Amaro da Silva Junior

Joana D’arc Alves

Belo Horizonte

5 a 10 de maio 2014

Sumário

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2

2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO EMPREENDEDORISMO ...................................... 3

2.1 Empreendedorismo e sua relação com a contabilidade .................................................. 5

3 PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DAS EMPRESAS NO BRASIL ................................ 9

3.1 Formalização das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual ........................................................................................................................... 9

3.1.1 Simples Nacional ................................................................................................. 10

4 ESTUDO DE CASO EMPRESA KELY ARAÚJO COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA ............................................................................................................................................ 11

3.1 A Empresa.................................................................................................................. 11

3.2 Contribuições das Ciências Contábeis na Promoção, Desenvolvimento e Sustentabilidade nas Atividades Empreendedoras............................................................. 11

5 IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL EMPREENDEDOR .................................................... 14

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 16

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 17

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordará de forma sintética e objetiva a importância e o papel da contabilidade na sustentabilidade das microempresas e empreendedores individuais. Neste contexto trataremos do conceito do empreendedorismo e o manifesto do espírito empreendedor nas pessoas, marcando também que nem sempre o retorno financeiro é sinal de um bom negócio, como por exemplo, as empresas sem fins lucrativos, associações etc.

Será apresentado também o extenso processo de formalização das empresas no Brasil vinculando também ao processo de formalização das micro e pequenas empresas, que é mais simples do que os demais tipos de empresas, isso com o apoio do Governo brasileiro, com a publicação da lei 128/2008 (alterando a lei 123/2006) conhecida como Lei Geral das Microempresas.

Objetivo principal é despertar o interesse ao leitor deste trabalho atentando a um estudo de caso na microempresa “Kelly Araújo Comércio de Calçados Ltda”, que apresenta de perto e na prática o papel do contador, que vai além de escrituração contábil, é peça importante nos procedimentos decisórios contribuindo diretamente junto ao empreendedor do negócio.

A metodologia utilizada foi a verificação e análise de dados contidos em relatórios de sustentabilidade da empresa em questão, a fim verificar o benefício da contabilidade para a sustentabilidade das micro e pequenas sociedades empresarias de forma sintética e clara, com uso de informações verbais, opiniões de profissionais experientes serão abordadas, tratando da importância da curiosidade, da audácia em buscar outros rumos de conhecimento, novas informações que acrescentem ao individuo um privilégio enriquecido, chamado sabedoria. Esperamos fazer deste um excelente trabalho.

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2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO EMPREENDEDORISMO

A palavra “empreendedor” deriva do termo francês “entreprendre” e significa fazer algo. Foi abordado por Joseph Shumpeter, quem deu ênfase ao tema e a aplicação efetiva do empreendedorismo, em seus estudos o descreve como “máquina propulsora do desenvolvimento da economia”.

De fato, o empreendedorismo é criado através do valor que as pessoas e as organizações ao trabalharem juntas, dão as novas ideias, com criatividade, capacidade de transformação e desejo de tornar algo real, com coragem para enfrentar os riscos. (ANGELO apud WEVER; BRITO, 2003, p. 18).

O empreendedorismo é um fenômeno global, e existe uma relação muito forte com o crescimento econômico, pois a inovação trazida pelas empresas permite ao sistema econômico progredir, e a forma como as sociedades se organizam levam em consideração os mercados:

Quanto mais atividades empresárias existirem, maior será o bem estar econômico, a qualidade de vida, maior grau de eficiência. Um país torna-se mais rico que outros em decorrência da produtividade causada pelas atividades empreendedoras, quanto maior for a divisão do trabalho e produção, mais rico ele será (Informação verbal) 1.

Os resultados se manifestam no desenvolvimento tecnológico e pessoal, pela busca do aperfeiçoamento e qualificação profissional para atender os mercados e geração de novos postos de trabalho. As micro e pequenas sociedades empresárias são um dos principais pilares de sustentação da economia nacional, tanto pelo número de estabelecimentos, como pela sua capacidade de gerar empregos, inclusive aquela expurgada das grandes empresas em decorrência dos avanços tecnológicos, as micro e pequenas empresas colaboram significativamente para o aumento da renda e fortalecimento da economia regional e local. (A LEI geral das micro e pequenas empresas, 2014).

Para Ferraz (2011) o Brasil, como a grande maioria dos países, enfrenta problemas sociais crônicos, desemprego, má distribuição de renda, balança comercial deficitária, etc. O desenvolvimento regional pode ser a alternativa para a superação desses problemas. Uma região competitiva tem condições de aumentar as exportações e gerar empregos. Além disso, o vetor da regionalização pode atuar no eixo de atenuação das desigualdades.

1 Fala do professor Pedro Petersen, profº de Microeconomia do 4º período do curso de Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/PUC-MG em 18 fev. 2014.

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Os pequenos negócios desempenham papel fundamental na economia, pois é através deles que podemos identificar as exigências do mercado em busca da satisfação dos clientes, a inovação trás as melhores práticas para a comercialização de bens e serviços, fazendo com que a empresa cresça. (ANGELO apud WEVER; BRITO, 2003, p. 18-24).

Segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2003, a cada ano o número de pequenos empreendedores individuais no cresce no Brasil, e a maioria deles para a própria subsistência e da família de maneira informal, o Estado então, se viu obrigado a solucionar esse problema, criando a Lei Complementar 128/2008 sobre a figura do Microempreendedor Individual, que alterou o estatuto das micro e pequenas empresas, a Lei Complementar 123/2006. (BATISTA, 2013).

Já na constituição de 1988 os direitos sobre a livre iniciativa e a valorização do trabalho humano foram preservados: Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. (BRASIL, 1988).

Sendo assim, são assegurados aos empreendedores, abrir ou perpetuar seu negócio respaldado em legislação constitucional, e seguir em conjunto as normas ditas pela lei complementar 123/2006, que estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, a saber:

Art. 3 º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário (...) devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (BRASIL, 2006).

Os empreendedores tem ainda o Serviço de Apoio às Micro e pequenas empresas (SEBRAE), que detêm um papel de extrema importância para nortear empresários oferecendo cursos e eventos, consultorias, pesquisas, educação à distância, software de plano de negócios e uma série de atividades no âmbito empresarial, a fim de propagar todo o conhecimento mercadológico para os micro e pequenos empresários. Assim o micro empreendedor, passa a

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ter um CNPJ, que facilita a abertura de contas, pedidos de empréstimo a juros mais baixos e emissão de notas fiscais. Além disso, o negócio será isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). O único custo da formalização é o pagamento mensal de quantia estipulada pelo programa por meio de carnê emitido exclusivamente no Portal do Empreendedor. (DEFINIÇÃO de microempreendedor individual, 2014; GUIA do microempreendedor individual, 2014).

O empreendedor é um importante agente de criação de novos negócios e, consequentemente, de desenvolvimento econômico. A iniciativa individual do empresário pode ser estimulada pelo apoio oficial, contudo o empresário de sucesso geralmente é um homem de iniciativa, não individualista e auto-suficiente, mas que busca sustentação em todas as frentes. (SCHUMPETER apud FERRAZ, 2011).

Amparados na Lei nº 123/06, que específica sua abrangência no artigo 1º, no que se refere:

I. á apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.

II. ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive quanto á preferência, inclusive obrigações acessórias;

III. ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto á preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, á tecnologia, ao associativismo e ás regras de inclusão. (BRASIL,2006).

2.1 Empreendedorismo e sua relação com a contabilidade

Inicialmente qualquer empreendimento na fase inicial requer maiores recursos, normalmente capital próprio que é necessário para impulsionar o crescimento aumentando a necessidade de este empreendimento atingir o ponto de equilíbrio. (GIMENEZ; OLIVEIRA, 2011, p. 168-169).

“O controle dos recursos através da elaboração do fluxo de caixa, controle dos lucros e do patrimônio através das demonstrações contábeis são instrumentos imprescindíveis á inovação e ao empreendimento.” (GIMENEZ; OLIVEIRA, 2011, p.169).

O empreendedor com conhecimentos em contabilidade tem inclusive uma chance maior de sobrevivência, quando precisa formar preço, definir descontos, prazos de pagamento, fluxo de caixa, entre outras informações que a contabilidade fornece.

Com o conhecimento em contabilidade, empreendedores com conhecimento do negócio e um sistema de informações que suporte suas necessidades, é possível estabelecer padrões de mensuração e controle, visualizar ameaças e preparar a empresa para explorar oportunidades. (GIMENEZ; OLIVEIRA, 2011, p. 73).

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Desde o primeiro momento, o empreendedor precisa projetar suas expectativas sobre o negócio e para tanto é indispensável a elaboração de um plano de negócios. É importante verificar se os rumos tomados pelo negócio estão em consonância com o plano, e para tanto a contabilidade é o instrumento ideal, pois cabe a esta mensurar e controlar o patrimônio investido.

Desta forma, observamos que a sua elaboração é um bom investimento do tempo dos empreendedores em funções dos benefícios que a empresa recebe em troca e um aumento expressivo da segurança quanto ao sucesso do negócio. (BIZZOTTO, 2008, p.24-29).

Plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. (COMO elaborar um plano de negócios, 2014).

Para Felipini, um plano de negócio é basicamente um instrumento de planejamento, no qual as principais variáveis envolvidas em um futuro empreendimento são apresentadas de forma organizada. O plano de negócio pode ser assim definido como um documento de planejamento, elaborado de acordo com as necessidades de cada empreendimento, capaz de nos mostrar todas as possibilidades e estratégias deste, do ponto de vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e financeiro. (PARA que serve, afinal, o plano de negócios. 2008).

Segundo Ferreira (2003), o plano de negócio serve para orientar o empreendedor a iniciar uma atividade econômica ou expandir o seu negócio numa tomada de decisões estratégica que minimize os riscos já identificados. Não se trata de alguma receita de bolo e não garante sucesso empresarial, mas seguramente, diminui, e muito, os riscos de fracasso ou insucesso. Para a maioria dos empreendedores, a elaboração do plano de negócio tem como principal objetivo a apresentação do empreendimento a possíveis futuros parceiros comerciais como sócios, incubadoras e investidores. Mas o principal benefício da montagem de um plano de negócio está no conhecimento adquirido pelo próprio empreendedor durante esse processo.

Anholon citado por Fedato, diz que micro e pequenas empresas tem a maior parte da economia brasileira, mas sofrem com um alto índice de mortalidade, ainda nos seus primeiros anos de suas atividades, enfrentado diversos problemas que, boa parte das vezes, estão relacionados à gestão das entidades.

É possível relacionar diversos fatores que influenciam o crescimento das dificuldades que as empresas de micro e pequeno porte enfrentam, porém os mais comuns são fatores

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relacionados à escassez de recursos disponíveis em caixa para investimentos internos e externos como a estrutura da empresa, equipamentos tecnológicos necessários ao melhor gerenciamento e controle de suas atividades, investimentos em publicidade, acesso a concessão de crédito, entre muitos itens que ajudam sobremaneira a empresa a conquistar clientes, aumentando suas disponibilidades de recursos financeiros e sua permanência no mercado.

O contador ao trabalhar com uma empresa de micro ou pequeno porte deve atentar para esses fatos, buscando gerar esse auxílio profissional que os empresários desejam.(FEDATO, Geovana, 2007, p.89).

As demonstrações contábeis são relatórios organizados de maneira sintética e ordenados, onde se evidenciam os fatos contábeis que influenciaram na mutação do patrimônio e a situação econômica das entidades, que objetivam mostrar para os usuários tanto interno como externos, a condição econômica e financeira das entidades em determinada data. (VALTER E MISSAGIA, 2005, p. 30).

Para Bagaiolo (2007) o objetivo de uso geral das demonstrações contábeis é o de fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira da entidade, assim como o resultado da mesma, que serão úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisão.

Segundo Kassai, a inexistência de uma contabilidade estruturada para elaborar relatórios contábeis adequados no Brasil, tem sido uma dificuldade encontrada pela pequena empresa tanto na obtenção de recursos para financiamento de seus investimentos, como no processo de gestão econômica das atividades. (Kassai apud Correa, 2006, p.4).

Com o crescimento constante das micro e pequenas empresas (MEP’s), a necessidade de informações que realmente sejam relevantes na tomada de decisões aumenta a cada dia. Por serem maioria absoluta no mercado nacional, representando cerca de 98% dos estabelecimentos brasileiros, a maioria desses pequenos negócios não dispõe de um sistema de contabilidade estruturado, proporcionando desconhecimento da verdadeira situação financeira patrimonial e uma alta probabilidade de fechamento do empreendimento. (SEBRAE, 2006). Aliado a esse fato, deve-se considerar que, em virtude da legislação tributária das micro e pequenas empresas no Brasil, a contabilidade gerencial fica em segundo plano servindo apenas como fonte de informações para o fisco.

Para auxiliar nessa informação e na tomada de decisão, a contabilidade gerencial tem um papel importante dentro das organizações, principalmente das micro e pequenas empresas.

Segundo Iudícibus (1998, p.21):

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A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório.

De acordo com Leone (1999, p.93), “durante muito tempo, pensou-se que as pequenas e médias empresas deveriam utilizar, em menor escala, os mesmos princípios de administração usados pelas grandes empresas”, porque se estimava que essas organizações fossem comparáveis às grandes empresas. No entanto, na visão da autora, a dimensão da organização de pequena e média empresa cria uma condição particular que a distingue das empresas de maior porte, tornando-se necessário o estudo de um enfoque diferente para sua gestão, pois as pequenas e médias empresas têm seus próprios problemas.

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3 PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DAS EMPRESAS NO BRASIL

O registro de uma empresa compreende processos burocráticos necessários para a formalização da empresa, o processo varia de acordo com a região onde a empresa se encontra e qual o tipo de atividade a sociedade exercerá. No Brasil a lista de exigências para a formalização das empresas é extensa, um processo extremamente demorado que leva centenas de dias até a sua aprovação. Sendo que em outros países o mesmo procedimento pode levar poucos dias, conforme apontam os dados subnacional do Banco Mundial Doing Business (2014) onde as economias são classificadas em índices de facilidades para fazer negócios, onde 1 é a melhor classificação e 189 é a pior delas, países como Nova Zelândia e Cingapura têm seus índices que variam de 1 a 45, o que representa uma facilidade para fazer negócios e abrir empresas. Enquanto o Brasil encontra-se com índice variando de 14 a 130 nas mesmas representações.

Além das solicitações básicas como Alvarás, consulta de viabilidade, licenças, livros ou documentos no diversos órgãos responsáveis, sempre ou quase sempre haverá a necessidade de um profissional Registrado no Conselho da categoria para obtenção de alguns documentos e até mesmo assinaturas de aprovação.

3.1 Formalização das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

O Portal do Empreendedor foi criado permitindo que a formalização seja feita totalmente pela internet. Este Portal interliga vários sistemas de abertura de empresas, como Junta Comercial, Departamento Nacional de Registro Comercial de empresas, Receita Federal e Previdência social.

Conforme a cartilha do SEBRAE que discorre sobre a orientação das atividades dos Microempreendedor, os passos para a formalização é tão simples quanto a forma de tributação das ME, EPP e MEI: O processo de abertura inclui a autorização do funcionamento do negócio. O empreendedor deverá conhecer as normas que regula o funcionamento da empresa naquele endereço, principalmente as normas de uso e ocupação do solo. Mesmo que o negócio venha a funcionar na residência do empreendedor, neste caso, como ponto de referência, é necessário estar atento às regras de conduta que garante a boa convivência entre todos. Depois de declarar que conhece essas obrigações e que vai cumpri-las, o empreendedor estará autorizado a funcionar imediatamente. Para obter essas informações, deverá ser

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procurado a Prefeitura Local que está apta a prestar todas as informações necessárias quanto a viabilidade do imóvel. Tendo em mãos os documentos de identidade e o CPF, mais o comprovante de endereço (do empreendedor e do local onde será estabelecido o negócio), é possível fazer o registro no site do Portal do Empreendedor disponível no endereço: www.portaldoempreendedor.gov.br

3.1.1 Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime de arrecadação compartilhada, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, possui participação de todos os entes federados: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, possuindo um Comitê Gestor composto por oito integrantes:

“(...) quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos municípios” (SIMPLES NACIONAL, 2014).

Para ser submetido ao sistema do Simples Nacional, é necessário que haja o cumprimento de algumas obrigações, entre elas enquadrar-se às condições de Microempresa, Empresa de Pequeno Porte ou Microempreendedor individual. Além de ser facultativo, o Simples é irretratável por todo ano-calendário; seu documento de arrecadação é único – DAS abrangendo os seguintes tributos: PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS, IRPJ, CSLL, e Contribuição para Seguridade Social a cargo de Pessoa Jurídica (CPP).

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4 ESTUDO DE CASO EMPRESA KELY ARAÚJO COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

O estudo de caso apresentado a seguir, foi obtido através de pesquisa realizada na empresa em questão, juntamente com o auxílio do contador responsável para descrever o auxílio da contabilidade na organização e os benefícios que a mesma proporciona.

3.1 A Empresa

Constituída em abril de 2007 a empresa Kely Araujo Comercio de Calçados LTDA localizada em Belo Horizonte, no bairro Floramar, tem como atividade principal a comercialização e fabricação de calçados femininos para varejista de Belo Horizonte e região metropolitana, e alguns clientes em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Desde sua constituição, foi de suma importância o papel do contador no auxílio às tomadas de decisões, desde o local de instalação, o porte do empreendimento e a escolha do regime tributário a ser adotado. Como se trata de uma pequena empresa com doze empregados, optou-se pelo regime de tributação Simples Nacional, devido ao custo reduzido dos encargos com INSS para desoneração da folha de pagamento e regime unificado de pagamento dos tributos.

3.2 Contribuições das Ciências Contábeis na Promoção, Desenvolvimento e Sustentabilidade nas Atividades Empreendedoras

No caso específico da empresa Kely Araujo, trata-se de um empreendimento onde o sócio administrador, possui experiência de mais de vinte anos trabalhando em fábricas renomadas de calcados em Belo Horizonte. Este ao decidir abrir sua própria empresa, procurou um profissional da área contábil que, além de ser também empreendedor, possui excelentes conhecimentos de administração financeira, somados ao estudo acadêmico direcionado às micro e pequenas empresas.

Ao decorrer do início das atividades, observou-se a necessidade do controle dos gastos com insumos e matérias primas, o que ficou claramente demonstrado nos relatórios de controle de estoques e custos das mercadorias na finalização da produção. Outro fator importante foi o controle exercido pela contabilidade nos custos com folhas de pagamento e encargos sociais. As provisões para pagamento destes encargos mensais são fundamentais para a organização do fluxo de caixa, e melhor gerenciamento das despesas mensais que no inicio do mês são maiores.

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Os meios utilizados pelo contador para cumprir suas funções, é por meio de coleta, classificação e relatório de dados. A tarefa do contador de fornecer informações pode ser resumida em três fases:

1) A fase do registro: onde se juntam dados, permitindo que partes internas e externas avaliem o desempenho da organização.

2) A direção da atenção: permite que os administradores se concentrem nos problemas, imperfeições, ineficiências e oportunidades operacionais. Esta fase auxilia os administradores a tomarem decisões eficazes. A direção da atenção está ligada ao planejamento e controle do momento.

3) A solução de problemas é a análise das possíveis alternativas de ação: muitas vezes com recomendações para o melhor procedimento. Esta fase está relacionada a decisões não repetitivas, a situações que exigem análises contábeis de relatórios.

Os gastos com fornecedores e impostos representam um setor importante que as demonstrações contábeis evidenciam ao administrador onde estão sendo feitos maiores dispêndios de recursos que poderiam ser melhor aplicados em setores mais necessários da empresa.

O contador por ser também um empreendedor e conhecedor profundo do sistema tributário, possui conhecimento das melhores possibilidades de garantir ao empreendedor tomar as decisões que lhe trarão melhores benefícios. Cabe a ele auxiliar com êxito o empreendedor a fim de garantir a sustentabilidade do seu negócio.

Sendo assim as principais funções exercidas pelo profissional contábil à empresa são:

a) Registro: É o armazenamento de dados. Este aspecto da contabilidade permite que partes internas e externas avaliem o desempenho e a posição da organização;

b) Direção da Atenção: É o relatório e a análise de informações que auxiliam os administradores a focalizarem nos problemas, imperfeições e oportunidades operacionais. Este aspecto da contabilidade ajuda os administradores a lidarem com operações que exigem certa rapidez. A direção da atenção está associada ao planejamento e controle do momento e à análise e investigação de relatórios contábeis internos de rotina;

c) Solução de Problemas: Este aspecto da contabilidade abrange as possíveis alternativas de ação, geralmente com recomendações para o melhor procedimento. A solução de problemas está relacionada a decisões não repetitivas, a situações que exigem análises contábeis de relatórios.

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Além do controle das despesas, o contador exerce um papel fundamental na gestão de pessoal no dia a dia da empresa, evitando litígios futuros que oneram consideravelmente a empresa, auxiliando na resolução e minimização de conflitos no ambiente de trabalho.

Com essa parceria, a empresa tem sobrevivido com sucesso no setor de calcados e projeta crescimentos nos próximos meses e anos, tornando-se cada vez mais um empreendimento sólido, garantindo a geração de emprego para os seus funcionários e desempenhando o papel social de promover a sua própria sustentabilidade, bem como dos seus colaboradores e terceirizados diretos e indiretamente.

Enfim, o papel do profissional de ciências contábeis é fundamental na gestão empresarial para a sustentabilidade do empreendimento. Dele procede o conhecimento necessário para o planejamento tributário - tão oneroso em nosso pais – e também compete a ele exercer a função de auxiliar na gestão do negocio, juntamente com o empreendedor.

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5 IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL EMPREENDEDOR

Segundo Belo (2013), a crescente evolução da economia brasileira tem trazido pra o país dezenas de empresas multinacionais. As empresas de médio porte que chegam ao país enfrentam dificuldade de encontrar pessoal qualificado e que entendam da legislação fiscal. Grandes empresas também enfrentam esse problema, a Unilever, por exemplo, teve grande dificuldade de encontrar um profissional para repor o departamento de contabilidade, e a KPMG programou dois eventos, um o ano passado e outro neste ano, para debater os principais problemas das demonstrações de 2012, e a falta de profissionais qualificados, propondo treinamentos para se adaptarem às novas regras da legislação vigente.

Pode-se notar no GRÁFICO 1, em entrevistas com contadores em escritórios de contabilidade em Belo Horizonte/2014, que a partir da vivência acadêmica no curso de Ciências Contábeis o futuro profissional contador pode se especializar em áreas onde possa desenvolver questões envolvedoras do empreendedorismo.

“Porém, o maior interesse ainda continua sendo o próprio negócio, visto que a demanda de trabalho é extensa e apesar de existirem muitas empresas ligadas com a área contábil, ainda há um déficit quanto realização da escrituração contábil e suas atribuições”. (Informação verbal)2.

2 Entrevista realizada com o contador Eder de Rezende, contador e sócio-administrador da empresa Consper Soluções Contábeis, em 17 abr. 2014.

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Os conhecimentos amplos agregados ao conhecimento contábil, propiciado pelo curso de ciências contábeis, são fundamentais para qualificação como contadores gerenciais, empreendedores e assessores dos mais variados empreendimentos, e em diversas áreas de atuação das pequenas, médias e grandes empresas. (Informação verbal)3.

Todo conhecimento relativo à mudanças na economia, política, assim como no relacionamento interpessoal, conhecimentos tributários e mudanças na legislação trabalhista são necessários para assessorar clientes em relação aos investimentos e novas áreas de atuação, assim como previsão de acréscimo nos custos e nas despesas da empresa. (Informação verbal)4.

O profissional contábil obrigatoriamente deve manter-se atualizado com as várias áreas de conhecimento, pois a contabilidade é vivenciada, elaborada e trabalhada através de coleta de informações, registros dos fatos e atos ocorridos em uma entidade, e provisionados conforme o andamento macro e micro economia, política, fatos sociais e de sustentabilidade.

A contadora Patrícia Medeiros acredita na importância de outras áreas de conhecimento á atuação profissional, ele não deve se ater apenas à sua área, é indispensável um conhecimento amplo, quanto mais conhecimento agregado, mais preparado para responder o mercado o profissional estará. As matérias estão interligadas e saber mais de uma área que não é a sua diretamente, mas que é intrínseca passa maior credibilidade nas informações e nos serviços prestados (Informação verbal)5. As organizações contemporâneas passam por grandes modificações de gestão, provocadas pela evolução social. Começaram a ter contatos externos com públicos, clientelas e outras instituições e o processo decisório passa a envolver vários funcionários. Daí, a importância da administração na formação do profissional contábil. Como gerente, o contador precisa estar preparado para as constantes mudanças tanto no meio interno quanto externo das entidades conjuntamente com economia, servindo assim para auxiliar nas tomadas de decisões como, por exemplo, o orçamento que é a demonstração que relata objetivos futuros. Serve aos gestores como materiais de análise comparativa, antes da tomada de decisão. Os orçamentos são, geralmente, mais utilizados pelos usuários internos responsáveis pelos setores comerciais e compras. É informação que resguarda a empresa de decisões precipitadas. (MOTTA, 1996, p.35).

3 Entrevista realizada com o contador Clodoaldo de Carvalho Silva, contador e proprietário da empresa Carvalho Silva Contabilidade em 04 abr. 2014.

4 Entrevista realizada ao contador Danilo Antunes Ribeiro, contador da empresa Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais em 19 abr. 2014.

5 Entrevista realizada à contadora Patrícia Medeiros, contadora e sócia da empresa Integrar Contabilidade Gerencial LTDA em 25 abr. 2014.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Hoje no Brasil é notório o quanto tem se expandido o número de microempresas e a formalização de empreendedores individuais. O Governo brasileiro tem facilitado para o comerciante de produtos ou serviços esteja inserido legalmente no mercado competitivo. Nosso trabalho abordou os benefícios, vantagens e créditos para aqueles que optam em legalizar seu negócio ou para aqueles que desejam iniciar suas atividades.

O estudo de caso elaborado por nosso grupo reflete claramente a ação do contador principalmente nas tomadas de decisão vinculada com atenção e decisões de opões alternativas, além de ser responsável pela coleta de dados para o registro da vida da empresa. Mais uma vez a contabilidade está fortemente presente e sua importância evidenciada, desde o planejamento até o encerramento das atividades das microempresas há ação necessária da contabilidade e de seu mediador: o contador. Discorrer sobre empreendedorismo nos fez refletir que o empreendedor também tem um papel importante nas microempresas, e que contador e empreendedor juntos são mais que uma equipe são “cabeça” de processo.

Nas propostas de temas de trabalhos interdisciplinar dos semestres passados (no curso de ciências contábeis da PUC MG), nos deparamos sempre com a importância do papel do contador nas diversas áreas do conhecimento, e neste trabalho não passamos muito longe do assunto quando tratamos da presença da contabilidade na formação do profissional empreendedor, devemos estar atentos sempre no quanto a especialização e qualificação é e está sendo extremamente necessária dentro das grandes empresas, não seria diferente nas microempresas onde resultados costumam ser imediatos e a falha na falta de profissionais qualificados pode gerar problemas irreversíveis.

Ao elaborar o T.I a cada período notamos o quanto temos evoluído em conhecimento e que nossa intimidade com a contabilidade está cada vez maior, assim como as Microempresas e Empreendedores individuais estão se expandido em qualificação e números. Com apoio de empreendedores renomados como SEBRAE, SENAC, BNDS, dentre outros, a tendência será sempre a melhoria nesta área da economia brasileira regida por um sistema que é sinônimo de inovação no sistema tributário do nosso país, o Simples Nacional.

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REFERÊNCIAS

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