PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

3º Período Noite

Contabilidade Intermediaria

 

 

Fabiana Almeida Gonçalves

Fernanda Viana

Patrícia Brande Pereira dos Santos

 

 

 

 

 

 

O PAPEL DAS CIÊNCIAS CONTABEIS NA PROMOCAO, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES EMPREENDEDORAS E DE EMPREENDEDORAS INDIVIDUAIS.

 
 
 
 
 
Belo Horizonte

Maio 2014
Fabiana Almeida Gonçalves

Fernanda Viana

Patrícia Brande Pereira dos Santos

 

 

 

 

 

O PAPEL DAS CIÊNCIAS CONTABEIS NA PROMOCAO, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES EMPREENDEDORAS E DE EMPREENDEDORAS INDIVIDUAIS.

Artigo apresentado à Disciplina: Contabilidade Intermediaria do 3º Período do Curso de Ciências Contábeis Noite do Instituto de Ciências Econômica Gerenciais da PUC Minas BH.

 

Professores: Rafael Ornelas

Belo Horizonte

Maio 2014

SUMÁRIO

 

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 04

2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA GESTÃO AMBIENTAL ............................................... 05

 

3 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A GESTÃO AMBIENTAL .................................................... 06

 

4 IDENTIDADE HUMANA: RESPONSABILIDADE PESSOAL, SOCIAL E GLOBAL ............................................................................................................................................... 07

 

5 CONDIÇÃO PLANETÁRIA ........................................................................................... 08

 

6 ESTUDO DE CASO: A EFETIVIDADE DA GESTÃO AMBIENTAL NA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIA X ............................................................................. 08

 

7 IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS DA GESTÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................................09

 

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................. 10

 

REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 13

1 INTRODUÇÃO

Com as constantes mudanças e aumentos na competitividade entre as empresas brasileiras, torna-se cada vez mais importante adotar técnicas de gestão especializadas. Na realidade brasileira, entretanto, muitas das Micro e Pequenas Empresas não estão estruturadas para enfrentar tal desafio. Além disso, as dificuldades são aumentadas, na medida em que o fluxo de informações necessárias para uma boa gestão empresarial fica maior e mais complexo.

O planejamento é um dos principais pontos de partida para o desenvolvimento das funções gerenciais, sendo um importante processo de reflexão que precede a ação de tomada de decisão. A habilidade do gestor em utilizar-se da Contabilidade Gerencial como ferramenta de gestão e suporte ao planejamento contribui fortemente para o sucesso da empresa.

As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) são grandes geradoras de emprego e renda, possuem um portfólio diversificado de produtos e serviços, além de estar inseridas em vários meios sociais e locais da sociedade brasileira.

O relatório divulgado pelo SEBRAE (2013), aponta que aproximadamente 52,3% das pessoas economicamente ativas do País, estão empregadas nas MPEs, estas empresas distribuem cerca de 39,4% da massa de remuneração dos empregados e respondem, aproximadamente, por 20% do Produto Interno Bruto brasileiro, segundo levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

As MPEs são uma das principais agentes desse novo contexto econômico e a prática da responsabilidade social nestas empresas tem muito a colaborar para a diminuição das desigualdades sociais, para dizimação da miséria, para o aumento do nível educacional, para promoção de melhores condições e criação de oportunidades para os cidadãos.

2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS

 

2.1 Empreendedorismo

 

O termo Empreendedorismo é oriundo da tradução do termo Entrepreneurship, utilizado especificamente para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, enfim, todo o seu universo de atuação, conforme afirma Dolabela (1999). O empreendedor é consequentemente, um elemento dinâmico de todo o processo, pois ele é o indivíduo com capacidade suficiente para levar adiante seus desejos no campo empresarial.

Apesar do termo Empreendedorismo existir há cerca de quatro séculos, foi somente em 1911, a partir dos estudos de Joseph A. Schumpeter, que o mesmo ganhou força. Seus estudos geraram a Teoria do Desenvolvimento Econômico (TDE), sua primeira obra de grande influência. Nela já estavam presentes, mesmo que de forma ainda incompleta, as principais teses defendidas pelo autor, onde eram exploradas em toda a sua essência a dinâmica da economia capitalista e os pilares do desenvolvimento de mercados e novos negócios.

O advento do Empreendedorismo pode ser ligado intimamente ao que Schumpeter (1984) descreve como a maior contribuição do empreendedor para a formação da riqueza de um país, num processo que por ele é chamado de “destruição criativa”. Foi a partir deste conceito, que afirma que toda e qualquer evolução na sociedade capitalista, independentemente, tem seu cerne nas modificações que o empreendedor impõe ao lançar novos produtos e serviços. A partir daí, o termo empreendedor adquiriu um novo significado, tendo assim a sua figura claramente ligada à inovação, criação e desenvolvimento de novos modelos de negócios. Ainda segundo o autor, os empreendedores são capazes de substituir um produto já consolidado, geralmente mais caro e não tão eficiente, por outro de custo menor e de eficiência senão maior, superior, identificando assim novas oportunidades de negócio, gerando mais riquezas, não rompendo totalmente com a estrutura mercadológica.

2.2  Plano de Negócios

O detalhamento do Plano de Negócios depende do tipo do novo empreendimento. Se o novo negócio basear-se em um novo produto, mercado ou processo, ele precisará ser melhor explicado do que se estivesse baseado em produtos, mercados ou processos já existentes e bem sucedidos. Consequentemente, para empreendimentos baseados em novas tecnologias, sua importância é maior ainda. Para Kotler (1998), sua importância tem sido cada vez maior dentro da nova realidade de mercado. Implicando em uma análise mais realista, sugerindo uma comparação com trabalhos que já foram realizados no passado. Ainda segundo o autor, os planos retratam cada vez mais o conteúdo das funções de marketing e estão sendo desenvolvidos em equipe.

No momento da elaboração do Plano de Negócios, Degen (1989) afirma que o empreendedor deve sugerir algumas diretrizes gerenciais sobre o que fazer ou não fazer, para obter o sucesso desejado. Independentemente do tipo de plano a ser feito, o empreendedor, em seu desenvolvimento, deverá ser sucinto e objetivo, não usar jargões técnicos, projetar vendas com base no mercado e não na produção, evitar afirmações vagas, apresentar e discutir os possíveis riscos, não “chutar” aspectos técnicos, e tentar vender a sua imagem como empreendedor.

No entanto, é preciso ter em mente que todo investidor dá muita atenção para as projeções financeiras, mesmo sabendo que as mesmas são projetadas em estimativas e construção de cenários, mas só isto não bastará. Salim et al. (2001, p. 112) confirmam que a construção de cenários mesmo sendo algo muito difícil, é algo importantíssimo na condução do processo de desenvolvimento do negócio, desta forma, afirmam que “os cenários de planejamento representam diferentes situações que podem ocorrer em diversas áreas (econômica, tecnológica etc.) e que podem acarretar diferentes desempenhos de um empreendimento no horizonte de planejamento.

O Plano de Negócios deve ser encarado como um estudo prévio do negócio. Ele é, geralmente, um conceito novo para a grande maioria das pessoas que criam sua própria empresa, pois frequentemente não existe um estudo prévio acerca empreendimento. No máximo, buscam-se informações generalizadas sobre a atividade e levantam-se os custos principais do investimento para o início das operações.

2.3 Micro e pequenas sociedades empresarias

Segundo Chér (1991, p.17), “existem muitos parâmetros para definir as pequenas e médias empresas, muitas vezes dentro de um mesmo país, como no Brasil”. Isso mostra que nenhuma definição que se possa ter a respeito de micro e pequenas empresas serão algo absoluto, mas apenas limitado a determinados pontos de vista, ou órgãos aos quais essas definições estão vinculadas.

Ainda, segundo Chér (1991, p.17), “[...], para se conceituar as pequenas e médias empresas, algumas variáveis são tradicionalmente utilizadas, tais como mão de- obra empregada, capital registrado, faturamento, quantidade produzida, etc.”.

O Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, apresenta classificações para micro e pequenas empresas, com base no número de empregados e com base no faturamento.

Brasil é bastante comum a figura do empresário individual, este tem a obrigação de inscrição no Registro Publico de Empresas Mercantis (Juntas Comerciais), da respectiva sede, antes do inicio de atividade, mediante requerimento que contenha os dados definidos em lei. Outro fator importante deste tipo de empresa é que a responsabilidade do empresário individual é ilimitada e seus créditos junto aos bancos e fornecedores dependerá mais de seu patrimônio pessoal do que do capital investido na empresa (FABRETTI, 2003).

2.4 o papel do SEBRAE

Em se tratando de pequena e micro empresa no Brasil, não é possível falar destas sem destacar a relevância do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa), que surgiu em 1972 para estimular e auxiliar o crescimento de pequenos investimentos, dentro do panorama econômico nacional. É uma entidade privada sem fins lucrativos criada com o objetivo de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. Quando foi criado era denominado de Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena Empresa (Cebrae).

Dois anos depois, em 1974, já contava com 230 colaboradores, dos quais apenas sete no núcleo central, e estava presente em 19 estados. Em1977, ainstituição atuava com programas específicos para as pequenas e médias empresas. Em 1979, havia formado 1.200 consultores especializados em micro, pequenas e médias empresas. No final dos anos 70, programas como Promicro, Pronagro e Propec levaram aos empresários o atendimento de que necessitavam nas áreas de tecnologia, crédito e mercado. Aliás, este é outro ponto de relevância: o auxílio que estes empresários necessitam quanto às ferramentas utilizadas nesta era digital. Cursos de informática para este público já são tradição dentro dos programas do SEBRAE.

A partir de 1982, o CEBRAE passou a ter também uma atuação mais política. Nessa época, surgem as associações de empresários com força junto ao governo e as micro e pequenas empresas passam a reivindicar mais atenção governamental a seus problemas. O CEBRAE serve como canal de ligação entre as empresas e os demais órgãos públicos no encaminhamento das questões ligadas ao setor. É também desse ano a criação dos programas de desenvolvimento regional. Investiu-se muito em pesquisa para elaboração de diagnósticos setoriais que fundamentassem a ação nos estados. O trabalho de pesquisa ficou tão intenso que se transformou numa diretoria.

No Governo Sarney e no Governo Collor (1985-1990), o CEBRAE enfrentou uma operação desmonte. Mudou-se do Planejamento para o MIC (Ministério da Indústria e Comércio). Com grande instabilidade orçamentária, muitos técnicos deixaram à instituição. Em 1990 foram demitidos 110 profissionais, o que correspondia a 40% do seu pessoal.

Em nove de outubro de 1990, o Cebrae transformou-se em Sebrae pelo decreto 99.570, que complementa a Lei 8029, de 12 de abril. A entidade desvinculou-se da administração pública e transformou-se em uma instituição privada sem fins lucrativos e de utilidade pública, mantida por repasses das maiores empresas do país, proporcionais ao valor de suas folhas de pagamento. De lá para cá, o Sebrae ampliou sua estrutura de atendimento para todos os estados do país, capacitou inúmeras pessoas e ajudou na criação e desenvolvimento de milhares de micro e pequenos negócios por todo o país.

A instituição atua também com foco no fortalecimento do conhecimento das normas tributárias, relações comerciais e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. Dentro disto os pequenos investidores têm encontrado nos serviços disponibilizados pelo SEBRAE o apoio de que necessitam para solucionar um dos maiores fantasmas para a pequena empresa, sendo esse operar na ilegalidade.

Muitas são as atividades desenvolvidas por esta instituição a fim de esclarecer os micro e pequenos empresários quanto às questões tributárias e legais de seu negócio. Parte deste esforço ganhou visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em dezembro de2006. Alei consolidou, em um único documento, o conjunto de estímulos que devem prevalecer para o segmento nas três esferas, sendo essas a federal, estadual e municipal da administração pública, inclusive na área tributária. Assim temos que:

Nosso papel é mostrar aos milhões de micro e pequenos empresários deste País as vantagens de se ter um negócio formal, apontando caminhos e soluções, com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços financeiros, à tecnologia e ao mercado, sempre com foco na competitividade empresarial. (SEBRAE, 2010).

Para repassar continuamente informação de qualidade, o Sebrae utiliza diversos produtos, tais como cursos, consultorias, treinamentos, palestras, seminários, eventos e publicações entre outros. A criação e o desenvolvimento de novos canais e formatos de comunicação que aperfeiçoem a disseminação do conhecimento são uma prioridade estratégica. Integrados a métodos convencionais e novas tecnologias, criam uma teia de conhecimento acessível para as micro e pequenas empresas.

O atendimento do Sebrae é feito de forma individual ou coletiva e de modo presencial ou à distância. O objetivo é prestar um atendimento de primeira qualidade e continuado, possibilitando um relacionamento duradouro e assistido entre o Sebrae e o empreendedor.

O Sebrae acredita que a criatividade no desenvolvimento de novas soluções e a quebra de paradigmas são fundamentais para a sustentação e viabilidade de sua missão. Por isso, também atua em quatro áreas consideradas chaves para o crescimento dos micro e pequenos empreendimentos. São elas:

  • Articulação de políticas públicas que criem um ambiente institucional maiS favorável;
  • Acesso a novos mercados;
  • Acesso a tecnologia e inovação; e
  • Facilitação e ampliação do acesso aos serviços financeiros

3 ESTUDO DE CASO:

Toda empresa, independentemente de seu porte, encontra-se inserida num ambiente social, empresarial e econômico (OLIVEIRA, 1997, p.25), aos quais deve estar completamente adaptada para que possa cumprir efetivamente seu papel, seja na satisfação das necessidades de seus clientes seja na geração de recursos que remunerem o capital investido pelo proprietário.

Assim, para cumprir seu papel, é necessário que a empresa busque, através de seus administradores, o seu sucesso, tomando por base seus planos e objetivos e administrando eficientemente seus recursos, fazendo uso das ferramentas essenciais para a administração, das quais se destaca, na atualidade, a informação.

A contabilidade não é uma ferramenta que beneficia apenas as empresas de médio e grande porte e sociedades de capital aberto, entretanto é uma ferramenta que deve ser utilizada desde o micro e pequeno empresário, até as maiores multinacionais, pois é através desse método que se torna possível identificar e controlar tudo que acontece dentro da organização; a contabilidade de um modo geral existe para que os empresários tenham conhecimento de como está a saúde financeira de sua empresa, para classificar e controlar os bens, direitos e obrigações de uma organização.

O mercado é altamente competitivo e para que as empresas sobrevivam nele, é necessário que tenham o total controle de tudo que acontece internamente e externamente, para isso, é necessário que as empresas tenham planejamento, organização e controle; a contabilidade serve exatamente para isso, ela organiza todas as informações da empresa, sendo possível identificar e controlar todas as  compras e vendas, quais são as aquisições que ainda deverão ser feitas, quais os gastos serão necessários cortar, o que é possível mudar e melhorar, para que a organização continue dando resultado, hoje a contabilidade é utilizada como uma ferramenta para auxílio nas tomadas de decisões e isso é possível, através das  informações contábeis que são utilizadas para gerar relatórios que seja de fácil entendimento para quem for aplicá-lo e que auxilie na boa gerência e controle da organização.

A contabilidade contribui para o efetivo crescimento da organização, pois se hoje as empresas não tiverem as informações que as suporte, dificilmente conseguirão sobreviver, é através das informações produzidas pelos controles contábeis, que as empresas garantem seu crédito junto ao mercado externo, o poder de controlar sua própria empresa, uma vez que essas informações estiverem erradas, com certeza tudo o que a compõe também estará; a contabilidade, de um modo geral, contribui para o crescimento e desenvolvimento da organização, auxilia os gestores nas tomadas de decisões, além de controlar toda a situação financeira e econômica da organização. Não se esquecendo de comentar sobre as obrigações que as empresas têm com o Governo, Estado etc.; cada empresa com sua particularidade também precisam cuidar de sua situação fiscal, no que diz respeito a pagamento de impostos e entrega das obrigações acessórias, tudo isso é possível fazer, a partir do momento que as informações contábeis estejam adequadas, pois cada informação errada poderá prejudicar a empresa, na hora de apurar os impostos, entregar alguma obrigação acessória para que a empresa possa dar continuidade ás suas atividades. A contabilidade é a ferramenta que através dos seus métodos de controle e fornecimento de informações precisas, permite com que as empresas sobrevivam nesse mundo globalizado.

Um contador pode ter várias funções dentro de uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, mas tradicionalmente falando, sua função é a fazer os registros contábeis, fechamento e análises de balanços, escriturações, demonstrações contábeis declarações de imposto de renda, etc.; mas infelizmente muitos administradores que possuem pouco conhecimento da necessidade dos serviços contábeis, utilizam os contadores apenas para cumprir exigências fiscais, pois eles não têm uma visão ampla de como funciona o mercado competitivo.

Atualmente com as novas tendências de mercado e essa evolução rápida pela qual passam as estruturas organizacionais, o profissional contábil, passou a ser visto com outros olhos, pois está cada vez mais visível o quanto os contadores tem tornado as informações mais dinâmicas, as quais possibilitam aos administradores, um melhor planejamento empresarial, pois além de cumprir exigências fiscais, o contador é o maior responsável por gerenciar o patrimônio da empresa e para que isso seja possível, é preciso que ele  capte, produza e forneça informações de grande relevância para as organizações.

Hoje se fala muito sobre o cenário moderno da contabilidade, no qual há uma preocupação exacerbada com a entidade, mais do que com o seu próprio dono; esse cenário contemporâneo traz a real importância sobre os serviços prestados pelo contador dentro da organização, pois muito mais do que fechar um balanço ou até mesmo atender as exigências do fisco, o contador tem como obrigação, conhecer e entender como funciona a organização por completo, pois através disso, ele fornecerá informações relevantes ao empresário, no que  diz respeito ao negócio, em como está a saúde financeiro-econômica da empresa, onde ele pode investir, no que pode economizar, como estão os custos da empresa, o que é necessário para alcançar o lucro, de um modo geral, o contador tornou-se um grande conselheiro, pois é através das informações produzidas por ele, que o administrador conseguirá enxergar a  real situação de sua empresa e assim, tomar a decisão mais correta para o bom funcionamento.

Diante de tudo que já foi estudado sobre a função do contador dentro da organização, está visível que hoje o seu principal papel, não é apenas fechar um balanço e descobrir se a empresa deu lucro ou prejuízo, mas sim, auxiliar aos administradores a como chegar ao bom resultado para a organização.


 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realidade das pequenas empresas no Brasil, como no mundo, as têm apontado como responsáveis por uma parcela importante da economia, principalmente ao se considerar o setor informal.

Nos anos recentes, muitos especialistas e estudiosos têm enfatizado o papel relevante que tem sido exercido pelas pequenas empresas na criação de empregos, geração de novos produtos e serviços sendo que para alguns, passaram a constituir uma saída para a crise econômica enfrentada por muitos países.

 Apesar dos diversos estudos e pesquisas sobre o tema, é importante ressaltar a dificuldade de extrapolar as conclusões encontradas para um universo tão grande de empresas. No entanto, pode-se ressaltar como características principais o desejo de realizar, a disposição de assumir riscos, a autoconfiança, a capacidade de trabalho e a necessidade de desenvolver sua criatividade, embora marcadas, muitas vezes, pelo desconhecimento das técnicas gerenciais e uma dificuldade na delegação de tarefas. As deficiências concentram-se, portanto, na área gerencial, oriundas de formulações estratégicas incorretas ou incompletas.

Finalmente, encontra-se o Contador como uma das principais fontes de informações aos empreendedores de pequenas empresas. Porém, o seu papel desempenhado junto às pequenas empresas está geralmente associado a um mal necessário para o cumprimento de suas obrigações legais. Poucos são os gestores a ressaltarem a importância das informações contábeis para fins gerenciais. Os contadores estão cientes dessa limitação que parece imposta por uma estrutura fiscal complexa e por exigências burocráticas desconexas. No entanto, pode-se afirmar que o papel do Contador nas pequenas empresas não difere grandemente daquele desempenhado nas grandes empresas: a responsabilidade pela estruturação de um sistema de informações de apoio à decisão de forma a auxiliar a empresa na busca pela melhor utilização de seus recursos, ou seja, o alcance da eficácia empresarial.

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

ALMEIDA. Martinho Isnard Ribeiro. Desenvolvimento de um Modelo de Planejamento Estratégico para Grupos de Pequenas Empresas. São Paulo: 2013. Tese de Doutorado. FEA/USP.

CANTERLE, N. M. G. Características econômicas das micro e pequenas empresas industriais.Disponívelem<http://www.gestiopolis.com/canales/economia/articulos/58/peqempresa.htm> Acesso em: O4/05/2014.

 

FEDATO, A. L., GOULART, C. P. OLIVEIRA. L. P. Contabilidade para pequenas empresas. Disponível em: < http://www.contabilidadeamazonia.com.br/artigos> Acesso em: 04.05/2014

 

SEBRAE/NA. Sebrae: Um agente do desenvolvimento. Disponível em: <http://www.gestiopolis.com/canales/economia/articulos/58/peqempresa.htm>Acesso em:03/05/2014.