No século XVIII  as  instituições de educação infantil francesas acolhiam as crianças pobres, abandonadas, as que sofriam maus tratos e os filhos de operários das fábricas, fundições e minas  da  Revolução Industrial. No entanto, era proposto que essas crianças recebessem  um educação  diferenciada voltada a ocupação e piedade (OLIVEIRA, 1995). As instituições infantis, incluindo as brasileiras, organizavam seu espaço e cotidiano escolar  com referências na  assistência,

De acordo com os PCNs  a Educação Infantil deve considerar os aspectos da afetividade, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de zero a seis anos de forma que as estratégias oferecidas contribuam e determinem o exercício da cidadania fundamentados no:

•Respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;
•Direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
Acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, aos afetos, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
•Socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
•Atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

A  princípio cabe acrescentar que as crianças têm direito, antes de tudo, de viver experiências prazerosas nas instituições. Nesse contesto entra a importancia da interação de práticas pedagógicas lúdicas para que ocorra o pleno desenvolvimento das crianças nos centros de educação infantil. O brincar e o aprender no mundo infantil se faz pela prática de brincadeiras, diversão e socialização.