RESUMO

Liderança é a capacidade de exercer influência positiva ou negativa sobre pessoas visando obter através da satisfação laboral do liderado a conquista de uma meta previamente definida, ela surge de modo natural e gradual, baseada em fundamentos, princípios e características específicas que se tornam capazes de produzir mudanças positivas. No exercício da liderança, o profissional deve propiciar um ambiente favorável para a execução das atividades no cotidiano de trabalho e ter habilidade de comunicação interpessoal. A liderança deve ser desenvolvida em todos os seguimentos profissionais e na enfermagem, assegura a qualidade da assistência prestada ao paciente. Este estudo refletiu sobre as diversas formas de liderança e teve como objetivos: discutir o papel do líder na equipe de enfermagem; descrever qualidades indispensáveis no perfil de um líder na equipe de enfermagem. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, optou-se por estudo de revisão bibliográfica sobre a temática o papel da liderança na atuação de enfermagem com base em artigos publicados no período de 2004 a 2014. Os resultados obtidos perpassam pela compreensão da importância da liderança para os profissionais de enfermagem, entendendo que o enfermeiro líder é fundamental para o desenvolvimento da organização e atuação eficaz da equipe de saúde.

Palavras chave: liderança; gerência; enfermagem.

ABSTRACT

Leadership is the ability to have a positive or negative influence on people to obtain satisfaction through labor led the conquest of a previously defined goal, it comes naturally and gradually, based on fundamentals , principles and specific characteristics that make it able to produce positive changes . To exercise leadership , the professional must provide an enabling environment for the implementation of activities in daily work and have interpersonal communication skills . The leadership must be developed in all segments and nursing professionals , ensures the quality of care provided to patients . This study reflected on the various forms of leadership and aimed to: Discuss the role of leaders in the nursing team ; Describe indispensable qualities in the profile of a leader in the nursing team . For the development of this research , we chose to study literature review on the topic the role of leadership in nursing performance based on articles published from 2004 to 2014. The results underlie the understanding of the importance of leadership for professionals nursing , understanding that the nurse leader is critical to the development of the organization and effective operation of the health care team.

Key words: leadership; nursing; management.

REFERENCIAL TEÓRICO

DEFINIÇÃO DE LIDERANÇA

Para Scholtes (1999), liderar é um saber, um caminho que deve ser percorrido dentro de si, constitui uma teia de relações e o aprimoramento de métodos. Segundo o autor, a liderança é baseada em relações interpessoais, é um conjunto de técnicas e métodos. Confirmando a prerrogativa acima, o autor Barroso (2003, p.2) afirma que liderança é um acontecimento que só tem possibilidade de surgir de um convívio em equipe. Portanto, não há liderança sem equipe.

Ao decorrer dos anos, o conceito de liderança foi sendo cada vez mais acrescido de especificações e características. O autor Chiavenato (1994) cria uma linha de causa de efeito, ele observa que a dedicação aos objetivos da empresa acontece devido aos laços afetivos criados entre os membros da organização. Alguns anos depois, Chiavenato (1997) acrescenta que a liderança não é apenas uma forma de influência e sim que a influência é uma transação interpessoal em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional. Logo, é aplicada intencionalmente sobre um grupo específico utilizando a comunicação como principal meio de atingir o liderado.

Hunter (2004) e Ribeiro, Santos e Mieira (2006) completam o pensamento do autor anterior da seguinte forma: liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Portanto, não se faz necessário apenas uma meta a ser atingida e sim que esta meta esteja em prol da satisfação de um dado grupo.

Para Maxwell (2008) a liderança possui um espectro amplo e requer um conjunto de sentimentos e ações possui um sonho como fator motivador.

Liderança é: disposição de assumir riscos; desejo apaixonado de fazer diferença; se sentir incomodado com a realidade; assumir responsabilidades enquanto outros inventam justificativas; enxergar as possibilidades de uma situação, enquanto outros só conseguem ver as dificuldades; disposição de se destacar no meio da multidão; abrir a mente e o coração; capacidade de subjulgar o ego em beneficio daquilo que é melhor; evocar em que nos ouve a capacidade de sonhar; inspirar outras pessoas com uma visão clara da contribuição que elas podem oferecer; poder de potencializar muitas vidas; falar com o coração ao coração dos liderados; integração do coração, da mente e da alma; capacidade de se importar com os outros e, ao fazer isso, liberar as ideias, a energia e a capacidade dessas pessoas; sonho transformado em realidade; coragem. (MAXWELL, 2008, p.13).

Completando a ideia de Maxwell, o autor Gaudêncio (2009) nos remete ao sonho como sendo inicialmente do líder e para que este seja alcançado se faz necessário que os liderados se comprometam de tal maneira que o sonho passe a ser também do liderado e não apenas de seu mentor. Ele separa a definição de liderança em dois momentos, no primeiro ele afirma que o líder deve ter um sonho e conhece-lo. No segundo momento, ele afirma que o líder deve querer aquilo que ele sabe, ou seja, o importante seria concretizar o sonho e não receber glórias por fazê-lo, por esse motivo as pessoas estão bastante envolvidas nesse sonho que após um tempo, as próprias pessoas estarão indo em busca desse sonho e não apenas indo atrás do líder.

Sob a visão de Kelley (1999), a liderança possui uma ligação direta com a capacidade de um líder em ser eficaz e para isso, é necessário garantir com que os colegas lhes respeitem em pelo menos uma de três áreas que estão imersas por habilidade crítica. A primeira área é denominada de quociente de conhecimento, onde a qualificação tem papel importante e comprovado em áreas que são extremamente relevantes para que as metas do grupo sejam alcançadas. A segunda área é denominada de quociente de pessoas-habilidade, nessa área há indicação de que os colegas consideram uns aos outros e que as metas do outro tem tanto valor quanto as suas metas e, dessa forma eles trabalham voluntária e esforçadamente para atingir os objetivos. A terceira e última área, tem por nome quociente de iniciativa onde as atividades serão desempenhadas para ajudar, de fato, o grupo a alcançar a meta.

GERENCIAR X LIDERAR

Os termos gerência e liderança possuem funções de complementariedade e não de igualdade. O autor Covey (1989) explica as diferenças entre liderar e gerenciar. Para ele, o gerenciamento vai além das lentes e age sob o previamente programado, já a liderança examina as lentes e o toma como sendo um ponto de referência. O gerente se limita aos sistemas para fazê-lo funcionar, a liderança trabalha os sistemas, lida com direção, visão, objetivo, princípios e com as pessoas, principalmente no que se refere a enriquecimento emocional, mentalidade trabalhada e fortalecimento interior. Ambos são necessários, tanto a liderança quanto o gerenciamento e, tanto a eficácia quanto a eficiência.

Para Gomes (1998) é notória a importância da liderança e não apenas da gerência dentro das organizações, pois o colaborador, por mais motivado que ele possa estar, não está ligado à empresa e sim as pessoas com que ele tem contato diário, com quem ouve as ideias novas, com a pessoa que lhe dá uma palavra de apoio ou até mesmo para quem ele tenha intimidade suficiente para resmungar. Caso isso não aconteça e esse colaborador não encontre valorização, este vai à busca de locais onde ele seja valorizado. Para uma organização esse sentimento não é bom, pois chegar antes da concorrência pode significar sobreviver ou perecer. Portanto, nem todo gerente possui a habilidade de ser um líder, ele possui uma autoridade formal dentro da empresa. O líder nem sempre ocupa um cargo de gerência, mas possui características específicas e consegue cativar seus liderados exercendo influência sobre eles.

TIPOS DE LIDERANÇA

Chiavenato (2003) afirma que os três estilos de liderança mais conhecidos são: autocrático, democrático e liberal, esses estilos estão diretamente ligados à situação, às pessoas e às tarefas a serem executadas. Bergamini (1997) complementa o autor anterior afirmando que o estilo do líder irá depender de igual forma das características do grupo a ser liderado. O líder tanto manda cumprir ordens, como consulta os subordinados antes de tomar uma decisão, e sugere a alguns subordinados a realização de tarefas.

Lima e Pereira (2003) classificam a liderança autocrática como se constituindo através de um processo em que o líder atém todo o poder, agindo de forma autoritária, sendo a execução da tarefa o sua meta principal.  Bowditch e Buono (1999) vão além e afirmam que a liderança autocrática é um tipo de liderança pelo comando e a ênfase é centrada no líder, ou seja, ele fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo, determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas. O líder autocrático é conhecido como chefe, que supervisiona atividades de outras pessoas e que possui pessoas reportando-se a ele. Ele acredita que a sua opinião é sempre a mais correta e que seus subordinados são pouco merecedores de confiança. Fica nítido que a atenção principal desse líder está voltada para as tarefas e não para as relações humanas de seu grupo, ele baseia seu poder, geralmente, no cargo que ocupa.

A democracia é uma forma de governo e gestão onde o cidadão é visto como um ser pensante capaz de se desenvolver e mostrar a sua capacidade. A liderança democrática caracteriza-se pela participação e envolvimento dos colaboradores no processo de tomada de decisões, pela delegação da autoridade e pela decisão em conjunto da forma e dos métodos de trabalho. Esse estilo pode ser consultivo, quando o líder escuta as opiniões dos membros organizacionais, mas toma a decisão, e participativo, quando ele permite aos colaboradores participação no processo de tomada de decisão (SOBRAL; PECI, 2008).

De acordo com Sobral e Peci (2008) o estilo liberal, evidencia-se pela total liberdade dada aos colaboradores para decidir e executar o trabalho da melhor forma possível. Cabe ao líder somente responder as dúvidas e disponibilizar os recursos necessários.   Essa liderança tem como base a confiança e liberdade entre os envolvidos, pois esta requer uma maior atuação de todos devido à divisão de responsabilidade e obrigações, dando ao líder um papel coadjuvante, de ouvinte e observador tornando a equipe capacitada, qualificada e autossuficiente.

Cada estilo possui características importantes que devem compor o processo de liderança. De acordo com Stoner e Freeman (1999), o processo de escolha sobre o tipo de liderança a ser praticada sofre interferência de várias forças, as quais agem sobre o líder, os liderados e a situação atual de trabalho na organização. Bergamini (1997) ressalta ainda, que o grande desafio do líder é saber quando aplicar determinado processo, com quem e dentro de que circunstâncias e atividades a serem desenvolvidas.

 

CONFIANÇA X LIDERANÇA

O termo confiança tem uma variedade muito grande de definições e explicações que mudam de sentido de acordo a com as pessoas quando são questionadas sobre o tema. Mesmo diante de grande variedade, a palavra confiança tem três elementos semelhantes, sendo o primeiro onde o indivíduo estabelece uma independência, responsabilidade e credibilidade sobre seus atos, de maneira ele possa adquirir a confiança das pessoas que o cercam. Segundo, as relações de confiança são impostas da forma como a pessoa possa desempenhar o papel em ser líder, e este mostre a sua forma de pensar e agir e se expressar. Terceira, estabelece que uma relação de confiança que deva estar fundamentada em uma crença e ideologia, onde o individuo possa ter certeza de seus atos e ações, beneficiando todos a sua volta (LANE; BACHMANN, 1996).

Para Fiedler (1981) o papel da liderança deve esta relacionada entre a percepção do líder dentro das situações que estes se encontram e como eles possam ajudar as pessoas ao seu redor. Chiavenato (1994) relata que a liderança é entendida por um processo contínuo e intermitente de comunicação entre indivíduos sendo esta responsável pelo papel de induzir as pessoas em seus atos e ações. Traçando um paralelo entre confiança e liderança, podemos perceber que para se formar um líder é necessário, inicialmente, adquirir autoconfiança, controle, discernimento, clareza, respeito pelo próximo e aprender a ouvir e falar.  Estes pontos serão cruciais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da capacidade física e mental. Um líder que não confia nele mesmo apenas é um chefe que impõe sua autoridade pelo medo obrigando as pessoas a executarem tarefas através de maneira mecanicista visando a produção e não a qualidade de vida dos produtores.

IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA E O PAPEL DO LÍDER

Romani e Dazzi (2002) observaram a maneira de gerir dos líderes e percebem que para se ter um ambiente com a participação da equipe é necessário ter um conjunto específico de características. O líder deve ser capaz de transmitir confiança, desenvolver habilidades pessoais de maneira individual criando um processo contínuo de aprendizagem onde o conhecimento não é guardado e sim compartilhado. Para ele, as pessoas devem ser capazes de se ouvir e de ouvir o outro, portanto, é necessário que o ambiente favoreça o diálogo, à liberdade, tanto de criação quanto de expressão de tal forma que as individualidades sejam devidamente respeitadas. Por tanto, a presença de uma liderança eficaz tem a função de energizar os colaboradores, alavancar a satisfação maximizando a contribuição da equipe para o bem-estar geral. É importante salientar que para ser um líder eficaz é necessário autoconhecimento, autocontrole e principalmente, inteligência emocional para lidar com as mais inusitadas situações. Na enfermagem o objeto de trabalho são pessoas, que possuem sentimentos, medos, aflições e que se não forem bem assistidas causam estresse aos profissionais, aos familiares e ao paciente. A inteligência emocional faz com que o profissional tenha maturidade e sabedoria para guiar as situações da maneira mais adequada possível visando o bem estar o paciente.

A LIDERANÇA E A ENFERMAGEM

A autora Paixão (1969) faz uma análise reflexiva sobre a evolução histórica da enfermagem que teve início desde o período antes de Cristo até o surgimento de Florence Nithtingale. Essa evolução foi abordada da seguinte forma:

O exercício da enfermagem, assim como da assistência à saúde humana sempre esteve intimamente ligado à religião. A origem da enfermagem se deu através de sentimentos de humanidade, esse sentimento que levou as pessoas a ajudarem umas as outras em momentos de necessidades. Vivia-se um período onde a cegueira, as doenças congênitas e a surdez eram consideradas castigos dados aos filhos pelos erros cometidos pelos pais.

Durante o século VI a.C. na Índia habitavam povos chamados de hindus, a religião local era a budista, através da difusão da religião budista, o povo hindu se diferenciou dos demais evidenciando dois pontos de destaque: o primeiro foi a construção de hospitais e o segundo a escolha de enfermeiros. Desde os tempos antigos, já se falavam em características e conhecimentos específicos para se exercer a enfermagem. As características se diferenciavam em morais e não morais. Dentre as características morais, as pessoas deveriam ser puras, dedicadas e cooperadoras. As características não morais eram: habilidade, asseio, inteligência e preparo de remédios.

No início das primeiras comunidades cristãs, o objeto de atenção principal da igreja era voltado os pobres e enfermos. Surge então um convento feminino chamado de Abadessas, essas mulheres eram diferenciadas por possuírem conhecimentos científicos e nas letras, mas, trabalhavam em especial se dedicando aos cuidados prestados aos enfermos.

Chegamos então em um momento histórico que deu origem às expedições militares, no inicio do século XI, intitulado de Cruzadas. Esse movimento deu origem a uma assistência prestada de maneira religiosa-militar. Surge então S. Francisco de Assis, um militar que foi acometido por uma doença que o fez se dedicar a religiosidade, seus feitos atraíram pessoas que gostariam de viver do mesmo modo, fundou-se então a Ordem dos Frades. Como os feitos eram muito glorificados, surgiu então, uma mulher de nome Clara Sciffi fazendo florescer um convento intitulado de Clarissas. De acordo com os costumes da época, essas mulheres vivam em clausura, porém se dedicavam ao tratamento dos doentes que a procuravam, fornecendo-lhes remédios e realizando curativos. Até então, todas as mulheres que se dedicavam a cuidar dos enfermos eram religiosas. Surge uma mulher de nome Catarina de Siena, de posição nobre, que não se contentava em aguardar que os enfermos a procurassem para receber cuidados, ela mesma ia à busca de enfermos abandonados e providenciava a sua internação para que fossem assistidos. Foi ela então, uma das mais perfeitas realizadoras do ideal da enfermagem e a única que não tinha função religiosa.

A enfermagem era de responsabilidade da igreja católica. A religião passou por vários altos e baixos, onde surgiram outras religiões, esse período de crise fez com que a quantidade e a qualidade das pessoas que estavam a serviço dos enfermos diminuíssem. Na Alemanha e Inglaterra surge uma religião não oficial, o anglicanismo. Esse movimento expulsou dos hospitais as religiosas que se dedicavam aos doentes, por não haver nenhuma organização, e não dispor de pessoas que substituíssem as religiosas, muitos hospitais fecharam as portas. Começou-se então a recrutar pessoas de maneira remunerada para se dedicar ao serviço aos doentes. Como o serviço era muito pesado e a remuneração não era suficiente as pessoas que se apresentavam para tal função eram as mais baixas na escala social e de moralidade duvidosa. Esse período se evidenciou como sendo o mais crítico da enfermagem, os pretensos enfermeiros deixavam os doentes morrer e extorquiam o máximo que podiam das pessoas que ali estavam. Não havia interesse em amenizar o sofrimento dos enfermos.

Devido a criticidade do momento, os paroquianos se organizaram e criaram uma associação de atendimento aos paroquianos, chamada de Confraria de Caridade. As mulheres que serviam a essa Confraria eram chamadas de Irmãs de Caridade, que muito se assemelhavam às Clarissas, porém vivam sem clausura e andavam livremente pelas ruas para atender aos abandonados. Essas Irmãs de caridade aprendiam a ler, escrever e rudimentos da arte de enfermagem, respeitavam a dignidade das pessoas e as educavam.

As pessoas que estavam a serviço da enfermagem se dividiam em dois grupos, o primeiro era composto de religiosas católicas que prestavam cuidados aos enfermos, e anglicanas que começavam a se organizar para tal. O segundo e mais numeroso era composto por pessoas sem educação e sem moral que se dedicavam ao cuidado pela remuneração. Surge Florence Nightingale, uma pessoa de vocação e personalidade forte que começa a introduzir moças educadas e cultas que aprenderiam uma profissão honrosa pois, até então as únicas instituições que davam preparo moral e científico às enfermeiras eram as congregações religiosas.

A Enfermagem trata-se de uma ciência que interatua com as outras ciências. A procura de conhecimentos a respeito da natureza, da sociedade, de fatos e fenômenos exige que o enfermeiro seja um profissional bem relacionado e capaz de lidar com as mais diversas categorias profissionais (BRITO et al, 2004).

A equipe de enfermagem é a maior entre as equipes de profissionais da área de saúde. O enfermeiro tem diversas funções no âmbito hospitalar, tem ação gerencial de destaque, na saúde pública, gerenciamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), assim como também coordena equipes de Programas como o de Saúde da Família e Agentes Comunitários. Em ambos os segmentos, o enfermeiro realiza papéis fundamentais como consultoria, auditoria, gerência, vigilância epidemiológica, ações de atenção básica, entre outras (DIAS, 2003).

Na enfermagem brasileira, existe o reconhecimento da importância da liderança para o desenvolvimento do trabalho do enfermeiro em suas diferentes áreas de atuação, conforme atestam os estudos de Chaves (1993), Galvão (1998) e Trevezian (1993). Entretanto, na literatura nacional ocorre uma escassez de estudos que abordam a temática em questão. Potter (2006) relata sobre a atualidade do assunto quando explana sobre a exigência, por parte das organizações, de líderes fortes e inovadores, capazes de estimular e programar mudanças, sem comprometer sua função assistencial dentro de uma instituição de saúde.

Em face desse contexto de transformação que se percebe, houve também a mudança de papéis no âmbito da enfermagem, ou seja, função de supervisão do serviço de enfermagem e prestação de cuidados aos casos mais complexos, postergando – se a ocupar cargos gerenciais atrelando à capacidade de liderança, acreditando–se que, assim como a gerência, a liderança se inclui num processo de aprendizado, sendo que a coexistência das duas características no pessoal de enfermagem contribui para que assim possa ocorrer o sucesso organizacional mediante o alcance dos objetivos da Instituição pelo profissional de saúde (GALVÃO et al, 1998).

Na profissão de enfermagem a palavra liderança é algo que tem grande importância. O trabalho em equipe deve ter o pensamento voltado para liderança, até mesmo para que alcancemos os objetivos da profissão. Ana (2003) e Pereira (2003), afirmam que desde a institucionalização da profissão, a enfermagem tem tido sérias dificuldades em delimitar o papel do enfermeiro, que, ao longo do tempo, tem assumido diversas atribuições, muitas delas relacionadas à assistência, outras puramente administrativo-burocráticas, visando atender às necessidades institucionais, e outras que poderiam ser delegadas. Já Trevizan (1993) diz que a liderança em enfermagem é um processo por meio do qual uma o enfermeiro influencia as ações dos outros para o estabelecimento e o alcance dos objetivos.

A prática da liderança na enfermagem não difere em sua essência das outras áreas. Para uma melhor compreensão de como ocorre o fenômeno liderança na enfermagem, algumas abordagens são necessárias. Uma delas diz respeito ao significado que é atribuído à liderança enquanto processo social, outra abordagem trata da caracterização do líder e dos liderados ou grupo. Outros aspectos referem-se aos estilos de liderança adotados pelo líder e a influência do poder no processo da liderança. Na realidade da prática assistencial, o enfermeiro encontra, nessas organizações, um ambiente que favorece o cumprimento às ordens dadas e a responsabilidade inquestionável, mas não à assistência de enfermagem direta ao paciente. Essa assistência não é direta, uma vez que na grande parte do tempo o enfermeiro assume atividades denominadas administrativas, entre elas as relacionadas à administração do pessoal de enfermagem. O enfermeiro assume geralmente a liderança do grupo de enfermagem (KURCGANT, 1991).

Segundo Horta (1979) o processo de enfermagem pode ser compreendido como um método dinâmico, flexível, como um recurso através do qual a estrutura teórica da enfermagem é aplicada à prática e auxilia no trabalho do enfermeiro identificando as necessidades de cada paciente e viabilizando seu trabalho de forma clara e objetiva, podendo estabelecer metas e ações assistenciais a serem realizadas no cuidado. Este processo de trabalho esta ligado ao gerenciamento do cuidado no qual consiste em um instrumento de trabalho para poder aperfeiçoar a assistência prestada, desde que sua aplicabilidade seja norteada nas necessidades de cuidado dos pacientes e orientada perspectiva do cuidado igualitário.

Podemos perceber que para o enfermeiro ser um bom líder ele deve compreender como funciona a sistematização da assistência e saber colocá-la em execução. Sem uma boa liderança não pode se ter uma boa aplicabilidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Segundo Hunter (2004) o líder tem um papel imprescindível para o equilíbrio e manutenção do mesmo de forma diária, alguns fatores internos e externos estão diretamente ligados para a melhoria da assistência prestada pela equipe para com o paciente, relação de respeito, harmonia, confiança, bem estar influenciam para a melhora do quadro de quem está sendo cuidado.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nesse quadro serão abordados os artigos selecionados destacando o título, autores, fonte e ano de publicação, um breve resumo do conteúdo, os objetivos, a metodologia utilizada e os resultados encontrados pelos autores(as).

Artigo

Artigos Analisados

Fonte/Ano

Resumo

Objetivo

Metodologia

Resultado

1

BALSANELLI, Alexandre Pazetto; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. Liderança no contexto de enfermagem.

Revista de Escola de Enfermagem da USP, 2005.

Foi realizado um levantamento de matérias científicos sobre o tema  liderança em enfermagem.

Produzir uma pesquisa sobre os produções  bibliográfico da liderança no contexto de enfermagem, caracterizando, os materiais  cientificas encontradas.

Tratou-se de uma revisão bibliográfica na base de dados LILACS, considerando periódicos, dissertações e teses disponíveis em língua portuguesa e espanhola.

Como  resultado obtido, observou-se uma quantidade muito grande de produções científicas sobre liderança.

2

RIBEIRO, Mirtes; SANTOS, Sheila Lopes dos; MEIRA, Taziane Graclet Balleira Martins. Refletindo sobre liderança em enfermagem.

Escola Anna Nery de Enfermagem, 2006.

Traz como reflexão as  diversas formas de liderança.

Identificar as pecurialidades que sejam indispensáveis ao enfermeiro líder.

Caracteriza-se de um estudo descritivo baseado em revisão de literatura de abordagem qualitativa.

É de suma importância  que os  profissional enfermeiro desenvolva as habilidades de liderar.

3

SOUSA, Leilane Barbosa de; BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. Reflexão sobre o cuidado como essência da liderança em enfermagem.

Escola Anna Nery de Enfermagem, 2009.

O  cuidado de enfermagem como uma essência para os profissionais que fazem parte da equipe de saúde.

Manifestar o cuidado de enfermagem como uma forma de essência desenvolvida no cotidiano.

Foi realizada uma analise de conteúdo de característica crítica reflexiva realizada a partir da obra O monge e o executivo – uma história sobre a essência da liderança.

O cuidado deve ser resgatado pela equipe de saúde, colocando em praticas seus conhecimentos sobre liderança e a SAE.

4

LUZ, Edilânia Donizete da; SILVA, Rosângela Ferreira da; AVELAR, Solange de Andrade. Percepção do enfermeiro sobre seu papel no exercício da liderança.

Revista de Enfermagem Integrada, 2010.

Buscou observar a percepção dos enfermeiros sobre o seu papel ao exercer liderança.

Identificar e reconhecer  a percepção do enfermeiro sobre seu papel no exercício da liderança, visando analisar seu entendimento ao definir a diferença entre autoridade e poder, e a distinção entre gerenciar e liderar.

É uma pesquisa qualitativa que fez uso da coleta de dados em campo através de um questionário semi-estruturado.

Os participantes da pesquisa apresentam uma dificuldade para diferenciar autoridade e poder, que faz com que eles possam agir com poder achando que estão exercendo autoridade.

5

VILELA, Paula França; SOUZA, Andrea Cardoso de. Liderança: um desafio para o enfermeiro recém-formado.

Revista de Enfermagem da UERJ, 2010.

O que impedem os profissionais de exercer o papel de líder na equipe de saúde.

Indagar a falta de preparo do enfermeiro recém-formado encontra para exercer a função de liderança e as estratégias adotadas

Uma pesquisa de caráter  exploratório com abordagem quanti-qualitativa.

Tendo como fatores relacionados à insegurança, falta de entrosamento, dificuldades de comunicação, tomada de decisão e destreza na realização de procedimentos constituem desafios para o exercício da liderança.

6

LORENZINI, Elisiane; MACEDO, Tatiane Zarda; SILVA, Eveline Franco da. Liderança na prática disciplinar de enfermagem: percepção de acadêmicos.

Revista de Enfermagem da UFPE, 2013.

Questionar se durante a formação acadêmica do profissional de enfermagem ele é preparado para liderar uma equipe.

Compreender a percepção de acadêmicos de enfermagem sobre liderança.

Estudo de caracter descritivo, com abordagem qualitativa, os dados foram coletados através de questionários semi-estruturados.

Durante a formação acadêmica, o enfermeiro é treinado para procedimentos técnicos e a função de líder não é adquirida desde sua formação.

7

ANDRES, Camila Cristina; PEREIRA, Ana Lúcia Bender. Concepções de Liderança dos profissionais de enfermagem no contexto hospitalar.

Revista Estudo e Debate, 2014

Caracterizar as dificuldades que o enfermeiro encontra ao exercer seu papel de líder.

Entender e explorar as concepções dos profissionais de enfermagem frente ao processo de liderança no contexto hospitalar.

Um estudo qualitativo do tipo descritivo e exploratório onde foi utilizada para as entrevistas um questionário semiestruturado.

Quais as dificuldades encontradas são decorrentes de conflitos interpessoais, pois os membros da equipe esperam que o enfermeiro seja um líder mentor, especialmente quanto ao comportamento e ao relacionamento interpessoal.

8

LANZONI, Gabriela Marcelino de Melo; MEIRELLES, Betina Homer Schlindwein. Liderança do enfermeiro: uma revisão integrativa de literatura.

Revista Latino Americana de Enfermagem, 2011.

Foi identificar características que sejam marcantes nos líderes.

Evidenciou e discutiu as principais características do conceito de liderança e do enfermeiro líder.

Trata-se de um pesquisa de abordagem qualitativa.

Descreve que os perfis encontrados no líderes são autoritário e autêntico.

9

NASCIMENTO, Cintia Domingas; FONSECA, Ilva Santana Santos; MOURA, Samara Bruna; SERVO, Maria Lúcia. Agir do enfermeiro no exercício da liderança em enfermagem: dificuldades da prática.

Revista de Enfermagem da UFPE, 2008.

Esta pesquisa  procurou identificar dificuldades de liderança na equipe de enfermagem.

Encontrar as dificuldades no enfermeiro exercendo a liderança junto a equipe de enfermagem.

Trata-se de uma revisão literária, que foram utilizadas a base de dados da Scielo, Lilacs, no ano de 2007.

Identificaram-se dificuldades relacionas a ação de liderar, conhecimento, comunicação, criatividade, determinação, responsabilidade, influência e saber ouvir.

QUADRO 1

Fonte: referência bibliográfica, 2012

QUADRO DE ANÁLISE DAS VARIÁVEIS

Nesse quadro serão abordados como os autores dos artigos selecionados descrevem o papel do líder dentro de sua equipe de trabalho e as qualidades que são indispensáveis na composição do perfil de um líder.

Artigo

Descrever o papel do líder na equipe de enfermagem

Descrever qualidades indispensáveis no perfil de um líder

1

Estão descritos no artigo que o papel do líder é indispensável para melhora do desempenho no contexto hospitalar buscando novas tecnologias para ajuda-los. Podendo assim prestar uma assistência qualificada.

Afirmam que o profissional de enfermagem deve ter qualidades como saber cuidar, gerenciar conflitos, praticar equidade baseada em princípios éticos.

2

Descrevem o papel do líder como sendo de comunicador, afirma que ele deve ser capaz de apontar soluções para os conflitos e ter iniciativa na tomada de decisão, elas afirmam que esses são atributos indispensáveis para garantir desempenho satisfatório na arte do cuidar.

Confirmam que o enfermeiro deve possuir características específicas, são elas: dinamicidade, criatividade, comunicação, ser capaz de resolver conflitos, correr riscos, dar crédito a quem merece, ser competente, determinar objetivos, cultivar a fé e delegar.

3

A pesquisa confirmam que o líder tem o papel principal de cuidar, tanto da sua equipe, quanto de si própria, quanto dos seus pacientes. Para ela, a função primordial de liderança tem como essência o cuidar, assim como a enfermagem deve ter como foco.

Certifica-se que o profissional deve ser gerente, exercer autoridade (não fazer uso do poder), ter capacidade de conhecer o outro, cuidar dos seus liderados, motiva-los e convence-los a trabalhar para o bem comum da equipe que é o cuidado de si e do outro.

4

O trabalho mostra que, através de uma pesquisa realizada com profissionais de enfermagem que muitos confundem ou não sabem conceituar palavras chave para a liderança, como autoridade, poder, gerencia e liderança.

Através de uma comparação entre os enfermeiros que se consideram líderes e os que não se consideram líderes, elas identificaram nos enfermeiros que não se consideram líderes a necessidade de conquistar pela vivência, prática e habilidade de liderar. Esse fato favorece que os enfermeiros sejam receptíveis ao diálogo e a diversidade de opiniões, desenvolvendo assim uma característica essencial ao líder que é a de saber ouvir.

5

O líder tem o papel de influenciar pessoas através do processo de comunicação humana.

 Os atributos mais evidentes são comunicação, inteligência e autoconfiança.

6

Os enfermeiros que são líderes tem um papel fundamental na formação de novos enfermeiros na vida acadêmica. Sendo está imprescindível para o desenvolvimento intelectual e critico.

Enfermeiro líder tem um papel importante neste processo, tendo qualidades como influenciar, motivar, avaliar e ajudar as pessoas a desenvolver esse papel.

7

O líder tem o papel de transmitir confiança, ter empatia, bom relacionamento interpessoal e saber ouvir.

Através da sua pesquisa, os membros da equipe esperam que o enfermeiro seja um líder mentor, que tenha características como: ser compreensível, acessível, receptivo, justo, saiba ouvir seus subordinados e saiba dar apoio e confiança a eles.

8

O enfermeiro tem articulado e defendido visões colaborativas e compartilhadas do atendimento, atuando de maneira complexa, entrelaçando atividades de cunho assistencial, gerencial e de ensino de serviços.

Para que os líderes possam utilizam um processo de influência e facilitar o alcance de objetivos que sejam comuns tanto no âmbito individual quanto coletivo, para elas, a liderança está fundamentada no apoio, aprimoramento de competências pessoais e adaptações para o trabalho e o reconhecimento do outro e suas aptidões.

9

Para o enfermeiro ter seu papel de líder bem desempenhado, é necessária uma mudança de comportamento, busca de novos conhecimentos e dedicação com responsabilidade no desenvolvimento de habilidades essenciais para a liderança.

O enfermeiro deve ter habilidades de comunicação, conseguindo perceber o verbal e o não verbal, valorizar as competências individuais e diluir o poder na equipe.

QUADRO 2

Fonte: referência bibliográfica, 2012.

O processo de liderança envolve o líder e o liderado. Para que esse processo flua de maneira satisfatória, é necessário que seja criado um vínculo afetivo entre as partes. No decorrer do trabalho, identificamos que para concretização desse vínculo afetivo se faz importante um conjunto de características que devem estar evidenciadas na figura do líder. A capacidade de comunicação do líder é de suma importância e esta deve ser expressa de maneira clara, objetiva e precisa. Para que a equipe responda positivamente à motivação estimulada pelo líder, deve-se haver admiração entre as partes.

O líder deve ser uma pessoa com inteligência emocional, que seja capaz de tomar decisões, arcar com as consequências, resolver conflitos organizacionais sem se indispor com a equipe e, principalmente, ter conhecimento científico. Na equipe de saúde, o enfermeiro tem sob sua supervisão um grupo que trabalha lidando com pessoas que possuem religiões, culturas, hábitos, rotinas, condições financeiras, educação e crenças diferentes. Portanto, são pessoas que têm suas individualidades e limitações distintas. Cabe a esse profissional, identifica-las e trabalhar as limitações de cada um do grupo de maneira especial, utilizando métodos, ferramenta, conhecimentos e competências da liderança, para o alcance dos objetivos e do sucesso não somente do grupo quanto institucional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o exposto ao longo do trabalho, identificamos que a complexidade humana está além das características que podem ser descritas. Portanto, a figura de um líder que trabalhe os sentimentos, pensamentos, medos, aflições e, acima de tudo, a capacidade de mudança dos membros da equipe se faz de importância singular. A mudança pode ocorrer positivamente ou negativamente, o que definirá a mudança do liderado é a motivação aplicada pelo líder. As pessoas esperam respeito e confiança umas das outras, mais para que a conquista seja completa é necessário reciprocidade. A motivação é uma ferramenta essencial na relação de trabalho e ela está intimamente ligada ao ser humano. Portanto, cabe ao líder ter consciência da função de motivar seus liderados a fim de obter modificações que sejam suficientes para que a organização consiga suprir seus objetivos, garantindo a devida assistência dos usuários do serviço.

Este estudo buscou mostrar a melhor forma de colocar a liderança em prática, pois é notório que durante a graduação de enfermagem existe uma deficiência de abordagem do conteúdo, tanto no âmbito teórico, quanto no âmbito prático. Nossos objetivos foram alcançados, tendo em vista que o enfermeiro líder é de fundamental importância na equipe de enfermagem e que há características definidoras para tal função. Entendemos que essa pesquisa contribui como fonte de informação para futuros estudos sobre o tema.

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