O papel da escola e do professor nos tempos contemporâneos

Papel da escola e do professor nos tempos contemporâneos

 

O papel da escola de hoje, não é apenas abrir as portas para receber crianças e adolescentes e oferecer um espaço físico estruturado com o lema de escola moderna. Sua função é fornecer aos alunos subsídios necessários para que eles tenham uma filosofia de vida sem esteriótipos, deixando de lado a subjetividade cultural em sua literalidade, de forma que o torne um sujeito crítico, ativo e participativo na construção de um mundo melhor. E, para isso é necessário a formação continuada do corpo docente, e que os mesmos tenham a consciência de que, para acontecer a aprendizagem, o aluno precisa sentir confiança no educador, interesse e afeto por parte deste, quando houver a conquista, então é despertado: o eu quero, eu também posso, eu faço, eu participo e eu aprendo.

 

O papel do professor na atual conjuntura, é bem diferente do papel do professor tradicional, que se sentia o centro das atenções, onde aluno era um mero espectador, só ouvia, recebia e não manifestava sua opinião. Hoje na idade contemporânea ou pós contemporânea como é chamada por algumas pessoas, onde tudo é voltado direto e/ou indiretamente para a “era tecnológica” em que as crianças e os adolescentes manuseiam tais objetos de forma familiar, encontramos, o educador pedagógico. Então, dentro deste contexto, o papel do professor é a de um mero mediador do conhecimento, ele aprende e aprende junto com os alunos, a visão do educador com relação ao alunado, é a de ajudá-los a desenvolver o senso crítico, questionador inerente ao aluno, esperando apenas por um empurrão para externar esse sentimentos natos, o professor é a mola propulsora de motivação capaz de incentivar, estimular o aluno a querer fazer, participar, ir buscar, pesquisar, aceitar desafios e tentar equacioná-los.

O aluno desde a educação infantil, deve ser preparado para atuar na sociedade. A visão de mundo é complexa, viver no mundo de hoje exige uma filosofia de vida diferente daquela ótica de antigamente, um novo olhar diante das situações, as atitudes das pessoas, muitas vezes nos pregam peças, portanto, os jovens de hoje devem ser proativos, enxergar o que está por trás da intenções, necessitam ser preparados para a vida e, prepará-los para a vida não é só enchê-los de conteúdos pré-estabelecidos, esta parte diz respeito a intelectualidade necessária à uma prova de vestibular, de um concurso público, são habilidades para exercer um cargo, uma função. Preparar para a vida é suscitar o potencial existente em cada um, um olhar tridimensional, enxergar o todo, e não apenas uma das partes, saber agir na sociedade com conhecimento de causa, com responsabilidade, é interagir com o outro de forma igualitária, sem preconceito, sem discriminação e sendo solidário. Devemos querer para nossos alunos aquilo que queremos para os nossos filhos, o melhor da vida, uma educação de qualidade.

Ireuda Barboza