O Natal é aquela festa religiosa cristã em que se comemora o nascimento de Jesus, todo dia 25 de dezembro. O formato de comemoração que conhecemos, com muita influência dos setores comerciais, é bastante recente, quando foram sendo incorporados certos costumes que antes não existiam. Alguns hábitos dizem respeito aos alimentos consumidos na época. Panetones e perus são exemplos clássicos e presentes em praticamente todas as casas onde se celebra o Natal.

Outro alimento que se tornou habitual são as frutas cristalizadas, que são comercializadas o ano inteiro, porém a demanda por elas aumenta significativamente nesta época. Isso força os produtores a aumentar o plantio para pode oferecer maior quantidade do produto. Porém, estamos em um país tropical e alimentos deste tipo, ainda que tenham sua validade aumentada pelo processo de desidratação, ainda se perdem com muita facilidade se manejadas e armazenadas de forma inadequada. Uma das saídas para este problema foi embalar o produto pronto com seladoras a vácuo.

Como funciona uma seladora?

Com mecanismo muito simples, porém engenhosamente construído, as seladoras a vácuo exibem diferenças de acordo com seu modelo. Existem as seladoras domésticas e as industriais (mesmo que de pequeno porte).

Nas seladoras domésticas, sempre de pequeno porte, o ar é sugado de dentro da embalagem (um saco plástico) através da ação de uma bomba. Coloca-se o alimento dentro deste saco e, em seguida, ele é posicionado de modo que apenas sua abertura fique dentro da máquina. Ao acionar a seladora, um jogo de travas segura e mantém firme a abertura do saco plástico, enquanto o ar em seu interior é sugado por completo. Uma vez extraído todo o ar, este jogo de travas aquece-se e fecha a abertura da embalagem, usando o calor para selá-lo e impedir, assim, que o ar retorne.

Seladoras domésticas são muito eficientes para preservar alimentos prontos, pré-prontos ou mesmo alimentos a congelar. Ainda que não sejam feitas para trabalhar com escalas industriais, podem ser usadas em pequenas produções caseiras de frutas cristalizadas e outros tipos de alimentos.

Já as seladoras a vácuo industriais, bem mais robustas do que as anteriores, têm um funcionamento um pouco diferente. Nelas, não apenas a abertura da embalagem é colocada dentro da máquina mas, sim, a embalagem toda, em uma espécie de câmara. Assim como na seladora doméstica, um sistema de bombas retiram todo o ar da câmara – e por tabela, o ar que está dentro da embalagem. Quando o processo está concluído, a abertura da embalagem é selada, tal e qual na seladora doméstica.

O que diferencia estes dois tipos de seladora, além do modo de operação, é a robustez. A seladora industrial suporta um ritmo de trabalho muito mais acentuado e por muito mais tempo, o que a torna ideal para produções médias a grandes de alimentos de todos os tipos – de congelados a doces em temperatura ambiente.

Produtos embalados a vácuo: faz diferença para o comprador!

Nesta época do ano, muitos consumidores já estão passeando pelas lojas à busca de produtos e preços atraentes. Como o consumidor atual é muito mais exigente e informado do que os da década passada, um dos critérios que o levará a escolher um determinado produto é a embalagem , tanto na apresentação da mesma (cores, formato, etc.) quanto na aparente higiene que ela transmite ter – e isso vale para os doces cristalizados!

Suponhamos que haja uma loja em cuja prateleira estejam figos cristalizados de dois fabricantes diferente; um está acondicionado em uma bandeja de isopor e enrolado com filme plástico, o outro está em uma embalagem selada a vácuo. Por mais que estejamos todos acostumados a comprar produtos nas tais bandejas, aquele que se apresenta fechado a vácuo em um saco plástico transparente atrairá mais atenção pois transmite mais cuidado no manejo e no embalamento, além de atestar que, por não estar em contato com o ar, durará muito mais tempo. Resumindo: o consumidor pode comprá-lo ali mesmo, naquele momento, convencido pela forma como o produto foi embalado.

Se você produz e comercializa este tipo de alimento e está de olho na freguesia alvoroçada do Natal, considere embalar seus produtos a vácuo e oferecê-los assim aos seus clientes. Mesmo que o preço final sofra um pequeno acréscimo devido ao processo de embalamento, seu cuidado será valorizado pelos consumidores, aumentando as chances, inclusive, de torná-los fieis à sua marca. Afinal, quem é que não gosta de uma demonstração de cuidado e apreço com o paladar e a saúde?

Invista nessa idéia!