JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Leonor Vieira Leite Rodrigues1

RESUMO: O artigo discorre sobre o a forma de se utilizar o lúdico na pratica pedagógica, e como ele auxilia no desenvolvimento psíquico e motor de cada criança, estabelecendo assim como deve ser trabalhado o lúdico em sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Lúdico, desenvolvimento, criança.

INTRODUÇÃO

A marca de toda criança é a intensidade com que pratica atividades diárias, elas aprendem a brincar do seu modo, é criada uma cultura lúdica. O educador deve possibilitar em sala de aula a pratica lúdica, que pode vir ajudar amplamente no campo da educação infantil.

O ideal é que todos os momentos de aprendizagem sejam interessantes para a criança, podendo assim motivá-la a sempre buscar mais. Através dos jogos e brincadeiras é possível se estimular a iniciativa infantil, oferecendo assim um espaço para descobertas.

JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

As brincadeiras e jogos podem contribuir para cada criança desenvolver suas características, ainda que a exploração de um objeto lúdico não seja integral, pois nesse período de vida a criança é motivada pela fantasia, pelos contos de fadas, segundo João Batista Freire2:

“... Para viver sua fantasia, as crianças levam em conta a realidade. Autores que consideram esse faz de conta uma simples deformação da realidade. Mas, se a realidade é uma construção que vai sendo elaborada pouco a pouco por cada pessoa, na primeira infância não há o que deformar, simplesmente porque a realidade da criança ainda está sendo construída”.

Na escola é essencial que o educador desenvolva jogos e brincadeiras com todas as crianças para que haja uma socialização entre as mesmas, onde elas aprender a respeitar umas as outras, estabelecendo limites, sendo que propicia desenvolvimento tanto psíquico quanto motor, lembrando que não só na escola que as crianças serão beneficiadas, afirma o autor Marcos Tedodorico Pinheiro de Almeida:

“Quando brincamos com outras pessoas, nós compartilhamos e socializamos as regras através destas experiências lúdicas, o que pode favorecer a recuperação

da auto-estima e de uma relação saudável entre os seres humanos, condição fundamental para que se aprenda.”3

A partir da brincadeira a criança pode avançar ou não, dependendo do trabalho pedagógico realizado, pois quando a criança brinca ela coloca em desenvolvimento os ensinamentos que lhe foram transmitidos, podendo evoluir cada vez mais. Segundo João Batista Freire:

“O professor não pode jamais ficar apenas assistindo à criança repetir o tempo todo a mesma forma de jogo. Deve, isso sim, propor variações a partir da forma inicial e que sejam de maior nível que esta, isto é, que contenham novidades que as crianças tenham que assimilar, o que equivale a dizer problemas que tenham que resolver, obstáculos a superar.”

Observamos então que com o jogo a criança adquiri uma capacidade de distinguir os objetos de maneira diferente, de acordo com sua evolução.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não há como ausentar o lúdico do processo pedagógico, pois ele é o agente de um ambiente motivador e coerente. Ao separarmos as crianças do ambiente lúdico estamos automaticamente ignorando seus próprios conhecimentos, pois quando a criança entra na escola ela já possui muitas experiências que lhe foram proporcionadas por meio das brincadeiras e dos jogos.

BIBLIOGRAFIA

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1997.

ALMEIDA, Marcos Teodorico Pinheiro de. Jogos Divertidos e Brinquedos Criativos. Petrópolis, RJ : Vozes, 2004.