Josefa Santana Lima[1]

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".

(Anísio Teixeira)

Resumo

O presente ensaio faz inicialmente uma análise do panorama geopolítico e das mudanças ocorridas no contexto contemporâneo, do mundo globalizado e suas implicações para a vida em sociedade, as instituições e aponta para a busca do conhecimento como uma forma de sobrevivência frente às exigências de um mundo em constante transformação. Tenta mostrar que a educação precisa ser vista por parte dos Estados-Nação como um dos pilares para a emancipação dos indivíduos. Sinaliza os novos paradigmas educacionais onde a modalidade EaD – Educação a Distânciae o ensino online se expandem como uma alternativa adequada para atender às demandas atuais de acesso à educação.

Palavras-chave: globalização, conhecimento, novos paradigmas, EaD e ensino online.

1 INTRODUÇÃO

Ao se analisar o cenário de evolução de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação provocada pelos avanços científicos e tecnológicos que ocasionaram mudanças profundas nas esferas econômica, social, política e cultural do mundo, pode-se dizer que o século XX constituiu-se num grande paradoxo para a humanidade, uma vez que progresso e miséria; desenvolvimento econômico e exploração social coexistiram, deixando suas marcas presentes como desafios para o século XXI. Desta forma, percebe-se que a globalização afetou diretamente as economias nacionais, numa ligação direta, conforme ressalta Santos (2006, p. 19):

É como se o mundo se houvesse tornado para todos, ao alcance da mão. Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta, quando na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. [...] Há uma busca da uniformidade, mas o mundo se torna menos unido, tornando mais distante o sonho de uma cidadania verdadeiramente universal.

Nesse sentido, Kliksberg (2003. p.153) corrobora quando diz que a teoria do "bolo" está em colapso, ou seja, todos os esforços no sentido do crescimento econômico, principalmente na América Latina, que deveriam ser espalhados para atender aos desfavorecidos, visando solucionar o problema da pobreza não funcionaram como o esperado. "Pode estar havendo crescimento econômico, mas a situação da população continua piorando."

As grandes transformações ocorridas graças ao extraordinário progresso das ciências e das tecnologias, geraram precisão e velocidade, mas acabaram também revestindo a humanidade de sentimentos de incertezas, de temores e impotência frente aos novos paradigmas, mudando a forma de pensar e as próprias relações entre os seres humanos, uma vez que o fortalecimento do capitalismo disseminou a ideologia do consumismo e instaurou uma desenfreada competitividade com o exercício da violência, fazendo com que o indivíduo busque a todo custo vencer o outro, esmagando-o para tomar o seu lugar. (SANTOS, 2006 p.46).

A competitividade frente às constantes transformações mercadológicas instaurada pela necessidade de expansão do capitalismo em escala global tem colocado os agentes sociais em permanente estado de alerta e inquietação, pois a preocupação com o desemprego (que antes era de ordem estrutural por conta da adoção de inovações radicais e pela necessidade de maior qualificação) agora é de ordem excludente no sentido de se atingir cada vez mais lucros. Conforme Boaventura de Sousa(2006): as relações do mercado capitalista começam a sofrer as implicações de seu próprio paradoxo, pois ao mesmo tempo em que o mercado requer uma ampliação do consumo, precisaria dar continuidade aos princípios de integração social, assegurar as condições de bem-estar social para que a população pudesse ter acesso ao trabalho e assim poder consumir.

2 AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APONTANDO AS TRILHAS PARA UMA NOVA ERA: A ERA DO CONHECIMENTO.

Nesse contexto de globalização e inovações tecnológicas, Lemos (1999) chama a atenção para os possíveis conceitos do atual momentona esfera social e econômica, denominando-o de "Era da Economia baseada no Aprendizado, no Conhecimento". Analisa que a disseminação das tecnologias da informação e comunicação favorece a propagação de informações, mas não necessariamente de conhecimento, uma vez que o conhecimento codificado pode ser facilmente compartilhado através das tecnologias da informação e comunicação, mas o conhecimento que não é codificado, aquele que permanece tácito, só é transferido pela interação social. A capacitação pessoal é um fator preponderante para transformar as informações em conhecimento, ou seja, as altas taxas de inovação são reflexos de investimentos em pesquisas, desenvolvimento, educação e treinamento, pois de nada adianta a uma empresa um alto investimento em novos meios de produção se as pessoas não tiverem capacidade para utilizá-las. Desta forma, compreende-se o processo de inovação como sendo interativo, não-linear e o conhecimento como base fundamental, sendo o aprendizado interativo a melhor forma para os indivíduos, empresas, regiões e países que almejam uma capacitação competitiva na atual conjuntura econômica.

Nesta perspectiva, compreende-se que o processo de inovação ocorre a partir da interação de diversos agentes econômicos e sociais que possuem diferentes tipos de informações e conhecimentos. Aqui cabe destacar as instituições de ensino e pesquisa que atuam na promoção de diversas atividades para o desenvolvimento de recursos promotores de inovações. A parceria é considerada uma condição para a especialização e desenvolvimento de competências co-relacionadas e a participação em redes se torna um imperativo para sobrevivência das empresas.

A necessidade de apropriação do conhecimento faz com que haja uma busca incessante da capacidade de transformar o conhecimento tácito (aquele que não pode ser explicitado formalmente ou facilmente transferido e que requer um tipo específico de interação social para ser compartilhado) em conhecimento codificado (que pode ser manipulado como informação) para que, desse modo, seja possível usá-lo como bem tangível ou como mercadoria.Porém, é preciso compreender que nem todo conhecimento tácito pode ser codificado e mesmo o conhecimento codificado não o substitui, nem o exclui. Em situações específicas, ambos são complementares. Desta forma, o acesso a informação/conhecimento codificado não é suficiente para que um indivíduo, empresa, região ou país se adapte às condições técnicas de evolução do mercado. O mais importante não é ter acesso à informação ou de possuir um conjunto de habilidades, mas fundamentalmente ter capacidade para adquirir novas habilidades e conhecimentos.

A autora argumenta que o processo de inovação não deve ser entendido como um processo que ocorre do global para o local, mas sim, pelo contrário. Uma vez que ele é interativo, não-linear, são as experiências acumuladas, o conhecimento tácito compartilhado a partir das interações locais e próximas e a partir de condicionantes estruturais específicos que sustentam o processo de inovação, bem como ressalta a importância de medidas políticas capazes de promover tal processo. Salienta que o conhecimento é a base de tudo e que só pode ser gerado, construído pela ação dos indivíduos. A transformação do conhecimento tácito em codificado só se dá por ações interativas em ambientes específicos, tendo como pano de fundo formatos organizacionais favoráveis. Desta forma, Lemos coloca que é indispensável um alto investimento na capacitação de recursos humanos. E tais investimentos não devem ser alocados somente para as grandes empresas, aos setores de ponta, mas devem focar particularmente as especificidades locais, lembrando que o processo de globalização por si só não garantirá a distribuição automática e igual do conhecimento.

Assim, Santos (2006) analisa que num mundo "globalizado" torna-se mais difícil a extensão da educação de qualidade e a eliminação do analfabetismo, enquanto a informação tem sido manipulada e em lugar de esclarecer, confunde; de instruir, convence.

Eis aqui o grande desafio para os agentes sociais: mudar os rumos desse processo e,"pensar na construção de outro mundo mediante uma globalização mais humana, colocando essas bases tecnológicas a serviço de outros objetivos, de outros fundamentos sociais e políticos" (SANTOS, 2006, pg. 20).

Nessa conjuntura, os estudos de Lastres, Cassiolato e Arroio (2005) apontam que os processos de transformações que as sociedades enfrentam na virada do milênio têm buscado o enfrentamento das provocaçõesque se colocam frente à necessidade de desenvolvimento local de forma sustentável em contrapartida a uma imposição de uma tendência desenvolvimentista global. Tenta-se desmistificar a idéia de que o desenvolvimento local só será possível se vier atrelado a um desenvolvimento global, como se a globalização da economia implicasse na integração do sistema de desenvolvimento. O processo de globalização se dá no ambiente de países mais avançados e passam pelos mecanismos de regulação, privatização e liberalização ligados às necessidades de maior competitividade.

Para compreender que as idéias acima não passam de jogos de interesse de organismos internacionais é necessário analisar que estamos vivendo um novo momento do sistema capitalista, onde o recurso Conhecimento é colocado como preponderante nas atividades econômicas e a busca da codificação, a disseminação deste por meio das TICs se torna uma luta sem precedentes.Neste contexto, os autores buscam explicar e trazer a compreensão do novo modelo de acumulação, agora baseado no conhecimento, visando desfazer a confusão entre informação e conhecimento. Informação é conhecimento codificado (saber o quê) e conhecimento é elaboração da informação – nível mais elevado (saber por quê, como e quem). Eles a nomeiam de economia do aprendizado em vez de economia do conhecimento por se enfatizar mais o processo do que o produto, destacando-se o processo social de criação, aquisição, transformação, acumulação, difusão e compartilhamento do conhecimento.

Considera-se que os conhecimentos codificados podem ser produzidos e difundidos com maior rapidez e facilidade pelas TICs, mas o conhecimento tácito só pode ser transferido pelo aprendizado interativo, este é crucial para decodificar a informação, para fazer uso eficiente de novas tecnologias e para gerar novo conhecimento. A rapidez da difusão da informação não assegura as transformações ou a prevenção de determinadas tendências no mercado econômico.

O novo regime de acumulação dominado pelo capital financeiro, longe de propiciar uma difusão do conhecimento para as diferentes economias e sociedades, acelera a tendência à capitalização, privatização e concentração desse conhecimento, reforçando assim seu uso como instrumento de poder.

Desta forma, no contexto contemporâneoé crescente a necessidade de acesso ao conhecimento e a educação se tornacada vez mais uma exigência do cotidiano, das relações sociais de sobrevivência, de inserção e permanência no mercado de trabalho, visto que o trabalho é um elemento norteador da vida das pessoas. Conforme Belloni (2006), a sociedade contemporânea requer um novo tipo de trabalhador em todos os setores econômicos. Há uma demanda por competências múltiplas: capacidade de trabalhar em equipe de modo cooperativo e pouco hierarquizado; de aprender e adaptar-se a situações novas; de autogestão; de organizar seu tempo e definir seu próprio trabalho; de resolver problemas; de ser flexível e de assumir responsabilidades individuais e coletivas.

3 NOVOS PARADIGMAS EDUCACIONAIS: a EaD e o Ensino Online

A partir do que foi exposto, observa-se que há um anseiopor um processo educacional que promova o desenvolvimento do indivíduo, tornando-o crítico, participativo, consciente de si, de sua responsabilidade na construção de seu saber; que desenvolva as múltiplas competências e sua capacidade de solucionar problemas, que lhe permita não apenas sobreviver e integrar-se no mercado de trabalho, mas que o faça ascender socialmente, bem como lhe capacite a lutar por transformações sociais realmente significativas, que possam apontar para a (re)construção do mundo, tornando-o mais igualitário e justo.

É neste cenário de ruptura de paradigmas e necessidades urgentes que a Educação a Distância – EaD, aparece como uma modalidade de educação adequada para atender às novas demandas educacionais necessárias no contexto sócio-político-econômico atual. (BELLONI, 2006).

Considerando a educação como processo de emancipação do indivíduo e das nações, a EAD[2] como "... modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e de comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempo diverso", torna-se importante nos sistemas educativos não somente por atender as demandas de grupos específicos, em contexto com pessoas de alta renda e acessos aos instrumentos tecnológicos, mas também para grupos dispersos geograficamente, com restrição de acesso a tecnologias de última geração, mas que têm urgentes necessidades de atualização e de formação, geradas por um contexto em constante transformação que tem acelerado o desenvolvimento científico tecnológico, bem como modificado as formas sociais de integração e relacionamentos. Quem não aperfeiçoa o conhecimento, o saber, acaba sendo excluído e marginalizado do processo de desenvolvimento social. (BELLONI, 2006).

  Quando se menciona o ensino na modalidade EaD, está se referindo à idéia do ensino subsidiado pelas tecnologias de comunicação e informação com a integração das diversas mídias, pelas mediação dos suportes tecnológicos, analógicos, digitais e de rede que instauram e possibilita uma outra modalidade que é o ensino on-line.  Tal modalidade  requer  ainda mais diálogo e a troca entre os sujeitos do processo de ensinar e aprender, implicando desta forma, uma nova postura dos aprendizes e dos professores. (ALVES, NOVA E LAGO, 2003).

[...] as novas tecnologias ampliam substancialmente as possibilidades de acessar, armazenar e disponibilizar informações, e de conectar pessoas em redes formando comunidades virtuais de conhecimento que ultrapassam limitações geográficas. ( SANTOS, TRACTEMBERG E PEREIRA 2005, p.06)

  Vale ressaltar que a Educação a Distância On-line se, por um lado, democratiza a educação, permitindo que o aluno acesse um curso de qualquer lugar do planeta, por outro, exige mudanças não só do professor nas formas de ensinar, como também do aluno nas formas de aprender. Exige um repensar da prática educativa que até agora se tem feito, tanto do ponto de vista do professor quanto do aluno.

A educação on-line não é simplesmente sinônimo de educação a distância. A educação on-line é uma modalidade de educação que pode ser exercitada tanto para potencializar situações de aprendizagem mediadas por encontros presenciais, quanto a distância, caso os sujeitos não possam ou não queiram se encontrar face a face, ou ainda, híbridos, onde os encontros presenciais podem ser combinados com encontros mediados por tecnologias telemáticas... Os sujeitos podem até encontrar-se dispersos geograficamente, mas encontram-se juntos e próximos, compartilhando informações e conhecimentos a partir da mediação tecnológica e com as interfaces e dispositivos de comunicação síncronos e assíncronos e de conteúdos hipertextuais disponíveis no ciberespaço a partir do AVA (ambiente virtual de aprendizagem). (SANTOS, 2006, p. 125)

4 A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO ONLINE: um campo a ser pesquisado.

O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) tem sido potencializador da prática de ensino online, onde o papel do professor é de extrema importância, pois a "informática não diminuiu o papel central do educador, mais do que antes, é da sua competência e dedicação que depende a qualidade do processo ensino/aprendizagem" (SONNEVILLE e d'AVILA, 2006). Ele é sujeito atuante no processo educativo, que deve buscar acompanhar todo o processo de construção do conhecimento, estabelecendo nesse ambiente uma dinâmica de integração entre ele e os aprendizes, de modo que o processo ensino/aprendizagem se desenvolva de forma cooperativa, uma vez que os alunos se tornam co-autores do processo e não sujeitos passivos, que se colocam numa atitude de assimilação e repetição de tarefas. 

O contexto de ensino online requer do professor além das competências exigidas no ensino presencial, uma competência para desenvolver, estimular e criar um ambiente comunicativo e colaborativo entre os sujeitos imbricados no processo de construção de saberes, onde cada um torna-se autônomo e independente, sem deixar de ser interdepende do processo. Espera-se do professor não somente a mobilização de novos conhecimentos e habilidades tecno-informal, mas reestruturações cognitivas e afetivas significativas para uma prática docente centrada no processo de construção do conhecimento.

Diante do exposto, percebe-se que o ensino na modalidade EaD sem dúvidas promete ser dos caminhos para a inclusão do ensino superior, bem como uma imperiosa necessidade, para atender as demandas das exigências da sociedade contemporânea que está centrada no desenvolvimento da informação e do conhecimento, uma vez que são os indivíduos, em sua coletividade, que promovem o progresso das sociedades. Mas, ela não é barata e nem fácil de ser implementada, o que requer medidas políticas fortes e eficazes.

As características que tem causado atratividade (para alguns) e a potencializam são a flexibilidade, a mobilidade da produção do conhecimento, a autonomia que ela delega aos atores do processo ensino/aprendizagem. Porém é preciso grandes esforços para que a EaD não seja apenas uma imitação disfarçada de práticas pedagógicas ultrapassadas do modelo presencial.

Têm-se buscado a democratização do conhecimento através da EaD, mas por se tratar de uma modalidade de ensino e aprendizagem que está evoluindo mais para o uso de tecnologias e basicamente falando, de computadores e o acesso a Internet, preocupações com a inclusão/exclusão digital permeiam o meio acadêmico, para que tal modalidade não venha ser mais uma forma de elitizar a educação.

Apesar de uma percepção positiva em torno do ensino online há ainda forte preconceito e descrença no que se refere a seus resultados. Além do desafio de comprovar sua potencialidade e qualidade, essa modalidade de ensino enfrenta também questões técnicas como a falta de preparo instrumental por parte das instituições, dos professores e alunos que têm pouca ou quase nenhuma vivência cotidiana com as ferramentas tecnológicas. Há também o receio/bloqueio ao novo, uma vez que o ensino online propõe não somente ruptura de paradigmas no que se refere ao "lócus" do ensino/aprendizagem (que não é físico, mas comunicativo) e uma nova concepção do que é aprender, mas também uma necessidade de domínio de uma nova semântica, de novos conceitos e vocabulário específico do mundo "virtual", que há de ser "traduzido" e assimilado por pessoas que dominam uma linguagem cotidiana centrada na oralidade e pouco na escrita. No entanto, o ponto positivo e importante para a formação do indivíduo exigido pela sociedade contemporânea são as experiências vividas no "ciberespaço" que levam a pessoa a um permanente diálogo consigo mesmo, estimulando e desenvolvendo seu raciocínio de forma profunda, quebrando a rotina de procedimentos e formas de estudo mecanicistas e passivas, estimulando a participação colaborativa, a interatividade e, principalmente, tornando o sujeito crítico e ativo no processo de construção de seu saber.

Em toda essa análise de mundo globalizado, de mudanças de paradigmas no contexto educacional, vale ressaltar que a grande importância deve estar no sentido do processo educacional como um todo, independente de sua modalidade, ou seja, há que se refletir sobre que tipo de educação se pretende desenvolver, se uma educação assimilativa, reprodutivista para atender ao mercado de trabalho ou uma educação voltada para a emancipação e libertação dos indivíduos da calamidade da ignorância que os tornam meras peças da engrenagem maior: o capitalismo selvagem.

5 REFERÊNCIAS

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[1] Especialista em Educação a Distância (UNEB); Pedagoga pela UNEB (1997).

[2] Artigo 80, Decreto de Lei 5,622 de 19 de dezembro de 2005.