O presente trabalho/artigo tem como objetivo refletir sobre como se gesta o novo perfil do assistente social após o Movimento de Reconceituação. As reflexões resultam de estudo bibliográfico e sistematizações sobre os fundamentos teórico-metodológicos e técnico-operativos do Serviço Social brasileiro no período pós-64, destacando também a década de 80. O movimento de Reconceituação teve como finalidade o rompimento com o conservadorismo e deu-se através da autocrítica e da concepção de transformação social. Com base em novos rumos sociais um novo perfil profissional foi exigido, já que no período pós-64 acelerou-se o crescimento industrial, e é oportuno considerar que nos anos 80 o Serviço Social reforça o seu trabalho com os movimentos da sociedade brasileira, pois, apresenta-se como conquistas para essa sociedade os direitos sociais difundidos pela Constituição Federal de1988, através da garantia desses direitos é que o assistente social se insere como profissional responsável na universalização de políticas sociais gerenciadas pelo Estado. Novos campos de trabalho foram sendo conquistados, assim o mercado de trabalho começou a exigir um novo perfil profissional para atuar junto às novas expressões sociais, então o Serviço Social precisou se adequar as novas exigências, a partir dai ocorreram mudanças curriculares no ensino para formação de profissionais, também foi elaborado um Código de Ética para guiar as ações cotidianas dos profissionais. Os desafios para a ação transformadora do assistente social tendem a aumentar devido às mudanças constantes da sociedade, nestas condições, cabem ao profissional à qualificação e comprometimentos com os princípios da categoria.