MESTRE POR EXCELÊNCIA

Mateus 13:54E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?

O bom ensinador causa espanto.O maestro dos mestres causava furor entre os escribas da sua época em que adolescente demonstrava sabedoria. Ele não há tinha de natureza comum, há recebia dos céus. Ungido na concepção, o fora no ventre de sua mãe, também ungido como homem, no batismo de João, quando lhe desceu o Espírito em forma de pomba.

Soube desenvolver com maestria sua missão. Praticava com desenvoltura o ensino do que constava nos rolos da Palavra, no meio dos principais da sinagoga, a ponto destessurpreenderem-se e indagarem: Quem é este que nos dá a saber nova doutrina?

Jesus instigava-lhes o entendimento para que crescem que a glória de Deus se fazia presente. O profeta anunciado, o Messiasprofetizado e aguardado. Infelizmente o Mestre que se fazia em ser anunciado, não foi compreendido e nem aceito.

Rejeitado, foi entregue como malfeitor. Até o seu algoz, Pilatos,se admirou com a sabedoriacom queEle se pronunciava. Infelizmente os seus acusadores só compreendiam da letra, não se davam conta que acusavamaquele que era o enunciado nos rolos que tanto defendiam. Por sinal, logo em seguida, mesmo com todos os fatos ocorridos nasuacrucificação, ainda deram autorização para que legalistas perseguissem nossos antepassados irmãos, aquelesque por primeiro, creram nos ensinamentos e nas doutrinas. Houve a necessidade dopróprio Mestre ressurreto, intervir, e fazer prostrar-se o perseguidor, para que compreendesse que a Deus não se tenta. O perseguidor reconhecendo a Cristo a quem perseguia, transformado, arrependido, passou a ensinar também. Sendo daí, o maior expoente depois de Cristo.

O Mestre que ensinava nos templos e nas sinagogasnão mais seria visto no meio dos seus contemporâneos. Subira aos céus, e de lá, agora nos diz para que creiamos que Ele vive e que nos consola pelo Outro, seu enviado, que nos diz ao entendimento, e acalenta o nosso coração, nos instigando a que perseveremos naSã Doutrina.

O Mestre quepara poder ensinar, soube por primeiro apreender escutar.

O Mestre que para escutar teve que primeiro se manifestar e dizer quem Ele O era, e que se manifestava para estar cuidando dos negócios terrenos e celestes de seu Pai. Havia vindo com uma procuração sem limites de poderes, outorgada pelo Dono do Mundo, Senhor de Toda Causa, Dono da Seara, para que por ela pudesse ser anunciado como O meio da Salvação de toda criatura. O procurador do Pai, das causas celestes, manifestadas na terra, e que nos diz que a luta que travarmos, não deva ser entre pessoas, mas contra as hostes do vil tentador, aquele que haveria de levá-Lo à uma grande tentação no pináculo do templo.

O Mestre que soube resistir as tentações das coisas do mundo, que lhes foram oferecidas. Ele sabia quem Ele era. Era perda de tempo de Satanás.

Lá no pináculo, O Mestredeclara com sabedoriaà Satanás, dizendo para que ele não tentasse o Senhor Deus dele. Intrepidez e autoridade tinha o Senhor dos mestres.

O Mestre que dizia que ninguém O conhecia a não ser o Pai, mas também dizia que ninguém conhecia o Pai a não ser Ele, o Filho.

João 7.27Nós, todavia, sabemos donde este é; quando, porém, vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é. Jesus, pois, enquanto ensinava no templo, clamou, dizendo: Vós não somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou; e não vim porque eu, de mim mesmo, o quisesse, mas aquele que me enviou é verdadeiro, aquele a quem vós não conheceis.Eu o conheço, porque venho da parte dele e fui por ele enviado.

Uma pergunta deva ser feita:

-Nós hoje, reconhecemos a voz do MESTRE, ou simplesmente, queremos que os outros escutem a nossa voz ?

Se temos seguido às suas orientações e ensinos, então temos a sua mente. Se temos realmente entendido o que o MESTRE nos orienta, então caminhamos para o arrebatamento da sua sala de aula, ou seja, da sua Igreja, a noiva amada. Aquele evento que será o ápice da jornada, a recompensa final, aquilo que todos os alunos do mestre, seus filhos, aqueles que O tenham por SENHOR aguardam, e almejam.

Devemos procurar sempre não sermos os senhores da nossa razão, mas estarmos centrados na razão da vinda do nosso Mestre.

Ele nos mencionou que deveríamos estarinserido na Grande Comissão. Que nestacomissão, o nosso "ide" deveria serde corpo e principalmente de espírito, não somente para que os homens nos vissemfalar, mas para que os homens percebessem a quem anunciamos...

Posso me preocupar em ensinar, mas principalmente devo me preocupar no me fazer ser notado, ou seja, o meu testemunho tenha quevaler mais do que as palavras que venhaproferir.

O Mestre primeiro escutou ossenhores da lei, observou o que deles vinha, discernindo o que eles se propunham,absorveu o que faltava, e proclamou o que se propunha a fazer e anunciar, que era a que se ARREPENDESSEM e CRESCEM no EVANGÉLHO QUE ESTAVA SENDOPREGADO.

Como ilustração do que seja estar inserido na comissão em missão, lhes menciono o que ouvi de um missionário americano, David, que trabalha em uma aldeia de índios brasileiros, no norte do Mato Grosso, e que para chegar à aldeia faz 900 km, desde Cuiabá, sendo destes, 400 km no meio da floresta, para ensinar aos índios a Palavra de Deus.

Sendo ele lingüista, faz tradução do Bíblia para o dialeto dos índios em que faz missão.

Ele me confidenciou que para poder ensinar, teve que primeiro aprender, ouvindo e observando por 4 (quatro) anos a maneira de ser, de viver e participado da cultura daquele povo. Após o que ele, David, adquiriu o direito de ensinar aos índios.

Com isto, observamos que nãosó devemos fazer, mais apreender por primeiro, assim como o Nosso Mestre por Excelência o fez.

Ensinar também traz conflitos, pois quando se fala à consciência, se instiga a rever conceitos, e conceitos são difíceis de serem alterados. O que pode causar contendas. Assim ocorreu com o nosso Mestre e, não será diferente conosco.

Mas Ele mesmo que sendo Deus, permitia deixar os que lhe ouviam, aceitarem ou não o queEle falava; contudo, mencionava: João 18: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.

Temos como MISSIONEIROS, levado adiante a nossa missão, assim como nos foi confiada?

Se não a fazemos em tempo oportuno, estamos desperdiçando o nosso tempo como SERVOS DO REINO,do qual devemos ensinar à que creiam e andem conforme o NOSSO MESTRE deseja. Glorificado seja o NOSSO DEUS.

Valdir Carvalho - Cascavel-Pr, 28.02.2008