O MEIO AMBIENTE QUE QUEREMOS É

O QUE TEMOS?

 

Cristiane Pereira dos Santos

Maria Carolina Gomes de Campos

 

O meio ambiente, chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo no planeta Terra, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".

Os efeitos sociais e ecológicos da globalização têm sido largamente debatidos pelos acadêmicos, líderes comunitários, líderes políticos e outros. Mas na realidade poucas coisas são feitas para atingir o impacto desejado para que a população esteja realmente envolvida com responsabilidade e significância, pois as análises feitas por eles nos mostram que a nova economia está gerando conseqüências danosas, todas elas ligadas entre si: o aumento da desigualdade e da exclusão social, o colapso da democracia, uma deterioração mais rápida e mais extensa do ambiente natural, e uma pobreza e numa alienação cada vez maiores.

A gestão ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.

A utilização de agrotóxicos e prática de queimadas, por exemplo, deveriam ser rigorosamente proibidos, tendo em vista seus impactos sobre o meio ambiente, com a destruição e poluição do solo e subsolo, contribuindo para o incremento do efeito estufa, e consequentemente, como as rápidas e severas mudanças climáticas.

Diante do cenário de degradação ambiental aliado com a desigualdade social que vivemos, precisamos refletir e principalmente agir, sobre o meio ambiente e a necessidade de buscarmos um novo modelo de desenvolvimento sustentável, para que o mundo utilize de maneira mais racional os recursos naturais e que também se busque uma melhor distribuição de renda, já que muitos problemas ambientais estão relacionados a falta de recursos básico descente a sobrevivência do ser humano.

Só teremos um resultado eficaz a respeito do meio ambiente quando a população começar a pensar no sentido da vida, na sua vida, no seu comportamento e na sua relação com o próprio corpo e com a natureza, a começar  pela alimentação desde sua origem até chegar à mesa.

O problema ambiental é resultado de uma crise de percepção. Se queremos resolver essa crise, temos de melhorar nosso entendimento sobre o mundo. Assim, criamos um território fértil para encontrar soluções, e a escola pode ajudar nisso. Durante as aulas, promover momentos de diálogo, em que os estudantes conversam, analisando o que pensam sobre aquele assunto e procurando entender o que está acontecendo em nosso planeta, e o que ele esta fazendo para ajudar. Esse é um exercício de observação de nossa forma de pensar e das dificuldades de aceitar opiniões diferentes e de realmente fazer a diferença com seus atos, não só na escola mas principalmente em casa, na rua e por onde quer que freqüente, é através dos alunos que podemos mudar e realmente criar uma sociedade de ações.

Se a educação ambiental pretende resolver os problemas ambientais pela formação das pessoas, é preciso usar ferramentas transformadoras, com o objetivo é levar os participantes a concentrar a atenção, a aguçar a percepção e a ter um contato mais profundo com a natureza, já que a experiência é essencial para a mudança de comportamento em relação ao mundo.

O professor de Ciências tem muita informação sobre a natureza e acaba fazendo um trabalho mais explicativo. Mas o fundamental para qualquer professor é educar principalmente pelo que ele é, por suas atitudes, e não apenas pelo conhecimento que tem da matéria. As crianças aprendem muito pela imitação e principalmente com a prática.

A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada cidadão, e dos governantes. Todos devem tornar as cidades em que vivemos um lugar prazeroso e saudável. O tratamento de esgoto, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças com muito verde, a fiscalização das áreas de preservação ambiental são algumas das atribuições que os governantes e cidadãos têm por obrigação zelar.

Devemos contribuir para diminuir a poluição fazendo a nossa parte: fazendo a coleta seletiva de seu lixo, separando o lixo orgânico do inorgânico e dando o destino correto para pilhas e baterias, não desperdiçando água, fechando a torneira ao lavar louças e o chuveiro ao se ensaboar. Além disso, não varrendo a calçada com a mangueira, jogando lixo no lixo, mesmo um simples papel de bala pode contribuir para entupir os bueiros da nossa cidade, principalmente quando várias pessoas jogam lixo nas ruas, prefira comprar bebidas e alimentos de embalagens reutilizáveis, compre eletrodomésticos eficientes no consumo de energia, prefira o uso de sacolas de pano ou reutilizáveis no lugar das sacolas de plástico, reduza o uso do automóvel ou ofereça carona a colegas e vizinhos, use o verso de documentos antigos como rascunho, apague a luz quando sair de algum cômodo, não desmate áreas verdes, não jogue  filtro de cigarro ou qualquer tipo de lixo nas rodovias, se você mora em cidades litorâneas ou com rios, respeite o período de pesca, doe objetos que você já não utiliza, adote a prática da reciclagem.

Não pense que essas atitudes são fórmulas mágicas capazes de alterar, da noite para o dia, ou que ao realizá-las uma única vez conseguiremos salvar o meio ambiente de nossas atitudes impensadas. Ou, ainda, que são as únicas formas de colaborarmos para a preservação do meio ambiente. Mas saiba que para algo se tornar realidade é preciso atitude, ação. Então, comece a repensar as suas atitudes e a colocar em prática as dicas acima. Colabore, você também, para a preservação do meio ambiente. Não espere o outro, faça sua parte. Pequenas atitudes podem causar grandes impactos.

Pois estamos numa época em que catástrofes naturais são cada vez mais freqüentes e devastadoras, as diversas nações do planeta começam a se importar com as conseqüências da industrialização acelerada notada no último século ações do homem que vêm modificando a natureza, além de contribuir para o aquecimento global, traz inúmeros problemas de saúde para moradores de grandes cidades, onde se concentra mais da metade da população mundial.

A natureza vem sendo transformada pelo homem que destrói e contribui na maioria das vezes com a extinção de espécies animais e vegetais existentes no planeta, também colabora através de práticas inconseqüentes para a poluição do ar, do solo e principalmente da água.

Nossa saúde está integrada ao meio ambiente, por isso se este estiver sendo negligenciado, pense, que com ele está sendo destruída principalmente a vida de todos os seres vivos, conseqüentemente a sua.

 

BIBLIOGRAFIA

Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania.
São Paulo, Cortez Editora, 2005, Fátima Portilho.

Ecologia e cicadania ( se cada um fizer a sua parte).

SENAC, 2003, Elias Fajardo.

Educação Ambiental / princípios, história e formação de professores.

editora Senac São Paulo, 4ª edição, 2003,  Fábio Cascino.

Conservar e criar - Natureza, culltura e complexidade.

editora Senac São Paulo, 1ª edição,2005, Rita Mendonça.