Este poema teve como fundamentação  a história do município de Oiapoque e foi produzido pela aluna Tânia Paula Folgado Aguiar.

Escola Joaquim Caetano da Silva
Diretor: Homero Bezerra
Elizangela Quintela Miranda
Professora de Língua Portuguesa
A luta por uma cidade melhor
Thânia Paula Folgado Aguiar
Localizado em um dos pontos mais extremos do Brasil
A referência principal é o Oiapoque
Que apesar de muito falada
E muito criticada e desprezada
Por prefeitos e deputados
Por todos esses que tem o poder representa os brasis
Do Oiapoque ao Chuí:
Cidade mal feita,
Cidade mal terminada,
Cidade parada,
Cidade tão linda,
Cidade esquecida
Cidade mascarada,
Cidade formosa na mídia
E tão ignorada!
O Oiapoque possui fronteiras
Com Saint Georges
A cidade europeia brasileira
Mas você tem que ir num pé e noutro logo voltar,Senão vai preso ver o sol raiar!
Comendo “baguet” e empurrando com água!
Amazônidas,
Povo Amazônida,
Sim, é o que somos!
Peixe frito e carne assada
Sim, é disso o que gostamos:
Tucupi, Tapioca
Coisas do povo daqui!
Neste município
Podemos encontrar
Vários atributos naturais
A Amazônia do Oiapoque
Linda de se viver e de se contemplar
Olhar as árvores, os lagos e os rios
Ah, que encanto passear nas aldeias!
Refúgio dos senhores da terra,
Descendentes dos Waiãpis,
Kalipunas e Galibis!
Na estrada que liga o Oiapoque à Calçoene
Podemos do ônibus olhar
As tribos indígenas de Kumarumã e Uaçá!
Vejo nas tribos que existem
Que muito se perdeu
Do que era cultura
Do povo que deu origem ao nome
Da terra que hoje moroDa terra que escolhi para mim:
o Oiapoque!
Mas quem nunca veio aqui não pode saber
Se viver aqui é matar ou morrer,
Se viver aqui é lutar ou fugir,
Se viver aqui é guerrear com leões,
Se viver aqui é se considerar campeões!
Oiapoque,
Terra que acolhe o povo que não é seu!