O JULGAMENTO DO MEU IRMÃO

Comumente nos deparamos com assuntos relacionado à personalidade e atitudes do próximo. Nós, mortais e pecadores, temos um hábito de nos relacionarmos com àqueles que melhor nos convêm.

 

Nesse sentido, tomo a iniciativa de falar sobre um assunto bastante complexo, para não dizer-lhes um pouco embaraçoso; que de pouco nada existe, e sim muito complicado para os estudiosos e doutores da Ciência, desde Sigmund Freud , de Martin Bergmann , Hartmann. Em sua obra “A Psicologia do Eu" e o “Problema de Adaptação”, enquanto estudando o comportamento do Homem.

 

Assim vejamos: Não é de hoje, e desde os primórdios, da formação do Mundo; Os Olmecas - sociedade pré-colombiana vividos à 1400 anos a.C.Os Rapa Nui, de origem polinésia - com suas esculturas de pedras nas ilhas de Páscoa. Os Harapaa,- que se espalhavam nas regiões, que hoje é a India, Irã e Afeganistão. Os Povos Khmer,- no Comboja, com suas maravilhas arquitetônicas. A civilização Maia, - uma das maiores da Mesoamécica; com suas habilidades na escrita, astronomia e Matemática. Nas antigas civilizações, da África Ocidental, Oriental.

 

Na Babilônia, dos Povos Astecas, Egípcios, e do Povo Judeu com seu sofrimento, que nos deparamos de falsos comportamentos intrínseco no ser humano. Também as que surgiram e desapareceram ao longo da “História da Humanidade” e das “Grandes Civilizações.

 

Algumas delas sumiram devido a catástrofes naturais, a exemplo de Pompeia e Atlanta. Outras, porém, a um grande embate nas relações humanas entre os povos ou entre si mesmo – Os Grandes Conflitos e as Grandes Guerras.

 

Desses desamores e relacionamentos aparece o que chamamos de intrigas, desafetos, ganância, inveja, ciúmes, conflitos, brigas por poder.

 

E assim, vem o pré-julgamento do próximo, do seu irmão. Não só aquele irmão de sangue como aconteceu nas escrituras com Caim e Abel. Na história de Abraão e Moisés. Nos contos e na dramaturgia. Nos filmes dos Três mosqueteiros, na história de Hobin Longstride (Hobin Hood), de Coração Valente, de Bem-Hur, e  Escritores da Liberdade.

 

Quando vivenciamos, temos um pré-questionamento enquanto julgamos; O irmão; O próximo; O caseiro, O vizinho. A esposa,O Filho O garçom, O mendigo, O colega de trabalho e assim vai. Não temos limite de nossa mente tão doentia. Bombardeamos tudo que vimos pela frente. Até mesmo os nossos desconhecidos.

 

O Julgamento de nosso irmão está relacionado com nós mesmos. Nosso egocentrismo chega a tanto que não suportamos nem nós mesmos.

Quem nunca ouviu essa frase:

- “Não estou suportando nem eu mesmo?

Eu sou assim mesmo, ninguém vai me mudar. A velha e conhecida Lei de Gabriela” EU NASCI ASSIM, EU CRESCI ASSIM, EU SOU MESMO ASSIM”, cantada com a linda música do imortal cantor e compositor baiano Dorival Caymmi.

 

Ademais, aí o X da questão . Os plantões policiais são os mais ouvidos. Mortes; conflitos entre familiares; brigas de vizinho; em restaurantes; na parada de ônibus, brigas nos sinais de trânsito, em nossa casa debaixo de nosso próprio teto.   

 

           José Wilamy Carneiro Vasconcelos

                                                                                     25.07.2017