JOGOS E BRINCADEIRAS - O LÚDICO NA EDUCAÇÃO

 

RESUMO

Este artigo trata-se das experiências desenvolvidas com os alunos matriculados no 1º ano do 1º ciclo, turmas C e G da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, com o intuito de compreender a relação teoria-prática, estimulando-os para o conhecimento de práticas corporais, musicalidade, memorização e muita criatividade, oportunizando a cada criança aprender brincando. Tem por objetivo discutir as possibilidades teóricas provenientes da articulação entre o “saber docente” e o “conhecimento pratico”, lembrando que educar e cuidar são construir uma ação pedagógica consciente, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitam a diversidade o momento e a realidade peculiares à infância. Educador deve sempre observar e refletir suas ações para o ensino, a fim de que não se torne rotina mecanizada, pois quando propõe a trabalhar com crianças, deve-se ter como princípio, conhecer seus interesses e necessidades e suas construções cognitivas, isto é, saber verdadeiramente sua história, assim como conhecer a família, as características de sua faixa etária, a fase de desenvolvimento em que se encontra, e o tempo em que permanecem na escola. Só assim podem-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, a escola é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.

Palavra- chave: Lúdico, brincadeiras, educador, Ensino aprendizagem.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………...06

1-OBRINCAR EM DIFERENTES ABORDAGENS…………………………...............07

1.1- O professor Como mediador…………………………………………………………….07

1.2- O lúdico na formação do professor.............................................................................08

2- DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA............................................................................11

2.1- Relato das observações.............................................................................................11

2.2- Reflexo na vida familiar............................................................................................12

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................13

4- REFERÊNCIAS.........................................................................................................15

  

INTRODUÇÃO

O LÚDICO EM DIFERENTES ABORDAGENS

 

Brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, porém cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas que são voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem e a escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.

Associar a educação da criança ao jogo não é algo novo. Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a criança. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brincar destaca-se como da idade. As brincadeiras a partir de então começaram a fazer parte do mundo educacional da criança. Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e socialização adequadas como membro do grupo social que pertence.

Entendemos que o termo “lúdico” envolve os termos “jogo” e “brincar”. Encontramos na literatura diferentes concepções sobre esses termos. No entanto dizer que há uma concordância presente em diferentes autores de diversas áreas do conhecimento, em relação ao jogo como sendo um fenômeno cultural, muito antigo, que ocorre tanto na criança como no adulto, de formas diferentes e com funções diferenciadas.O jogo pode ser visto como uma forma básica da comunicação infantil a partir da qual as crianças inventam o mundo e elaboram os impactos exercidos pelos outros. Brincar é comunicação, expressão, associação pensamento, ação, ato intuitivo voluntário. Podemos identificar o brincar em dois momentos, nas brincadeiras tradicionais, momentos em que o individuo se insere na memória coletiva; Na história de vida própria do individuo, que recorre às suas experiências no momento de brincar.

Segundo KISHIMOTO (1994) “o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças e educadores de crianças, com base nos jogos e brincadeiras e nas linguagens artísticas”. Percebemos que a concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e brincar com a realidade é fundamental propor uma nova “pedagogia da criança”. O autor vê o jogar como gênese da “metáfora” humana ou, talvez aquilo que nos torna realmente humano.

Nestes tempos de mudanças educacionais, nós educadores temos que ser polivalentes, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionista e muito mais para que possamos desenvolver habilidades e a confiança necessária em nossos alunos. Para que tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida.

Acredita-se que o espaço escolar pode-se transformar em um lugar agradável, prazeroso, de forma que as brincadeiras e jogos permitam ao educador alcançar sucesso em sala de aula e quebrar paradigmas, construindo um conceito novo sobre o prazer de estudar na praticidade do lúdico.

A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, e isto, inegavelmente, contribuem de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento(Rego, 1932, p. 36).

O PROFESSOR COMO MEDIADOR

Apesar de o jogo ser uma atividade espontânea nas crianças, isso não significa que o professor não necessite ter uma atitude ativa sobre ela, inclusive, uma atitude de observação a que lhe permitirá conhecer muito sobre as crianças com quem trabalha.

A criação de espaços e tempos para os jogos é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-lhe organizar os espaços de modo às diferentes formas de jogos.

O professor precisa estar atento à idade e as capacidades de seus alunos para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto a quantidade como a diversidade, lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar material que preenche vários destes requisitos.

Valorizar as atividades das crianças, interessando-se por elas, animando-as pelo esforço, evitando a competição. Outro modo de estimular as crianças é servindo de modelo, brincar junto.

A perspectiva teórica do sociointeracionismo destaca o papel do adulto frente ao desenvolvimento da criança, cabendo-lhe proporcionar experiências diversas e enriquecedoras, a fim de que as crianças possam fortalecer sua auto-estima e desenvolver suas capacidades.

Para Severino (1991) a auto-estima refere-se à capacidade que o individuo tem de gostar de si mesmo, condição básica para se sentir confiante, amado, respeitado. Tal capacidade, porém, não se instala no indivíduo como num passe de mágica, mas faz parte de um longo processo, que tem sua origem ainda na infância.

Cabe o adulto ajudar na construção da auto-estima infantil, fornecendo à criança uma imagem positiva de si mesma, aceitando­-a e apoiando-a sempre que for preciso.

Segundo Severino (1991) os profissionais das escolas precisam manter um comportamento ético para com as crianças, não permitindo que estas sejam expostas ao ridículo ou que passem por situações constrangedoras. Alguns adultos, na tentativa de fazer com que as crianças lhe sejam obedientes, deflagram nelas sentimentos de insegurança e desamparo, fazendo-as se sentirem temerosas de perder o afeto, a proteção e a confiança dos adultos.

Outro aspecto a ser considerados diz respeito à simpatia que o adulto desenvolve em relação a algumas crianças, esta, por sua vez, também tem suas preferências, identificando-se mais com algumas pessoas do que com outras, assim o profissional da educação infantil deve tratar a todas com igual distinção

FREUD (1920/1981) e o autor psicanalítico como DOLTO (1999) contribuem para o entendimento da importância da brincadeira no desenvolvimento da criança. A brincadeira é universal e é própria da saúde, facilita o crescimento, desenvolve o potencial criativo e conduz aos relacionamentos grupais. Nesse sentido, o autor entende o brincar como algo que, por si só, é uma terapia com possibilidades autocurativas e uma construção cognitiva prazerosa. Quando a criança sente que os outros estão livres e também podem brincar, elas se sentem confiantes para fazê-la. Quando a criança não é capaz de brincar, há algo errado, fazendo-se necessário trazê-la para seu estado natural em que ela possa brincar.

O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Quando referimos a educação, sabemos são muitos os desafios a serem enfrentados para que esta área possa ser considerada como geradora dos avanços científicos. Ao compará-la com outras ciências, onde as inovações aparecem com frequência, percebemos que nos últimos 50 anos pouco aconteceu, e os avanços ocorridos não chegaram a reverter o processo como um todo.

Kami (1991) refere que a grande maioria das instituições educacionais ainda é pautada numa prática considera a ideia do conhecimento repetição sob uma ótica comportamentalista, tornando o conhecimento cristalizado e não como um saber historicamente produzido visto sob a ótica do conhecimento de uma construção.

“Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa s tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com os seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar a vida”. (KAMI, 1991, 125).

Nessa abordagem do processo educativo afetividade ganha destaque, pois se acredita que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente. Esta ideia ganha adeptos ao enfocar as atividades lúdicas no processo do desenvolvimento humano.

Acrescenta Kishimoto (1994) a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social, e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado de estado interior fértil, facilita o conhecimento.

Estas questões nos remetem as problemáticas na formação do educador, a qual passa por ambiguidades e paradoxos que nunca são efetivamente dissipados. Isto resulta, quase sempre, em dificuldade no campo da prática pedagógica. Então perguntamos: afinal o que é necessário para formar o educador?

Os cursos de licenciaturas têm recebido inúmeras críticas, especialmente no que se refere à sua ineficiência quanto à formação dos profissionais de educação. É, hoje, questão de consenso que os egressos dos cursos de graduação não estão suficientemente preparados para atender as necessidades das escolas, principalmente no que se refere à compreensão da criança como ser histórico-social, capaz de construir seu próprio conhecimento.

Segundo Severino (1991) ao entender a educação como um processo historicamente produzido e o papel do educador como agente desse processo, que não se limita a informar, mas ajudar as pessoas a encontrarem sua própria identidade de forma a contribuir positivamente na sociedade e que a ludicidade tem sido enfocada como uma alternativa para a formação é introduzir na base de sua estrutura curricular um novo pilar: a formação lúdica.

Quanto mais adultos vivenciar sua ludicidade, maior será a chance de este profissional trabalhar com a criança de forma prazerosa. A formação lúdica deve possibilitar ao futuro educador conhecer-se como pessoa, saber suas possibilidades e limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo para a vida da criança, do jovem e do adulto.

Para CUNHA (1994), O brincar é uma característica primordial na vida das crianças. Segundo a autora o brincar para a criança é importante:

“Porque é bom, é gostoso e dá felicidade, e ser feliz é estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo ao próximo e a partilhar fraternalmente;”

“Porque é brincando que a criança desenvolve as suas potencialidades;”

“Porque, brincando, a criança aprende com toda a riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem pressão ou medo de errar, mais com prazer pela aquisição do conhecimento;”

“Porque brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo”.

Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas potencialidades, dentro dessas perspectiva foi desenvolvidas seguintes experiências.

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA

A experiência foi realizada no 1º semestre do ano de 2013 tendo a participação de 48 crianças do 1º ano C e G, da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, nos período matutino e vespertino, onde foram realizadas atividades diversas voltadas ao conteúdo do projeto do tema da escola: “Diferente sim, diferença não”.

Os sub-temas desenvolvidos juntamente com as crianças foram:

 – Eu existo e sou Importante;

- Família, minha referência;

-Cidadania;

RELATO DAS OBSERVAÇÕES

1º bimestre: Eu existo e sou importante! Este tema foi extremamente rico, pois se podem trabalhar com assuntos da realidade de cada educando, com músicas sobre as diferenças, brincadeiras com o nome, mostrando a importância e o valor da sua identidade, contos de historias e teatros. As crianças puderam perceber o valor e a importância da sua identidade como ser único em uma sociedade diversificada, quando em uma brincadeira foram distribuídas máscaras para todas as crianças, com o mesmo personagem infantil e as mesmas precisava saber quem era quem, sendo que todos estavam com a mesma fisionomia, e que possuía o mesmo nome, foi muito divertido elas puderam construir e constatar a importância de se ter um nome e de possuir uma característica própria.

2º bimestre: Família, minha referência! No segundo bimestre o tema referido foi trabalhado de maneira ampla e fundamentada em uma prática lúdica. As atividades que proporcionaram uma aprendizagem prazerosa foram a musica da família, que evidenciou em suas letras que o amor e a base de uma família saudável, apresentações musicais, exposições de fotos das suas famílias, construção de uma árvore genealógica simbólica, tendo as crianças como parte de uma mesma família, essa atividade pôde proporcionar um registro participativo e uma construção envolvendo cada criança como peça de uma família.

3º bimestre: Cidadania! Trabalhamos no primeiro momento a cidadania no aspecto profissional, até o dia 2 de setembro que culminou em um maravilhoso desfile cívico. “Ser cidadão é estar inserido profissionalmente na sociedade” (professora Vânia), dessa forma escolhemos uma profissão para homenagear as demais, os bombeiros. As atividades antes de serem registradas, foram construídas e desenvolvidas na prática, foram construídas maquetes mostrando a importância do papel desse profissional, fechamos com chave de ouro, com as crianças na avenida do bairro, todas vestidas de bombeiro e protestando contra as queimada e gritando sim a vida e a natureza e por fim uma visita nas instalações do corpo de bombeiros. Onde cada criança evidenciou de maneira prática o papel dos bombeiros, com apresentações de roupas e equipamentos, e até um passeio em uma viatura que possui um guindaste de salvamento encerrou com o “batismo” que é um banho de água com mangueiras especiais. O passeio foi também extremamente produtivo e as crianças compartilharam através de fotos, com toda a equipe da escola as experiências que obtiveram.

REFLEXOS NA VIDA FAMILIAR

No início do ano recebi uma turma de crianças muito agitadas e de uma concentração oscilante, hoje posso relatar juntamente com declarações de pais e avós de algumas crianças, o quanto o trabalho lúdico influencio não só na construção cognitiva das crianças, como também no comportamento de regras a serem seguidas. A partir do que aconteceu nas atividades lúdicas que foram desenvolvidas juntamente com a proposta pedagógica, pudemos levantar algumas considerações em relação ao nosso pressuposto de que a brincadeira o lúdico favorece o desenvolvimento integral do aluno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As atividades lúdicas exercem um papel importante na aprendizagem das crianças. Os

professores atestam que é possível reunir dentro da mesma situação, o lúdico e o educar.

É necessário que as escolas sensibilizem no sentido de desmistificar o papel do lúdico, que não é apenas um passatempo, mas sim uma ferramenta de grande valia na aprendizagem

em geral, inclusive de conteúdos, pois propõe problemas, cria situações, assume condições na

interação, responsável pelo desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo da criança.

A importância do lúdico está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento

científico, levando-a a vivenciar, situações de solução de problemas. Assim, ela

é colocada diante de atividades que lhe possibilitará conhecer a utilização de conhecimentos

prévios para a construção de outros mais elaborados no futuro.

A criança colocada diante de situações lúdicas apreende a estrutura dos conteúdos

culturais e sociais. É educativo e tem como característica seu uso de modo intencional, sendo

assim requer um plano de ação que permita a aprendizagem de conceitos de uma maneira

geral. Nesta perspectiva, assume a finalidade de desenvolver habilidades, possibilitando ao

aluno a oportunidade de estabelecer planos de ação para atingir objetivos, avaliar e obter

resultados.

O lúdico é ferramenta importante nas dificuldades de aprendizagem, pois a criança

pode ser trabalhada na individualidade ou em grupos e ela mesma poderá sanar suas dúvidas e

corrigir o que é de real dificuldade. Assim, ela passará a se conhecer melhor, criará estratégias

para um melhor aprendizado, que será prazeroso e significativo.

Tão importante em todas as fases da vida humana, possibilitando, assim a interação da

criança com o mundo externo, formando conceitos, idéias, relações lógicas, socializando,

absorvendo o indivíduo de acordo como seu ritmo e potencial.

Finalizando, podemos dizer que vários estudos comprovam que o desenvolvimento infantil é um processo que depende do que cada criança é de suas experiências anteriores do ambiente em que vive e de suas relações com esse ambiente. Todos esses fatores são profundamente interligados e deles depende o ritmo e a forma como acontece o desenvolvimento da criança.

O processo de desenvolvimento ocorre de forma diferente em cada criança e cada uma alcança determinados estágios em momentos também diferentes. Portanto é papel do professor estimular a criança para que reconheça a existência dos outros colegas e adultos como seres livres tanto quanto ela para agir imaginar e criticar.

A evolução da criança em seus primeiros anos de vida é muito rápida sobre o ponto de vista físico quer em seus aspectos cognitivos, sensorial, sócio-emocional e de comunicação oral.

Em relação aos pais ainda deverá ser feito um trabalho de conscientização para que os mesmos participem e conheçam o verdadeiro objetivo da educação lúdica, pois o conceito de “deposito” ainda é a realidade.

Temos condições de dar as crianças oportunidades e um ambiente favorável para que as mesmas se desenvolvam de maneira duradoura e sólida.

Os resultados dessas experiências foram positivos, devido ao empenho e colaboração da equipe gestora da referida escola, bem como a Assessoria Pedagógica da SME, se referendados nos diversos cursos de capacitação para os professores do município tendo com entidade mantenedora a SME.

REFERÊNCIAS

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O jogo e a educação infantil. 2 ed. São Paulo: Pioneiro, 1998

CUNHA, Nylse H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo. Maltese, 1994.

DOLTO, F. As etapas decisivas da infância. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

SEVERINO, A. J. A formação profissional do educador: pressupostos filosóficos e implicações curriculares. ANDE,  Ano 10, n° 17, 1991.

FREUD, S. Mas Allá Del principio Del placer. In:_________. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva, 1920/1981. Vol.III.