Antes de demonstrar o problema lógico que a posição moral e filosófica cujo nome é homossexualismo enfrenta, é necessário definir o que seja tal denominação, distinguindo-a de outra chamada homossexualidade. A segunda não pode ser confundida com a primeira, pois não é a mesma coisa; homossexualidade é um condição especial na qual o indivíduo se encontra por conta de uma série de contingências da vida, com por exemplo, uma violência sexual na infância, ou um momento de carência afetiva, somada a uma formação moral débil, uma família desestruturada, e a sedução por parte de um homossexual. Portanto a homossexualidade pode ser definida como uma condição singular e não necessária de vida. O homossexualismo, por seu turno, é uma filosofia de vida, assim como todos os " ismos", cristianismo , marxismo, etc. ; muito além de ser um condição, é uma escolha deliberada por defender um bandeira ideológica, um modo de vida. O homossexual que defende o homossexualismo é o indivíduo que assume sua condição como boa para si e para outras pessoas, daí resulta todo o movimento de defesa dos homossexuais, as passeatas, e a luta pela aprovação do casamento gay.

O homossexualismo, como filosofia moral ou prática de vida, enfrenta dois problemas lógicos que coloca tal movimento numa posição desesperadora diante da razão e da verdade. Quero analisar duas proposições que se contradizem, as quais são muito usadas pelos homossexuais quando procuram defender sua posição. A primeira é:

"As pessoas nascem homossexuais, pois o homossexualismo é inato e congênito".

Esta proposição é muito problemática para o movimento em defesa da prática homossexual. Se é verdadeiro que os gays nascem com sua tendência homossexual, ao invés de servir como argumento em prol da aceitação deste modo de vida, serve para rebaixar a todos os que nascem gays a um posição degradante, pois são fruto de um erro genético, uma mutação, um desvio do alvo natural da genética que universalmente é gerar ou homens ou mulheres, para a continuidade da vida humana mediante procriação. Toda geração no âmbito genético que não seja universal é um defeito genético, como por exemplo, ao nascer uma pessoa sem cérebro; universalmente as pessoas nascem com cérebro, e por isto são chamadas de humanas, excepcionalmente, algumas nascem com defeito, as tais são classificadas como deficientes e incompletas.
Existe outro problema, se os gays nascem gays, como explicar os bissexuais, que gostam de relacionar-se tanto com homens como com mulheres, os travestis, e os homossexuais que são efeminados e os que não são? Pode-se de dizer então que todos estes também nascem naturalmente com estas tendências? Tal idéia no mínimo me parece absurda.

A segunda proposição muito comum utilizada em defesa da prática homossexual, a qual se contradiz grandemente com a primeira é :

" Todas as pessoas tem o direito de optar por ser gays, pois o ser humano é livre para escolher."

Este argumento parece ser mais razoável, pois ninguém duvida que a liberdade é um direito natural inalienável de todas as pessoas, mas a questão moral que se impõe é a seguinte, " a escolha homossexual é uma escolha boa, racional e justa? " .Defendo que não. A escolha moral para uma vida como homossexual me parece não ser a escolha mais saudável, mais razoável e conforme um conceito de ética que procura elevar o homem a uma condição de humanidade tal, que cumpra sua finalidade como animal racional o mais próximo da sua natureza. Todas As coisas que cumprem sua finalidade natural, como irá definir o filósofo Aristóteles, alcançam a felicidade, que é o bem supremo. Ao se perguntar, qual é o tipo ideal de cão, aquele que late, tem um faro excelente para a caça, e possui todas as características naturais de o possibilitam a viver como cão, ou um cão destituído de todas estas faculdades naturais? Ou mesmo, qual o tipo ideal de faca, aquela que corta bem o material para o qual foi projetada, ou uma faca que não cumpre sua finalidade natural, pela qual foi projetada? Porventura não iríamos desprezar tanto o cão como a faca que não cumpre sua finalidade natural? Por que então a prática homossexual, que a meu ver, vai contra a dignidade da origem divina do homem , pode ser aceita e defendida como um escolha boa de vida que louva a humanidade e ao criador?

O homossexualismo não é congênito, e isto o prova as ciências biológicas, e se alguém defende este absurdo, está pondo-se como vimos, fora do modelo natural de ser humano, diferenciando-se do conjunto do seu gênero numa posição no mínimo degradante. Se não é congênito, logo é uma escolha deliberada e um modo de vida, que se explica por um hábito adquirido, fruto de uma série de fatores, cujo principal é o que podemos chamar em psicanálise de fraqueza do superego( normas morais naturalmente aceitas pelo coletivo) em relação ao ID, que são as punções humanas mais básicas e animais, como por exemplo a busca pelo prazer. O ser humano é um animal racional, e esta faculdade tão nobre é que deve controlar as demais para que possamos ser realmente felizes, diferentes da falaciosa felicidade dos que elevam a bandeira do arco Iris, mas como seres que se examinam e procuram o seu fim da melhor maneira possível.