Se quiserem tirar meu emprego tirem!

Se quiserem tirar meu poder de compra tirem

se quiserem tirar meus hobes tirem, mas não vão tirar o meu eu, a minha essência, a minha velocidade, a minha eficiência, o meu trajeto, a minha paz, o meu sossego.

Se quiserem me deixar de lado, deixe-me! se quiserem me empurrar para lama empurrem-me!

se quiserem me jogar nas ruas por eu não ter como pagar aluguel, joguem-me!

se quiserem depois passar de carro e me verem na rua então

me vejam!

se quiserem a minha infelicidade então fica so no querer por que eu não serei infeliz seus infelizes.

Se quiserem me deixar no ócio então queiram por que eu vou me refugiar nas letras, na imaginação, esta por sua vez me dar asas, Me faz cruzar oceanos, ultrapassar o alto dos montes.

Me refugiarei nas asas da alvorada e verei tantas e tantas vezes o alvorecer.

Se quiserem que eu fique no ócio então queiram, pois eu vou para net Fazer um chat, Abrir e fechar janelas.

Se quiserem ver meu grito, então morram querendo! pois, não gritarei, e nem morrerei.

Sou caboclo valente, moro perto do solimões, Rio de aguas vivas, tem peixe pra pescar e vender terra fértil onde eu possa plantar e colher.

Ed. A. Antunes