As pessoas, geralmente, quando pensam em adquirir um imóvel residencial, costumam formar em sua mente a imagem de um imóvel ideal. Aquele que, além de bonito, confortável e com a máxima facilidade de aquisição, atenda a seu gosto, a seu lado emocional. E, acima de tudo, que seja barato e dentro das condições ideais. Todos querem o "bom, bonito e barato". Ora, este é o grande sonho de todos. Entretanto, chamamos a atenção do leitor para que não se deixe iludir pelo sonho. É preciso que cada um faça uma análise prévia de todas as suas necessidades, gostos, interesses e possibilidades financeiras, tanto pela possibilidade de dinheiro como pela viabilidade de bens de que se possa desfazer para a concretização daquela compra. Isso tudo, além de analisar sua disponibilidade mês-a-mês para pagar uma mensalidade possível na compra de seu imóvel. Como todos nós temos o direito de sonhar, na maioria das vezes criamos um ideal acima das nossas reais possibilidades. Geralmente o comprador deseja e procura um imóvel acima do que efetivamente pode pagar. Isso é compreensível porque ele não conhece os preços do mercado, por não ser do ramo. Assim, no momento em que idealiza o imóvel de seus sonhos, de seu ideal, e vai ao mercado, não encontrará certamente tudo aquilo pelo preço pelo qual pensava em comprar, ou seja, quase sempre a sua disponibilidade financeira não estará compatível com os valores praticados naquele momento, e isso traz ao pretenso comprador uma desilusão e frustração muito grandes. O que ele imagina não é viável em relação ao dinheiro de que dispõe. Em muitos casos, isso causa um grande desconforto e até desencontros com os seus familiares. Este tipo de ocorrência torna-se cada vez mais constante no mercado imobiliário. Nós, profissionais do ramo, estamos acostumados a participar desses acontecimentos, pois conhecemos os valores do mercado, por bairro e até por ruas, o que nos dá uma grande possibilidade de compatibilizar os interesses de compra ou, ainda, as necessidades dos clientes com o estoque à venda ou com as ofertas do mercado. Tal não ocorre com o cliente, porque ele não tem a obrigação de conhecer os preços do mercado, além de lhe faltarem elementos de análise e mesmo experiência em negócios imobiliários. Em diversas ocasiões, surge a necessidade de comprar um imóvel em um outro bairro, que não o desejado, fazendo-se a compra do que é possível naquela ocasião, e estabelecendo-se um degrau para depois, em outra oportunidade, já com mais poder financeiro, chegar-se à compra do imóvel sonhado no bairro de preferência. Em muitas ocasiões, a preferência se dá em termos de uma compra no bairro sonhado, porém optando-se por um imóvel mais barato, com menos um quarto, o que também representa um degrau para o futuro, quando for possível passar para um maior. Quem compra um imóvel pensa, sonha, deseja ? e nós sempre estamos ouvindo isso ? um imóvel definitivo. Contudo, essa pretensão não passa de um sonho, uma utopia, porque a vida das pessoas é extremamente mutável e suas necessidades variáveis. Na vida, tem-se que mudar porque o "chefe" da família foi transferido, ou porque perdeu o seu emprego, ou porque melhorou de vida, ou por qualquer outro motivo. Os filhos crescem, adolescentes querem sempre mudar de bairro, a esposa precisa de maiores facilidades para administrar melhor a casa e a família, enfim, se formos enumerar os motivos pelos quais as pessoas se mudam, iremos usar páginas e mais páginas... A vida é realmente mutável e por isso não há por que comprar o imóvel definitivo. De fato, há imóveis onde, por alguma razão, ficamos mais tempo morando do que outros. Mas isso não significa que ali ficaremos para sempre. Através de pesquisas, já conseguimos concluir, inclusive, que o tempo médio de moradia em uma imóvel próprio é de cinco a dez anos, levando-se em consideração todas as possibilidades que possam motivar eventuais mudanças. Conheça a imobiliária Travassos Associados, especializada na venda de imóveis na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.