De uma fonte secreta,
Invisível,
Impalpável,
No silêncio
E no nada,
Emanam todas as coisas,
Passíveis de serem tangíveis,
De terem uma forma
E um nome.

Todas fluem da quietude
Do Ser,
Pleno de mistérios,
Simples e impertubável,
Origem dos tempos eternos,
Das miríades de universos
Insondáveis,
Das forças do dia e da noite,
De outonos e primaveras,
Existência e não existência
E das coisas
Concretas e abstratas.

Dela
Todas as coisas fluem,
Dela
Todos os seres jorram,
Mas depois à origem
Todas as coisas retornam.