UNIVERSIDADE LFG - ANHANGUERA

REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES 

O GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO COM FOCO NO COMPROMETIMENTO DAS EMPRESAS NOS PROGRAMAS DE ESTÁGIO E TRAINEE

FRANCISCO GARCIA DELMONDES 

CAMPO VERDE-MT

2012

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

 

Gestão do Conhecimento: O comprometimento das empresas nos programas de Estágio e formação de Trainee.

 

 

1.1. TEMA

 

O Gerenciamento do conhecimento com foco no comprometimento das empresas nos programas de Estágio e Trainee.

 

 

1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

 

Ao sair da Universidade o jovem recém-formado encontra vários obstáculos para conquistar o primeiro emprego, dentre esses fatores são os mais comuns: Salários inferiores, ás habilidades desenvolvidas, número insatisfatório de oportunidades, concorrência acirrada e exigências cada vez mais agressivas do mercado principalmente para os recém-formados que ainda não tem experiência na área, quanto para as pessoas com alguma deficiência. A grande tendência entre os jovens profissionais ou os que estão se preparando para o mercado de trabalho é pensarem com imediatismo quando o assunto é remuneração. Cada vez mais, eles estão avaliando e levando em considerações não só as melhores oportunidades para a carreira, mas a rapidez no retorno financeiro. Empresas cujos programas de Estágio e Trainee oferecem salário e bolsa-auxílio maiores costumam ser as mais procuradas por quem se inicia na vida profissional. Os jovens que fazem essa opção devem estar atentos para o fato de que a maior parte dessas organizações que pagam acima da média, muitas vezes, mantém essa remuneração inicial até o fim do programa. Na ânsia de ter uma posição financeira mais atrativa já no inicio da carreira, eles esquecem outras condições fundamentais:

 

  • Desenvolvimento de carreira;
  • Clima organizacional;
  • Cuidado com o gerenciamento de seu processo de desenvolvimento;
  • Política de remuneração variável, que pode impactar no médio e longo prazo.

Esta última é uma prática que valoriza o desempenho tanto das organizações (Resultados), quanto dos profissionais (Metas). Más para quem pensa que arrumar um Estágio ou uma vaga de Trainee é fácil estão totalmente enganadas! Hoje em dia, a concorrência é muito grande e muito se formam sem se quer ter conseguido uma vaguinha. Algumas empresas e órgãos contratam estagiários para que possam fazer trabalhos simples e que não tem nada a ver com a área, ou então, para não fazer praticamente nada. É comum ouvir relatos de estagiários que vão ao local de trabalho somente para cumprir horário, porque não têm nada para fazer. Outro exemplo foi quando eu assisti a 3ª aula sobre Seleção da última disciplina da 6ª turma de MBA em Gestão de Pessoas onde o professor Luiz Roberto Carnier disse que ele tinha ido prestar uma consultoria em uma grande empresa, e lá ele se deparou com uma situação inusitada, onde a empresa tinha contratado um estagiário e o colocou para tirar cópias, Xerox dentro da empresa. Será que ele vai aprender alguma coisa na sua área de formação?  Muito difícil. Porém, existem também as empresas que de certa forma, “exploram” o estagiário principalmente as mais conhecidas, pois sabem que muitos estudantes sonham em conseguir uma vaguinha por lá. Dessa forma, sobrecarregam-lhes de trabalho, fazem com que trabalhem mais horas do que o combinado, entre outros. E existe, também, o Estágio, digamos “normal”, em que o estagiário realiza atividades de sua área, não fica sem nada para fazer, más também não é exigido demais. Essa fase de Estágio e Trainee são muito importantes para os universitários, pois quando se formam, já possuam boas experiências para se inserir no mercado de trabalho. Com certeza, as empresas preferem contratar profissionais que já tenham realizado algum tipo de atividade na área. Apesar de que ainda falta muito para que as empresas tenham foco no comprometimento a respeito da gestão do conhecimento e os programas de Estágios e Trainee, onde são poucas as empresas que oferecem este tipo de programa. É onde muitos recém-formados ficam sem exercer as suas funções por causa das empresas que não abrem estes tipos de programas para dar oportunidades para estes recém-formados e incluir pessoas com deficiência neste programas, onde está longe de tornar-se prática de mercado. Onde em um cenário de 30 mil pessoas por programa, a chance de um aprovado ser deficiente é muito pequena.