O FRACASSO DA GRANDE GERENTE.

A economista Dilma Rousseff fez nome ganhou fama de líder de planejamentos de projetos no setor energético. Alçada à Presidente da República, ela assiste no segundo mandato, à consolidação de turbulências simultâneas nas áreas de eletricidade, petróleo e etanol, Provocadas por decisões erradas. O conjunto estratégico de usinas de etanol do país concentrado no Triângulo Mineiro, em Goiás e no oeste de São Paulo, está em marcha à rè. Vai embora mais uma vez, o processo de resistência energética do país, iniciado em 1975, com o Proálcool de acordo com dados da própria Agência Nacional de Petróleo (ANP), o déficit da balança comercial de combustíveis, o resultado de importaçõ e exportações, vai se ampliar em 2015. O rombo do diesel será de USS 5,5 bilhões, isso considerando uma alta de 4% da demanda de derivados de petróleo. Em nota, a Petrobras informou que, no momento, não fará comentários sobre o assunto. Petróleo gás, e ações: congelamento dos reajustes de combustíveis do Petrobras, importação do pré-sal, capitalização recorde desviada para o controle inflacionário. Consequências: crescentes perdas na soma de receitas da Petrobras, salto na dívida, e rebaixamento da nota de crédito da companhia, prejuízo a investidores e queda no valor de mercado, atraso de projetos de exportação, e venda de ativos no exterior.

 A Petrobras valia no começo de 2014 370 bilhões de dólares, hoje não vale nem à metade, não tem dinheiro para fazer novos investimentos, responde por centenas de ações internacionais movidas pelos acionistas, não se sabe quanto à empresa deve, foi divulgado o balanço apenas de um trimestre, com um prejuízo de oitenta e nove bilhões. Precisava de mais para ser feito por uma grande gerente?  Como não bastasse, o Governo permitiu que os seus aliados roubassem a Petrobras, e ainda se recusa a demitir a diretoria da empresa, alegando que não ver motivos para isso, que a diretoria é composta de pessoas todas de condutas ilibadas. Só ela que acredita.

                       

            BRASÍLIA, 5 DE FEVEREIRO DE 2015.

            JOÃO LÚCIO FILHO.

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