O Fracasso da Escola!

Márcio Issler

            Não precisamos ter muito estudo para sabermos que o “Fracasso da Escola” é o presente fracasso de toda uma sociedade. Se estamos passando por uma grande e difícil fase de aprendizado e de equilíbrio é porque a autoconsciência bem como a inteligência, e as relações afetivas, estão tomando uma direção que permanece desconhecida por nós.

            Neste sentido a escola tem uma finalidade indispensável, ensinar, independentemente do tempo da geografia do espaço em que o saber é construído. Porem, os tempos mudaram a maneira de se educar, de se transmitir conhecimento estão pautadas em novos moldes, que por vezes nos fazem querer abrir mão do que é fundamental para a educação, para sermos flexíveis com os educandos.

            Como, porque e onde surge uma educação que não se converta em opressão, e que escolas não sejam partes isoladas, que funcionem em conjunto? Ter consciência implica uma interferência realizada pelo outro. Neste sentido o professor não se comporta como alguém que se impõe, mas como quem se aproxima do educando, para desperta-lo, situá-lo, em direção ao ideal proposto.

            Mesmo que a sociedade hoje seja dinâmica e em transição, não se pode admitir uma educação “Quietista”, mas a que se procura uma “verdade comum”. Talvez seja este o problema das escolas hoje, a não troca de afetos, não se confrontam hoje os gostos e os desejos dos educandos, mas se deixa fazer o que se quer.

            Uma educação libertadora, baseada no conhecimento da realidade um redescobrimento do significado dos “signos.” É certo que só existe conhecimento quando o conhecido se insere na existência daquele que conhece de forma critica, e busca mudar seu comportamento e praxis simultaneamente deste modo teremos uma escola com um ensino de qualidade.