ALINE SANTOS LACERDA, ANA PAULA VIEIRA DOS SANTOS ESTEVESBRUNA XAVIER PAULINO,CARMEN LÚCIA ARAÚJO,ELIANE GONÇALVES CARUSO, FERNANDA DE BARCELLOS.

RESUMO: Este estudo propõe-se a narrar a experiência de ser mãe adolescente, e a expansão da menor (mamãe) vivida em uma cidade serrana na no estado do Rio de Janeiro. Tendo como, descrição, e interpretação do fenômeno, esquadrinhar informações a fim de entender o prodígio ocorrido nesta idade considerada crítica neste aspecto. A falta de diálogo com os pais, a falta de conhecimento de métodos contraceptivos contribuem com esse grande índice gerando então um problema sócio-econômico-cultural atingindo todas as classes sem distinção, percebidas que as adolescentespassam a ser mulher, assumindo uma responsabilidade de estar gerando uma nova vida,porém desconhecendo o seu papel futuro, de ser mãe.A partir dos dados estatísticos das adolescentes gestantes, foi em que as pesquisadoras preocuparam-se em verificar os fatores interveniente que ocorrem na gravidez precoce. Esta preocupação surgiu a partir do conhecimento adquirido através da disciplina da enfermagem obstétrica em que se verificou a necessidade de aprofundar neste estudo a fim de identificar a incidência da gravidez na adolescência através dos dados estatísticos pelo SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDO VIVOS (SINASC). A partir da identificação dos fatores interveniente que ocorrem na gravidez precoce, traçou-se um plano de orientação aos adolescentes a ser desenvolvido no período escolar para contribuir com a redução neste índice.Foram levantados os dados dos anos de 2000 a 2005 através do site www.datasus.gov.br cujo os resultados demonstram um índice elevado de gravidez precoce, resultando em 2003, 12 puerperais entre 10 e 14 anos enquanto 2005 houve 198 puerperais entre 15 a 19 anos dados esses significativos diante a situação socio-econômica-cultural.

PALAVRA-CHAVE: Gravidez adolescência; fenômeno .

ABSTRACT:

This study aims to describe the experience of being an underage mother and her life path as a teenaged (mother) in one of the hill towns of the State of Rio de Janeiro. The description and interpretation of this event means to outline and understand the critical period of the teen years. The lack of dialog between parents and their children and also the lack of knowledge of the contraceptive methods increase the event of teenage motherhood, a socio-economic-cultural problem that takes place in all social classes. These young mothers must become grown women, but are unaware of their role in the future as a mother. From the data collected with these underage pregnant girls, the researchers intended to verify the unwanted factors that come along with this early pregnancy. This concern came up with the knowledge acquired by the obstetric nursery subject, where the necessity of deepening the study of this field was identified in order to use better the SINASC (BORN ALIVE INFORMATION SYSTEM). With the use of the identified intervenient factors that occurs in the early pregnancy, we outlined a orientation plan for the underage to be developed in the school year in order to contribute with the decrease of early motherhood. The data we use were raised between the year 2000 and 2005 using the website www.datasus.gov.br where the results demonstrate a high rate of early pregnancy. In 2003 there was 12 puerperaisamong the aged 10-14 while in 2005 there was 198 puerperais among the aged15-19, which are meaningful data regarding the social-economic-cultural situation of the region

Keywords: Pregnancy, adolescence, event.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

A gravidez na adolescência não constitui um fenômeno novo no cenário brasileiro.

A adolescência é definida cronologicamente como o período compreendido entre 10 e 19 anos, no qual acontecem grandes mudanças físicas e psicológicas. Este grupo constitui 1/3 da população mundial e, embora ainda em fase de crescimento e desenvolvimento, vem participando efetivamente no aumento das taxas de fecundidade.A gravidez na adolescência é freqüente em todos os níveis sociais, mas a maior incidência ocorre nas populações de baixa renda.Kassar apud Henriques-Müeller e Yunes,"gravidez na adolescência é uma porta para o ciclo da pobreza".Contudo, o maior interesse deste trabalho surgiu a partir da analise realizada no campo de estagio em que observou-se uma incidência de adolescentes gestantes, neste sentido questionou-se o motivo de um elevado índice na referida unidade de estudo a partir desta premissa, traçou-se o seguinte objeto de estudo: que fatores intervenientes ocorrem para a gravidez precoce

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OBJETO:

Que fatores intervenientes concorrem para a gravidez precoce ?

QUESTÕES NORTEADORAS

A falta de dialogo com os pais influencia no aumento da gravidez precoce ?

JUSTIFICATIVA:

A partir do conhecimento adquirido na disciplina de enfermagem obstétrica pode-se entender aos riscos ocasionados por uma gestação precoce. Assim sendo justifica-se este estudo para a partir de uma identificação dos fatores intervenientes que ocorrem na gravidez precoce, traçou-se um plano de orientação aos adolescentes a ser desenvolvida no período escolar afim de contribuir com a redução do índice da gravidez precoce e os ricos de mortalidade no binômio mãe-filho.

OBJETIVO GERAL

Identificar a incidência de gravidez na adolescência em uma cidade serrana no estado Rio de Janeiro.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Investigar o número de adolescentes gestantes em uma cidade serrana no estado Rio de Janeiro Identificar qual o nível sócio-econômico predominante na gravidez precoce.

Apontar os riscos comuns na gravidez na adolescência.

MARCO TEÓRICO

Segundo Kassar (2006)p2

"A adolescência é definida cronologicamente como o período compreendido entre 10 e 19 anos, no qual acontecem grandes mudanças físicas e psicológicas. Este grupo constitui 1/3 da população mundial e, embora ainda em fase de crescimento e desenvolvimento, vem participando efetivamente no aumento das taxas de fecundidade. Estima-se que 20% de todos os nascidos vivos no Brasil nos últimos cinco anos foram concebidos por mães adolescentes".

Quando a gestação ocorre na adolescência o problema se potencializa. À situação de pobreza se soma a falta de estrutura emocionalonde os pais muitas das vezes de distanciam da jovem grávida, que muitas vezes não conta com o apoio do pai da criança e/ou da própria família. Gama (2002) p2

A adolescência é uma etapa da vida caracterizada por um complexo processo de desenvolvimento biológico, psicológico e social. Além disso, um conjunto de experiências marca a vida do adolescente: o desenvolvimento do autoconhecimento que dá origem aos sentimentos de auto-estima e de questionamento dos valores dos pais e dos adultos em geral; os impulsos sexuais ganham uma expressão mais efetiva em função da maturação física, e a percepção do início da potencialidade de procriaçãoGama apud (Ruzany, 2000). Entretanto, esse processo se dá de forma diferenciada de acordo com a história de vida de cada adolescente e do grupo sócio-econômico em que está inserido Gama apud (Kahhale, 1998).

Segundo Costa(2005)

"Levantamento bibliográfico realizado por Lyra (1997) e Medrado & Lyra (1999) verificou ser grande a lacuna de pesquisas no campo da saúde sexual e reprodutiva direcionadas ao sexo masculino, principalmente, aos pais jovens e adolescentes. Os mesmos autores verificaram também que esta não é apenas uma realidade brasileira, ao relatarem que estudos realizados nos EUA, em 1982 e 1993, destacam com ênfase a carência de informações sobre a paternidade, expondo a importância do apoio do parceiro à gestação e maternidade. Estudos têm demonstrado que a presença do companheiro influencia favoravelmente na evolução da gravidez e diminui riscos e efeitos desfavoráveis à saúde da criança, pois a insegurança e a solidão podem causar riscos físicos e psicológicos, principalmente, quando a mulher é adolescente" (SantAnna & Coates, 2001; Lima, 2002).

Segundo Batista (2004) "Para tratar da questão da gravidez na adolescência, é comum recorrer a três qualificativos8 que remetem às noções de oportunidade, adequação, previsão e desejabilidade do evento: a) gravidez precoce - pressupõe uma idade mais adequada para ter filhos, isto é, a existência de um ponto ótimo de maturidade física e psicológica; b) gravidez não-planejada - resultante de um descuido, por omissão, falta de habilidade ou problema no uso de contraceptivos, solicita antevisão do risco associado à vida sexual ativa; e c) gravidez não-desejada - contraria as aspirações à felicidade naquele momento da vida. Essas noções, certamente, são permeadas pelos significados e valores atribuídos à juventude nos distintos contextos socioculturais e pela hegemonia do recurso ao enfoque de risco para hierarquizar os problemas e planejar as ações de saúde.

Gestação

Segundo Romero e cols. (1991) e Neinstein e cols. (1991), apud Gomes (1998) 'entre os motivos mencionados pelas adolescentes sobre a falta do uso de métodos contraceptivos, está a pouca informação a respeito da contracepção e da reprodução, bem como sobre o uso correto dos métodos anticonceptivos. Além disso, em muitos casos existe dificuldade de dialogar com o parceiro sexual sobre contracepção. De acordo com Bee (1996), o momento de maior risco de gravidez é aproximadamente o primeiro ano depois do início da atividade sexual, período durante o qual é menos provável que as adolescentes busquem informações contraceptivas".

Em geral, adolescentes provenientes de famílias disfuncionais, pobres, de pouca instrução e cujas mães tiveram precocemente seu primeiro filho, correm um risco maior de engravidar. Famílias das qual pouco exigem de seus filhos talvez até mesmo desconhecem o que ocorre com esses adolescentes possuindo poucas informações Ainda, famílias com história de violência, abuso de drogas e doença crônica de um dos pais podem predispor as adolescentes a uma relação sexual prematura. Aquelas meninas que possuem baixa auto-estima, baixo rendimento escolar e falta de aspirações profissionais também constituem um grupo de risco (Neinstein e cols., 1991; Romero e cols., 1991). Gomes (1998)p3

O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno antes e durante a gestação, já que boas condições do ambiente uterino favorecerão o desenvolvimento fetal adequado. A inadequação do estado nutricional materno tem grande impacto sobre o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido (RN), pois o período gestacional é uma fase em que as necessidades nutricionais estão elevadas, decorrentes dos ajustes fisiológicos da gestante e das demandas de nutrientes para o crescimento fetal.(Guerra 2007 p3)

Segundo Guerra et al (2007) "Na adolescência, a evolução da gestação e do crescimento fetal é alterada pelos maiores riscos de desnutrição, anemia, deficiências vitamínicas, retardo do crescimento intra-uterino, uso de drogas e infecções, resultando em aumento dos índices de prematuridade, baixo peso ao nascimento e desnutrição pós-natal.A desnutrição é uma causa conhecida de baixo peso ao nascer, especialmente em países em desenvolvimento. Gestantes adolescentes com índice de massa corporal (IMC) de desnutrição no final da gestação têm maior número de RNs com peso menor de 2.500 gramas. A altura materna, como outras medidas antropométricas, tem sido utilizada para avaliar os riscos de baixo peso ao nascer". Gestantes com ganho de peso insuficiente apresentam maiores riscos de gerarem recém-nascidos com peso inadequado, podendo comprometer o crescimento pós-natal, com maior risco de morbidade no primeiro ano de vida".

Segundo Kassar(2005)p4

"Mães adolescentes realizam menos consultas de pré-natal e têm filhos com menor peso e idade gestacional quando comparadas às adultas jovens. Observou-se em um estudo populacional realizado em país desenvolvido que mães muito jovens (menores ou iguais a 15 anos) têm piores resultados perinatais e seus filhos também têm maior risco de morrer no primeiro ano de vida, quando comparadas ao grupo das adolescentes mais velhas (16-19 anos) e ao grupo de adultas jovens (20-23 anos)."

CAMINHOS PERCORRIDOS

Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa GALVÃO LIA, Realizada no período de 2007 em uma cidade serrana do estado Rio de Janeiro, o instrumento utilizado foram dados estatísticos pesquisados no SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS. (SINASC) de 2000 a 2005. Os dados foram colhidos através do site www.datasus.gov.br e feito a analise da tabela cuja os dados constantes foram anos e idade das adolescente cuja as variáveis foram de 10 a 14 anos e de 185 a 19 anos. Galvão UGF 2005 infere que, "A pesquisa quantitativa utiliza a estatística como ferramentas básicas e analise dos dados".

RESULTADOS

Nascimento/residência por idade da mãe segundo ano de nascimento

Município: Teresópolis

Idade da mãe: 10 à 14, 15 à 19 anos.

Consulta pré-natal: de 4 à 6 consultas

Período: 2000 – 2005.

Ano do nascimento

10 à 14 anos

15 à 19 anos

TOTAL

2000

4

173

177

2001

6

175

181

2002

9

189

198

2003

12

175

187

2004

2

151

153

2005

7

198

205

Fonte : MS/SUS/DASIS – Sistema de Informações sobre nascidos vivos - SINASC

DESENVOLVIMENTO DOS RESULTADOS

Através deste estudo observou-se que são vários os fatores intervenientes que propiciam estes indicadores, onde ocorre pouca comunicação entre pais e filhos, o não uso de contraceptivos, a falta de diálogo entre os casais adolescentes entre outros...

È importante ressaltar que a expansão do assunto referenciado obteve-se oscilações nos dados colhidos, resultando no alto índice de gravidez precoce como pode ser destacado no ano de 2003, tendo 12 puerperais entre 10 e 14 anos, enquanto que em 2005, houve 198 puerperais entre 15 e 19 anos. Apresentando um número considerável diante a situação sócio-econômica-cultural predominante..

CONCLUSÃO

Sabemos que no século XXI, do qual existe um avanço tecnológico de conhecimentos em todas as áreas; destacando-se a área de saúde, é característico no âmbito familiar, casos de incidência de gravidez precoce sem extinção de classe, tendo este estudo assegurado de que a informação básica está escassa e defasada. Urge através deste, transformar essa realidade em redução começando no âmbito familiar, através de diálogo entre pais e filhos, preservativos entre outros meios contraceptivos, para que a população de Teresópolis seja o topo de menor quantitativo de gravidez precoce.

REFERÊNCIAS

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KASSAR, Samir B.; LIMA, Marilia de C.; ALBUQUERQUE, Maria de Fátima M.;BARBIERI, Marco Antônio; GURGEL, Ricardo Q.Peso ao nascer de recém-nascidos de mães adolescentes comparados com o de puerperais adultas jovens. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. v.5 n.3 Recife jul./set. 2005 P3 E P5

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Nota: ALINE SANTOS LACERDA email:[email protected],[email protected]

Acadêmica d Enfermagem da UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil

ANA PAULA VIEIRA DOS SANTOS ESTEVES

Graduada em Enfermagem na UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil

Email: [email protected]

BRUNA XAVIER PAULINO

Email: [email protected]

Acadêmica de Enfermagem da UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil

CARMEN LÚCIA ARAÚJO

Email: [email protected]

Acadêmica de Enfermagem da UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil

ELIANE GONÇALVES CARUSO

Email: [email protected]

Acadêmica de Enfermagem da UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil

FERNANDA DE BARCELLOS

Email: [email protected]

Acadêmica de Enfermagem da UNIFESO/Teresópolis-RJ-Brasil