RESUMO
Este artigo se originou da vivência profissional da autora, enquanto supervisora de equipe noturna de Enfermagem, e por constatar, junto à literatura científica da área, que o que presenciamos diariamente nos hospitais está se tornando cada vez mais comum e visível, ou seja, o estresse em enfermeiros. Assim, nosso estudo teve como objetivo central verificar como se encontra o estado da arte na temática ?estresse em profissionais de Enfermagem?. Para tal, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em uma base de dados científica, a Scientific Electronic Library Online (SciELO) utilizando os termos ?estresse? e ?Enfermagem?. Obtivemos 92 resultados, os quais foram analisados e excluímos os artigos escritos em outro idioma e/ou feito por outra área que não a de Enfermagem. Esse procedimento resultou em 25 artigos, nos quais identificamos sete categorias de assuntos principais: trabalho dos enfermeiros em geral (06); trabalho em hospitais em geral (03); trabalho em hospitais-escola (02); unidade de cirurgia (02); unidade de emergência (03); unidade de oncologia (02); e Unidade de Terapia Intensiva (07). Após, analisamos os objetivos, amostras e metodologias de estudo presentes em cada artigo. Verificamos a prevalência de estudos qualitativos, maioria dos estudos realizados nos últimos cinco anos, e também constatamos ser a UTI o local de trabalho mais estressante para os profissionais. Consideramos, por fim, que os estudos realizados são de grande valia para área, porém, são necessárias soluções para os problemas apontados e, mais do que novos artigos escritos com soluções, que elas sejam postas em práticas pelas instituições hospitalares.
Palavras-chave: Enfermagem, Enfermeiros, Estresse ocupacional, Burnout.