O Ensino Fundamental no Brasil! O que faltou nas Propostas

Tantas são as Propostas para ‘Ensino’ Brasil, que seria um esforço titânico fazer uma analogia e chegar a um consenso sobre o que, realmente almejam todos seus Propositores. Mas, olhando o Ensino no Brasil com o ‘canto do olho’ ou de um ponto de vista científico-investigativo, percebe-se que ‘ainda há distorções, e equívocos’ alarmantes nessa Área, para alcançarmos níveis de nação de primeiro mundo – considerando que sem um Nível Escolar, de Fato Condizente, esse país jamais alcançará tal Objetivo!   

De início, podemos perguntar: “quem está no Ensino Fundamental no Brasil. O PHD; ou professor da ex-Escola Normal”? E, se for este o Fundamentador do Ensino brasileiro, é esse o Caminho; ou estamos indo na ‘contramão’ do que buscamos para o Ensino no Brasil?! 

Nada de contestação a Paulo Freire! Seria deselegante referir alguma coisa que desabonasse a Contribuição de tão importante ‘ícone’ da Educação! Muito menos desabonar professores que ‘discernem bem’ entre a intelectualidade; e a Educação, e abusam, até, do ‘baixo calão’ nas salas de aula! Portanto, não sendo pretensamente intelectual; nem educativo, no sentido de termos ‘trejeitosos’ educacionais este texto dispensa críticas intelectuais*; e de educadores*.  Pois o texto, em certo aspecto é pragmático ou ‘simples demais’ – e até pode ser considerado ‘excêntrico’ ou ‘inusitado’ na visão de educadores intelectualizados demais! Dado o aspecto ‘pragmatismo’, entendo que não seria o caso de críticas do ponto de vista ‘pedagógico’; nem o que normalmente chamam ‘intelectual’, pois não tem a quantidade de termos, nem a extensão...  nem o pomposo título dos Tratados, como, p/ex. ‘Proposta à Educação no Brasil’ e Outros. Trata de ‘ideias conceituais’ oriundas do que o Autor pensa sobre o que se poderia fazer ‘na prático’, em curto; e em longo prazos para que o Cenário do Ensino no Brasil alcance níveis competitivos com as ‘nações de ponta’ no Mundo! E Isto porque, entende o Autor que ainda há, e muito, o que dizer – e que deve ser assimilado, e posto em prática – em matéria de ‘Significados, Conceitos, (...), de Ensino’ no Brasil!

A ‘Formação escolar’, todos sabem – até já rabisquei muito sobre isto – começa nas fases tenras da vida! Nenhuma novidade quanto a isto, já que é tão simples e elementar entender, que dispensaria ‘longos parágrafos’ hoje em dia. A popularização da Informática tornou acessível a todos que, basta lembrar, por ex., que: ‘antes de o usuário começar a usar um computador’ um técnico deve formatar as ‘partições’ para que o usuário tenha espaço para ‘armazenar’ seus conteúdos ou informações/dados! Mas, também os mais antigos no Ramo do Ensino Escolar não podem se queixar. Afinal, conforme alguém que se antecipou na História dos Homens, vaticinando, disse que: “A Palavra tem um Eterno Assistente que A Faz Cumprir [seu Papel no Mundo]”. Por ex., o Princípio da ‘Construção de edifícios’ é tão antigo quanto a História da Humanidade! Se alguém pretende construir um edifício alto, precisa antes construir um alicerce profundo!

A ‘formação escolar’ é um assunto entre os mais discutidos na História das Sociedades Modernas e Contemporâneas. Mas, ‘Formação escolar’! O que? Não é ‘Educação’? Afinal, o que o Autor quer levantar ainda, no Ocaso da Humanidade, sobre ‘Fundamentos’ da Formação Escolar? Ou, o que se teria ainda a acrescentar, nestes Dias, às Teses sobre o ‘Ensinar’, no aspecto ‘Conceitual’?! Afinal, tanto se falou – e se escreveu - sobre o Assunto que, parece não haver mais outra coisa a dizer, a não ser somente que ‘é preciso, deve-se ensinar’!

Parece mesmo estranho o termo ‘formação escolar’. Pois, pesquisando sobre o ‘ensino no Brasil’, entre milhares de trabalhos – alguns bem extenso-volumosos, e também de nível intelectual invejável – percebe-se que na quase totalidade a ‘formação escolar’ atende pela alcunha de ‘Educação’ nessas Obras! Isso chega a ser ‘incômodo’, pois se tem a nítida impressão de que ‘se quer falar de uma coisa; mas fala-se de outra’. Observação esta que me deixou ‘intrigado’! Sabemos – é um axioma Universal bastante consistente – que o arcabouço cognitivo de toda proposição científica se inicia por Conceitos adequados acerca da Tese que se tem em mente. Daí a inquirição inquietante: ‘seria por isso que as Teorias sobre a Formação (Escolar), quanto mais complexas se mostram tendem a conduzir as políticas escolares a um ‘pântano de conhecimento’, tão diluído ou ‘a granel’ que, na prática, se mostra desprovido de Referências Cognitivas’?!

Se, no lugar do que se quer comunicar, fala-se de outra coisa que possui conceituação diversa ao que se pretende transmitir, isso gera conflitos conceituais-cognitivos que prejudicam a assimilação das ideias. Tomando por base esse princípio, tratando ‘Formação ou Nível Escolar’ como ‘Educação’, não se assimila nem o que é a ‘Formação escolar’; nem o que é a ‘Educação’

Por exemplo, ainda se fala por aqui em ‘Faculdade de Direito’! O que, de cara, é um atentado flagrante contra o Conceito da ‘Escola de leis’! Ora, ninguém, ainda que ‘se mate’ estudando, aprenderá ‘Direito’! Em verdade, tudo o que se pode fazer por alguém é ‘Ensinar-lhe Leis’! Isto resgata o ‘axioma Universal’ a que referi no 3º parágrafo! Lembrando, por oportuno, que nem mesmo nos mais altos Tribunais do Brasil, há unanimidade quanto ao ‘aprendizado’ sobre o ‘que é Direito’! Ao contrário, o que assistimos nas TV’s, inclusive na TV Senado, são discrepâncias diametrais – e por que não dizer, até mesmo ‘antagônicas’ - entre Ministros do STF! Por isso inclusive, às vezes nós sentimos aquela ‘angústia mórbida’ ao assistirmos tais cenários e não sabemos por que sentimos isso! Em verdade, a origem desse sentimento de angústia e infelicidade por nossos Tribunais começa bem cedo, na ‘concepção deturpada’ de Conceitos: no lugar do Correto ‘Aprender Leis’; fala-se em ‘aprender Direito’! Impossível! Nem mesmo Ministros do Supremo conseguiram tal façanha!

Enquanto conceitos como o tal se perpetuam, como ‘vícios’ letais, bem arraigados, ou que vão ‘muito bem obrigados’ nos arraiais do Ensino - já referido, que também sofre de desvirtuamento conceitual, propositadamente ou não, pelo conceito sensacional de ‘Educação’! É extremamente importante destacar que essa ‘sutil variação’ na troca de Conceitos Vitais para uma Área de Conhecimento vem se mostrando indetectável, porque a troca se dá por um conceito ‘bem próximo’ do que se quer traduzir nas Teses do Ensino! Isto é interessante, pois no Universo em que vivemos os menores erros têm se mostrado os mais letais, dependendo da situação, circunstância, lugar, enfim que eles ocorrem! Tomando um exemplo da Área da Biologia, um pequeno erro na decodificação de proteínas pelo RNA Mensageiro na formação do DNA da célula orgânica causa um Mal muito conhecido e indesejado, o câncer!   Na Química, se inverter-se a posição de qualquer ligação, ‘desestrutura’ toda a molécula!  (...). Assim, bem possível seja um dos porquês, dentro do ‘Espectro do Porquê’ do ensino no Brasil, não obstante a fartura de material na Área da ‘Formação escolar’ – nominada ‘Educação!’ – as políticas escolares parecem não encontrar um ‘Caminho’ para condução de estudantes à Formação, ou, ‘não encontram formas práticas que levem a alcançar a expectativa de futuro da humanidade da qual revestem Ensino. Pois não apontam a soluções, ‘simples’, considerando os ‘elementos’ fundamentais do ensino! Coincidência ou não, olhando o ‘Ensino’ – não estou tratando aqui da ‘Educação’ – no Brasil nestas últimas 3 (três) décadas, tenho a impressão que o Ensino é como um organismo que sofre de uma Doença de longa incubação! Situação do organismo em que se vê o definhamento, mas não se diagnostica a Causa do Mal!

Para este Autor esse Mal tem um agente sutil - que age como o HIV na célula orgânica - que atende por ‘despretensiosas substituições de termos’,  distorções conceituais’, (...)! O que torna este ensaio de Tese interessante, é que há casos em que isso é praticado com a mais nobres das intenções de ‘Melhorar o nível de Educação’ no Brasil!

Quando vemos as propostas para a Escola brasileira, pode-se dizer que ‘é como num conto de fadas: um sonho lindo’! Se perde em ‘termos ultra intelectualizados’ demais! Fato que denuncia e nega o ‘velho discurso’ de que ‘teríamos pressa’ em ‘Formar uma nação’ Competitiva no Cenário Mundial! As Propostas, denominadas de ‘educacionais’ exaradas em longos Tratados tratam o Ensino como se tivéssemos toda a eternidade para ‘arrumar’ o sistema de Ensino no Brasil! Talvez a concepção equivocada de que o Brasil é uma ‘nação pacífica’ iluda, subliminarmente ou imperceptivelmente, os Teóricos da chamada ‘Educação’ de que ‘não precisamos ter pressa’. Afinal, diz o ditado popular ‘o tempo conserta tudo e cura todas as feridas’! Esta seria uma – das que referi no início deste texto –  ‘inusitada ou excêntrica’ explicação por que A Formação ou Ensino no Brasil ainda ‘patina’ entre os últimos colocados no ranking em nível de Formação no Mundo!

Mas, as ‘experiências históricas’ demonstram que o Ensino de um povo só tem eficácia quando em verdade seus Atores têm, em verdade, ‘elementos’ reais; e a ‘urgência’ na Execução de Políticas do Ensino.

Mas, ‘elementos’! Então o ensino é elementar? Sim, É!  Isso já foi provado na História. Quem pode esquecer os Cantões Suíços, em especial a ‘Genebra’ do séc. XVI? Era uma minúscula cidade Suíça cuja situação social, e política em nada lhe favorecia. Como desvantagem social, “em Genebra não havia nem proletariado urbano, nem ‘mineiros’ como em outras partes importantes da Europa (França, Alemanha); nem camponeses em grande número”. Consensualmente acredita-se que houvesse apenas 12.000 habitantes naquela cidade. E, como desvantagem política, ficava em área limítrofe e sofria constantes tensões, e guerras. De um lado os ‘savoianos’ do Duque de Savoia; de outro lado o ‘reino da França’. Segundo relatos históricos, era uma cidade com algumas pequenas indústrias. Sua economia era feita mais de ‘grãos, peixe seco, e artesanato’!  Além disso, só tinha a fumaça dos fogões à lenha, e das lareiras, o chão lamacento das chuvas, animais domésticos. Sua Organização em termos de ‘Poder Público’ se resumia em uma ‘elite formada por um concílio principal de 29 pessoas (8 síndicos, sendo 4 religiosos e 4 seculares; e mais 21 membros); e 2 concílios menores de 400 cidadãos, sendo 200 ‘Bourgeoisie’, e 200 naturais da Cidade, os ‘Citoyen’. Mas esse lugar comum, como todas as microcidades da Europa da Época, num golpe de sorte na História (pernoite de João Calvino naquele Lugar, em uma viagem à Cidade de Estrasburgo) teve a Ventura de ser ‘infiltrada’ pela Reforma Protestante’, ou melhor, o ‘Ensino Reformado’ de João Calvino, ou simplesmente ‘Calvino’, que com sua ‘Pedagogia Urgente’; e o ‘ensino elementar’ http://www.monergismo.com/textos/historia/calvino_genebra_sergio.htm mudou, para Muito Melhor a situação da pobrezinha cidade! Sorte esta que trouxe a verdadeira ‘Revolução’ para aquela cidade, tornando-a que é hoje em dia: A CIDADE GLOBAL, com a presença de inúmeras Organizações Internacionais, Sede de Diversos Departamentos e Filiais das Nações Unidas, da Cruz Vermelha, e da UNESCO; e também ostenta o Honorável Título de ‘CIDADE DA PAZ’, por que nela foram Celebrados diversos Tratados em prol da Paz Mundial, incluindo a ‘Convenção de Genebra’ que trouxe inclusive a importante convenção sobre os prisioneiros de Guerra, evitando assim os abusos contra seres humanos nos Conflitos Armados. É um dos maiores centros da Diplomacia Internacional, como New York;  2ª cidade mais populosa da Suíça, empregando cerca de 25.000 pessoas só nos Organismos Internacionais que nela trabalham!

Dois termos se destacam nesse parágrafo: ‘pedagogia urgente’, e ‘elementar’ que serão analisados, seguinte:

A Pedagogia urgente evoca o que sempre se falou nos tratados sobre a ‘Formação escolar no Brasil – tomado sempre, a meu ver inapropriadamente, o termo ‘Educação’ no lugar de ‘Ensino – com o discurso já caduco de ‘educação voltada à realidade presente’! O que, olhando a história da ‘formação escolar’ no Brasil, vê-se – se é que se vê - a tal ‘realidade presente’ ou ‘pedagogia para o tempo’, e outros bordões importados, que soam mais como modismos, que propostas para o Ensino, de Fato! Mas a ‘urgência’ ou a ‘pedagogia urgente’ adotada pelo modelo de ‘Formação escolar’ de Calvino, mesmo, nunca foi posta em prática, no Brasil!

E o ‘Ensino elementar’! Ah, desse, então também já se falou tanto que... Mas,.. e por que’ não vingou ou não surgiram os mesmo frutos que deu na Cidade Genebra? Vejamos, antes qual foi  Significado ‘Conceitual’ de ensino Elementar de João Calvino! O Reformador do Ensino em Genebra, via a Educação como um ‘Alicerce de grande Edifício’. Foi como se fala hoje em dia por aqui “Ele levava a sério” os Fundamentos da Educação! Mas, em termos práticos que Atitude de Calvino Expressava Isso?! O Ensino FUNDAMENTAL de Calvino tinha o Elemento-Mor de todo Início, Base ou Alicerce, a saber ‘O MELHOR MATERIAL, QUE PODE CONSTITUIR BASE PARA UM PRÉDIO ALTO, p/ex.! Aplicando este Princípio ao Início da Formação escolar, Calvino colocava para transmitir o Ensino Fundamental o melhor que tinha, ENSINADORES DA MAIS ALTA FORMAÇÃO! E, pergunta-se, isto serve para o Brasil?! Ora, não só serve para o Brasil. Mas também para qualquer país que realmente quer alcançar, ‘sério’, seu Objetivo de um alto Nível na ‘Formação escolar’ de seus filhos! Vejamos: fala-se muito em ‘ensino básico’ no Brasil! Mas esquece-se o Elemento-Mor desse nível de ensino. A Formação ou Nível dos Professores! Para entendermos isto, precisamos começar com 2 (duas) perguntas básicas ou elementares, que nos conduzem a outras perguntas secundárias, porém não menos importantes, p/exs.:

Pergunta 1: Quem ensinou o ensino fundamental em Genebra?

Resposta: o próprio João Calvino e seus companheiros, que possuíam o Principal Pilar de Formação Humana, a saber ‘a Formação Religiosa’!        

Aqui, pergunta-se: ‘que formação religiosa têm os professores brasileiros’?

 Por aqui ocorre o que eu acho um fenômeno: os professores de melhor formação Intelectual seguiram, ou uma ‘carreira’; ou outra: ou declaram-se ‘ateus’; ou, ‘o estilo baixo calão nas salas de aula’!

O Sistema de Calvino chegava a uma "inquisição acerca das insolências e maus costumes que reinavam por sobre a cidade, e que se viva segundo Deus". "Proibiu-se cantar cantigas chulas, jogar jogos de azar...”. Ele tratou com rigor até os pecados de seus próprios familiares, levando-os a julgamento no ‘consistório’ e à prisão!

Melhor, para a Suíça: Estudando as entrelinhas dessa parte da História da ‘Formação escolar’ no Mundo, responde-se a resposta da primeira pergunta: ou o próprio Calvino, ou Mestres que possuíam Fundamentos de Formação Elevada! Logo na resposta à pergunta 1, começa a Disparidade no Ensino entre o Brasil e partes do Território europeu! Por ex., no Brasil, pratica-se o ‘Contrário’ da Genebra!

Pergunta 2: quem ensina o “Fundamental” no Brasil?

Por aqui, o Professor de menor Nível de formação é o que vai ensinar no Fundamental! Com isso, cria-se um cenário no Campo do Ensino que chega a ser sarcástico – se considerarmos a seriedade do Assunto. Pois, isso induz o aluno a uma Cruel forma de equívoco: pensar que ao chegar numa ‘Faculdade famosa’ terá a melhor Formação no Nível Superior! O Equívoco, patrocinado por outro grande Equívoco [o que Evoca a Palavra que diz: ‘um abismo abre outro’; e, ‘erro atrai outro erro’] – que, já referi, vai ‘muito bem obrigado’ dentro dos arraiais no Ensino: pensar que chegando nessa grande Universidade assimilará todo o alto nível do Conteúdo da sua ‘Faculdade famosa’! Coitado! O Trágico nisso é que o então Calouro empolgado é Vítima dos mais Altos Atores do Ramo do Ensino no Brasil!

O Equívoco, impressionantemente primário – e, pasmem, nas próprias mentes que propõem as políticas de Ensino no Brasil! E por quê? Vejam como isso funciona tragicamente, através de uma parábola simples (dois objetos, e dois tipos de personagens). Para entender que são os objetos, basta lembrar-se dos dois (2) elementares princípios, referidos no início do texto. Sendo um Antigo (Construção Civil); e outro atual (as ‘partições’ que deve ser ‘estruturada’, antes de usar, no HD do computador)?

Um dos tipos de personagem da parábola (da Formação escolar no Brasil) são os Atores do ensino no Brasil, que, não obstante sua sincera e boa intenção agem como um Engenheiro corrupto que foi pago para fazer um alicerce para um grande edifício, alto; mas fez um alicerce para apenas, no máximo, 2 andares!

O outro tipo (de personagem) aqui são os alunos – eu preferiria que fossem ‘estudantes’, pois assim não entrariam em tal equívoco com tanta simplicidade – são como os proprietários de edifício falso, enganados. Pensam que têm base para uma ‘grande construção’; mas, em verdade, tem apenas um alicerce para uma construção rasa, máx. 2 andares!

Traçando uma breve análise nessa parábola, não é difícil entender a tragédia que isso representa: no caso do edifício, a tragédia se evidenciará quando quiser construir o 3º, 4º,... andares! No caso do computador, quando quiser fazer um ‘back up’ dos arquivos! Não é demais lembrar que o ‘Ensino’ é intangível! Ou seja, para quem não vê o que ocorre no Mundo intangível, Perdas e Ganhos invisíveis, isso não se mostra ‘palpável’. Não se vê, e por isso não há Proatividade, p/ex. através de Políticas Públicas, que faça o Brasil ‘andar na frente’ dos seus Problemas! Assim, ‘caminhamos no rastro’ de nações até mesmo da América do Sul! Isso Explica porque essa triste realidade somente se evidencia quando olhamos os índices levantados pelos Organismos Internacionais!  

Indubitavelmente, entre tantas Causas, inclusive as aqui referidas, p/exs.: ‘distorções Conceituais (Escola de Leis; por escola/Faculdade de Direito); ‘troca e/ou substituição, por boa intenção simplista’ de termos (Ensino, cognitivo; por Educação); (...), um dos maiores – senão o maior, no Brasil - dessa triste realidade é a ‘distorção’ que ainda se emprega nas políticas de Ensino brasileiro: coloca-se o professor de nível normal ou apenas graduado, para Ensinar o Fundamental! Na visão deste Autor – ‘visão’ apenas, já que por falta de prova de Títulos não pode ‘Propor’ políticas de Ensino – é o ‘Doutor’ que deve Ensinar na fase Fundamental da Formação escolar. Pois, obviamente, um Doutor, dado seu maior arcabouço científico, tem muito maiores possibilidades de conhecer ‘a alma’ da criança; e, assim, tem melhores condições de ‘configurar’ a mentalidade do menino (a) – como na ‘partição’ de um ‘HD’ -; ou, ‘cavar’ sulcos mais profundos no íntimo do ser em Formação Intelectual, tal como um Engenheiro possui melhor Formação de conhecimento para fazer um alicerce capaz de erigir-se sobre ele uma grande construção/edifício; ao invés de um ‘mestre de obras’, apenas. Não adianta o aluno ‘partir’ empolgado para a ‘grande construção’, sem ter a estrutura condizente para tal. Na prática, citando apenas um exemplo dessa ‘limitação’ de professores em ‘perscrutar’ as possibilidades (aptidões) dos alunos, é que a quase totalidade desses alunos que ‘saem’ do Ensino Fundamental não sabe o que irá estudar no ensino superior! O Prejuízo, incalculável para o Brasil, dessa prática é que o estudante perde preciosos anos de sua vida confusos, rodando, desorientados sem saber ‘o que fazer da vida’! Se tivesse, nessa fase da sua Formação escolar, a Assistência de Doutores na sua Escola, certamente poderia ter recebido uma melhor Orientação para ‘seguir na vida’ Orientado! Não ‘desorientado’, como acontece com a maioria dos alunos que ‘se formam (?) no Ensino Médio!

Na Construção de um edifício, O ‘Engenheiro que dá início à  ‘Grande Obra’ equivale (ria) ao Doutor no início da ‘Formação escolar’ de uma criança; o ‘mestre de obras’ equivale ao gradualista (ex-normalista) dando aula para uma pessoa nessa Fase de Formação escolar.

Assim, na construção do Alicerce da ‘Formação escolar’, no lugar do gradualista (ex-normalista); por que não o Doutor?

Não sendo, em matéria de Título, ‘Doutor em Pedagogia’, posso apenas classificar este texto como um ‘Pensamento’ sobre a ‘Formação Escolar’ na Fase Inicial, no Brasil.

 Não posso dizer aos Atores do Ensino ‘façam isso’! Mas posso ‘Pensar’ e, Graças, expressar meu pensamento elementar em nível Fundamental – que não por coincidência tem o mesmo Pilar, ‘Principal’ referido aos ‘Construtores do Saber’ na então Genebra medieval, a saber: o Pilar da Formação em Princípios da Religião deles!

Então, sou impedido de Ação; não do Pensamento. Ou, posso apenas Pensar. Mas, os Atores do Ensino no Brasil - Doutores de Título e tudo o mais - podem fazer as duas coisas: Pensar; e Agir. Esta é minha Esperança!

*A referência com conotações de ironia não tem por fim desprezar nem intelectuais; nem educadores. Até porque ambos os ‘ícones’, tanto no Brasil (na Educação) quanto ao ícone europeu no séc. XVI (na Formação escolar; e na Educação), tinham ambas os Atributos (Intelectual e Educador)!