O ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

 

Leonor Vieira Leite Rodrigues1

 

 

RESUMO: O artigo discorre sobre a matemática na educação infantil, para que serve e a quem serve, como ela deve ser trabalhada na educação infantil, para através do pensar distinguir o ser humano.

 

PALAVRAS-CHAVE: Matemática, pensar.

 

INTRODUÇÃO

 

O conhecimento sobre a matemática é aquele construído através do pensar sobre os eventos ocorridos. Esse conhecimento se desenvolve a partir do momento que a criança age fisicamente e mentalmente sobre os eventos e objetos. As crianças exploram o espaço ao seu redor e, progressivamente, por meio da percepção e da maior coordenação de movimentos, descobrem profundidades, analisam objetos, formas, dimensões, organizam mentalmente seus deslocamentos.

 

O ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A escola deve tentar compreender como o aluno pensa, o educador deve fazer o aluno ir além do que parece saber, de modo a fazer interferências para poder ampliar suas noções matemáticas. Isso implica fazer com que a criança sinta um prazer a respeito da sua curiosidade sobre a matemática, lembrando que o educador deve respeitar os ritmos individuais de cada um e sua respectiva cultura. Conforme Smole:

O trabalho com a matemática não pode ser esporádico, espontaneísta e casual. Para termos os meios, as mensagens, a forma e o conteúdo, é necessário que as crianças estejam diariamente cercadas de propostas e oportunidades que evoquem o uso da competência lógico-matemática em ligação permanente com componentes do projeto trabalhado pelo professor.”2

Podemos observar que aprender matemática distingue o ser humano, ou seja, sua capacidade de pensar, seu poder de refletir sobre a realidade.

O educador precisa levar em conta o conhecimento que as crianças adquirem fora da escola, para propor situações em que se possa utilizar esses conhecimentos para se construir novos. É preciso dar tempo para as crianças pensarem em forma de problemas a resolver, para com isso expressarem suas ideias, conforme afirma Polya:

O problema pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, que o resolver por seus próprios meios, experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta. Experiências tais, numa idade suscetível, poderão gerar o gosto pelo trabalho mental e deixar, por toda a vida, a sua marca na mente e no caráter.”3

Assim, é essencial a escolha de uma metodologia de trabalho que permita a exploração do potencial das crianças em suas habilidades matemáticas.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

De acordo com a pesquisa estabelecemos que o mais importante é o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático e da autonomia da criança. O pensamento é fruto de construções internas que se dão na mente de cada um e não tem como serem treinadas ou transmitidas.

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

SMOLE, K. C. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na pratica escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 1996.

 

POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1994.

 

1 Graduada em Pedagogia na Universidade Norte do Paraná – Unopar/MT Cursando Pós-Graduação em Educação Infantil com Ênfase em Alfabetização pelas Faculdades Integradas de Diamantino/MT [email protected]



2 SMOLE, K. C. S. A matemática na educação infantil: a teoria das inteligências múltiplas na pratica escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 1996.

3 POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1994.