O ENSINO DA ARTE E SUA HISTÓRIA
Publicado em 05 de janeiro de 2011 por Glésia Pereira Santos da Cruz
O aspecto cultural é, na verdade, o principal fator a determinar o que pode ou não ser classificado como produto artístico, de forma que em determinada região um objeto pode ser considerado como exemplo da mais refinada produção artística e, em outra, não possuir valor significativo.
Os critérios que cada cultura estabelece para analisar um objeto sob a perspectiva artística é que realmente será os verdadeiros responsáveis pelo que poder-se-ía chamar de uma "certificação" do seu valor artístico realmente aceito.
Esse ritual avaliativo passa por um contínuo processo de evolução, fazendo com que artistas vivenciem longos períodos numa verdadeira exclusão, obtendo, posteriormente uma aceitação significativa das suas obras.
Em termos históricos, pode-se verificar que a temática da relação entre arte e educação reveste-se de uma condição relativamente recente, além de enfrentar uma série de restrições no âmbito acadêmico, carregadas de certo preconceito, visto que partem do pressuposto de que a História deve ser entendida como uma superestrutura do conhecimento, não podendo dedicar-se a segmentos cuja inclusão no círculo dos currículos escolares advém de algumas décadas.
A questão histórica não está relacionada a uma evidência propriamente, mas a uma tarefa analítica que resulta de ideologia, imaginação e plausibilidade, de forma a estabelecer uma relação menos limitada entre cultura e tradição.
E embora se afirme que somente os seres humanos podem inventar e mudar a cultura há que se entender que uma condição imprescindível para ser humano está relacionada exatamente à necessidade de que este esteja imerso educacionalmente em sua tradição.
Deve-se registrar, ainda, o fato de que existem os chamados Arte-Educadora espontaneístas, adeptos da prática do "dar lápis e papel à criança e deixar fazer". Estes defendem a posição de que a Arte-Educação não tem História nem precisa ter, porque se configura no "aqui e agora"; e sentem-se livres da tradição, ou seja, revolucionários, já que defendem a idéia de que arte e vida é a mesma coisa.
Os critérios que cada cultura estabelece para analisar um objeto sob a perspectiva artística é que realmente será os verdadeiros responsáveis pelo que poder-se-ía chamar de uma "certificação" do seu valor artístico realmente aceito.
Esse ritual avaliativo passa por um contínuo processo de evolução, fazendo com que artistas vivenciem longos períodos numa verdadeira exclusão, obtendo, posteriormente uma aceitação significativa das suas obras.
Em termos históricos, pode-se verificar que a temática da relação entre arte e educação reveste-se de uma condição relativamente recente, além de enfrentar uma série de restrições no âmbito acadêmico, carregadas de certo preconceito, visto que partem do pressuposto de que a História deve ser entendida como uma superestrutura do conhecimento, não podendo dedicar-se a segmentos cuja inclusão no círculo dos currículos escolares advém de algumas décadas.
A questão histórica não está relacionada a uma evidência propriamente, mas a uma tarefa analítica que resulta de ideologia, imaginação e plausibilidade, de forma a estabelecer uma relação menos limitada entre cultura e tradição.
E embora se afirme que somente os seres humanos podem inventar e mudar a cultura há que se entender que uma condição imprescindível para ser humano está relacionada exatamente à necessidade de que este esteja imerso educacionalmente em sua tradição.
Deve-se registrar, ainda, o fato de que existem os chamados Arte-Educadora espontaneístas, adeptos da prática do "dar lápis e papel à criança e deixar fazer". Estes defendem a posição de que a Arte-Educação não tem História nem precisa ter, porque se configura no "aqui e agora"; e sentem-se livres da tradição, ou seja, revolucionários, já que defendem a idéia de que arte e vida é a mesma coisa.