Uma coisa certa é que o mapeamento da situação da educação no país se faz necessário para que se tenha uma visão dos aspectos positivos e negativos.
Um outro fato é de que através de um amplo panorama dessa situação é que se vai poder pensar políticas públicas educacionais de efeito para as diferentes regiões do país.
É bem antiga a concepção de que as escolas privadas têm um melhor desempenho em relação às escolas públicas. A essas escolas o estar nos primeiros lugares no ranking nacional, vai atuar como marketing. Embora que, sendo de capital privado, essas escolas têm um leque de estratégias à mão para seduzir a clientela. São as diversas e "de qualidade" atividades extra-classe como judô, dança, bandas, entre outras. Ao contrário das escolas públicas que só podem contar com o poder público dentro das características próprias de cada região.
Entretanto, não podemos negar que a divulgação dos resultados contribui para desenvolver o sentimento de competitividade e a natural motivação para mudanças e transformações. Em sendo públicas, as escolas têm a responsabilidade de informar às comunidades sobre seu desempenho. É um direito dos contribuintes o saber como estão sendo aplicados os recursos derivados dos impostos pagos à Nação.
A avaliação, por si só, é um processo bom para que se possa refletir sobre a ação e re-fazer, re-pensar, re-formular.
Todavia, há que se questionar que aspectos dentro da educação estão sendo avaliados. Não é possível medir a escola através somente da aquisição de conhecimentos e habilidades. Educação é mais que o simples fato de adquirir fórmulas para resolução de problemas, cálculos e questões...
Há que se questionar como esses conteúdos chegam até os alunos e até que ponto eles se apropriam desses saberes a fim de transformar a sua própria realidade, atuando sobre essa como sujeito da sua história e não mero ator coadjuvante.
O que é preciso saber é se a educação nacional é humanizadora, consciente, libertadora, a fim de poder-se prever um país de todos e para todos.