O educador e a valorização do conhecimento de mundo da criança

            A escola é uma instituição atualmente considerada formal, mas possui uma função social que deva favorecer o indivíduo de forma completa e eficiente se levar em consideração o avanço da criança em todos os sentidos. Mas isso deve estar voltado no conhecimento que a criança tem, mas, principalmente naquilo que ela interesse a ela, o que gosta e considera significativo, isso porque, a aprendizagem se tornará integral.

            Nós, educadores devemos perceber a importância de reconhecer essa forma de trabalhar como a mais prazerosa e, por esta razão, a mais envolvente e consequentemente, mais eficiente, afinal de contas, aprender o que se gosta e como se quer, é uma forma de valorização do “eu” da criança, e assim, ela entenderá como estímulo ao conhecimento, pois o prazer leva ao compromisso sem sacrifícios.

            A prática consciente e consistente dos educaores está enraizada no compromisso ético, social, cultural e político levando assim, a inclusão social dos seus alunos. Um educador que reconhece seu papel, se torna um profissional comprometido politicamente com o aluno, assim considera e valoriza o conhecimento de mundo dessa criança. O letramento e/ou mesmo a alfabetização do indivíduo são considerados por gama de multiplicidade de fatores. Dentre estes, os de ordem cultural, social e política que são relativos aos critérios ou aos conceitos dos diferentes povos, culturas e momentos históricos.

            É de suma importância que o alfabetizador conheça os processos de aprendizagem construídos pela criança ao aprender a ler e escrever, perceber quais hipóteses mais favoráveis e as dificuldades das crianças ao longo desse percurso. No entanto, é preciso ter em mente que não é possível alfabetizar sem método, sempre há um método ou métodos a seguir. Ao conhecer a história da educação, conhecemos os métodos de alfabetização, esses poderão levar o professor a compreender e identificar permanências e princípios norteadores que vão ajudá-lo em sua práxis, relevando a situação específica de cada sala de aula, os conteúdos a ensinar, os processos cognitivos dos alunos e suas dificuldades e facilidades em adquirir certas habilidades.