RESUMO

 O estudo tem como temática a educação a distância, sendo que o objetivo geral  é verificar como os educadores utilizam os recursos tecnológicos existentes voltados para a educação à distância. Este trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória realizada através de levantamento da produção científica. Por meio dos  resultados e discussão foi possível observar que a EaD é capaz de educar não importando sua localização geográfica, faz uso de material atualizado, disponibilizado por diversos tipos de mídias, como por exemplo, plataforma moodle, chat, redes sociais, entre outros. O estudo concluiu que É papel da educação capacitar o homem não no sentido de apenas prepará-lo para uma existência e a sua preservação no ser, mas também no sentido de valorizar o humano diante de uma realidade concreta.

 

Palavras-Chave: EaD, Tecnologia e Educação.

 

ABSTRACT

           

The study has as its theme the distance, with the overall goal is to see how educators utilize existing technological resources devoted to distance education. This work is in a descriptive and exploratory survey conducted via survey of scientific production. Through the results and discussion it was observed that DL is able to educate regardless of their geographic location, makes use of updated material, available for various types of media, such as moodle platform, chat, social networking, among others. The study concluded that the role of education is to enable man does not mean that only prepare you for a life and its preservation in being, but also in highlighting the human face of a reality.

 

Keywords: Distance Learning, Technology and Education.

 

 INTRODUÇÃO

Após graduação, alguns anos se passaram, cursei pós graduação em  docência e pesquisa para o ensino superior (lato sensu), depois cursei outra pós graduação em formação de professores para o ensino superior, assim, durante a minha vida acadêmica, tomei conhecimento sobre a Educação a Distância (EaD), e pude entender que o importante nesse processo é considerar a virtualização educacional como uma prática educacional inovadora, que gera novos desafios para a situação de ensino/aprendizagem, para os quais a instituição educacional deve estar adequadamente preparada.

Este estudo tem como título, “O Educador e a educação digital em ambiente de Educação a Distância - EAD”  Mas o que vem a ser um Educador em uma sociedade digital?.

O professor neste mundo globalizado deve procurar orientar e mediar às situações de aprendizagem para que se desenvolva a comunidade de alunos e ideias, a socialização para que aconteça a apropriação sobre o que vai do social ao individuo como recomenda Vygostky.

Entendemos que a educação deve ser repensada e que é necessário procurar novas alternativas para motivar o professor e o interesse do aluno. Assim, questiono: Qual o papel da tecnologia neste momento de transição com a utilização de computadores na EAD e a pedagogia?

Os recursos tecnológicos favorecem a integração entre o modelo mecanicista e a educação sociointeracionista, o professor necessita preparar sua aula, criar um ambiente onde os alunos participem, e a tecnologia é uma ferramenta muito utilizada, além disso, promove o diálogo que pode ser presencial ou por meios eletrônicos como chat e correio eletrônico, plataformas MOODLE,entre outros.

Acreditamos que o professor, conhecendo mais sobre as novas tecnologias, tem maiores possibilidades de ser inserido no mercado, aprender sobre sistemas moodle, tornar-se tutor em EAD, interagir com seus alunos por meio de rede mundial de computadores.

Este estudo tem como objetivo verificar como os educadores utilizam os recursos tecnológicos existentes voltados para a educação à distância.

A educação a distância sempre foi algo como melhor segunda opção. O modo de aprendizado daqueles que não poderiam aspirar às universidades de nível elevado, as Tecnologia da Informação e Educação (TIC),favorecem o estudo e aperfeiçoamento educacional.

Mesmo com as mais recentes tecnologias da comunicação, que tem um status elevado, o aprendizado aberto e a distância costuma ser visto como segunda melhor escolha (MOON, 2000).

As novas tecnologias da comunicação oferecem formatos criativos e incentivadores que motivam aspirantes a conhecerem informações e fornecer oportunidades de interação (LEACH; MOON, 2002). A mobilidade crescente dessas tecnologias está abrindo possibilidades, antes impensáveis, para alunos que moram em lugares afastados, geralmente rurais.

Deve-se destacar que é no meio digital, conforme lembram Aun e Angelo (2007), que se encontram os maiores estoques de informações, e, portanto, o acesso ao meio digital (ou seja, a efetiva inclusão digital) é fundamental para que não surjam novos elementos de ampliação das diferenças entre os cidadãos.

O uso da rede mundial de computadores nos permite ter acesso a diversas informações para os cidadãos nas várias esferas da administração seja pública ou privada, ampliado-se com enorme rapidez. Cada vez mais, órgãos dos governos federal, estaduais e municipais têm utilizado a internet para prover diversos tipos de serviços para os cidadãos (REZENDE, 2007).

A acessibilidade nos conteúdos dos sítios e portais governamentais ainda não está totalmente de acordo com as recomendações de acessibilidade, apesar da determinação do Decreto-Lei nº5. 296/2004 de que esses conteúdos deveriam ter sido adaptados até dezembro de 2005 (FERREIRA et al., 2007).

 

METODOLOGIA

 Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória realizada através de levantamento da produção científica.

A coleta de dados foi realizada em bases de dados indexados nas seguintes revistas eletrônicas: Educação e Pesquisa, Caderno de Psicopedagogia, Perspectiva, ciência e informação, Revista de Administração Pública, Revista Brasileira de Educação, Revista Portuguesa de Educação, Revista Lusófona de Educação, Educação Sociedade,Revista da Universidade de São Paulo e Revista  Brasileira de Educação e Medicina disponível em <http://www.bireme.br> e em artigos de revistas científicas nacionais.

O método descritivo faz referência aos seguintes aspectos, são eles: análise, registro, interpretação, hermenêutica, fatos atuais, tendo como objetivo seu funcionamento no momento atual (GIL,2010).

Foram utilizados 27 artigos na composição do estudo, bem como títulos diversos.

Os critérios de inclusão utilizados foram artigos disponibilizados via online na integra, em língua vernácula, que responderam aos objetivos do estudo abordando o tema com recorte temporal de 2000 a 2014.

 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A educação a distância EaD, como modalidade educacional alternativa para transmitir informações e instruções aos alunos. A integração entre a tecnologia digital com os recursos da telecomunicação, que originou a internet, evidenciou possibilidades de ampliar o acesso à educação. A educação a distância, conta com a presença do professor para elaborar os materiais instrucionais e planejar as estratégias de ensino e, na maioria das situações, com um tutor encarregado de responder as dúvidas dos alunos (ALMEIDA, 2003).

O papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de alunos e ideias, o compartilhamento e a aprendizagem colaborativa para que aconteça a apropriação que vai do social ao individual, como preconiza o ideário vygotskyano.

Não cabe apenas à escola transmitir o conhecimento, aproveitando as palavras de Lévy (2000, p. 161), ela “deve orientar o caminho na busca pelo saber”, um saber, segundo o autor, “intotalizável” e “indominável”.

 Os docentes devem ser preparados para a arte do ensinar. Não basta ser um bom pesquisador, necessário se faz que seja, também, um bom transmissor de conhecimentos. O professor deve ainda estar apto para as contínuas mudanças de nosso dia a dia.

Atrair pessoas jovens ou maduras para o ensino é um enorme desafio. Em muitos países do mundo a oferta não atende à demanda (MOON, 2006).

A escola pode ser considerada como uma instituição gerada pelas necessidades produzidas por sociedades que, por sua complexidade crescente, demandando formação específica de seus membros. Sob essa perspectiva, a escola, tal como nós a concebemos, tem como finalidade promover a universalização do acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade, criando condições para a aprendizagem e para o desenvolvimento de todos os membros da sociedade (ANTUNES, 2007).

Rápidas transformações oferecem condições primordiais para o estabelecimento de uma infraestrutura técnica que viabiliza o surgimento de diversas atividades centradas no conhecimento e na informação globalmente distribuídos (SAYÃO, 2009).

No atual contexto de expansão acelerada da sociedade de informação, essas novas instituições ganharam centralidade nas estratégias de construção e de preservação dos sistemas culturais (PUNTONI, 2008).

Ainda segundo o autor acima citado, no momento, a internet tem na América Latina uma penetração pequena se comparada à das nações mais desenvolvidas. Se observarmos os usuários da internet pelo ponto de vista linguístico, teremos uma situação muito desfavorável para os falantes de português.

E na educação surgiram as Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC's) e que se amplia o seu uso. O ambiente social e econômico herdado dos anos de perda de dinamismo econômico deixa esse legado para a geração de brasileiros que cresce convivendo (ou não...) com a existência das novas TIC's, o que dificulta a consolidação dos possíveis efeitos positivos das políticas de inclusão digital sobre o padrão de vida material dessas pessoas e sobre sua qualificação profissional (MATTOS; CHAGAS, 2008).

Proenza (2003) destacou que o próprio desenvolvimento das TIC, ocorrido sob o processo de globalização atual, tendeu a criar novos elementos que contribuíram para ampliar as desigualdades econômicas.

Em um país como o Brasil, as enormes diferenças entre as áreas rurais e as urbanas representam um complicador adicional para que se tenha uma homogeneidade digital no país, por sua vez, apresentam diferenciadas dificuldades de acesso às TIC's, o que se expressa, em um segundo momento, em desiguais possibilidades de acessar dados, informações e atingir mercados para seus produtos, promovendo, por sua vez, estratégias competitivas.

Deve-se lembrar que os custos de acesso à internet (pagamento de linha e/ou de provedores de acesso) excluem certos setores produtivos, algumas empresas de pequeno porte e também muitas pessoas do uso das TIC's, acentuando as diferenças geradas pelas oportunidades de mercado para as empresas e pelas oportunidades profissionais entre as pessoas (MATTOS; CHAGAS, 2008).

Nesse processo, a língua e as tecnologias em torno dela foram fatores cruciais para um certo tipo de inclusão que pressupunha unificação política e homogeneização cultural.

Segundo Habermas (2002; p.157):

Foi apenas uma consciência nacional propagada por intelectuais e sábios, que se espraiou lentamente a partir da burguesia urbana culta e se cristalizou em redor da ficção de uma ascendência comum, da construção de uma história compartida e de uma língua escrita, gramaticalmente simplificada, aquilo que certamente transformou os súditos em cidadãos politicamente conscientes, que se identificam com a constituição da república e com seus fins declarados.

A utilização da web para a disponibilização de informações e serviços de órgãos governamentais para os cidadãos tem se tornado cada vez mais expressiva. Assim, a garantia de que esses conteúdos e serviços possam ser acessíveis a qualquer cidadão é imprescindível, independentemente de necessidades especiais ou de quaisquer outras barreiras (FREIRE; CASTRO; FORTES, 2009).

É sabido que a inserção dos computadores já é uma realidade em muitas escolas. A incorporação das TICs na prática pedagógica pode gerar transformações na cultura profissional do professor. Daí a importância de realização de estudos que abordem a educação digital (COSTA, 2008).

Pesquisas têm mostrado que o uso das TIC na formação inicial e na prática docente pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento intelectual e profissional dos professores, se for criado e desenvolvido um contexto marcado pelo trabalho colaborativo entre professores, formadores e especialistas em informática.

 As TICs ampliam as possibilidades comunicativas entre os atores da trama educacional. As temáticas referentes à educação e comunicação transcendem os espaços das escolas. Não se esgotam na análise dos produtos oferecidos pelas mídias. Como uma nova área distinta do conhecimento (KENSKI, 2008).

Os efeitos da transformação social causada pelo uso intensivo das redes eletrônicas de informação e comunicação são crescentes, se relacionando de formas múltiplas mudando as formas como as pessoas e as organizações se relacionam, comunicam, interagem e vivem uma nova realidade.

Castells e Tubella admitem que exista, em todos esses processos de sociedades em rede, um núcleo comum que consiste, em essência, em quatro elementos principais:

(...) a revolução nas tecnologias da informação e comunicação também relacionada com a revolução na engenharia genética; o modelo de organização em rede como forma predominante da atividade humana em todos os âmbitos; o papel decisivo da geração do conhecimento e o processamento da informação como fonte de poder, riqueza e significação cultural; e a interdependência global das sociedades, em particular mediante a integração em redes globais de comunicação das atividades estrategicamente dominantes em cada sociedade (...). (2008, p. 14)

As mídias sociais alguns denominadas de plataformas possuem algumas características que as diferenciam fundamentalmente das mídias tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio. Basicamente, as mídias sociais dependem da interação entre pessoas, porque é a partir da discussão e da integração entre elas que o seu conteúdo será construído e compartilhado, usando a tecnologia informacional como recurso (ALMEIDA, 2009).

O aluno pode aprender de um modo cognitivo ou dentro de uma área de conhecimentos. Nós professores, lidamos com o aluno que aprende não só cognitivamente mas, também em termos de atitudes e habilidades.

As novas tecnologias de comunicação produzidas por meio da informática cresceram de maneira acentuada. Percebe-se que o uso da educação a distância está sendo considerado prioritário para muitas instituições, particularmente para a formação de professores do ensino fundamental em áreas específicas (PRETTO, 2002).

Atualmente aplicam-se, nas universidades, metodologias pedagógicas que invertem o conceito original da EaD. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) usadas na EaD não servem apenas para diminuir a distância física entre aqueles que aprendem e aqueles que ensinam, elas são eficazes nos próprios cursos presenciais (FRANCO;CORDEIRO;CASTILLO,2003).

Criado em 2005 pelo Ministério da Educação, o projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem como principal objetivo articular e integrar "um sistema nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil".[1]

O Sistema UAB foi criado com o objetivo de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior públicos, a distância, oferecendo, prioritariamente, cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada de professores da educação básica, cursos superiores para capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica (Decreto n. 5.800/06)

A nova Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB), lei federal nº 9.394 destaca na educação à distância que:

Art. 1º - Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

Em cursos EaD, a avaliação vem sofrendo transformações, principalmente, quanto à concepção, que contam com a colaboração das TIC, como por exemplo, sendo a avaliação do formativa,utilizando videoconferência, chat, plataformas de estudo e fóruns.

Segundo D'Ambrósio (2003, p.78),

[...] avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.

No nível da Educação, ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) se encarregaram de dar ênfase às possibilidades das TICs no processo de ensino – aprendizagem.

No Brasil, o ensino a distância, com a utilização de tecnologias como a Internet e a videoconferência, surgiu na segunda metade da década de 1990. Até então, a educação a distância era utilizada principalmente para ofertar cursos livres de iniciação profissionalizante e cursos supletivos, focados na complementação de estudos nos níveis de Ensino Fundamental e de Ensino Médio (GUIMARÃES, 2007).

Gatti (2008) discute o papel da legislação brasileira, o impulso que propiciou às iniciativas de educação continuada no Brasil, os problemas que emergiram e as novas legislações emergentes.

Com a democratização do ensino, aumentou a oferta e a demanda pela educação de nível superior. Essa realidade tornou crescente, em muitas universidades, a necessidade de adaptação aos novos desafios de uma sociedade em transformação, afinadas com os avanços científico-tecnológicos e concepções sócio-filosóficas do atual milênio. Nesta perspectiva, a educação a distância (EAD), "como estratégia de ampliação das possibilidades de acesso à educação, deve aprofundar o compromisso do pedagógico com o histórico, político e cultural da sociedade (GELATTI, 2005 p.139).

A utilização da EaD com garantia de sucesso está relacionada ao modelo pedagógico e à estrutura de apoio utilizados. A EaD pode oferecer muitos recursos para o aluno, além das aulas expositivas, mas é a promoção de novas maneiras de ensinar e de solucionar problemas que pressupõe atitudes do professor como a criação e o desenvolvimento de metodologias e materiais adequados, desenvolvidos especialmente para essa modalidade de ensino, além da própria ligação do aluno com a máquina, que motiva sua participação nas propostas disponibilizadas com consequente aprendizagem (BENFATTI;STANO, 2010).

A EaD provê aos alunos ao menos o poder de estudar num local e a qualquer tempo que possam escolher, a EAD, por si só, contribuir para minimizar a questão do poder e controle no ambiente educacional, é importante que a proposta pedagógica utilize abordagens centradas no aluno, de modo que ele tenha maior controle e poder em seu processo de aprendizagem (TOMAZ;VAN DER MOLEN, 2011).

É intuito da Educação a Distância integrar e possibilitar um conjunto de técnicas, metodologias, didáticas e meios de comunicação que promovam, a partir da realidade do aluno, a autonomia e a autoaprendizagem; por outro, é necessário que tenha como diretrizes e suporte a eficiência do ensino e a interação das relações aluno professor, aluno-aluno (PESCE, 2008, p, 33).

 

A EaD propõe reorientações para um ensino compartilhado, participativo e comunitário.  Como afirma Moran (2008) a afetividade é um componente fundamental pedagógico e contribui decisivamente para o sucesso pessoal e grupal.  

 

CONCLUSÃO

O ensino não é um movimento de transmissão de saber que se encerra quando a mensagem é recebida.

Nos últimos anos do século XX a educação continuada foi colocada como aprofundamento e avanço nas formações dos profissionais. Incorporou-se essa necessidade também aos setores profissionais da educação, o que exigiu o desenvolvimento de políticas nacionais ou regionais em resposta a problemas característicos de nosso sistema educacional.

É papel da educação capacitar o homem não no sentido de apenas prepará-lo para uma existência e a sua preservação no ser, mas também no sentido de valorizar o humano diante de uma realidade concreta.

A inserção de ambientes virtuais no processo de ensino implica inseri-los no contexto informacional e comunicativo que se adianta aos processos formativos, até aquelas que pensam e debatem as instâncias tecnológicas não apenas como elementos instrumentais para a educação, mas também como elemento cultural do homem contemporâneo.

A EaD é uma educação para a liberdade e emancipadora requer a percepção de que as mudanças,  inovadora e percepção da existência em si mesma como capacidade humana para gerar mudanças e transformações.

 

REFERÊNCIAS

 

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