Autor: Jaqueline de Andrade

Resumo:

Estudos mostram que atualmente os professores se deparam em sala de aula com alunos que apresentam problemas de aprendizagem e esses problemas afetam o desempenho escolar dessas crianças. É importante destacar que nem todas as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas a problemas neurológicos. O aprendizado ocorre por meio de experiências e a experiência motora proporciona o desenvolvimento de componentes diferentes da motricidade, tal desenvolvimento torna-se algo essencial para o desenvolvimento de diferentes habilidades motoras, como por exemplo, correr, andar, etc. Para desenvolver as habilidades motoras a criança precisa de um ambiente diversificado que estimule seu desenvolvimento. O presente texto é uma síntese dos conteúdos estudados ao longo desse semestre na optativa de Psicomotricidade e seu objetivo é apresentar argumentos baseados em alguns autores a fim de investigar a relação existente entre o desenvolvimento psicomotor com o aprendizado escolar, além disso, busca-se também mostrar que a falta de experiência motora prejudica o aprendizado de nossas crianças e que os jogos e brincadeiras são ferramentas essenciais no processo de aprendizagem.

 

Palavras-chaves: Aprendizagem, desenvolvimento motor, movimento, brincadeiras e jogos.

Desenvolvimento psicomotor e aprendizado escolar

É evidente notar que atualmente os problemas enfrentados pelos alunos com dificuldades de aprendizagem chamam a atenção de pesquisadores de diversas áreas como, educadores, psicólogos e psicopedagogos. Sendo assim, a escola tem evidenciado maior interesse sobre o tema, pois o baixo resultado escolar apresentado nas séries do ensino fundamental tem posto a educação brasileira em condições abaixo do esperado em função de seu desenvolvimento socioeconômico. (PEREIRA & CALSA, 2007).

De modo resumido o desenvolvimento motor está relacionado ao desenvolvimento das habilidades motoras das crianças. Alguns estudos confirmam que algumas crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem escolar expressam um atraso significativo no desenvolvimento motor, bem como condições biopsicossociais adversas, demonstrando uma possível relação entre estes fatores. (NETO; ALMEIDA; CAON; RIBEIRO; CARAM & PIUCCO, 2007).

 

A experiência motora propicia o amplo desenvolvimento dos diferentes componentes da motricidade, tais como a coordenação, o equilíbrio e o esquema corporal. Esse desenvolvimento é fundamental, particularmente, na infância, para o desenvolvimento das diversas habilidades motoras básicas como andar, correr, saltar, galopar, arremessar e rebater. (MEDINA-PAPST & MARQUES, 2010, p. 36). 

O desenvolvimento não é algo que possa ser definido e sim compreendido, desenvolvimento é algo novo que somente será possível de ser compreendido se for olhado como algo para o qual não existe medida e como algo diferente do já conhecido.

Segundo Vygotsky (2007, apud Antonio 2008 p.17), não podemos nos limitar à determinação de níveis de desenvolvimento, se o que queremos é descobrir as relações reais entre o processo de desenvolvimento e a capacidade de aprendizado. Temos que determinar pelo menos dois níveis de desenvolvimento da criança: o primeiro nível pode ser chamado de nível de desenvolvimento real e o segundo, de zona de desenvolvimento proximal.

Nível de desenvolvimento real: é o nível de desenvolvimento da criança onde suas funções mentais já se estabeleceram como resultado de certos ciclos de desenvolvimento já completados;

Zona de desenvolvimento proximal ou potencial: é o nível de desenvolvimento da criança determinado através da capacidade de solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com os colegas mais capazes.

O ser humano comunica-se por meio da linguagem verbal e corporal. A criança nos primeiros dias de vida até o início da linguagem verbal se faz entender por meio de gestos, pois os movimentos constituem a expressão global de suas necessidades. O movimento é importante no desenvolvimento da criança porque está ligado às emoções e por ser um veículo de transmissão do equilíbrio do estado interior do recém-nascido.

Esse movimento possibilita o relacionamento da criança com o mundo e com as demais características inerentes da condição humana.

O ponto de referência que os seres humanos têm para conhecer e interagir com o mundo é o corpo. Este elemento serve como base para o desenvolvimento cognitivo e conceitual, incluindo os presentes para a aprendizagem de conceitos na atividade de alfabetização. Por essa razão, o desenvolvimento do movimento por meio da psicomotricidade auxilia a criança a adquirir o conhecimento do mundo que as rodeia. (PEREIRA e CALSA, 2009, p. 1601).

Sendo assim, deve-se levar em conta que a psicomotricidade permite que a criança ao desenvolver suas habilidades motoras desenvolve-se também outros aspectos importantes para o seu processo de aprendizagem.

Quando falamos de desenvolvimento motor devemos levar em conta um fator importante que diz respeito ao desenvolvimento motor das crianças com Paralisia Cerebral.

De acordo com Monteiro (2010, p.251): 

A Paralisia Cerebral (PC) pode ser definida como uma desordem da postura e do movimento, persistente, porém não imutável causada por lesão no Sistema Nervoso Central (SNC) em desenvolvimento, antes, durante o nascimento ou nos primeiros meses da infância.

 

Rosa (2008) relata que há poucos instrumentos de avaliação sobre o desenvolvimento motor das crianças com Paralisia cerebral, principalmente no campo da educação física adaptada. De acordo com autora:

A despeito de sua carência, a avaliação motora na área adaptada é considerada de grande importância, pois permite aos pesquisadores, estudiosos e profissionais da área, o aprofundamento no entendimento dos aspectos e características relativas ao desenvolvimento desta população. (ROSA, 2008, p. 164).

Não sei se estou enganada, mas pelo meu entendimento creio que a autora nos mostra que tal carência de métodos avaliativos é prejudicial às crianças que tem Paralisia Cerebral, pois sem tais métodos, profissionais da área clínica não podem se aprofundar no entendimento do diagnóstico dessas crianças.

A autora destaca ainda que há poucos trabalhos que fazem o uso de instrumentos de avaliação motora para constatar o desenvolvimento motor e os benefícios dos programas de atividades motoras para esta população. (ROSA, 2008).

Em sua pesquisa com uma menina de idade cronológica de 10 anos, com paralisia cerebral do tipo atáxica, Rosa (2008) verificou os efeitos de um programa de atividades motoras no meio aquático.

Sobre a questão da intervenção aquática utilizada em sua pesquisa Rosa (2008, p.165) destaca que:

A intervenção realizada em meio aquático é considerada indicada tanto para as crianças normais quanto para aquelas com necessidades especiais ou déficit motor, devido à possibilidade de ser praticada sem restrições, desde o nascimento, além dos benefícios e facilidades que proporciona para a execução de movimentos.

Sua finalidade, seguindo uma abordagem desenvolvimentista, é atender as principais necessidades do aluno, promovendo a interação dinâmica entre as características do executante, da tarefa e do ambiente, objetivando não apenas a reabilitação, mas o aumento do seu repertório motor. (ROSA, 2008, p.165)

 Com essa pesquisa a autora constatou que no que diz respeito ao atraso motor verificado, este pode ser minimizado se for utilizadas atividades apropriadas com a idade motora da criança.

Ao debater sobre desenvolvimento motor não podemos deixar de lado a questão das dificuldades de aprendizagem que se relacionam com tal desenvolvimento. Pereira & Calsa (2007, p. 1602) dizem que:

 

A escrita exige o desenvolvimento de habilidades específicas e um esforço intelectual proporcionalmente superior às aprendizagens anteriores da criança. Na escrita ocorre à comunicação por meio de códigos que variam de acordo com a cultura, e sua aprendizagem se dá pela realização da cópia, do ditado e na escrita espontânea.

 

É importante destacar que nem todas as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas a problemas neurológicos.

Silva e Beltrame (2011) dizem que é necessário haver estudos mais aprofundados sobre dificuldades de aprendizagem de nossas crianças, pois de acordo com as autoras a falta de informação sobre essas dificuldades faz com que as crianças que realmente necessitam de encaminhamentos a profissionais da área clinica não recebam o tratamento adequado, porque não há um diagnóstico preciso sobre as verdadeiras causas que acabam acarretando essas dificuldades.

 

Apesar de os estudos evidenciarem as relações entre as dificuldades motoras e a aprendizagem escolar, poucas pesquisas brasileiras têm se direcionado a este tema.Acredita-se haver a necessidade de estudos mais aprofundados, referentes à incidência e prevalência de dificuldades motoras e da aprendizagem em crianças brasileiras, uma vez que esse fenômeno ainda é desconhecido da população em geral, o que faz com que as crianças que apresentam tais dificuldades não recebam um tratamento adequado.(SILVA e BELTRAME, 2011, p. 59).

 

É evidente perceber que atualmente o desenvolvimento motor das crianças é influenciado por diversos fatores e Tani (1987) destaca que:

A falta de motivação tem sido provocada também por vários fatores, destacando-se, entre eles, o surgimento de atividades alternativas, como programas de televisão e jogos eletrônicos, e a vida sedentária de adultos que proporcionam às crianças um modelo vivo de desestímulo às atividades motoras. A falta de orientação adequada se manifesta, primeiramente, através do problema da subestimulação provocado muitas vezes pela visão maturacionista do desenvolvimento que propicia a omissão dos adultos em preparar ambientes e atividades adequados para o desenvolvimento das crianças. A superestimulação, por outro lado, faz com que as crianças se especializem precocemente, contrariando os princípios de desenvolvimento normal. Finalmente, o condicionamento social provocado pelos meios de comunicação de massa, por estruturas industriais e comerciais com objetivos específicos próprios e pelos pais que buscam nas conquistas dos filhos a sua autossatisfação, tem levado as crianças a estabelecerem expectativas de performance bem além das suas capacidades reais. Isto é, a buscarem resultados imediatos, a exigirem iniciação desportiva precoce, o que provoca repetição de insucessos que pode levar à queda de motivação e à consequente perda de interesse pelas atividades motoras. (TANI 1987, p.2-3).

O autor também define a falta de oportunidade como uma realidade da sociedade atual as crianças não tem a oportunidade de se dedicarem a atividades motoras, pois o crescimento urbano tem limitado o espaço e prejudicando a segurança elementos necessários. Tani (1987).

De acordo com Corso (2007, p. 81):

O desenvolvimento psicomotor esta imbricado em todos os processos de aprendizagem [...]. Destrezas motoras globais, que afetam a motricidade grossa ou ampla e o controle postural, bem como destrezas segmentadas, que afetam a motricidade fina e o controle óculo- manual ou viso-manual estão diretamente ligadas à possibilidade de escrever de modo eficiente. (CORSO, 2007, p. 81).

 Ao escrever a criança precisa ter noção de espacialidade para representar as letras no papel, para adequá-las em tamanho e forma ao espaço de que se dispõe, por isso destaca-se que é fundamental que a escola ofereça a criança subsídios indispensável para que ela vivencie situações que estimulem o desenvolvimento dos conceitos psicomotores.

Sobre a questão da aprendizagem Paula, (2006, p. 225) ressalta que: “A aprendizagem é um processo contínuo, que opera sobre todos os dados que alcançam um umbral de significação, dependendo essencialmente, da memória e da atenção”.

A aprendizagem é um acréscimo de novos conhecimentos, valores, habilidades que são próprias da cultura e da sociedade em que vivemos. (BASSEDAS, HUGUET &SOLÉ, 1999).

Stevanato (2003) diz que na maioria dos diagnósticos as dificuldades de aprendizagem quase sempre estão pautadas a problemas de outra natureza, principalmente comportamentais e emocionais. Ainda citando a autora ela diz que:

As crianças com dificuldades de aprendizagem são caracterizadas por autoconceito mais negativo apenas no domínio acadêmico, não diferindo das crianças sem dificuldades de aprendizagem em outros domínios do autoconceito. (STEVANATO, 2003, p. 68).

 Silva e Beltrame (2011, p.58) ressaltam que: “As causas mais frequentes apontadas pela literatura para o baixo desempenho escolar sãoas dificuldades de aprendizagem” 

Estudos comprovam que é importante estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, pois este é um componente essencial para a facilitação das aprendizagens escolares, porque é através da consciência dos movimentos corporais e da expressão de suas emoções que a criança poderá desenvolver-se em aspectos motor, intelectual e sócio emocional. (Pereira & Calsa, 2009).

Desta forma a manipulação de objetos, por exemplo, é fundamental para que a criança aprenda, pois através da manipulação de objetos que a criança ao recebe informações sobre ele, que possibilita sua aprendizagem. Assim percebe-se que as experiências são essenciais para o processo de aprendizagem de nossas crianças.

Tani (1987) destaca que atualmente as crianças estão sendo privadas do movimento, ora pela violência das grandes cidades, ora por fatores econômicos e como nesse curso estamos sempre ressaltando que a falta de experiência prejudica o processo de aprendizado motor da criança creio que a citação abaixo desse autor exemplifica a questão do movimento na atual conjuntura.

O problema da falta de oportunidades tem sido provocado por vários fatores. Entre eles destacam-se as características da vida moderna que limitam o tempo em que as crianças podem se dedicar às atividades motoras, o crescimento urbano que tem limitado o espaço e a segurança necessários para as crianças desenvolverem atividades motoras, o avanço tecnológico que limita a quantidade e variedade de movimentos, fatores socioeconômicos que dificultam as condições mínimas necessárias para as atividades motoras e a falta de consciência da real importância da atividade motora no desenvolvimento global do ser humano. (Tani, 1987, p. 02).

Benda e Greco (1999, p.18) apontam que:

 As habilidades motoras podem também ser classificadas, conforme a precisão do movimento, em globais e finas. São globais quando envolvem grandes grupos musculares; são finas quando pequenos grupos musculares estão envolvidos na execução motora.

Alguns estudos apontam que o movimento tem uma influencia importante para o desenvolvimento do ser humano, pois ele permite a interação do sujeito com o meio em que ele vive.

O RCNEI ressalta que:

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana.

As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentar-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. ( RCNEI, 1998, v. 03, p. 15)

É importante considerar que movimento e linguagem são recursos de condutas motoras para as crianças que surgem precocemente.

A liberdade de movimento é algo importante para que a criança seja capas de aprender, pode-se ressaltar também que o movimento é crucial para o desenvolvimento da linguagem.

O desenvolvimento das habilidades motoras influencia no desenvolvimento da aprendizagem geral. Problemas de aprendizagem também exercem uma influencia significativa no desenvolvimento motor. (Medina- Papst e Marques, 2010).

Sabe-se que o desenvolvimento motor é importante para o aprendizado das crianças e a falta de experiência prejudica esse aprendizado, mas será que nos como futuros educadores e ou educadores damos atenção a isso?

Coloco essa indagação, porque pelo fato de ter muitos alunos e uma jornada de trabalho extenso os professores quanto tem um aluno na sala de aula que é quieto não considera que essa criança possa apresentar alguma dificuldade e isso deve ser repensado.

O aprendizado ocorre por meio de experiências e a experiência motora proporciona o desenvolvimento de componentes diferentes da motricidade, tal desenvolvimento torna-se algo essencial para o desenvolvimento de diferentes habilidades motoras, como por exemplo, correr, andar, etc.

Para desenvolver as habilidades motoras a criança precisa de um ambiente diversificado que estimule seu desenvolvimento.

Medina-Papst & Marques (2010) ressaltam que na sala de aula há uma grande heterogeneidade cultural e social entre os alunos e isso exige dos professores distintas estratégias de ensino de forma a tornar sua prática eficiente para todos os alunos.

Para Fonseca (2007) dificuldades de aprendizagem afetam principalmente a linguagem e a escrita.

As áreas mais vulneráveis estão particularmente relacionadas com o domínio e o uso da linguagem escrita (decodificação e codificação), podendo integrar problemas de conotação alfabética, numérica ou outra. (FONSECA, 2007, p. 139)

 Porém este autor ressalta que: 

Muitas crianças, jovens e jovens com dificuldades na leitura podem revelar competências e talentos interessantes em outras áreas e apresentar aproveitamento escolar adequado, muitos deles chegam mesmo a concluir cursos superiores. (FONSECA, 2007, p. 139).

Dificuldades de aprendizagem são problemas que podem ser detectados em crianças a partir dos cinco anos de idade e é tido como uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais das crianças que tem essas dificuldades. A criança com problemas de aprendizagem pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. A criança com esse problema não pode fazer o que outros com o mesmo nível de inteligência podem conseguir. Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Tanto os pais, quanto a escola devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem.

Os processos de aprendizagem envolvem estratégias cognitivas que o sujeito realiza para aprender sendo assim há uma complementação entre o sujeito e o ambiente, de maneira que seus atos definem a finalidade e natureza dos conhecimentos. O professor tem o papel de intervir nos processos aquisitivos sugerindo, avaliando, dinamizando a condição estrutural dos componentes pedagógicos.

Observa-se que é provável conceber uma aprendizagem baseada nas relações de troca entre aluno e professor, bem como da interatividade entre aluno e ambiente como facilitador de aprendizagem.

A falta de experiência prejudica o aprendizado da criança por isso faz-se necessário dar oportunidades para que as crianças ampliem suas experiências para aprender.

Além das dificuldades de aprendizagem na escola os professores enfrentam também o problema de ensinar as crianças com TDAH(Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), pois essas crianças têm dificuldades de se atentar às explicações do professor e de se manter quieto em sala de aula. Esse é um dado que preocupa os professores por que ao iniciar o contato com a leitura e a escrita é necessário que mantenha sua atenção e concentração para que os objetivos pedagógicos possam ser alcançados. (SENO, 2010).

A criança hiperativa representa um enorme desafio para pais e professores. Sugere-se que a hiperatividade pode ser o problema mais constante e comum na infância. É persistente e crônico porque não há cura, mas a melhora pode ser importante na maioria dos casos. Assim, problemas apresentados pela criança hiperativa devem ser administrados, dia a dia, durante a infância e a adolescência. (CORREDATO & BROGIO, 2003, p.74).

 Conforme Seno:

 

O TDAH é uma síndrome heterogênica, de etiologia multifatorial, dependente de fatores genéticos-familiares, adversidades biológicas e psicossociais, caracterizada pela presença de um desempenho inapropriado nos mecanismos que regulam a atenção, a reflexibilidade e a atividade motora. (Seno, 2010, p.335). 

A criança com déficit de atenção e hiperatividade apresenta problemas em quatro áreas: atenção, controle de impulsos, atividade motora e baixo limiar para a frustração. É necessário lembrar que os problemas causados pelo déficit de atenção e hiperatividade podem variar em gravidade de acordo com a criança e a forma como os pais e a escola lidam com o problema. Em relação à atenção, a criança apresenta dificuldade em se concentrar nas tarefas que deve realizar e costuma distrair-se com facilidade. Essa dificuldade, no entanto, não significa que ela seja "incapaz" de se concentrar.A criança com TDAH não é distraída ou agitada porque quer. Ela se comporta dessa forma porque não consegue ser diferente.

O maior empecilho que temos em diagnosticar esse problema é a questão da resistência dos pais em reconhecer que seu filho é hiperativo. Alguns pais não aceitam a ideia de ter um filho que apresenta o TDAH e por isso nega o problema e dificulta o diagnóstico adequado pelo neuropediatra ou um psiquiatra infantil e o tratamento com medicamentos se se for necessário.

Para trabalhar com essas crianças em sala de aula os professores precisam antes de tudo se informar sobre esse transtorno para que em sala de aula sua prática pedagógica corresponda com as necessidades dos alunos.Após ter informações sobre o transtorno o professor pode criar estratégias de ensino para facilitar a vida escolar dessas crianças que muitas vezes são tachadas como bagunceiras, desobedientes e desinteressadas.

Muitas vezes a falta de conhecimento do professor e a rigidez da escola podem gerar, além do fracasso escolar e do sentimento de incapacidade, uma situação emocional desfavorável à aprendizagem, gerando baixa autoestima e desestimulando e dificultando, ainda mais, a aprendizagem da criança ou do adolescente.

Dessa forma fica claro perceber que não basta termos um diagnóstico adequado e nem a escola propor-se a adequar estratégias metodológicas para que a criança ou o adolescente consigam aprender. Para isso é importante que os profissionais que atendem a criança, a família e os professores e coordenadores pedagógicos da escola que a criança frequenta se reunirem para que seja traçado, para cada caso, uma linha de ação em termos de responsabilidades da escola, da família e dos profissionais que lidam com a criança.

A seguir apresento brevemente algumas sugestões simples, mas que podem nos ajudar a lidar com crianças com TDAH, minimizando suas dificuldades.

Algumas sugestões para lidar com crianças com TDAH

  • A criança precisa de estruturação. Um ambiente organizado ajudará na organização interna da criança.

  • Nunca dê mais que uma instrução ao mesmo tempo. A criança certamente se esquecerá de alguma coisa.

  • Ao falar com a criança, olhe sempre nos olhos dela. Isso a ajudará a manter a atenção no que você está dizendo.

  • Repita sempre as instruções, pois a criança precisa disso.

  • Na escola, o professor deve procurar dar tarefas curtas para a criança. Se a tarefa for longa, é importante tentar dividi-la em tarefas menores para que a criança não tenha a sensação de que é longa demais e que nunca vai terminar tudo aquilo.

  • Sempre valorize as coisas boas que a criança faz e as tarefas que consegue cumprir: ela provavelmente está cansada de saber de suas limitações, mas poucas vezes tem a oportunidade de ouvir sobre suas conquistas.

Crianças com síndrome de Down e aprendizagem

Sabe-se que a Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre na distribuição dos cromossomos da célula. As características da síndrome variam de pessoa para pessoa e as causas dessa alteração genética ainda é conhecida. (Silva e Kleinhas, 2006).

Pelo fato de apresentarem anormalidades estruturais e funcionais no sistema nervoso o desenvolvimento cognitivo e da fala das crianças com SD ficam comprometidas. É conveniente ressaltar que o atraso do desenvolvimento da linguagem prejudica o aprendizado das crianças com síndrome de Down, essas crianças são perfeitamente capazes, apesar desse atraso, de adquirem habilidades suficientes para realizarem tarefas manuais.

O processo de alfabetização da pessoa com Síndrome de Down é o resultado de um amadurecimento psíquico, físico e motor. As atividades de estimulação devem começar desde o nascimento, sendo que a participação ativa da família é decisiva para seu desenvolvimento integral.

É nítido observar que as crianças com Síndrome de Down apresentam dificuldades em realizar tarefas novas, isso se dá, ao fato de que o cerebelo que é capaz de regular os movimentos corporais e nos auxilia a relacionar os padrões de movimento apresentam alterações que afetam a espontaneidade dessas crianças, porém, Silva e Kleinhas (2006), ressaltam que elas são capazes de realizar atividades rotineiras sem nenhuma dificuldade. O aluno que apresenta comprometimento nas áreas de desenvolvimento mostra dificuldades de aprendizado, necessitando de atendimento educacional adequado, visando garantir seu atendimento integral.

Os indivíduos com Síndrome de Down são afetados por diversas lesões que influenciam no seu desenvolvimento e na sua aprendizagem, pois elas não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.

Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais; incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar sequências. Silva e Kleinhas (2006) apontam que a criança com SD apresenta um baixo desenvolvimento da memória, entretanto ela é capaz de aprender bem e dificilmente esquece. A memória visual dessa criança desenvolve mais rápido do que a memória auditiva e os estímulos são fundamentais para o desenvolvimento da memória sensorial.

Sabe-se que o desenvolvimento do ser humano é contínuo, desde a concepção à vida adulta, sendo que o mesmo se processa na integração com o meio em que vivem. Por isso, é importante ressaltar que a educação da criança com Síndrome de Down deve começar a partir do nascimento, com uma estimulação capaz de integrá-la progressivamente ao meio ambiente e à vida social.

Silva e Kleinhas (2006) dizem que as crianças com Síndrome de Down, principalmente em idade escolar, devem ser estimuladas e o ambiente escolar e familiar devem ser acolhedores para que possam contribuir com o desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças. Nesse sentido, algumas experiências têm demonstrado que o progresso dos alunos que foram estimulados desde bebês é mais acelerado do que os que receberam tardiamente.

Apesar das crianças com Síndrome de Down apresentarem múltiplas deficiências (auditiva, linguística, motora etc.), não devemos subestimá-las, pois elas são capazes de se desenvolver e executar atividades diárias e até mesmo adquirir formação profissional e no enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança. É relevante lembrar que uma boa educação é um bem enorme que produz benefícios pessoais durante toda a vida e isso não é diferente para pessoas com síndrome de Down, se bem que para elas e para seus pais ter acesso aos programas que garantem oportunidades de um aprendizado apropriado e de forma continuada pressupõe vencer uma série de desafios que vai se prolongar durante o período escolar.

O Jogo na aprendizagem

Creio que é fundamental a partir desse texto, mostrar a possibilidade de usar a brincadeira como um recurso de aprendizagem, promovendo uma reflexão teórica a respeito do uso do lúdico como elemento fundamental no processo de apropriação do conhecimento. Deste modo, penso que é relevante salientar as ideias fundamentais dos diferentes papéis que a brincadeira exerce no fazer pedagógico e no desenvolvimento humano com o intuito de propiciar ao leitor desse texto uma reflexão sobre a aplicação do lúdico na aprendizagem, promovendo a autonomia intelectual da criança.

Sabe-se que a brincadeira para a criança é um elemento importante e que contribui para o desenvolvimento e seu aprendizado.

Porém, para que isso ocorra é necessário que o professor tenha consciência disso e valoriza as experiências das crianças proporcionando atividades que estimulem a cognição da criança.

Por isso destaco que, para que o jogo possa ser utilizado como uma ferramenta de aprendizagem é indispensável que o educador saiba trabalhar adequadamente com ele para intervir de forma positiva e através do jogo com o processo de aprendizagem de seu aluno, pois acredito que uma boa aprendizagem se dá através da motivação estimuladora e criativa proporcionando assim prazer em aprender.

Ao se trabalhar com o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.

Desta forma, entendo que as atividades lúdicas contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca de informação, além de trabalhar a cooperação, de alguma forma o jogo também permite o processo de socialização da criança.

É importante notar que o educador precisa reavaliar seus conceitos a respeito das atividades que pretende proporcionar aos seus alunos, principalmente com relação aos jogos, e que neste processo a criança tenha espaço para expressar sua fala, seu ponto de vista e suas sugestões. O professor ao propor algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele conseguirá construir seu próprio conhecimento e desenvolvendo sua aprendizagem.  É fundamental que o professor sempre busque ampliar seus conhecimentos sobre o lúdico e que utilize com mais frequência técnicas que envolvam brincadeiras, proporcionando o desenvolvimento integral de seus alunos. É importante também que o professor tenha em mente que o jogo utilizado como recurso pedagógico deve ter um enfoque voltado para motivar novas aprendizagens, para que assim o aluno se divirta e ao mesmo tempo adquira novas capacidades ou pelo menos desenvolva as que já possuam.

Brincar de forma espontânea e agradável leva a criança a expressar seus impulsos instintivos, e dessa forma, serve como elemento encorajador e de orientação que, se bem usado, auxilia no desenvolvimento oportuno da inteligência, fazendo com que sejam apuradas as emoções e as suas vontades, individualidade e sociabilidade.

Dessa maneira fica evidente notar que a brincadeira exerce um papel importante na aprendizagemcomo um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento cognitivo do aluno, e como facilitador na assimilação de conhecimentos e na resolução de conflitos.

Conforme o RCNEI:

 Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. (RCNEI, volume 02, p. 22). 

Nesse sentido podemos ressaltar que é por meio da brincadeira que a criança se apropria da realidade, criando um espaço de aprendizagem em que possam expressar, de modo simbólico, suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e agressividade.

Por meio de jogos, a criança começa a estabelecer e compreender regras constituídas por si e/ ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro.

 

Em educação, a utilização de um programa que estimule a atividade psicomotora, especialmente por meio do jogo, permite que o desempenho psicomotor da criança enquanto joga alcance níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. (CORSO, 2010, p.284).

 Sabe-se que os jogos e as brincadeiras da cultura infantil são frequentemente ignorados pelas instituições escolares em geral, entretanto é importante que os educadores percebam que o lúdico contribui para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.

É relevante salientar que atualmente ainda existem muitas escolas que funcionam no sistema tradicional de ensino, limitando a ação educativa do aluno, deixando de incluir no planejamento educacional, atividades que priorizem os movimentos livres e espontâneos do educando. Há àquelas que embora usem métodos tecnológicos modernos, também inibem o lado criativo do aluno, causando muitas vezes prejuízo na aprendizagem.

Deve ser levado em conta que a brincadeira não é um passatempo, mas sim um recurso de aprendizagem, pois ajuda no desenvolvimento da criança. Sendo assim, faz-se necessário lembrar que os jogos e brincadeiras propostas pelo professor além de terem um objetivo estabelecido por ele, precisam também ser adequados a faixa etária dos alunos.

 Considerações finais

 Nesse texto tentei sintetizar os conteúdos estudados durante a disciplina de Psicomotricidade durante esse semestre, sei que deixei de discorrer sobre alguns assuntos estudados e que são importantes, porém suponho que os assuntos que consegui abordar também são relevantes.

Muito se tem discutido sobre dificuldades de aprendizagem que afetam o rendimento escolar das crianças, entretanto alguns estudos mostram que os diagnósticos dessas dificuldades em alguns casos são desnecessários, acredito que isso ocorre, por que a rotina desgastante do professor e a desvalorização tanto da profissão, quanto da remuneração desestimula-os. Quero deixar claro que não estou culpando a postura dos professores, pois acredito que a escola no geral deveria se atentar as dificuldades dos alunos para encaminha-los a profissionais que os ajudarão a compreender tais dificuldades. A literatura nos mostra que há grandes desafios a serem superados na educação inclusive a valorização do lúdico como instrumento de aprendizagem, por isso espero que através desse curso eu consiga fazer diferente, para não reproduzir esse modelo que está na escola hoje. Espero que como futura pedagoga eu saiba valorizar o lúdico no processo de aprendizagem de meus futuros alunos.

Referências 

ALVES, Luciana; BIANCHIN, Maysa Alahmar. O jogo como recurso de aprendizagem. Rev. psicopedag.,  São Paulo,  v. 27,  n. 83,   2010.   Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862010000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:  01  nov.  2012.

 ANTONIO, Rosa Maria. Teoria Histórico- Cultural e Pedagogia Histórico-Critica: O desafio do método dialético na didática. Maringá. 2008. Disponível em:<www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2290-6.pdf>. Acesso: Novembro de 2011. 

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. _Brasília: MEC/SEF, 1998. vol.02. 

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