RESUMO

Este trabalho defende que a memória é peça-chave no processo de ensino aprendizagem, pelos seus processos de desenvolvimento cerebral, seus conceitos, seus métodos de armazenar as informações, recuperar as informações para utilizá-las como meio de aprendizagem do conhecimento, tanto de conceitos como de vivências, experiências e cotidiano do dia a dia.

Palavras-chave: Memória armazenada; Aprendizagem; Estímulos.

1 INTRODUÇÃO

A memória, de inicial, é um processo orgânico, que passa de inata, ou natural, para mediada; que se utiliza de maneiras para ativar a memória. Ela é responsável pela enorme parte do aprendizado, com a ajuda da atenção e a percepção; partes, inicialmente orgânicas, que se desenvolvem de acordo com o crescimento e/ou estimulações.

A memória, no percorrer dos estudos ganha novos nomes com conceitos coerentes, cada qual com seu significado; inata, armazenamento sensorial, armazenamento de curto prazo, armazenamento de longo prazo, entre outras.

A memória é peça-chave no processo de aprendizagem, e serão desenvolvidos alguns tópicos a seguir.

2 DECORAR OU MEMORIZAR?

As técnicas de ensino foram surgindo com o tempo, vários pensadores, filósofos, estudiosos do mundo todo, conhecemos ao longo dos estudos vários deles, cada qual com sua teoria, seu estudo; Freire, Vygotsky, Wallon, Piaget, Ferreiro, entre outros, todos em função do melhor método de ensino, àquele método que provocará animação nos professores,fazendo dúvidas desaparecerem, comoensinar e como as crianças aprendem, muitas dúvidas que surgem nesse processo de ensino-aprendizagem.

A duvida que se estabelece no momento é: decorar ou memorizar? Esta é o tipo de dúvida que coloca qualquer profissional da área da educação em um dilema entre professores de longos anos da prática escolar e estudiosos:

Durante séculos, na escola, memorizar foi sinônimo de decorar nomes, datas e fórmulas. Afinal, eram esses os conhecimentos sempre exigidos nas provas, chamadas e nos testes. Com base nos estudos sobre o processo de aprendizagem da criança, conclui-se que a decoreba era inimiga da educação. [...] A memória é a base de todo o saber – e, porque não dizer, de toda a existência humana, desde o nascimento. Como tal, deve ser estimulada. [1]

Assim como a atenção e a percepção, a memória também deve ser estimulada. A criança aprende no processo de recuperação da memória armazenada.

2.1 MEMÓRIA DE ARMAZENAMENTO

Para que haja a memorização de algo, o cérebro ativa os processo de atenção e percepção gerando o armazenamento da informação. A memória será ativada no momento em que ocorre a associação entre a informação nova e a informação armazenada, sendo o cérebro acionado pra que encontre associações adequadas entre ambas.

Segundo Sternberg (citado por Cunha e Soares) a memória se constitue de três tipos de armazenamento:

Armazenamento Sensorial: Estrutura capaz de estocar quantidade bem limitada de informações por períodos de tempo muito breves. Esta estrutura era repositória inicial das muitas informações que posteriormente, ingressariam nos armazenamentos de curto e longo prazo. Armazenamento de Curto Prazo: Capaz de armazenar informações por períodos de tempo um pouco mais longo, mas também relativamente limitada. Sua capacidade é de 7 itens, mais ou menos dois. Como a capacidade e o tempo são mais curtos nós desenvolvemos mecanismos de controle que interferem nesta capacidade, ou seja, controlamos o fluxo da informação repetindo-a, agrupando-a ou fazendo associaçõão repetindo-a, agrupando-a ou fazendo associaçerferem nesta capacidade, ou seja, controlamos o fluxo da informaçrmazenamento sees. Armazenamento de Longo Prazo: Capaz de estocar informações durante períodos de tempo muito longos. Esta memória contém todas as informações de que necessitamos em nossas atividades cotidianas: nomes de pessoas, conceitos, planejamento diário, etc.[2]

A partir desse ponto podemos perceber que o aprendizado das informações passa por processos demorados e esta é uma das metas da estimulação. A cada estímulo, uma resposta; como uma criança poderá aprender os números se não houver nada em seu armazenamento que possa associar, e assim recuperando da memória?

2.2 MEMÓRIA EM CONTATO COM A APRENDIZAGEM

Existem várias informações armazenadas na memória, que em algum momento serão utilizadas. A memória natural é acionada involuntariamente; e por ser involuntária, cabe ao professor a estimulação. "Se o estudante não aprende um conteúdo é porque não encontrou nenhuma referência nos arquivos já formados para abrigar a nova informação e, com isso, a aprendizagem não ocorreu. Não adianta insistir no mesmo tipo de explicação" [3]

O professor deve fazer uma pesquisa de campo em sua sala de aulapara saber qual estímulo poderá oferecer para que conecte com a memória já armazenada dos alunos.

3 CONCLUSÃO

No processo de ensino-aprendizagem tudo é valido para que o aluno aprenda saudável. A memorização dos conteúdos deve ser realizada em foco de um significado, algo no qual possa ser associado para que o aprendizado aconteça.

Temos memória suficiente para lembrarmos do que nos interessa. Cabe ao professor mediar as maneiras com que rege suas aulas para que o aluno se interesse, se envolva, vivencie.

Nos lembramos de nossas mais importantes experiências de vida justamente porque foram importantes. O aprendizado também é muito importante mas deve ser feito através da descoberta, da vivência, do experimento. Como lembrar de um conceito sem ao menos conhecer a base? Todo conhecimento possui uma base; um alisserce que o sustenta, que dá razão e compreensão.

A memória se torna a verdadeira peça-chave do aprendizado a partir do momento em que à conhecemos melhor.

4 REFERÊNCIAS

1 Lembre-se sem memória não há aprendizado. Disponível em: <http://www.novaescola.abril.com.br/ed/163_jun03/html/repcapa.htm> Acessado em: 24 jan. 2008.

2 CUNHA, S.M.; SOARES, A. B. Memória: como esta função cerebral funciona?. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n18/mente/Simone.doc> Acessado em: 25 jan. 2008.

3 Idem 2



[1]Lembre-se sem memória não há aprendizado. Disponível em: <http://www.novaescola.abril.com.br/ed/163_jun03/html/repcapa.htm> Acessado em: 24 jan. 2008.

[2]CUNHA, S.M.; SOARES, A. B. Memória: como esta função cerebral funciona?. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n18/mente/Simone.doc> Acessado em: 25 jan. 2008.

[3]Idem 2