O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO CONTEXTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA PARAÍBA: ENGENHOS, CURTUMES E TECELAGENS.


THE ECONOMIC DEVELOPMENT IN THE CONTEXT OF INDUSTRIALIZATION IN PARAIBA: DEVICES, LEATHER AND TECELAGENS.

Luciano Bezerra Agra Filho
[email protected]


Resumo: Em que consiste a industrialização na Paraíba? O que são os Engenhos ? O que são Curtumes ? O que são tecelagens ? Muitas perguntas, muitas respostas... Este artigo relata a partir dos meados do século XIX, sobre a manufatura agroindustrial, ancorada especialmente na cana-de-açúcar e no algodão, era a "pedra de toque" da economia paraibana. Essa análise visa resgatar o período de seu reinado do açúcar, enquanto o "embaixador" Brasileiro, da colônia portuguesa recém desvelada e sem maior exposição da expressão, ou seja, a mesma importância econômica, na Europa dos séculos XVI a XIX.
Palavras-Chave: Industrialização na Paraíba ? Engenhos ? Curtumes ? Tecelagens.


Abstract: What is the industrialization in Paraíba? What are devices? What are Tanneries ? What are tecelagens ? Many questions, many replies... This article reports from mid 19th century, on the manufacturing agroindustrial, anchored especially in the cane-of-sugar and cotton, was the "cornerstone" of the economy paraibana.This analysis aims rescue the period of his reign of sugar, as the "ambassador" Brazilian Portuguese, of the colony recently uncovered and without greater exposure of expression, or is, the same economic importance, in the Europe of centuries XVI to XIX.
Key-words: Industrialization in Paraiba - Devices ? Tecelagens - Leather.


INTRODUÇÃO


O presente artigo tem por objetivo realizar uma abordagem sobre inovações tecnológicas as características físicas da fibra do algodão colorido e as fibras do algodão branco. Para isto foi realizada uma avaliação de desempenho no processo de fiação a rotor do algodão colorido, face aos promissores investimentos advindos da demanda por produtos ecologicamente corretos, e a decorrente inovação tecnológica requerida à industrialização deste produto. Este estudo foi realizado numa grande indústria têxtil, instalada na Paraíba, tomando-se como base o processo de fiação utilizado por esta indústria.
Para a fundamentação dos estudos e avaliação dos parâmetros encontrados, utilizou se como referencial analítico às teorias trabalhadas e a realidade encontrada na empresa estudada. Concluiu-se a utilização do algodão colorido como inovação tecnológica utilizada na indústria têxtil, é viável, tendo-se um bom desempenho da matéria-prima e do fio, todavia, para que isso se concretize é necessário que a matéria-prima tenha um baixo percentual de desperdício, um comprimento de fibra médio e uma resistência satisfatória. Em seguida, apesar do progresso econômico, da modernização do Estado, da acumulação de capital e da mão de obra ser assalariada ao invés de escrava, encontramos um desnível nas condições de vida no qual as opulências são para poucos e as dificuldades são de muitos.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Essa constatação não é muito diferente do período colonial que Freyre nos apresentou, visto que, embora os homens estejam em um espectro social estruturalmente diferente, ainda encontramos um contraste entre riqueza e pobreza. No período da época passada da Casa Grande & Senzala, tornou-se um dos caminhos para detectarmos o entendimento da essência do preconceito dos anos 70 do século XX. Sendo assim, percebemos que os empregadores de São Paulo poderiam ter preferências por homens ou mulheres, jovens ou velhos, migrantes ou não-migrantes, brancos ou negros, sua opção pode resultar tanto de motivações econômicas ou por preconceitos sociais e raciais. O sociólogo Gilberto Freire dizia em seu livro "Casa-Grande & Senzala", o seguinte que:

é o estudo integrado do complexo sociocultural que se construiu na zona florestal úmida do litoral nordestino do Brasil, com base na monocultura latifundiária de cana-de-açúcar, na força de trabalho escrava, quase exclusivamente negra; na religiosidade católica impregnada de crenças indígenas e de práticas africanas; no domínio patriarcal do senhor de engenho, refluído na casa-grande com sua esposa e seus filhos, mas polígamo, cruzando com as negras e as mestiça. (FREYRE, 2001, p.28-29)

Como se vê, serão analisados, neste artigo, as características como motivo, facilitadores, dificultadores, pressões, conflitos e conseqüências decorrentes do ciclo da cana-de-açúcar a partir dos séculos XVI a XIX. É importante perceber que a necessidade de colonizar a terra para protegê-la e explorá-las as suas riquezas fizeram com que o Governo de Portugal instalasse os engenhos e produtores de açúcar no nosso litoral, mas essa cultura foi selecionada por se tratar de um produto de alto valor no comércio europeu e por seu consumo crescente na Europa. Portanto, após as dificuldades de sua implantação, a falta de dinheiro para montar a moenda, comprar os escravos, refinar o açúcar e, sobretudo transportá-lo para os mercados consumidores da Europa, o açúcar tornou-se o essencial produto brasileiro e foi à base de sustentação da economia e da colonização do Brasil durante os séculos XVI e XVII. Assim, acredita-se que no século XVIII, houve uma emergência do açúcar de beterraba e a formação dos conhecimentos e as técnicas para construção de uma indústria açucareira por parte dos holandeses, que fizeram com que o nosso principal produto entrasse em decadência e perdesse o mercado consumidor para o continente europeu, e foi por esse motivo que acabaria o monopólio do açúcar e alteraria o quadro político-econômico da época em nosso país.
Vale ressaltar que à concorrência com os holandeses, o açúcar há muito tempo vinha se decaindo cada vez mais em torno de seus preços no determinado mercado ao passo que os custos da produção somente aumentavam o que levou o algodão a assumir o lugar de exposição na economia paraibana a partir do século XIX, e como argumentou Aécio Villar de Aquino: "De início competido, quase em condições de igualdade, o algodão vai pouco a pouco adquirindo vantagens sobre o açúcar e antes do término da primeira metade do século, já figurava em primeiro lugar nas exportações da Província". Confirma-se, portanto, que todas essas classes sociais foram sentidas nas primeiras décadas do século XIX mesmo com as tentativas de soerguimento da capitania sob o governo de Fernando Delgado Freire de Castilho que assumiu em 1798 do século XVIII e com referência a isso, ele afirma o seguinte: "Tentando aliviar a situação econômica, Castilho promoveu uma série de melhorias no manejo do açúcar e do algodão, além de reunir a safra de açúcar e tentar exportá-la pelo porto da Paraíba, em navios solicitados ao Reino" (MARIANO, 2001, p.63).
Nessa passagem acima, percebe-se que o açúcar era refinado com os métodos artesanais de fabrico. Isto quer dizer que a precariedade do equipamento de produção se evidenciava por moendas movidas por cavalos e bois, por processos custosos e dispendiosos, onde essas moendas necessitavam de seis ou oito repetições para extrair a matéria-prima da cana, mas, o açúcar tornava-se branco através de um processo que utilizava barro, como analisou Aécio Villar de Aquino "bastante complicado e os mestres de açúcar eram de baixa classificação". Cabe ressaltar que os engenhos d?água pouco eram utilizados, já que as planícies da várzea do Paraíba não ofereciam os desníveis necessários à movimentação daqueles aparelhos. No que tange aos engenhos movidos a vapor, há portanto registros que eles tenham chegado à Paraíba, tardiamente, em 1882 do século XIX, na mesma década em que entraria em funcionamento, mas o primeiro engenho central foi justamente Aécio Villar de Aquino. Ele argumentava que trazia o engenho central, algumas inovações, utilizando a tração a vapor; era uma fábrica de maior capacidade em que o setor industrial estava separado do agrícola, recebendo canas de outros engenhos e de plantadores independentes, isto quer dizer que a experiência constituiu-se num verdadeiro fracasso por causa dos desentendimentos entre a direção e os fornecedores de cana, irregularidades no fornecimento de cana, falta de controle de preços e avultando sobre os demais fatores negativos, o eterno e magno problema de carência de capital. Martha Lúcia Ribeiro Araújo relatava que:

A cultura do algodão, a mais importante do Estado, não consegue acompanhar as mudanças que estão se processando no Centro-Sul. Mantendo técnicas atrasadas de plantio e colheita, não aumenta a produção. Além disso, firmas como o SAMBRA e a CLAYTON, financiavam os pequenos produtores, porém, após a colheita, determinavam os preços, em detrimento dos produtores, desestimulando, assim, a produção. (ARAÚJO, 2001, p. 114)



Os empecilhos políticos, os atrasos tecnológicos e os insucessos econômicos destacados pelos historiadores Aécio Villar de Aquino e Martha Lúcia Ribeiro Araújo impediam a Paraíba de ingressar no cenário da industrialização brasileira no século XIX. Pode-se, vislumbrar, portanto, que o setor industrial era bastante insuficiente e insignificante para a economia do Estado, apresentava pouco mais de duzentos estabelecimentos, que majoriamente eram micro-oficinas ou unidades fabris de caráter semi-artesanal, empregando de cinco a dezenove trabalhadores em média por cada unidade.
Durante este período destacaram-se alguns segmentos do setor industrial pelo número de estabelecimentos, a exemplo das cinco fábricas de couro, as cinco de tecidos, além das oito indústrias de beneficiamento de algodão com grande destaque para produção têxtil. É nesse contexto, que a indústria de Tibiry, localizada no município de Santa Rita, cuja fundação deu-se nos anos de 1891 do século XIX. Nesse aspecto, seria importante reconhecer que esse município funcionava com trezentos e oitenta e um teares e um quadro de seiscentos e cinqüenta trabalhadores. Já no município de Mamanguape a Fábrica Têxtil de Rio Tinto, fundada no ano de 1924, pertencente à família Lundgren de Pernambuco, era de grande porte, equipada com setecentos e sessenta teares e treze mil fusos. Em conseqüência disto, as fábricas menores se localizavam em outras cidades, tomando por exemplo, Campina Grande e Areia, que empregavam, em média, cinqüenta operários por estabelecimento. Mas, afinal em que consiste os Engenhos?
Aécio Villar de Aquino nos mostrou que a Paraíba além de possuir um belíssimo litoral, é detentor de um rico e prazeroso roteiro turístico e cultural também pelo interior do estado. Ressalte-se, ainda, que as cidades que compõe o Brejo e que foram as principais responsáveis, naquela região, pela chamada "civilização do açúcar". De toda forma as principais cidades que fizeram parte deste cenário são, a saber, como é o caso de Alagoa Grande, Areia, Bananeiras, Borborema, Solânea, Serraria e Arara. Alagoa Grande Teatro Santa Ignês: Situado entre os casarões antigos, é o terceiro teatro mais antigo da Paraíba. O proprietário rural e político Apolônio Zenaide Montenegro foi quem mandou construí-lo.
É neste ponto que o estilo italiano e a arquitetura interior em pinho de riga, teve sua construção iniciada em 1902 e foi inaugurado em 1905 do século XX. A Igreja Matriz é uma obra centenária e dedicada a Nossa Sra. da Boa Viagem, mas teve a sua construção iniciada em 1861 do século XIX pelo Frei Alberto de Santa Augusta Cabral, sendo o primeiro vigário da paróquia, e concluída em 1868 do século XIX. Contudo a Areia Museu da Rapadura está localizado no Centro de Ciências Agrárias da UFPB [Campos III], no lugar onde funcionava um engenho açucareiro do século XVIII [Engenho da Várzea]. Além disso, o local, aberto à visitação pública, mantém preservados as instalações e todo o maquinário utilizado para a fabricação da rapadura, do açúcar mascavo, do mel e da aguardente, além de um alambique de barro, que destilava cachaça para uso exclusivo dos seus antigos proprietários. Museu do Brejo: Também está localizado no Centro de Ciências Agrárias acima citado.
É um antigo casarão onde funcionava a Casa-Grande do Engenho da Várzea, onde se pode ter uma idéia da arquitetura rural da época. Museu Casa de Pedro Américo: Localizado na Rua Pedro Américo, foi a casa onde o grande pintor paraibano nasceu em 1843 e viveu até os nove anos de idade. Em 1943 foi desapropriada, passando a funcionar como museu. Bananeiras Cruzeiro de Roma trata-se de uma capela construída em 1899 pelo Capitão Joça Rodrigues, em homenagem à Sagrada Família, após ter alcançado uma graça. Situada no topo da Serra da Cupaóba, também é conhecida como "Outeiro de Roma" ou "Capela da Sagrada Família". O Carmelo Sagrado Coração de Jesus e Madre Tereza é um magnífico prédio secular, que se destaca pela sua grandiosidade e imponência arquitetônica. Ali funcionou um antigo Colégio, que foi transformado em Carmelo com a chegada das irmãs carmelitas, em 1999, procedentes da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Borborema Igreja-Matriz está situada no topo de uma elevação que domina toda a cidade e é o mais imponente e importante prédio da cidade, mas já passou por inúmeras melhorias e reformas.
Chegando-se até ela subir por uma grande escadaria, cujo parapeito é adornados por várias estátuas que representam alguns santos, profetas e antigos patriarcas hebreus. Serraria Engenho Martiniano está de fogo morto, mas seus atuais proprietários estão produzindo a Cachaça "A Cobiçada", de grande aceitação em toda a região. Os restos mortais de seus fundadores [Francisco Duarte e sua esposa Josefa Duarte] estão enterrados na capela da propriedade, que está bem conservada. Sua casa grande também se encontra em perfeito estado. Arara Santa Fé é um Santuário que foi erguido em homenagem ao Padre Ibiapina, e ela está situado bem na divisa com Solânea, onde esse religioso passou os últimos anos de sua vida. O Santuário conta com uma capela, casa dos milagres, pequeno museu [com instrumentos utilizados pelas irmãs nas casas de caridade criadas pelo padre, quadros, utensílios domésticos da época, moedas, etc], casa dos missionários e casa onde morou aquele religioso.
Os empecilhos políticos, os atrasos tecnológicos e os insucessos econômicos destacados pelo historiador Aécio Villar de Aquino impediam a Paraíba de ingressar no cenário da industrialização brasileira no século XIX. Pode-se, vislumbrar, portanto, que o setor industrial era bastante insuficiente e insignificante para a economia do Estado, apresentava pouco mais de duzentos estabelecimentos, que majoriamente eram micro-oficinas ou unidades fabris de caráter semi-artesanal, empregando de cinco a dezenove trabalhadores em média por cada unidade.
Durante este período destacaram-se alguns segmentos do setor industrial pelo número de estabelecimentos, a exemplo das cinco fábricas de couro, as cinco de tecidos, além das oito indústrias de beneficiamento de algodão com grande destaque para produção têxtil. É nesse contexto, que a indústria de Tibiry, localizada no município de Santa Rita, cuja fundação deu-se nos anos de 1891 do século XIX. Esse município funcionava com trezentos e oitenta e um teares e um quadro de seiscentos e cinqüenta trabalhadores. Já no município de Mamanguape a Fábrica Têxtil de Rio Tinto, fundada no ano de 1924, pertencente à família Lundgren de Pernambuco, era de grande porte, equipada com setecentos e sessenta teares e treze mil fusos. Em conseqüência disto, as fábricas menores se localizavam em outras cidades, tomando, por exemplo, Campina Grande e Areia, que empregavam, em média, cinqüenta operários por estabelecimento.
É importante perceber que a origem da indústria têxtil em Campina Grande segundo o economista Luiz Gonzaga de Sousa, é um prolongamento da industrialização desses municípios:

Com isto, surgiram as primeiras fábricas em Campina Grande, como foi o caso das fábricas de beneficiamento de algodão e de sisal. Com o advento do setor de transformação, surgiram a SAMBRA, a ANDERSON CLAYTON e a MARQUES DE ALMEIDA e poucas outras empresas que tinham a finalidade de beneficiar produtos da terra para o uso doméstico e até mesmo exportar. Foi desta forma que apareceu a Indústria Têxtil em Campina Grande. (SOUZA, 1996, p. 57)


O setor têxtil se fez hegemônico nas primeiras décadas do século XX comportando o maior número de estabelecimento industrial e empregando mais de 50% dos operários na Paraíba, acompanhado pelo setor de transformação de alimentos, deixando a terceira posição para o setor de minerais não metálicos. Entrando em crise, nos anos quarenta do século XX, primeiro por não acompanhar a modernização dos avanços tecnológicos, desenvolvida no centro sul do país que passava a inserir no setor, além de novas técnicas de produção, as máquinas de maior, além de novas técnicas de produção, as máquinas de maior porte tecnológico que concentravam as atividades de beneficiamento diminuindo os custos do produto, segundo pela política de financiamento das grandes indústrias têxteis que sofriam com a crise comercial do seu produto instaladas na Paraíba e que açambarcavam a produção local. Isto significa dizer que a Paraíba tem uma economia bastante diversificada com setores emergentes de média tecnologia, alavancada por uma estrutura de serviço e comércio de importância no cenário nordestino. Em relação com a abertura comercial no estado, a economia tem sofrido forte impacto no que diz respeito à concorrência das cidades circunvizinhas, e é por isso que alguns setores se modernizam enquanto outros sofrem retrocesso devido à falta de incentivos para investir em inovações tecnológicas.
É importante notar que algumas indústrias têm conseguido se modernizar utilizando algumas estratégias como novos métodos de organização do trabalho e da produção, enquanto que no processo de reestruturação econômica e política da indústria na região, vêm-se utilizando-se da otimização dos recursos locais, mas a indústria paraibana vem se diversificando, pois ela está investindo nos setores que estão ligados pelos grandes centros urbanos, e é através destes setores que são expoentes desta nova dinâmica, podemos citar como exemplo, plásticos, bebidas e couro calçados. Colocando que a indústria de Calçados é a que mais vem se alastrando dentro do próprio Estado, assim o segmento de bens não-duráveis se destaca com 76% das unidades instaladas após 1980 do século XX, das quais 54% após 1990 do século XX, porém a receita das indústrias paraibanas provém, principalmente, da venda de produtos em outros estados, seguidos de venda a mercados da própria região.
As Grandes partes das empresas paraibanas, entre 1999 e 2001, apresentam investimento na aquisição de máquinas e equipamentos, programas de treinamento da mão-de-obra e aquisição de equipamentos de informática e os motivos que levam os empresários, segundo eles, a investir na indústria são, a saber, a ampliação da capacidade produtiva, melhoria da qualidade do produto e melhoria da eficiência, como nos apontou a historiadora e socióloga Martha Lúcia Ribeiro: "firmas como a SAMBRA e a CLAYTON, financiavam os pequenos produtores, porém após a colheita, determinavam os preços, em detrimento dos produtos, desestimulando, assim, a produção."
Contudo, a cidade de Campina Grande nos anos 60 do século XX, assistiria ao surgimento de novas indústrias e a proliferação do número de seus estabelecimentos industriais, superando a capital político-administrativa da Paraíba, João Pessoa, cujos índices de crescimento industrial imperavam na década de 40 do século XX. Grandiosa, magnificante, pública e aplicada, Campina Grande destacou-se pelo seu vigoroso crescimento industrial e pela histórica vocação comercial local e para além dos limites do Estado. Observe-se, ainda, que o município de Campina Grande passa a ser beneficiado com essa política de industrialização promovida pelo governo federal, possivelmente por ser a cidade mais desenvolvida do Estado da Paraíba e, em decorrência desse privilegio adquiria importância significativa no cenário regional.
Evidentemente havia na região Nordeste outros centros mais desenvolvidos que Campina Grande, no entanto, se tomarmos o desenvolvimento vivenciado por esta cidade e compararmos com a situação geral do Nordeste, chegaremos a conclusão que Campina Grande se desenvolvia muito mais que várias cidades dessa região. As políticas públicas implementadas na região eram, geralmente, ineficazes e atrasadas como mostra essa citação de Raimundo Moreira, comparando as políticas de desenvolvimento do Nordeste e do Centro-Sul:

[...] Desenvolvia-se no Centro-Sul uma política de inversões dentro de um programa orientado com objetivos definidos, visando à industrialização, enquanto no Nordeste se levava a cabo uma política "assistencialista". A ação governamental no Nordeste centrava-se na política de combate às secas e tinha efetivamente um caráter filantrópico [...] (MOREIRA, 1979, p. 32-43).

De acordo com Lima (2004. p. 48): "essa realidade global do Nordeste não se reflete em Campina Grande, ao contrário, ao entrar nos anos cinqüenta o município já se destacava como um centro industrial em franca ascensão e continua durante toda década". O crescimento era tanto que, em 1959, Campina Grande tinha 111 estabelecimentos industriais, enquanto João Pessoa tinha 93 estabelecimentos. Em termos quantitativos, o número de indústrias, de habitantes, de lojas de comércio, somando-se ainda sua importância como pólo comercial de algodão, fazia dessa cidade um centro propulsor de crescimento econômico. Como podemos perceber, depois de mais de quarenta anos passado da publicação dessa notícia, o Diário nos mostra a imagem de uma instituição que poderiam contribuindo para o desenvolvimento da cidade, ajudando Campina e região a prosseguir seu processo de desenvolvimento. Além disso, apresenta a situação de desenvolvimento que estava inserida Campina Grande. E com o funcionamento de um curso como o de Ciências Econômicas, seria de fundamental importância, devido essa cidade se encontrar em processo de industrialização.
Entre as décadas de cinqüenta e final de sessenta, muitas empresas que haviam se instalado na cidade atraída, ainda, pelo reavivamento da fase áurea do algodão, contribuíram para o desenvolvimento sócio-econômico campinense. Podemos destacar a Escola Técnica do Comércio de Campina Grande, a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência e da Técnica (1956), a Faculdade Católica de Filosofia de Campina Grande (1952), a Faculdade de Serviço Social de Campina Grande (1951), origem da Universidade Regional do Nordeste (URN), criada em 1966 através da Lei Municipal e, transformada 1986, na Universidade Estadual da Paraíba. Foram, também, criadas nessas décadas várias empresas municipais e órgãos voltados para o desenvolvimento da cidade; a Campanha Municipal de Desenvolvimento (COMUDE), criada pela Prefeitura Municipal em 1956. Em 1957, fora criada a SANESA, a primeira Sociedade Mista de Água e Esgoto de todo o Brasil e da América do Sul. Segundo Lima (1996:50) a base do modelo da SANESA serviu posteriormente para a criação da TELINGRA criada em 1955, o Fundo de Desenvolvimento Agro-Industrial (FADIN), o Banco de Fomento Agrícola S.A (BANFOP), criado em 1959, além da Wallig Nordeste S.A, CANDE, FIBRASA, PREMOL e IPELSA, todas criadas em 1966. Segundo o historiador Damião de Lima colocou que:

A cidade participou da preparação do projeto de industrialização, desde as primeiras discussões sobre a mudança na política oficial para região Nordeste e já se destacava no Estado [...] a única cidade do interior do Brasil, não capital de Estado, que tornou-se sede de um órgão de liderança do processo de industrialização do país, a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba ? FIEP. (LIMA, 1999, p. 125)


Assim, no ano de 1959, a cidade foi a sede do I Encontro dos Bispos do Nordeste, evento realizado com a finalidade de encontrar alternativas para a dinamização e o desenvolvimento da região. Para sanar os problemas que afligiam o Nordeste, o governo federal ofereceu incentivos fiscais para implementar o desenvolvimento da região. Era criada, em 15 de dezembro de 1960, a SUDENE e a partir daí criava-se juntamente com o órgão as condições necessárias para que o centro dinâmico da região Nordeste, antes exportador e primário, fosse substituído pelo setor industrial, para onde foram canalizados os investimento do Governo Federal. Oferecendo facilidades não verificadas em outras cidades, Campina Grande conseguiu estrategicamente atrair novas indústrias no início da década de 60 do século XX, beneficiando-se do órgão recém-criado como destacou o historiador Damião de Lima no período compreendido entre 1961 e 1965:


Foram aprovados pela SUDENE, para Campina Grande, 9 projetos, sendo 5 de implantação de novas indústrias e 4 de modernização das indústrias já existentes. Entre esses projetos, dois merecem destaque: o Projeto de Implantação da Campina Grande Industrial Ltda [CANDE], produtora de tubos plásticos e, principalmente, o Projeto de Implantação da WALLIG NORDESTE S/A, empresa de grande porte, produtora de fogões a gás liquefeito. (LIMA, 1999, p. 126)



Pela primeira vez na história o setor secundário superava o terciário campinense, empregado mais 16. 300 pessoas no início da década de 60 do século XX. A industrialização era vista como a panacéia para os problemas sociais da cidade. Nesse sentido, podemos citar o discurso de Newton Rique, empresário e político campinense, onde chegou a expor que:


A industrialização de Campina Grande vem sendo o desejo dominante no seio da classe produtora e chegou às massas trabalhadoras sob a forma de uma aspiração coletiva, capaz de solucionar com todo o cortejo de males que ele acarreta. [...] Julgo que é chegado o momento de uma poderosa intervenção do governo municipal para, dirigir, fomentar e disciplinar um maior surto desenvolvimentista, através da industrialização em maior escala no município. (LIMA, 1999, p. 125)



CÂMARA MUNICIPAL. Discurso do ex-prefeito Newton Rique, na entrega do Projeto de Criação do Fundo Municipal de Industrialização de Campina Grande [FUMINGRA]. Campina Grande, 13 de dezembro de 1963 do século XX.
Considerando, então, que a política desenvolvimentista de concessões e incentivos fiscais da SUDENE garantiu ainda o amadurecimento do setor calçadista da Paraíba que teve participação discreta na economia local nas primeiras décadas do século XX, modernizando o pólo coureiro-calçadista do Estado a partir da vinda de estabelecimentos de peso deslocados das regiões Centro-Sul para a Paraíba, como a BESA, a AZALEIA e a PARC, implantadas em Campina Grande, o que transformou o município no maior distrito calçadista da Paraíba. Os anos 70 e 80 do século XX, foram marcados pelo impressionante volume de empregos gerados pelo setor de calçados, mas, a concentração técnica e econômica garantiram a indústria calçadista a sua afirmação, o seu "lugar ao sol" como setor vetor de desenvolvimento na economia do Estado.
Diametralmente diferente do município de João Pessoa, no que tange a constituição de um aglomerado de empresas de calçados possibilitada pela atração de empresas vindas de outras regiões do país, em Campina Grande a indústria calçadista surgiu no inicio do século XX enquanto indústria artesanal de beneficiamento e produção de artigos de couros possibilitada pelo comércio do algodão, força propulsora da agropecuária beneficiada pela localização geográfica do município como destaca Damião de Lima: "Campina Grande, localizada no interior do Estado da Paraíba, destacou-se no cenário nordestino, desde sua a origem, como um importante entreposto comercial e um elo entre o interior do Estado e a capital e também o estado de Pernambuco." A indústria calçadista campinense atingiu seu apogeu no período de 1937 a 1945 contando com mais de trinta novas indústrias, fenômeno efêmero discutindo pelo professor de Economia da UFCG, Luiz Gonzaga de Sousa: "Depois desta fase, como em todo ciclo econômico, muitas destas indústrias faliram, inclusive Luiz Gomes Bezerra, o ?Lula Gato Preto?, tendo em vista as peculiaridades da economia da época provocaram crise".
Neste fragmento acima, percebe-se que a crise foi superada pelo setor em meados dos anos 50 do século XX com a introdução do couro sintético que tornava o produto mais barato facilitando sua comercialização no mercado local. Na história da formação do setor coureiro-calçadista da Paraíba tanto os pequenos grupos formados por pequenos produtores pioneiros como os Mottas que durante a Segunda Guerra Mundial tinham a sua produção total de fabricação de botas vendida para o Exército Brasileiro, como também um grupo pequeno de grandes empresas vindas do Centro-Sul do país, a partir da criação da SUDENE, estiveram presentes na construção do setor calçadista paraibano. Mas, afinal podemos fazer uma outra indagação: Em que consiste a origem e a evolução da indústria de curtume na Paraíba? Primeiramente Egidio Luiz Furlanetto dizia o seguinte: "O período [...] entre o pós-guerra até o final dos anos 50, houve [...] um desenvolvimento do setor coureiro no Estado da Paraíba com aumento das exportações, com Campina Grande constituindo-se o principal pólo coureiro do Estado [...] do Nordeste." (FURLANETTO, 2004, p. 4).
Percebe-se por essa leitura que o período compreendido entre o pós-guerra segunda guerra mundial até o final dos anos 50 do século XX, houve uma comunicação em torno do desenvolvimento econômico do setor coureiro no Estado da Paraíba das exportações, com Campina Grande constituindo-se, assim o principal pólo coureiro do Estado, sendo que é um dos mais importantes do Estado do Nordeste da paraíba. Em conseqüência disto, este crescimento tenha se restringindo durante a década dos anos 70 do século XX, mas em Campina Grande continuava sendo relevante e importância para o setor, basta dizer que em 1973 do século XX, quando o Núcleo de Assistência Industrial da Paraíba [NAI/PB] - célula inicial do que viria a ser o atual SEBRAE, ao realizar um diagnóstico da Indústria de Couros e Calçados no estado da Paraíba, identificou que dos cinco curtumes industriais do Estado quatro encontravam-se em Campina Grande e, somente um em João Pessoa. Campina Grande e, por conseqüência o estado, viu se restringir a sua importância como importante pólo coureiro a partir dos anos 80 do século XX, efeito este que fez com que entrasse no século XXI com reduzido grau de importância no setor, mantendo em atividade somente algumas pequenas e médias unidades que operam muito mais em função de um outro segmento, o qual, diga-se de passagem, vem crescendo de importância dentro do arranjo, o da indústria de equipamentos de proteção individual, tais como luvas, botas, aventais e perneiras, todos produzidos a partir do sub-produto do couro bovino denominado de "raspa" .
Atualmente a indústria paraibana de curtumes foi uma pujante indústria foi se transformando, aos poucos, numa atividade associada à produção de equipamentos de proteção individual [EPI?s], pois nenhuma daquelas importantes unidades, existentes na década de 80, encontram-se em atividade. Atualmente, não existe nenhuma unidade significativa que processe couros da forma completa em Campina Grande, isto é, que adquira peles "in natura" ou conservadas e as processe. Todas as quatro indústrias que podem ser caracterizadas como indústrias de curtumes, nasceram muito mais para servir de suporte à fabricação de equipamentos de proteção individual [EPI?s], indústria que surgiu em função das iniciativas pioneiras de uma importante empresa, hoje desativada, que produzia uma gama expressiva de EPI?s e das "janelas de oportunidades" que se abriram em função da desativação das indústrias tradicionais de curtume, o que acabou disponibilizando equipamentos e mão-de-obra especializada. Vale ressaltar outro ponto importante que é sobre a tecelagem. Maria da Conceição Gomes Valle, argumentou que para Daniel (2004) o processo para obtenção de artigos prontos torna-se difícil devido à pequena quantidade de fibra produzida. A fiação de toda a produção, atualmente:

Em Campina Grande, Paraíba, é realizada a tecelagem em teares manuais pela Entre fios. Além do algodão ser naturalmente colorido, a fibra do Brasil segundo o presidente da Embrapa, tem constituição orgânica por todo processo ser limpo, apresentando propriedades similares às do algodão branco. O cultivo do algodão colorido traz, benefícios ecológicos, visto que a sua coloração é natural, dispensando desta forma o uso de produtos químicos para o tingimento, o que irá contribuir significativamente com a diminuição do nível de poluição dos rios. Além disso, apresenta também vantagens econômicas e sociais, pois, seu cultivo mantém os agricultores no campo, oferecendo-lhes uma oportunidade de renovação da produção algodoeira. Contudo, é importante salientar que além das vantagens citadas acima, o algodão possui uma alta capacidade de absorção, o que faz com que a fibra seja confortável, e mais adequada ao clima quente do Brasil. (VALLE, 2004, p. 62)

É importante destacar nessa passagem que os tecelãos paraibanos colocam em suas redes, mantas, tapetes e almofadas, uma mistura viva de cores e formas que traduzem claramente a formação "misturada" que o povo brasileiro possui, sobretudo o povo nordestino. É importante, entretanto, que do Litoral ao Sertão temos comunidades trabalhando e produzindo aquilo que foi identificado como maior expansão do artesanato paraibano, a rede de dormir. No entanto, existem as cidades de Gurinhém, Campina Grande, Boqueirão, São Bento e Aparecida como principais produtoras. Como se vê, é certo que atualmente, a Paraíba também desponta como único produtor de produtos elaborados com a técnica da tecelagem utilizando o fio do algodão colorido, ecologicamente correto e que não é tingido quimicamente, ele já brotou com a cor que vai ser fiado.
Concluímos que, se por um lado constata-se a quase extinção de um importante setor da economia, por outro se vislumbra o nascimento de uma nova indústria no estado da Paraíba ? a indústria de EPI?s, a qual poderá fazer com que o setor consiga "renascer das cinzas". Podemos concluir que os resultados obtidos, analisar-se-á, as proposições consideradas ao determinado longo deste estudo, bem como a circulação da trajetória indústria de curtumes da Paraíba. É evidente que a partir dos anos 80 do século XX, a política de atração de grandes empresas continuaram sendo praticado pelo governo no Estado. Assim, foram instaladas no município de Campina Grande uma fábrica da SÃO PAULO ALPARGATAS S/A e duas na cidade de João Pessoa, sendo a empresa paulista contemplada na década de 90 do século XX com incentivos ofertados pelo governo para expandir as suas atividades para outros municípios do Estado. Ainda nos anos 90 verificou-se a afirmação da indústria de confecções da Paraíba, setor formado na década de 80 por pequenas e médias empresas e que ganhou novo fôlego com a instalação da unidade de produção da COTEMINAS S.A, que em Campina Grande propiciou a retomada da condição hegemônica de maior produtora de fios do Estado.
O setor industrial da Paraíba vem realizando particularmente no inicio do novo milênio, um significativo esforço para adaptar-se às transformações que desafiam os paradigmas básicos de produção, com novas tecnologias e modelos operacionais de gestão em um ritmo avassalador que levaram a indústria a repensar não somente como o "fazer" diante de uma série de metamorfoses globais como também "o que fazer". Outra perspectiva mais importante é modelo de desenvolvimento do estado da Paraíba, proposto pela Federação das Indústrias [FIEP], baseado no aproveitamento das potencialidades e vocações regionais, leva em consideração o conhecimento como variável chave para que se possa alimentar um processo continuo de geração da inovação tecnológica. É importante ressaltar que diante desse cenário o setor industrial ressente-se da insuficiência e da inadequação da oferta de formação em áreas tecnológicas focadas em setores produtivos. As empresas estão preocupadas com a formação profissional que possa atender as estratégias do negócio.
Esse é o contexto no qual emergiu, em 2003 do século XXI na Universidade Corporativa da Indústria da Paraíba, com foco central na formação de profissionais com o perfil de competências demandadas pelo setor produtivo. Desta forma, a Universidade Corporativa da Indústria da Paraíba [UCIP] é associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, instituída e mantida pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP, SESI, SENAI e IEL). Portanto, a UCIP é provedora de conhecimentos, com vistas ao fortalecimento da indústria paraibana, atuando de forma inovadora com um novo conceito de universidade corporativa multisetorial, fundamentada no desenvolvimento de competências. Assim, a UCIP brotou alinhada com os conceitos de educação corporativa setorial, tendo como propósito promover o desenvolvimento, difusão e compartilhamento de conhecimento por meio de programas de educação continuada, com cursos em todos os níveis e áreas de especialidade das indústrias vinculadas aos sindicatos.

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