Ariene Karen Scholl
Psicopedagoga Clinica e Institucional pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, UNASP-EC.
Docente na APAE de Engenheiro Coelho
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Resumo: Esse artigo trata da deficiência mental e a sexualidade, trará reconhecimentos em relação a individualidade sexual dos portadores de deficiência mental, conscientizando seus familiares sobre os limites que devem e podem ser impostos a essas pessoas, orientação aos familiares sobre os limites para a adaptação do comportamento sexual, visando a minimização do preconceito em relação ás pessoas com deficiência mental e incentivo a comunicação dos pais quanto à sexualidade, além de auxiliar na compreensão da sexualidade como um direito à saúde sexual.

Palavras ? chave: deficiente mental, sexualidade e família.

Introdução

Falar sobre sexo durante muito tempo foi considerado um tabu. Falar sobre a sexualidade de pessoas portadoras de deficiência, mais ainda. Entretanto, a partir da última década, este tema começou a receber bastante atenção tanto nos meios clínicos quanto académicos. De fato, raro é hoje em dia, o congresso, encontro ou reunião de Educação Especial em que a questão "sexualidade e deficiência" não seja abordada. (...)" Relativamente à integração das pessoas com deficiência, "a proposta que se constitui na filosofia básica da Educação Especial no mundo todo, tem como pressuposto preparar as pessoas para viver o mais normalmente possível na comunidade. Atitudes sociais, relacionamento com estranhos, independência de locomoção, profissionalização, participação política, cidadania, tudo isso tem que ser contemplado para que o deficiente tenha alguma chance de se inserir socialmente na comunidade.