Se voltássemos aos tempos de Cristo e dos apóstolos veríamos que uma das tônicas de suas vidas era a eternidade. A mensagem que Cristo anunciou foi a inclusão de um propósito eterno na vida dos homens, ele Falava a respeito do reino de Deus e suas implicações além desta vida. A mensagem que Eles carregaram com suas vidas e pregação a uns convidava, a outros espantava.

Quando olhamos para Igreja dos nossos dias vemos algo extremamente humanista, pessoas abarrotam os prédios das Igrejas atrás de benefício próprio, de uma benção aqui, outra benção alí, uma porta aberta aquí, e outra porta aberta alí. A mensagem evangelística atual é a de convidar os homens para terem uma vida melhor, um casamento melhor, um emprego melhor, um desenvolvimento profissional melhor, enfim, é tudo centralizado no homem. Deus foi redizudo a servo e os homens a senhores. Quando o Senhor começou a pregar o evangelho ele dizia: Arrependei-vos e crede no evangelho, ele nunca disse: faça uma oraçãozinha de menos de um minuto e você estará salvo. A mensagem evangelística era de arrependimento que implica em mudança de estilo de vida, mudança de disposição em relação a Deus, dor profunda por haver ofendido a Deus através de pecados. O arrependimento foi tirado de grande parte das Igrejas.

O homem não deve vir ao evangelho para ter uma vida melhor, mais feliz, Jesus nunca ensinou isso. Ele deve vir ao evangelho porque sua natureza é corrupta, pecaminosa e por isso está terrivelmente separado de Deus, e se não se arrepender será assim pela eternidade.

Se voltássemos para algumas décadas passadas veríamos que o evangelho pregado era aquele que expunha a natureza do pecado e , convidava os homens a uma mudança completa, a amar o que Deus ama, e odiar aquilo que Deus odeia. Essa sempre será a marca de alguém que genuinamente conhece a Deus: Amar o que Deus ama, rejeitar o que Deus rejeita e viver com uma perspectiva para a eternidade.