* MEQUIAS, Madalena Albares de Menezes.

Resumo:

A pobreza nutricional vem de alunos carentes de nutrientes em sua vida cotidiana, e as escolas tem como objetivo incentivar a esses alunos como combater esse meio de desfazer essa pobreza nutricional, facilitando assim, a não desnutrição e colaborando também para uma vida saudável.

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* Funcionária Pública do Apoio Administrativo Educacional de Nutrição.

1. Introdução:

            A produção dos alimentos nas escolas favorece um papel importante no combate a pobreza nutricional sob os alunos, desencadeando fatores que podem mudar a sua vida no dia a dia e promovendo a imunidade de doenças que podem ocasionar devido a desnutrição. Isso é de suma importância, pois há políticas educacionais que ajudam a essa prevenção. E as instituições escolares ela desempenha esse papel, levando a educação como promover esse combate.  

Desta forma, os alunos aprendem mais como se portar perante aos alimentos e quais os são essenciais para a nossa vida e quais nutrientes desempenham esse retrato de fortalecer a nossa saúde.  Por isso, a escola é um lugar essencial para levar a esses alunos o conhecimentos e ajudando a cada vez mais combatendo a pobreza nutricional.

2. Desenvolvimento:

            O alimento escolar  é baseado através do programa nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que faz a distribuição desses alimentos escolares, melhorando o desempenho nutricional dos alunos e a capacidade do mesmo aprenderem sobre os bons hábitos alimentares.

 As intersecções entre as políticas assistenciais voltadas para os segmentos mais pobres e as políticas educacionais - por definição universalistas e abertas a todos - são indicadores dessa convivência pouco clara entre as diferentes lógicas dos diversos setores sociais: tradicionalmente, as pontas do sistema educacional são territórios relegados pelos órgãos educacionais e assumidos pela assistência social através de programas focalizados nos segmentos mais pobres da população. Um exemplo disso é o PNAE que intervem através da merenda escolar para ajudar na pobreza nutricional. (CAMPOS, 2013)

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por meio da distribuição de refeições durante o intervalo das atividades escolares, visa suplementar a alimentação dos alunos, melhorando as condições nutricionais e a capacidade de aprendizagem deles, além da formação de bons hábitos alimentares. No entanto, visa os produtores dessa merenda escolar, ter cuidados ao manusear esses alimentos para que não tenha nenhum contato com microorganismos que influenciam no bem estar do aluno na escola. (GABRIEL et al, 2008)

Esses programas introduzem, no seio das escolas, uma diferenciação entre os alunos buscando abolir praticas que levam a desnutrição, ajudando no desempenho na escola e na sua vida social, prevenindo de doenças ocorridas no dia a dia que a maioria da população adquire, por não possuir uma alimentação adequada.

 As refeições escolares devem atender às necessidades nutricionais dos alunos, oferecendo-lhes produtos adequados sob os aspectos sensoriais e nutricionais.

De acordo com CAMPOS, 2003:

Algumas políticas sociais foram absorvidas com bastante sucesso pelas redes escolares, como é o caso da merenda escolar, já incorporada ao funcionamento das escolas públicas desde o planejamento e financiamento até as práticas escolares no seu cotidiano. Essa integração é importante, pois a merenda, na maioria dos casos, tornou-se também uma política universal, não discriminando crianças matriculadas numa determinada escola.

A merenda escolar obtém se através de políticas sociais que é incorporada desde o seu planejamento, ou seja, desde que é comprado os alimentos até a introdução desses alimentos aos alunos, buscando a proporcionalidade de favorecer a esses alunos um alimento saudável e com custo beneficio. Assim, o programa desempenha papel de referencia ao combate a pobreza nutricional, não descriminando crianças matriculadas, sempre favorecendo a todos em um contexto geral escolar.

Os professores e diretores também valorizam o programa, mas identificavam vários problemas em seu funcionamento, muitos deles confirmados pelos depoimentos das próprias crianças em que dizem que o alimento é ruim e várias criticas da merenda escolar. Eventualmente o programa favorece o combate a pobreza nutricional, porem dentro dos parâmetros exigidos pelo programa da questão de valores em que cada alimento contém. Por isso, em algum momento não pode ser lá aquele banquete excepcional, mas sim o necessário para suprir a necessidade de nutrientes em que o organismo necessita. No entanto, juntamente com esse programa, constitui ao lado uma nutricionista que verifica cada suprimento necessário  a esses alunos através da merenda escolar.

Para DOMENE 2008:

A proposta de que a educação seja a matriz da estratégia de combate à pobreza e para a melhoria das condições de alimentação e nutrição está alinhada ao compromisso que governos e representantes dos diversos segmentos da sociedade apregoam como essencial para a superação das desigualdades sociais que caracterizam o Brasil, ao defendê-la como força motriz para o crescimento e o desenvolvimento da nação e melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

De acordo com o autor, a intervenção desses programas de combate a pobreza nutricional temos que levar em consideração que precisamos de um bom apoio político inserido no meio para promover essas condições de prevenir os alunos contra doenças, favorecendo ao desempenho na qualidade de vida do mesmo.

Para o enfrentamento da fome e da desnutrição há que se resgatar aspectos fundamentais das diferentes áreas para o balizamento do que é essencialmente multiprofissional, buscando qualificar a intervenção na realidade que deverá ser aprimorada a partir da contribuição articulada e integrada das diferentes competências, no caso o nutricionista e os professores, são meios essenciais para o combate a essa desnutrição, esclarecendo duvidas e buscando meios que os motivem a praticar cada vez mais esse papel importantíssimo na vida de cada um deles. ( DOMENE, 2008).

Esses profissionais se permanecerem em constante ensinamento obterá cada dia mais o combate a pobreza nutricional, e para que isso ocorra o ambiente escolar também deve ser propicio para essa aprendizagem saudável.

4-Considerações Finais

 

            A escola é um ambiente essencial para a promoção da pobreza nutricional, pois ela promove a educação nutricional e alimentar aos alunos, ajudando ao combate de doenças cotidianas. Contudo, essa pratica o aluno irá aprender os malefícios e os benefícios dos alimentos que comem hoje, para os alimentos que podem comer amanha. Os educadores possuem um papel importante nesse aspecto envolvendo esses alunos nessas praticas voltadas para uma educação alimentar.

 

 

 

Bibliografia:

 

CAMPOS, Maria Malta. Educação e políticas de combate à pobreza. Rev. Bras. Educ.  no.24 Rio de Janeiro Sept./Dec. 2003. Acessado em 24/04/14 às 16:27hs.

Disponível em: www.scielo.com

 

DOMENE, Semíramis Martins Álvares. A escola como ambiente de promoção da saúde e educação nutricional. Psicol. USP vol.19 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2008. Acessado em 24/04/14 às 16:30hs.

Disponível em: www.scielo.com

 

GABRIEL, Cristine Garcia; SANTOS, Melina Valério dos; VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Avaliação de um programa para promoção de hábitos alimentares saudáveis em escolares de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.8 no.3 Recife July/Sept. 2008. Acessado em 14/04/14 às 19:18hs.

Disponível em: www.scielo.com