O CLIMA E SUAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Márcia Evangelista Sousa
Marizete Evangelista Souza2

RESUMO: O presente artigo traz uma breve análise sobre o clima e suas mudanças, enfatizando a relação clima-tempo com a ação humana. Dessa forma, demonstra-se os fenômenos e os fatores climáticos especificando-os e exemplificando sua atuação na atmosfera. A partir dessas observações, expõem-se as presentes e as prováveis mudanças climáticas, com o objetivo de mostrar que o planeta está alterando o seu ritmo. Assim sendo, este trabalho procurou expor o aumento da desfavorável ação antrópica, que vem proporcionando bruscas alterações ao meio ambiente, visto que as atividades humanas têm o poder de desencadear variações no sistema atmosférico, alterando as temperaturas locais e o regime das precipitações. Estas alterações poderão trazer sérios danos à população.
PALAVRAS-CHAVE: Clima, alterações e mudanças climáticas.


INTRODUÇÃO:
A atmosfera terrestre é a essência pela qual existe vida na terra. Assim, essa camada de gases que envolve a terra é mantida pelas atividades biológicas da biosfera e tem como função principal manter a temperatura adequada, impedindo que mudanças bruscas ocorram.
O efeito estufa é o fenômeno responsável pela temperatura ambiente do planeta, pois é função dele dificultar as radiações terrestres para o espaço, garantindo a manutenção da temperatura na Troposfera. A ausência dele faria com que a terra apresentasse uma temperatura de -20ºC, o que seria impossível para a existência da vida.
Entretanto, o aumento do efeito estufa fará com que eleve a temperatura do planeta, trazendo sérias conseqüências, como o aumento da evaporação e conseqüentemente da precipitação em alguns locais e secas em outros, o que desencadeará terríveis alterações para o clima, introduzindo fenômenos que poderão causar várias catástrofes a humanidade, a exemplo de furacões e tufões.
Contudo, as mudanças climáticas desencadearão impactos tanto para população, quanto aos animais e plantas, pois alterará o ecossistema. Sendo assim, analisa-se a atuação humana dando ênfase as atividades que degradam o meio ambiente e coloca o planeta em alerta.
Esta pesquisa tem como foco principal relatar as alterações que vem ocorrendo no clima, pois sucessivas mudanças intensificam o aumento dos fenômenos climáticos. Assim, visa-se alertar a população que se não mudarmos nossos hábitos provocaremos a destruição de nosso próprio habitat. Com isso, busca-se mostrar as alterações climáticas e, que tem o homem como principal causador delas.
Dessa forma, explanam-se os efeitos causados dela desastrosa ação humana, com o objetivo de conscientizar a população. Assim, procura-se por meio desse trabalho levar informações a respeito das mudanças que o planeta vem desenvolvendo, buscando a interação homem-ambiente.
O CLIMA E SUAS MUDANÇAS
Desvendar o dinamismo da atmosfera requer bastante conhecimento sobre os elementos e os fatores climáticos. Isso exige o aprimoramento de conhecimentos na área, o que demanda muito estudo e desenvolvimento técnico-científico, o que deu inicio a busca pelo desvendamento do sistema atmosférico. Com a queda do teocentrismo abriu-se as portas para novas descobertas, aumentando as pesquisas pelos fenômenos meteorológicos. Com isso, começou a desenvolver aparelhos para análise e monitoramento dos elementos atmosféricos, dando origem aos satélites meteorológicos.
Segundo Mendonça (2007), com a fundação da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1950, foi o ponto de partida para obtenção de informações através do monitoramento da atmosfera. Todavia, desde a primeira Guerra Mundial 1914-1918, que já fazia uso do monitoramento dessa camada gasosa que envolve a terra, pois era necessário conhecer o campo de ataque do inimigo. Assim, Mendonça afirma sobre o aprimoramento dos satélites após as duas Guerras Mundiais:
O desenvolvimento técnico-científico da sociedade no período pós-guerra permitiu a invenção de inúmeros aparelhos para mensuração dos elementos atmosféricos com maior confiabilidade. O lançamento de satélites meteorológicos, a partir da década de 1950, permitiu a análise e o monitoramento minuto a minuto das condições atmosféricas em escala regional e planetária (MENDONÇA, 2007, p. 12).
Para dar início aos estudos atmosféricos, faz-se necessário conhecer a diferença entre tempo atmosférico e clima. Sendo assim, "o tempo atmosférico é o estado momentâneo da atmosfera em um dado instante e lugar" (MENDONÇA, 2007, p.13), enquanto o clima é o estado do tempo atmosférico em um determinado lugar. Com isso, é essencial conhecer o funcionamento dos fenômenos e dos fatores climáticos.
Segundo Coutinho (1991), a ocorrência dos fenômenos meteorológicos e o funcionamento de seus elementos: temperatura, pressão, ventos, umidade e precipitação, dependem do conjunto de fatores geográficos, que são: latitude, altitude, maritimidade, continentalidade, vegetação e atividades humanas, pois eles interferem no seu funcionamento.
Dessa forma, percebe-se que são os elementos climáticos os responsáveis pelos diferentes tipos de clima no planeta, pois, estes apresentam grande instabilidade, variando de um lugar para outro, de uma hora para outra, ou seja, eles variam em pequenos espaços de tempo. Esta enorme variabilidade dos elementos é devido à atuação do conjunto dos fatores geográficos que, embora eles não variem em curto espaço de tempo, determinam a variação dos elementos meteorológicos.
Esta diversificação dos elementos climáticos torna difícil a compreensão dos diferentes tipos de clima, pois para estabelecer uma relação necessita de estudos durante vários anos, no mínimo 30. Assim, pode-se inferir que o comportamento do tempo é o responsável pelo tipo climático de uma determinada região.
Ao analisar a movimentação do ar, verifica-se que esta é influenciada diretamente pela rotação da terra, porque os movimentos atmosféricos são os determinantes das zonas climáticas. Assim, a distribuição desigual da energia solar é responsável pelo controle das temperaturas, porque quanto mais longe uma localidade estiver da linha do Equador, menos insolação a localidade irá receber, também interferem na variação da pressão, dos ventos, das precipitações e das correntes oceânicas.
A radiação proveniente do sol é responsável pelo abastecimento de energia para todos os fenômenos meteorológicos que ocorrem na atmosfera. A grande maioria da energia solar que a terra recebe passa pela atmosfera, alcançando a superfície terrestre e aquecendo-a (FERREIRA, 2006, p.50).
Ferreira (2006) afirma que, o maior aquecimento da superfície terrestre ocorre entre o Trópico de Capricórnio (23,5º S) e o Trópico de Câncer (23,5º N), onde os raios solares incidem diretamente durante todo o ano. Por isso, as temperaturas entre essas latitudes mantêm-se altas o ano inteiro, enquanto nas latitudes mais altas, a temperatura varia de acordo com a incidência dos raios solares. Essas variações da temperatura interferem na mudança do tempo.
Os elementos climáticos mais usados para caracterizar o clima que varia ao longo do tempo são a temperatura e a pluviosidade. Contudo, o clima nada mais é que o conjunto de estados do tempo meteorológico, e que é regulado através da dinâmica da atmosfera. Assim, "a distribuição dos tipos de tempo, ao longo do ano, nas diferentes zonas da terra, caracteriza a sucessão habitual dos estados atmosféricos ou o ritmo climático" (TAVARES, Antônio. Mudanças Climáticas. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004, p. 50).
Sendo assim, percebe-se que a irregularidade do clima é decorrente da movimentação do ar, que varia a temperatura, a nebulosidade e os ventos, ocasionando alterações térmicas, isto é, demarcando a variabilidade do clima. Essa variação dos padrões climáticos é verificada conforme maior seja o período de observação, ou seja, essas mudanças são marcadas através dos tempos de ocorrência, pois o ritmo climático é determinado por estudos feitos em grande escala de tempo.
O tempo meteorológico é uma combinação momentânea de atributos da atmosfera, como temperatura, pressão, umidade, nebulosidade, radiação e outros. Ele perdura enquanto a combinação permanecer estável, excluídas as oscilações diárias produzidas pelo movimento de rotação do planeta (TAVARES, Mudanças Climáticas. In: VITTE; GUERRA (orgs). 2004, p. 49).
Segundo Archambeau (2007), o oceano exerce várias atribuições sobre o clima, uma delas é o transporte das águas dos trópicos para os pólos, e trazendo-as dos pólos para os trópicos. Com isso, ele troca calor com a atmosfera incorporando-a ou liberando sempre. Ele também desacelera as mudanças climáticas, pois interfere nas escalas de tempos do sistema oceano-atmosfera. Assim, "[...] o oceano é o principal reservatório de calor, estocando uma imensa quantidade na camada de superfície. Por isso, ele tem um papel muito importante na regulação do clima" (ARCHAMBEAU, 2007, p. 101).
A variação das temperaturas interfere na alternância do nível do mar, pois o oceano dilata com o aumento desta. Diante disso, é perceptível que as águas dos oceanos são responsáveis pela estabilidade ou instabilidade da atmosfera, determinando a variabilidade do sistema oceano-atmosfera, minimizando as mudanças climáticas, devido amenizar as elevações globais da temperatura, exercendo a função de regulador do clima.
Portanto, algumas variações desse sistema exercem forte influência no clima, a exemplo do El niño, fenômeno que é marcado pela substituição das águas frias por águas quentes no Oceano Pacífico tropical. Esse aquecimento das águas provoca fortes chuvas em alguns lugares e secas em outros como afirma Mendonça:
Afetando a dinâmica climática em escala global, a ocorrência do fenômeno gera bruscas alterações climáticas no mundo, com impactos generalizados sobre as atividades humanas, gerados por inúmeras catástrofes ligadas a severas secas, inundações e ciclones (MENDONÇA, 2007, p. 192).
Após a passagem do El niño verifica-se o aparecimento de um fenômeno inverso, denominado de La niña, que é uma fase fria.
Dando continuidade as mudanças climáticas, percebe-se o decréscimo da concentração de ozônio na Estratosfera, o que aumentará a radiação solar e favorecerá a elevação das temperaturas, que conseqüentemente elevará a convecção e a evaporação, porque alterará a circulação atmosférica, aumentando as chuvas e principalmente as tempestades, isso em alguns lugares, enquanto outros provocarão secas. Dessa forma, "correntes quentes estimulas a evaporação e a condensação, produzem climas chuvosos, ao passo que as frias estabilizam o ar, sendo responsáveis pelo surgimento de deserto" (CONTI; FURLAN, In: ROSS, 2001, p. 96).
Outra conseqüência do aumento da temperatura será o derretimento do gelo marinho e das geleiras continentais, o que contribuirá para a elevação do nível dos oceanos. Sabe-se também que o aumento da temperatura da água do mar favorece a formação dos ciclones tropicais, como furacões e tufões, pois à medida que o oceano aquece torna-o propício à formação desses ciclones. Com isso, a velocidade dos ventos aumenta, enquanto a pressão abaixa, causando aumento do nível do mar, com ondas gigantescas. Esse distúrbio tropical requer temperatura superior a 26,6º C e ventos fortes podendo chegar a 320 km/h e tendo como principal fonte de energia o calor e a umidade dos oceanos.
A respeito das mudanças da temperatura Ferreira (2006, p. 47) afirma que "as diferenças de temperatura são causadas pelo aquecimento ou resfriamento da superfície terrestre, que, em seu entorno, causam mudanças do volume e da densidade do ar, resultando em mudanças de pressão". De acordo com Tavares (2004), a elevação da pressão atmosférica favorecerá os anticiclones, que são responsáveis pelas zonas desérticas, aumentando seus domínios. Visto que a quantidade de áreas semi-áridas também expandirá suas extensões.
O aumento dos gases dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e os clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera desencadeiam o efeito estufa, que é o bloqueio da passagem das radiações terrestres para o espaço, fazendo com que a radiação fique presa na Troposfera, o que resulta no seu aquecimento. Em relação a esses compostos Ferreira relata:
Certos compostos químicos produzidos pelo homem, como a fumaça das queimadas, das fábricas e dos automóveis, podem afetar a visibilidade, mas ajudam na condensação, essencial para a formação das nuvens e da precipitação, agindo como núcleos hidroscópicos (FERREIRA, 2006, p. 48).
Tavares (2004) afirma que, as estiagens prolongadas impedirão a recarga dos lençóis freáticos, causando graves problemas de desabastecimento, aumentando a disputa pelos recursos hídricos. Isso implicará diretamente a agricultura, pois diminuirá a produtividade e aumentará o problema da fome no mundo.
Embora, em outros locais ocorrerá o aumento das precipitações, fazendo com que haja elevação do nível do mar aumentando o risco de enchentes e inundações, proporcionando a erosão marinha intensificada pelo recuo das costas. "Essas mudanças no clima, principalmente da temperatura, promovem transformações no padrão do tempo, em escala global, afetando o suprimento de alimentos, o regime de precipitações, o recebimento de radiação solar, etc." (FERREIRA, 2006, p. 47).
O aumento das temperaturas segundo Tavares (2004), também afetará os sistemas costeiros, porque o aquecimento das águas prejudicará a vida marinha, principalmente os atóis e os recifes de corais. Contudo, a fauna e a flora litorânea também sofrerão danos devido à invasão da água do mar que alterará as características do ambiente, provocando bastante desequilíbrio à região. "A rapidez prevista para modificações do clima, inclusive no que diz respeito à variabilidade e aos eventos extremos, pode ser o grande obstáculo para adaptação de animais e vegetais" (TAVARES, 2004, p. 74).
Outra conseqüência gerada pela elevação das temperaturas será o aumento das doenças provocadas por vetores, como a febre amarela, dengue, malária e esquistossomose, aumentando a taxa de mortalidade. Essas endemias que são típicas das regiões intertropicais se estenderão para as zonas extratropicais. Porém, as doenças das vias respiratórias deverão diminuir, enquanto as do aparelho circulatório se agravarão.
A ação antrópica é o fator principal que provoca alterações no clima, capaz de formar outro tipo climático, a exemplo do clima urbano, marcado pelo aumento da sensação térmica, das ilhas de calor e chuvas ácidas. Isso devido à grande quantidade de indústrias, de veículos, asfaltos e a diminuição da cobertura natural, provocando o aumento da temperatura nos centros urbanos. Visto que essa alteração do clima local produz algumas anomalias a exemplo da inversão térmica, fenômeno que impede o movimento ascendente do ar, fazendo com que os poluentes fiquem próximos à superfície, prejudicando a saúde dos habitantes. Essa inversão é típica das grandes cidades e ocorre principalmente no inverno.
Dessa forma, a substituição das florestas por áreas cultivadas provavelmente modificará o ambiente climático, até mesmo os seres vivos em geral, interferem no clima. Porém, as atividades desenvolvidas pelo homem moderno são as principais causadoras das respectivas mudanças climáticas.
O efeito resultante do incremento das concentrações de CO2 promovido pelas atividades do homem moderno (queima de combustíveis fósseis utilizados nas indústrias e nos veículos, atividades agrícolas, queimadas e desmatamento) tem gerado o que se convencionou chamar de aquecimento global (AG), fenômeno decorrente da intervenção humana nos processos que caracterizam o efeito estufa, que, este sim, é um processo natural (MENDONÇA, 2007, p. 185-186).
Dando continuidade aos fatores que provocam mudanças no clima, e entre estes, os causados pela interferência humana, destaca-se a desertificação, originada pela degradação ambiental. O que condiz com o aumento da agricultura, pecuária, urbanização, desmatamento, etc., também conhecido como desertificação ecológica. Esta também é responsável pela ameaça à fauna e à flora, provocada pelos sucessivos desmatamentos.
Tendo em vista que as alterações no clima vêm aumentando a cada dia que passa, percebe-se que à medida que o progresso aumenta, também aumenta a poluição ambiental, a abundância de lixo jogado nas ruas, os lixões a céu aberto e os rios contaminados. Isso trará danos à população e ao meio ambiente, pois refletirá no funcionamento dos elementos climáticos que conseqüentemente interferirá no clima local e global.
Estes processos causados ao meio ambiente têm como agente principal o homem, que é o responsável por desencadear o aquecimento do planeta, que cada vez mais ganha abrangência e manifesta uma série de riscos à população. Esta fica vulnerável as suscetivas mudanças, pois na maioria das vezes não tem conhecimento das mesmas. Porém, os conhecedores das prováveis mudanças a ignoram e são incapazes de recorrer à medidas de preservação do meio ambiente.
CONCLUSÃO
As mudanças climáticas causam enorme impacto em extensas áreas do planeta, expondo a humanidade à vulnerabilidade socioambiental. Dessa forma, o homem com suas atividades voltadas para o seu bel prazer, degrada o meio ambiente em escala progressiva, sem ao menos procurar restabelecer o que destruiu.
No entanto, é visível a elevação da degradação ambiental, fator determinante para ocasionar mudanças no clima. Assim, verifica-se que a ocorrência nos novos fenômenos atmosféricos são causados pela interferência humana, a qual só visa atender suas necessidades, já que o capitalismo induz ao consumismo exagerado.
Portanto, a busca exacerbada pelo consumismo abre enorme abismo entre o ser humano e o meio ambiente, pois desencadeia o aumento da produção que vem acompanhada da falta de medidas de preservação, coexistindo com o aumento da concentração do dióxido de carbono, do metano e outros gases causadores do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento do planeta. Assim, o uso de produtos industrializados, é responsável por grande parte da poluição do meio ambiente, trazendo sérias conseqüências à população.
Sendo assim, este estudo destinou-se a revelar as mudanças climáticas que estão em andamento e seus principais danos à população. Danos estes que poderão ceifar vidas e dizimar espécies de vegetais e animais. Por isso, é de vital importância a população está consciente de sua função, ou seja, optar por medidas menos danosas ao meio ambiente, buscando sempre a preservação da primeira natureza.

REFERÊNCIAS
ARCHMBEAU, Anne-Sophie. Os oceanos. Tradução: Fernando Jacques Althoff. São Leopoldo RS: Editora UNISINOS, 2007, p. 101-113. (Coleção Aldus).
COUTINHO, Ana Maria Andrade. Fundamentos de Climatologia. Recife: UFPE, 1991.
FERREIRA, Artur Gonçálves. Meteorologia prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006, p. 47-55.
FRANCISCO, Regina Helena Porto. Chuva ácida. Disponível em: < http://www.cdcc.usp.br/quimica/ciencia/chuva.html>. Acesso em: 01 ago. 2011.
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
MIRANDA, Angêlo Tiago de. Clima urbano. Disponível em: < http://educacao.uol.com.br/geografia/clima-urbano. jhtm> Acesso em: 01 ago. 2011.
ROSS, Jurandy Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. 4ª ed. Campinas SP: Papirus, 1990, p. 69-113.
TAVARES, Antônio. Mudanças Climáticas. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004, p. 49-85.