O senhor lukács, defensor ferrenho da literatura, abençoou a academia com o dom da compaixão pelo romance histórico. Nós que estudamos e tentamos de tudo para pôr os romances em evidência, cabendo análises históricas e sociais acerca de uma sociedade com auxílio do mesmo, Vemos logo ali, o fim desse gênero. Indivíduos parecem esquecer que o autor é também um trabalhador que necessita de um amplo capital para manter as pesquisas que vão por limites ao seu imaginativo. Antes, as pessoas em seus momentos de distração, liam balzac, wilde ou quando queriam se aprofundar liam mann e scott; já hoje, não há espaço para esses clássicos, as pessoas ocupam o tempo lendo coisas com total fluxo de imaginação. O que leva um historiador com john green a escrever um não testemunho? Ou ao menos tentar ? Nossa sociedade tira os espaços para grandes autores, dando valor a ondas maiores e maiores de marketing e propaganda. Não se tem o hábito de perguntar ao livreiro qual livro seria bom, os jovens já tem em pensamento qual livro é o da 'moda'.