Muitas famílias brasileiras da atualidade foram construídas a partir da falta de planejamento familiar. Parece que os preservativos sofreram elevação progressiva de valor ou se tornaram raros, pois o seu uso pelo público tornou-se limitado. Para esse problema, são apontados muitos culpados: o apelo exagerado da mídia através de cenas sensuais explícitas, a liberdade que os pais permitiram aos filhos, a ausência de programas voltados à orientação sexual e ao planejamento familiar, as escolas, entre outros.
Constituem uma situação corriqueira entre o namoro dos jovens as relações sexuais sem uso de preservativo, como se todos fossem debilitados em termos de fertilidade. Como se todas as jovens tivessem endometriose e os jovens fossem incapazes de promover a fecundação. A banalização do sexo contribuiu para a existência de tal situação. Se os pais passam a limitar a liberdade dos filhos de forma rigorosa são rotulados como imparciais, durões, cafonas e retrógrados, pois a modernidade não mais aceita posturas desse tipo.
A maioria dos centros de saúde possui programas destinados ao planejamento familiar que servem para atender as famílias e também essa população em idade fértil que se encontra na puberdade com os hormônios em ebulição. A influencia dos meios de comunicação sobre os jovens acontece de maneira prejudicial, pois exibe comportamentos e trajes subversivos que são apresentados como belos, atraentes e modernos.
A liberação da censura também interferiu muito nesse sentido apresentando alguns programas inadequados ao público, ou seja, a determinação é tratada com descaso. O caráter nuclear das famílias tornou-se freqüente devido à emancipação da mulher na sociedade. Nas camadas mais pobres é comum encontrar famílias lideradas por mulheres que possuem filhos cuja paternidade se configura diversa. Inseridos a esse universo, os jovens seguem o mesmo percurso.
No âmbito educacional, os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) determinam o trabalho com temas transversais e entre eles se situa a educação para a sexualidade. Assim, os currículos escolares possuem essa disciplina e as escolas trabalham com temas transversais e entre eles se situa a educação para a sexualidade. Assim, os currículos escolares possuem essa disciplina e as escolas trabalham com seus conteúdos em sala de aula. Muitas desenvolvem projetos vinculados à temática, trazendo abordagens favoráveis à orientação dos jovens frente à realidade apresentada.
Verificamos a existência de ações desenvolvidas pelas escolas e pelos centros de saúde, mas ainda predomina o problema nas famílias. Muitos jovens são levados a interromper seus estudos devido a gravidez prematura e mal planejada, muitos deles encontram-se sem o preparo necessário para assumir uma responsabilidade de tal dimensão e acabam tendo sua carreira e formação profissional prejudicada pelas circunstancias.
Nesse sentido, é preciso alcançar maior aproximação das iniciativas promovidas pela educação e pela saúde do público jovem na tentativa de solucionar a questão. A sociedade deve elaborar estratégias voltadas à fiscalização dos meios de comunicação em virtude da sua influencia nociva à juventude. Também deve conscientizar a população sobre a classificação referente à programação de radio, de televisão, jornalística e virtual. Os pais também precisam orientar adequadamente seus filhos, concedendo os limites necessários e conversando sobre as i