"O CÂNCER E A METÁFORA DO SER": UM BREVE ESTUDO PSICOSSOMÁTICO.

ANIELLE KALINE DA SILVA ANDRADE
LUCIANA BARBOSA DA SILVA


RESUMO: Sabemos que o câncer é hoje uma das doenças que tem índices cada vez maiores, portanto, surge a necessidade de ser feito um estudo onde possamos compreender um pouco mais acerca do quanto os fatores psíquicos conseguem influenciar o soma. O corpo adoece na tentativa de pedir socorro, grita dizendo que algo não está indo de acordo com as estruturas psíquicas do sujeito, com aquilo que ele poderia suportar, para tanto, dá seu alerta metaforizando o seu sofrer num adoecer psicossomático. Esplanaremos sobre o câncer a partir desta construção de pensamento e correlacionaremos com as contribuições de Júlio de Melo, Groddeck, Pierre Marty, Joyce Mcdougall, Volich, Freud e tantos outros autores da psicossomática que compartilham da idéia de que o Homem pode tornar-se doente ou fazer-se curar através de sua psique, além de nos utilizarmos da literatura de Leshan e Simonton, grandes colaboradores com as pesquisas sobre o câncer.


PALAVRAS-CHAVE: Câncer. Psicossomática. Somatização.

























SOBRE O CÂNCER E A PSICOSSOMÁTICA.

Nosso propósito com este artigo é discorrer sobre o câncer sob a perspectiva da psicossomática e para tanto é imprescindível nos inteirarmos acerca do tema, portanto, este tópico destina-se a introdução sobre psicossomática e câncer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer é: "o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo." (INCA, arquivo eletrônico)
Ainda segundo as informações do INCA, grande parte dos casos de câncer estão relacionados a fatores ambientais, porém sabemos que há uma enorme contribuição dos fatores psíquicos influenciando o corpo humano e, em situações adversas, produzindo o câncer e muitas outras doenças, conforme cita LeShan (apud Carvalho, 1994) "os sentimentos afetam a química do organismo (que afeta o desenvolvimento ou a regressão do tumor) assim como a química do corpo afeta o sentimento..." (pág. 279). Portanto, é possível perceber que psicossomática é: "uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades da medicina e da psicologia para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas." (WIKIPÉDIA, 2010, documento eletrônico).
O Homem é um ser biopsicossocial, dessa forma, é preciso considerar a doença e o doente como um todo, indissociados, pois a mente influencia o corpo e vice-versa. Júlio de Melo (1994) nos diz em seu texto "concepção psicossomática: visão atual" que: "toda doença humana é psicossomática, já que incide num ser sempre provido de soma e psique, inseparáveis, anatômica e funcionalmente." (pág. 19). Ainda sobre a psicossomática Volich (2000) acrescenta que:

Herdeira das correntes que concebem a unidade corpo-alma, a psicossomática busca compreender a existência humana, a saúde e a doença segundo essa visão integrada, atenta para as manifestações dessa unidade no sujeito concebendo, por meio dela, a ação terapêutica. (pág.:52)

Após esta breve contextualização algumas indagações começam a surgir, de que forma o corpo padece aos "caprichos" da mente? É possível ver o paciente com câncer apenas como um soma adoecido? Qual a relação entre o câncer e a psicossomática? Comecemos, então, a procurar as respostas.

CÂNCER X PSÍQUICO = PSICOSSOMÁTICA.

Para discorrer sobre esse tópico nos utilizaremos principalmente das idéias dos pesquisadores Simonton (1978) que deram total ênfase aos conteúdos psicológicos enquanto afetadores da química do organismo e produção de doenças de caráter psicossomático.
É sabido que o soma funciona como "um palco de emoções", de acordo com as idéias de McDougall (1996), adoecendo como forma de punir-se ou proteger-se de traumas psíquicos, a autora ainda afirma que: "só se descarrega na ação quando a sobrecarga afetiva e a dor mental ultrapassam a capacidade de absorção das defesas habituais." (pág. 17)
Sabemos que o nosso corpo é dotado de um complexo e intrigante sistema imunológico, que luta com todas as forças para proteger nosso organismo de tudo aquilo que lhe é estranho e nocivo. Acerca desse assunto os Simonton acrescentam que "o sistema imunológico é composto de vários tipos de células, designadas a atacar e destruir substâncias estranhas ao nosso organismo" (SIMONTON, 1978, pág.46). Segundo o mesmo autor, o câncer começa com uma célula com informações genéticas erradas, esta mesma célula começa a reproduzir novas células também com informações incorretas, formando um tumor. Habitualmente o sistema imunológico encarrega-se de destruir essas células, cercando-as para que não se propaguem.
Simonton (1978) afirma que aquilo que tem a capacidade de suprimir os efeitos do sistema imunológico é o estresse, estresse esse que se refere ás experiências traumáticas referentes à mudança de hábitos, á maneira de relacionar-se e mudança na auto-imagem.
Esse estresse não é apenas psíquico, ele sofre influências do meio social, o que justifica o motivo pelo qual Júlio de Melo (1994) propõe uma mudança da nomenclatura de psicossomática para psico-socio-somática, fazendo-se necessário refletir sobre o fato de que o mundo pelo qual somos cercados é também agente de sofrimento e causador de doenças que afetam não só o psíquico, mas também o fisiológico, a exemplo do estresse. Esse estresse, essas angústias, esses sentimentos incumbidos acumulam-se e "a pessoa simplesmente não consegue mais lidar com o que está acontecendo e fica doente" (SIMONTON, 1978, pág.: 53), ainda sobre o estresse emocional como causa da doença, Simonton (1978) cita Holmes e Masuda e diz:
(...) A atividade de lidar com o problema faz com que a resistência às doenças seja diminuída, principalmente quando ás técnicas empregadas pela pessoa não são as melhores: quando lhes falta pertinência aos... Problemas a serem resolvidos. (...) quando a vida está confusa demais, e quando a maneira de lidarmos com o que nos acontece não dá os resultados que esperamos, e resultado final é a doença. (pág.: 53)

Mais adiante, Simonton (1978) acrescenta: "o estresse emocional que suprime o sistema imunológico, também leva a um desequilíbrio emocional. Este desequilíbrio pode vir a aumentar a produção de células anormais no momento em que o corpo encontra-se menos capacitado a destruí-las." Multiplicam-se as células com informações incorretas. Surge o câncer e/ou a metástase. O autor afirma ainda que a quantidade de estresse ocasionado pelos fatores exógenos depende da maneira como o sujeito lida com eles, tal passagem nos faz lembrar sobre a noção de mentalizações que Pierre Marty (apud FERRAZ, VOLICH, 1997) nos traz ao referir-se á capacidade de assimilação mental.
Dessa forma, "a mente em certas ocasiões pode não assimilar um traumatismo, e nesse caso, haverá uma sobrecarga sobre o soma, que resultará em somatização." (Pierre Marty apud FERRAZ, VOLICH, 1997)

O CÂNCER E A PSICOSSOMÁTICA.

Partimos do pressuposto de que o câncer vem sendo gerado há muito tempo dentro do organismo, enquanto o indivíduo guarda mágoas, angústias e rancores, ou seja, tudo aquilo que é podre, tudo aquilo que não presta. Portanto, para expressar esses sentimentos "podres" o sujeito acaba por fazer o soma "apodrecer", no intuito de metaforizar e elaborar seus conflitos internos e externos. Podemos ainda considerar a hipótese de que por cuidar e dedicar-se tanto ao outro, o sujeito se esquece de cuidar de si próprio, fazendo com que o corpo se deteriore, se fazendo perceber e mostrando-se carente de cuidados. Para ilustrar tal concepção, podemos citar o pensamento de Cantone (2009):
O adoecimento do ser humano é uma das formas de expressão quando ele se encontra no limiar do sofrimento. [...] Foi a única maneira que o paciente encontrou para dizer que ele não está, absolutamente, conseguindo lidar, com certo equilíbrio, com as situações difíceis da sua vida. (arquivo eletrônico)

LeShan (apud Carvalho, 1994), quando nos fala de seus estudos acerca dos pacientes oncológicos, afirma que:
Frequentemente esses pacientes tiveram sua juventude marcada por sentimentos de isolamento, desespero e negligência, com relações interpessoais com características difíceis e que geralmente na vida adulta conseguiram estabelecer um relacionamento significativo com alguém ou encontraram grande satisfação no trabalho, de forma que uma pessoa ou um trabalho passaram a ser o centro de suas vidas. Sempre que o relacionamento era rompido ou trabalho perdido por qualquer razão, havia como conseqüência uma reação de desespero, como se a ?ferida? da infância tivesse sido reaberta. (CARVALHO, -- pág. 65)

Mais adiante Carvalho acrescenta: "muitos pacientes de câncer tem dificuldades de expressar suas emoções, sobretudo aquelas agressivas e hostis. [...] não têm acesso a seu mundo interno, não identificam sentimentos e emoções e também não conseguem nomeá-los." (pág. 70,71). Esta afirmativa nos remete ao pensamento de Pierre Marty (apud Volich, 1997) ao falar sobre a alexitimia, onde o individuo não consegue nomear seus estados afetivos ou nem mesmo descrever suas emoções.
A alexitimia é um dos fatores que colaboram para o desenvolvimento do câncer, pois "não podendo utilizar as palavras como veiculo de seu pensamento, só conseguiam reagir psicossomaticamente a uma emoção dolorosa." (MCDOUGALL, 1996, pág. 10), ou seja, este não conseguir exprimir suas emoções através da linguagem falada, acaba permitindo que o corpo entre no "palco da vida" (MCDOUGALL, 1996) e atue como personagem principal, onde o seu papel é adoecer e expressar-se através da "linguagem dos órgãos"! (MELO FILHO, 1994, pág.37) sobre
Nestas condições, o individuo desenvolve uma propensão ao câncer quando desinveste libido em si e passa a super investir suas energias psíquicas apenas num objeto externo, esquecendo de si, deixando de lado suas pulsões narcísicas, engolindo e omitindo tudo que lhe magoa a fim de não perder esse objeto de desejo. Nós somatizamos quando as circunstancias adversas extravasam os nossos "modos psicológicos de resistências habituais" (MCDOUGALL,1996, p.3)
Podemos discorrer ainda sobre as personalidades que são propensas ao desenvolvimento do câncer: "existem algumas medidas, relacionadas à parte mental, que pacientes com câncer podem adotar e que aumentam suas possibilidades de auto-cura e auto-recuperação, quando trazidas para a terapia médica." (LESHAN, 1992, pág.:14) E acerca do câncer, num contexto específico, onde o mesmo "aloja-se" em partes do corpo, reforça a concepção de Kaufmann e Greenacre (apud MELO FILHO, 1994) de que alguns órgãos e partes do corpo adquirem uma enorme carga de significação afetiva. Sendo este órgão significante o "alvo" da proliferação do câncer. Sobre este órgão "escolhido" Volich (2000) afirma que "uma experiência psíquica pode provocar uma resposta somática, que pode produzir, por sua vez, uma mudança permanente em um órgão, fenômeno resultante da ancoragem fisiológica da experiência psíquica." (pág. 89)
O câncer origina-se de células que perderam suas funções de controle normais e acabam por apresentar um crescimento desregulado. Assim é o ser oncológico, que perde o controle de seu psiquismo por não agüentar mais sufocar tantas angústias, traumas, conteúdos recalcados. Portanto, o câncer é a metáfora do ser, a metáfora daquilo que lhe rasga, daquilo que dói e cada vez se torna maior dentro de si, mais doloroso.
O CÂNCER E AS MODIFICAÇÕES NA VIDA DO PACIENTE ONCOLÓGICO: CONCEPÇÕES ACERCA DA LITERATURA DE GRODECK.

Sabemos que uma enfermidade séria provoca bruscas mudanças na vida de qualquer um e com os pacientes oncológicos não é diferente. O diagnóstico traz repercussões psicológicas (ROSSI e SANTOS, 2002), pois:
Confronta o sujeito com a questão do imponderável, da finitude e da morte. Como toda doença potencialmente letal, traz a perda do corpo saudável, a perda da sensação de invulnerabilidade e a perda do domínio sobre a própria vida. (ROSSI e SANTOS, 2002, p.33)

Mas, para Grodeck (apud AVILA, 1998) a doença é uma "manifestação de vida", pois é através dela que procuramos reparar alguns erros na tentativa de nos mantermos vivos e sadios. Além disso, a doença traz repouso, afeto e o cuidado do outro para conosco, pois se constitui numa tentativa de retorno ao mundo da infância. Conforme as palavras do autor, é perceptível que a doença se faz necessária em muitas ocasiões, pois, "é um dos meios de aceder ao conhecimento de si mesmo, é uma linguagem." (AVILA,1998, pág. 39). Ainda neste sentido Grodeck (apud AVILA, 1998) afirma que: "a doença constitui o ultimo refúgio da liberdade do individuo quando a vida se lhe tornou insuportável." (pág.120). Seriam estes os processos que ocorrem com os pacientes com o câncer?
Rossi e Santos (2002) em suas pesquisas sobre as repercussões psicológicas em mulheres acometidas pelo câncer de mama, detectaram que em contraposição aos sentimentos negativos aflorados pelo diagnóstico da doença, as participantes da pesquisa apresentaram também expectativas de cura e esperança quanto ao sucesso dos procedimentos terapêuticos. Vê-se aqui o sentimento de luta pela vida que esses pacientes alcançam, a necessidade de ser cuidado e o papel que o médico e a terapia vão desempenhar neste processo.
Grodeck (apud AVILA, 1998) nos fala sobre o papel do médico no cuidar. Diz-nos que este é responsável por fazer o sujeito compreender que apenas ele próprio tem as ferramentas necessárias para curar-se, portanto, seguindo este preceito o paciente com o câncer precisa entender que ele mesmo é capaz de influenciar a saúde de seu corpo e se seu objetivo for a cura poderá começar de imediato a transformar a si mesmo mudando algumas perspectivas. Para o autor, os processos de cura estão em cada um de nós, o que reforça os trabalhos desempenhados em pacientes oncológicos pelos Simonton (1978). Grodeck (apud AVILA, 1998) afirma, nesse sentido que "o tratamento consiste não em retirar o mal, mas as resistências que se opõem á cura, ao desenvolvimento normal do processo fisiológico." (pág. 130)
Ainda utilizando como referencial as pesquisas de Rossi e Santos (2002), ao final da publicação os autores alegam que dentre as perspectivas positivas vivenciadas pelas pacientes oncológicas está o fato de "terem passado a valorizar mais a natureza (...), o momento presente e a vida de um modo geral", proporcionando-lhes "um redimensionamento da vida e uma revisão de valores". (pág. 40)
Neste aspecto, acrescentamos: "a doença não é um fim, mas um meio." (GRODECK apud AVILA, 1998, pág. 36) Um meio de reencontrar-se no mundo, um meio de encontrar a si mesmo!

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este artigo nos proporcionou fazer um entrelaçamento entre a perspectiva psicossomática e o adoecer, especificando o câncer já que esta é uma enfermidade tão recorrente no mundo moderno e nem sempre é decorrente de fatores genéticos. Compreendemos a partir deste que o Homem é capaz de influenciar seu soma através de conteúdos psicológicos, sendo a doença uma conseqüência dos modos de agir da mente.
Desta forma, nos utilizamos da psicossomática para ver com novos olhos os "poderes" dos fenômenos psíquicos para, a partir de então, investigar quais os fatores que impedem e/ou contribuem para que o paciente oncológico atue no seu sistema imunológico de forma benéfica e proporcione sua cura. É preciso ajudar o individuo a expressar aquilo que dói, aquilo que ele calou por tanto tempo e sua única forma de expor tal fato foi a somatização.
De acordo com Simonton (1978), A doença psicossomática traz conteúdos inconscientes e tem o poder de adoecer o soma, dessa forma, podemos pensar, também, em usar a mente para tornar o corpo saudável novamente. Portanto, o câncer, enquanto adoecimento psicossomático traz o individuo para a realidade, permitindo que ele assuma suas emoções, suas angústias e consiga exprimi-las.
Enfim, é preciso que o paciente oncológico assuma uma nova postura diante de si e do mundo, pois o câncer assemelha-se a uma bomba atômica fabricada aos poucos, que explode quando menos se espera, deixando as marcas da devastação, deixando um corpo em ruínas. Devastação de uma identidade, devastação de um corpo, um corpo que padeceu aos "medos, erros e resistências" da psique. Um corpo que adoece, um corpo que apodrece, um corpo que muitas vezes precisa ser mutilado para que o sujeito lembre que junto com essa parte do soma que foi arrancado, precisa ser arrancado também tudo aquilo "podre" que foi guardado.







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