O CACAU COMO SÍMBOLO DE VIOLÊNCIA EM TERRAS DO SEM FIM, DE JORGE AMADO

DANIELLA LEITE DE SOUZA

RESUMO: Este trabalho tem como foco analisar a obra Terras do Sem Fim, de Jorge Amado, atendo-se para o cacau como símbolo de violência. No início do século XX, o cacau tornou-se um fruto muito cobiçado, assim, os coronéis atinham-se de vários tipos de violência para conquistarem o que almejavam.

Cacau era dinheiro, era poder, era a vida toda, estava dentro deles, não apenas plantado sobre a terra negra e poderosa de seiva. Nascia dentro de cada um, lançava sobre cada coração uma sombra má, apagava os sentimentos bons (JORGE AMADO, Terras do Sem Fim, 2005: 249).

INTRODUÇÃO:

O que justifica a elaboração deste trabalho é o interesse em elaborar um estudo voltado para a Literatura Regional. Assim, relacionar a literatura e o cacau, um fruto que se destacou e teve um papel de suma importância na construção histórica, social, econômica e política da região Sul da Bahia.
Percebe-se o teor da produção cacaueira no Sul da Bahia, pois este espaço tornou-se conhecido em toda parte do mundo. Isto se deve, também, porque a conquista desse fruto foi tema discutido por escritores prestigiados da Literatura Brasileira. Que a partir do movimento modernista, mostraram as peculiaridades de determinadas regiões do Brasil. Um exemplo de modernista regional é o escritor Jorge Amado, um dos principais romancistas a ficcionalizar a região supracitada.
Segundo Celeste Andrade (2000) as obras de Jorge Amado que descrevem o espaço da zona cacaueira de Ilhéus e Itabuna são: Cacau (1934), Terras do sem Fim (1943), São Jorge dos Ilhéus (1944), Gabriela, Cravo e Canela (1958) e mais tarde é retomado este tema e/ou espaço com O menino grapiúna (1981) e Tocaia Grande (1984). Nestas obras mencionadas, o cacau é visto como símbolo de poder, riqueza, esperança e violência.
Pode-se observar em todas as obras de Amado o “cantar” com paixão a Bahia, por meio de seus personagens, cenários, culinária, aspectos sócio-políticos, enfim, são vários os aspectos e/ou elementos que o mesmo utiliza para a valorização de seu Estado, embora, use desses mesmos meios para criticar a sociedade em geral. Desta forma, cria os tipos marginalizados para analisar, denunciar e criticar toda uma sociedade, usando as particularidades de um lugar (urbe) para denunciar os dramas humanos universais (orbe).
Por Jorge Amado ser um escritor que “cantou” em todas as suas obras a sua terra, sua gente e suas tradições, assim como, as contradições existentes neste ambiente, surge o interesse em analisar neste estudo o seu romance Terras do sem Fim, identificando neste a representação do cacau e reconhecendo o valor atribuído a este fruto considerado por muitos o “fruto de ouro”.
O cacau tornou-se um produto de suma importância para o desenvolvimento do Sul da Bahia no início do século XX, por isso, surgiu o interesse em saber de que maneira o cacau está representado na obra Terras do Sem Fim de Jorge Amado. Para uma melhor compreensão dessa questão, debruça-se mais profundamente em três suportes teóricos, a saber: Lurdes Bertol Rocha (2008); Massaud Moisés (2007); Celeste Andrade (2000).
Este trabalho está dividido em duas seções: a primeira tem como título O CACAU E SUAS REPRESENTAÇÕES nesta parte serão contextualizadas as representações históricas que marcaram o início do século XX na região grapiúna. Na segunda e última seção intitulada O CACAU COMO SÍMBOLO DE VIOLÊNCIA EM TERRAS DO SEM FIM, DE JORGE AMADO em que analisaremos a obra supramencionada, atendo-se para o cacau como símbolo de violência.
A edição utilizada da obra em estudo foi: AMADO, Jorge. Terras do Sem Fim. 76ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

1. O CACAU E SUAS REPRESENTAÇÕES

O cacau estabeleceu-se na região Sul da Bahia nos finais do século XIX, desenvolvendo sua lavoura desde então. Este fruto foi introduzido na Bahia, inicialmente, em Canavieiras, mas, foi a área do município de Ilhéus que se constituiu como foco de sua produção. Segundo Rocha (2008), a cultura cacaueira expandiu-se pelo interior e muitas cidades foram surgindo. A região recebeu milhares de pessoas que chegavam de todos os cantos do Brasil, atraídos pela fama de riqueza que seduzia a todos.
Observando a historiografia deste fruto e a importância que lhe davam na região supracitada, pode-se perceber que houve muitas lutas por parte dos produtores para uma ascensão. Interesse em ascensão seja na expansão de terras, seja na ampliação da produção e do poder social e/ou político. Com isso, a zona cacaueira contou com elementos importantíssimos para sua imortalidade histórica e política.
Posto isso, pontuam-se alguns elementos que compuseram a zona cacaueira, as lutas, os desbravamentos, o poder, as mortes. Tudo isso, no tempo em que o cacau era o centro de todas as atenções e tudo faziam para possuí-lo mais e mais. Fizeram parte deste cenário de lutas os coronéis e os jagunços; as lutas eram exercidas por meio de caxixes e tocaias. Discorre-se a seguir sobre os personagens de grande destaque na região cacaueira.

1.1 Coronel e Jagunço

Os coronéis foram de grande destaque na produção dos cacauais, os desbravadores de terras, conquistadores do espaço geográfico, social e político. O poder deste personagem era medido pelo número de hectares que possuía, por meio da produção de cacau e do dinheiro que faturava com a venda do fruto.

Entre os coronéis da região cacaueira, havia uma forte hierarquia constituída dos que faziam parte do topo da pirâmide social, política e econômica e os de escalas inferiores (Rocha, ibidem: 135).

Existiam coronéis que recebiam esse título, mas produziam poucas arrobas por ano; enquanto que outros esbanjavam na produção; alguns eram grandes influenciadores políticos. Percebe-se com isso que havia diferentes níveis de coronéis, Rocha (2008: 135) citando Barbosa afirma que “o cacauicultor que colhesse cinco mil arrobas/ ano de cacau já era considerado coronel, mesmo sem ter adquirido a patente”.
Na zona cacaueira, os coronéis não residiam nas propriedades rurais. Viviam, normalmente, nas cidades como grandes influenciadores políticos, senão, como político. Estes por dependerem das vilas e/ou cidades formaram muitas delas. “O coronel, na Região Cacaueira da Bahia, foi, sobretudo, um agente municipal, fundador de vilas que se transformaram em cidades” (Rocha, 2008: 136).
A figura do coronel estava associada à bravura, à coragem, ao destemor. Comandante de várias tocaias contra outros coronéis ou fazendeiros que “atravessavam seu caminho” e dificultavam seus projetos de conquistas de terras alheias. Hoje, permaneceram apenas as histórias desses poderosos do cacau e como acrescenta Rocha (2008: 137),

[...] se constituem em relíquias do passado, lembrados por alguns historiadores que tentam preservar a memória grapiúna, visto que os pensamentos e as ações desses coronéis foram enterrados com eles.

Por outro lado, os jagunços eram homens fiéis e servidores aos patrões, “a função destes homens é defender seu patrão, ele fazendeiro, grileiro, caxixeiro, coronel” (Rocha, 2008: 138). A fama do jagunço é ainda mais marcante que a do coronel, já que aquele cumpria a tarefa de eliminar os adversários deste. “O jagunço não é um herói, porém é resistente, perigoso, forte, duro. Ao procurar o adversário, ele faz com o intuito de destruí-lo, não importa a forma” (Cunha apud Rocha, 2008: 138).
Descritos de várias formas por grandes escritores, mas sempre como grande símbolo de valentia, coragem, embora sem escrúpulos e sem piedade: “O jagunço não tinha escrúpulos nem piedade; a ele só importava a ordem do patrão” (Borborema apud Rocha, 2008: 139). Com sua crueldade amedrontava toda a população por onde passava.
Muitos desses jagunços foram homens que fugiram de sua região por causa da seca ou outros motivos e só tiveram a opção de trabalhar como servidor do patrão para tudo que lhe fosse exigido. Sem a consciência das práticas que exercia a mando do coronel da fazenda em que trabalhava, apenas cumpria o mando.

O jagunço era um homem valente, defendia seu chefe com a própria vida, se fosse o caso, mas, por prestar-lhe obediência cega e fidelidade canina, não era necessário saber o motivo pelo qual estava empunhando armas para matar. Sua tarefa era proteger, matar ou morrer (Rocha, 2008: 139).

Assim, como os coronéis ficaram apenas nas histórias imortalizados, os jagunços também se tornaram imortais por meio dos romances e da historiografia da região em que predominavam. Descritos como homens que não mediam esforços para realizar o pedido do padrão, homens que viviam “armados até os dentes”, sempre prevenidos, prontos para “matar ou morrer”, o que não dependia da sorte, mas sim, da agilidade e competência.
O jagunço, de qualquer forma, contribui para a formação da região cacaueira com seu faro canino, sempre atento na defesa de seu senhor, a fim de que pudesse ter um lugar ao sol, pois foi o que lhe restou fazer numa terra, à época, submissas aos coronéis do cacau (idem, ibidem: 140).

Contudo, como já foi citado anteriormente, na época em que o cacau era considerado “ouro”, muitas foram as lutas de homens em busca de maior ascensão social. Coronéis interessados em terras alheias, em desmatar e conquistar terras férteis para o cacau. Por todos esses interesses, utilizavam de vários métodos, como a tocaia e o caxixe, para desenrolar seus planos. Num espaço em que tudo valia para aumentar seu patrimônio. Apresenta-se a seguir os feitos “importantes” para a ascensão dos fazendeiros.

1.2 Caxixe e Tocaia

Por haver coronéis de patamares diversos, os que mais riqueza e influência possuíam destacavam-se em meio aos outros, com isso, utilizava-se de sua superioridade para tomar as terras dos menos favorecidos. Tudo isso, com o apoio de advogados corruptos e/ou seus jagunços, que usavam de diferentes artifícios como o caxixe e a tocaia.
Os caxixes eram as desapropriações ilegais de fazendeiros, ou seja, a mando de seus coronéis, os advogados, ou não, expropriavam as terras de outrem, passando um documento ao coronel comprovando que este era o novo proprietário da fazenda inteira ou parte dela. Com essas trapaças, o caxixe “teve papel decisivo na expropriação de muitas terras da Região Cacaueira” (Rocha, 2008: 140). Levou muitos fazendeiros à falência e outros à elevada riqueza. Sabe-se que este era apenas uns dos meios dos coronéis chegarem ao controle do poder.
Outro meio, que também já foi citado, era a tocaia, que eram emboscadas armadas pelos jagunços para capturar, ou melhor, exterminar os inimigos de seus patrões. Às vezes, os próprios acabavam sendo alvo de outra armadilha, e, em vez de matar, morriam. Esta luta exigia muito dos que estavam nela, pois era muito arriscado tanto para um lado quanto para o outro. Mas, os jagunços estavam ali para protegerem seu senhor, por isso mesmo, deveriam ser destemidos e valentes.
Observa-se, sobretudo, que na maioria das vezes, os coronéis ficavam de “camarote” a esperar que suas trapaças fossem realizadas por outros. A espera lhe causava muita ansiedade, pois, se mais uma das batalhas fosse vencida, era sinal que seu poderio aumentava em relação a outros. Ao se falar em controle do poder, Rocha (2008: 135) citando Falcón afirma que existiam “três elementos vitais ao controle do poder: a força econômica, o prestígio político e a violência”. Percebe-se que os coronéis utilizavam da violência para adquirir força econômica e prestígio político.
Em meio à tantas disputas, tantas mortes, tanto dinheiro e tanto cacau, o ambiente torna-se favorável à Literatura, pois, como comentado no capítulo anterior, a ficção, a partir de 1930, estava empenhada a “cantar” os cenários e a realidade de seu povo. Assim, atribuem na arte as histórias do cenário “do fruto de ouro”, responsável pelo crescimento da região Sul da Bahia.

2. O CACAU COMO SÍMBOLO DE VIOLÊNCIA EM TERRAS DO SEM FIM, DE JORGE AMADO.

O cacau surgiu na região grapiúna como promessa de riqueza, de dinheiro fácil. Assim, homens de todas s partes do Brasil enchiam-se de sonhos e ilusões e partiam para as “terras do sem fim”. Porém, ao chegarem à zona dos cacauais, se deparavam com uma realidade contrária aos seus anseios. No excerto que segue pode-se perceber a realidade dos que partiam para essas terras:

- Eu vou é pra Ferradas... - anunciou um jovem. - Tenho um irmão por lá, tá bem. [...] Depois volto pra buscar Zilda...
[...] - Tu não volta é nunca... Falou um velho envolto numa capa.
- Tu não volta é nunca, que Ferradas é o cu do mundo. Tu sabe mesmo o que é que tu vai ser nas roças do coronel Horácio? Tu vai ser trabalhador ou tu vai ser jagunço? Homem que não mata não tem valia pro coronel (idem, ibidem: 12-13).

Percebe-se que os recursos utilizados para resolver os conflitos constituíam-se em métodos violentos. O ser humano não era reconhecido como humano, somente visto como um empecilho na progressão dos desejos e interesses dos coronéis. E assim, quando alguém se atrevia a contrariá-los estava arriscando sua vida.

- Eu já lhe disse, Sinhô que não há outro jeito... O homem empacou que nem jumento... Que não vende a roça, que não há dinheiro, que ele não precisa... E você bem sabe que Firmo sempre teve fama de cabeçudo... Não tem jeito mesmo. [...]
- É pena que é um homem que nunca fez mal à gente... Se não fosse porque esse é o único jeito de estender a fazenda pros lados de Sequeiro Grande... Senão vai cair nas mãos de Horácio...
[...]
- Se a gente não manda fazer o serviço, Horácio manda na certa. E quem tiver a roça de Firmo tem a chave das matas de Sequeiro Grande... (idem, ibidem: 56-57).

Os personagens que emigraram para a região, ao aportarem na cidade idealizada, reconhecem que para sobreviver naquele território arriscarão suas vidas na mata ainda não desbravada. Pois, a disputa por terras era imensurável, coronéis armavam tocaias para adversários que interrompiam ou apenas tentavam interromper seus planos. Observa-se em uma conversa entre os personagens Sinhô Badaró e seu irmão Juca Badaró.

Tu gosta de resolver logo tudo com tiros e mortes. Eu queria que tu me dissesse: tu acha bom matar gente? Tu não sente nada? [...]
- Se eu não te conhecesse, Sinhô, como eu te conheço, e se não te respeitasse como meu irmão mais velho, eu era capaz de pensar que tu era um cagão.
- Tu não me respondeu o que eu te perguntei.
- Se gosto de ver gente morrer? Nem sei mesmo. Quando tenho raiva de um, sou capaz de cortar ele devagarinho. Tu sabe...
- E quando não tem raiva?
- Toda vez que um se mete na minha frente tem que sair pra eu passar [...] (idem, ibidem: 57).

Seus jagunços, fiéis empregados, arriscavam a própria vida para proteger e salvar seus coronéis. A missão que esses personagens exerciam, sem ao menos saberem o porquê, tornava-o mais confiante para o seu senhor. E assim, “por prestar-lhe obediência cega e fidelidade canina, [...] defendia seu chefe com a própria vida, se fosse o caso” (ROCHA, 2008: 139).
A violência não só é acometida pelos jagunços que executam os planos dos seus senhores, mas, principalmente pelos patrões, que utilizam do poder para persuadirem e iludirem seus servos. Fazendo-lhes serem fiéis, para garantirem maior espaço territorial, e com isso, ascensão social e política.
Damião, o jagunço dos Badarós, após ouvir uma conversa dos seus senhores, começa a refletir sobre suas ações e perceber a dimensão do ato que ele praticava. Pois antes se assemelhava a uma “máquina”, que apenas obedece a comandos. Quando ouviu o Sinhô perguntando ao seu irmão se não sentia nada quando mandava matar alguém, o empregado revê sua condição de obediência cega.

Sua profissão era matar, Damião nem sabe mesmo como começou. O coronel manda, ele mata. Não sabe quantos já matou, Damião não sabe contar além de cinco, e ainda assim pelos dedos. Tampouco lhe interessa saber. Não tem ódio de ninguém, nunca fez mal a pessoa alguma. Pelo menos assim pensou até hoje (idem, ibidem: 62).

Contudo, Damião reconstrói a si mesmo, assim como, no “Operário em construção”, de Vinícius de Moraes. Neste, o empregado reconstrói-se no momento que percebe as injustiças a que está submetido. Naquele, as palavras de Sinhô Badaró soaram como um despertar de consciência das atitudes cometidas por Damião, levando-o a questioná-las.

Nos seus ouvidos ainda soam as palavras de Sinhô Badaró: Tu acha bom matar gente? Tu não sente nada? Nada por dentro? Damião nunca pensou que se pudesse sentir nada. E hoje ele sente, as palavras do coronel estão sobre seu peito como um peso impossível de arrancar, mesmo por um negro forte como Damião (idem, ibidem: 63).

A Violência perpetua-se por todo o livro. Presente no desbravamento das matas, entre inimigos, ou mesmo, quando não existia inimizade. O cacau por ser um fruto idealizado por todos, conseguiu “cegar” os homens, e estes por quere possuir mais terras, mais plantações, e com isso, mais riqueza, não pensavam que os outros homens eram seres humanos, e praticava de todos os tipos de violência para conseguirem o que almejavam.

CONCLUSÃO:

Para realizar este estudo levou-se em consideração o momento histórico em que a ficção foi desenvolvida. Visto que, a arte, muitas vezes, reflete os acontecimentos de uma época. O cenário dos acontecimentos narrados por Jorge Amado é a região grapiúna, palco de muitas disputas literais e literárias. Assim, o romance destaca as peculiaridades e características desta região, sendo considerado, portanto, um romance regionalista.
Percebeu-se o interesse de Amado em retratar o espaço em que viveu sua infância. Transportando para a ficção as histórias ouvidas e presenciadas, imortalizando a região grapiúna com todos os acontecimentos ocorridos no período em que o cacau era visto como o fruto que “valia mais que ouro”.
Contudo, depreendeu-se por meio deste estudo, que a lavoura cacaueira foi de suma importância para o desenvolvimento histórico, social, econômico e político da região Sul da Bahia, imortalizando a região supracitada e as figuras representativas que ali habitaram.
Compreende-se a partir da análise que, o cacau foi símbolo de violência para os que chegavam e deparavam-se com as adversidades locais, visto que, a violência era um meio quase indispensável no momento de resolver os conflitos.

REFERÊNCIAS:

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____________. São Jorge dos Ilhéus. 53 ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
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