O governo brasileiro, os simpatizantes e os economistas que  das  ideologias e dos interesses em manter o PT ( o Partido dos Trabalhadores)  e  os partidos aliados no poder, falam que o Brasil vai bem e que no ranking mundial alcançamos uma boa posição e estamos conseguindo nos manter; mostram  falando apenas na questão econômica do País, fato importante, mas, deixam de mostrar a existência de   problemas de  ordem social considerados graves, que sufoca  a população e torna lento o crescimento do  país.  A imagem de grande potência, é divulgada no Brasil e no mundo, na imprensa escrita e falada, e quando alguém se opõe a esta idéia, ainda se mostram  chateados e se sentem ameaçados. Precisamos mesmo é entender o que tem por traz desta questão e conscientizar a população da realidade em que vivemos, que   é bem diferente da que é  divulgada e   que  grande parte da população acredita na farsa. Sabemos da existência de problemas sérios que precisam  de solução com urgência  e quando surgem idéias para solucioná-los ficam apenas documentadas,  sem  receberem a atenção necessária  por parte dos governantes. Segundo a jornalista  Marília Cardoso em seu blog, a Fundação Getulio Vargas em 2008 divulgou um estudo  que mostra que  o Brasil terá uma estimativa de crescimento de até 150% ,  até o  ano de  2030 e se isto se  concretizar,o Brasil poderá se tornar a oitava potência do  mundo.  Para que este estudo se torne realidade o Brasil deve crescer em média  4 % ao ano e deverá ter como respaldo o aumento do nível de escolaridade do brasileiro,  o impulso na produção de petróleo e de minérios e de  bionergia. Estas expectativas foram frustradas  no ano passado, pois, segundo o ministro da Fazenda Guido Mantega, a  economia brasileira encolheu  em 2009 , mas, que para o governo isto não significa que o País vá mal. Ainda  explica de forma coerente mas, não convincente pela maneira como  a questão social é tratada e pelo preço que pagamos  pela estabilidade econômica, pela carga tributária que temos, este encolhimento é um fato imperdoável. O ministro prevê crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2010, mas, sem muitas perspectivas já que em 2009 cremos e a expectativa  foi frustrada.  Uma edição da Revista Veja  do mês de março 2010 nos mostra alguns trechos nos discursos de representantes do governo que contraria a idéia de sermos ou de chegarmos a  uma grande potência, quando comparados os fatos reais com o que se espera para alcançarmos este crescimento, constatamos que ainda estamos distantes,  encontramos ainda, uma citação em que a ministra da Casa Civil Dilma Rouceff, candidata a presidente da República em sucessão ao Presidente Lula, que fala de um hospital que com manicures e maquiadores para atender as pacientes para que voltem para suas casas depois de atendidas com rosto e lábios corados, como se fosse uma realidade em nosso país, com relação a atendimento público. Boa idéia, muito boa. Quem não gostaria de ser atendido num hospital destes? Mas, é um sonho totalmente  irreal, deve ser um caso isolado, pois o que tem de problemas para ser solucionados neste Brasil a fora e que devem ser priorizados e não são, não está escrito. Num País onde os pobres são mal atendidos na saúde e  em todos os setores públicos, negligenciam atendimentos aos seus doentes e deixam seus idosos a margem, deixando de cumprir o estatuto do idoso. Estes são problemas existentes no nosso Brasil, mas, que precisam ser tratados com a seriedade no sentido de melhorar esta realidade.  Como se tornar  uma forte potência com este tratamento a população? Com os serviços públicos de péssimas qualidades, o povo sendo tratado como lixo humano, pessoas com doenças graves sendo desrespeitadas e vendo seu tratamento negligenciado. Agora vejo o presidente da República, o senhor Lula, sonhando em carros para os todo mundo e dizendo que os políticos precisam construir estradas, como se fosse  simples (páginas da Revista Veja), quando sabemos que    São Paulo não suporta mais os carros que tem e que no mundo não há mais lugar para  poluição; precisamos sim de carros,  de estradas e de políticos comprometidos com a administração pública e com  a preservação da vida humana, seu habitat  e com  a ascensão social, não só com o crescimento econômico do país, que é muito importante, mas, uma nação que o povo tenha qualidade de vida, quando estas coisas mudarem  tenha  certeza que o  crescimento econômico  acontecerá e  o povo terá ter vida digna, será respeitado, terão serviços públicos de qualidade como: saúde, educação, segurança, habitação, empregos e salários dignos. Carros o povo vai precisar quando puder pagar o curso para ser habilitado, pagar as prestações do financiamento ou do consórcio e o IPVA; assim vai  usar seu carro ou sua moto  sem sofrer a humilhação de ser preso, perder seu veículo ou ter seu veículo apreendido, numa blitz policial na primeira esquina próxima a sua casa. O povo precisa é ser respeitado como cidadãos e contribuintes; e não de créditos pra ficarmos endividados  e nem de advogados para livrar sua cara ou seus carros. Voltando ao hospital dos sonhos da ministra (com manicures e maquiadores), que tal humanizarmos  o atendimento  na saúde pública de todo o Brasil  em substituição aos hospitais sonhados pela ministra? Que tal trinarem  os profissionais de saúde de todo o país tratar bem a clientela, já que são pagos com o dinheiro do povo?Claro que eles precisam ser melhores remunerados e suas condições de trabalhos  precisam ser melhoradas para que possam  se sentirem mais a vontade para exercerem suas funções, para que as  pacientes saiam bonitas e bem coradas  do hospital mas, sem correrem o risco de terem uma depressão pós-parto. Este é o retrato da nossa potência, que tem tudo pra ser muito forte, pelas riquezas naturais e minerais que tem, mas, que cada vez mais se distancia, principalmente pelo aumento da violência, a impunidade e o desrespeito a vida humana, precisamos crescer economicamente, mas, antes precisamos melhorar a condições de vida do povo, se a educação, a saúde e o social como todo anda mal, nada poderá está bem.

 

Referências:

Leitor blogosfera.  Revista Veja.      Nº 11, pág. 42,      17 de março de 2010.

O tropeço do PIB. Revista Veja. Nº  11, pág. 82 e 83, 17 de março de 2010.

Panorama: Veja Essa. Revista Veja. Nº 11, pág. 57,    17 de março de 2010.

Fontes:

www.veja.com/augustonunes

www.jornalistamariliacardoso.blogspot.com