Quando colocamos esse tipo de questionamento, estamos pressupondo que há alguma "cura" para o Autismo. Essa é outra dúvida bastante comum, principalmente aos pais que acabam de receber o diagnóstico. 

A esperança de cura, no caso dos autistas, deve ser descartada, porém, com os avanços recentes dos tratamentos, os autistas têm obtido significativos progressos! Mas isso depende de uma série de fatores, que serão elencados logo a seguir. 

- Centros de Tratamento com especialistas capacitados em trabalhar autistas; 

- Escolas que realmente disponibilizam todos os meios necessários ao desenvolvimento social e cognitivo dos autistas;

- Conscientização dos familiares e pessoas de convívio próximo com relação à condição do Autismo e de que forma proceder em determinadas situações. 

O estímulo permanente direcionado para cada tipo de dificuldade, aliado a escolas adaptadas e famílias capacitadas, há grandes chances de amenizar ou até quem sabe tornar a pessoa com o TEA uma cidadã apta a ocupar postos de trabalho e viver uma vida bem próximo da normalidade. 

A luta dos pais e responsáveis pelos autistas é torná-los funcionais e independentes, para que possam se virar sozinhos quando for necessário. Nesse sentido, estamos vivenciando um período, como já foi dito, de enormes progressos. Porém, é preciso que fique bem claro que não há uma cura definitiva para o Autismo. É um transtorno que está ligado à formação cerebral que encontra correspondência na própria formação genética. Sendo assim, alterar esse quadro é impossível. O que pode ser feito é aceitarmos os fatos e envolvermos os nossos autistas com muito amor, carinho, paciência e compreensão. E muitos, muitos estímulos, sempre! Pois os resultados, com o tempo, virão! 

Palavras chave: Autismo, tratamento, cura, desenvolvimento, progresso 

Fonte: www.desmistificandoautismo.com.br