O amigo Lynno virou assessor ?!

 

Edson Silva

 

O Lynno Typpo, aquele amigo de fé, irmão, camarada, que depositou confiança em mim para tornar sua futura e virtual “Coluna Mico, Lynno” em sucesso mundial e quiçá, interplanetário, voltou me ligar. Como eu não tinha novidades para ele, o mesmo as tinha para mim. E ele foi dizendo que pretende assessorar um candidato nas próximas eleições. Não disse quem é para não perder o mistério ou incorrer em eventual crime eleitoral, mas como não perde tempo mandou-me email para que eu dê meus “pitacos” e, olhem, acho que ele não se saiu mal e o coloco a mensagem para apreciações de vocês leitores. O Lynno explicou que seria a primeira campanha de seu virtual candidato.

 

“Tudo tem a primeira vez, não poderia ser diferente na política. O mundo moderno cobra, sem moderação, experiência, mas como obtê-la sem a primeira oportunidade? Tudo é assim na vida: primeiras palavras, primeiros passos, primeiro dia de aula, primeiro amor, primeiro emprego, primeiro curso técnico, primeira vocação religiosa, enfim, tudo mesmo, pois ninguém começa pela segunda experiência. O genial Carlito (Charles Chaplin) dizia que a vida é curta e não há tempo para ser profissional, por isso somos todos amadores. Mas,  devemos ser amadores no sentido de dedicação e amor ao próximo.

 

Algumas vezes me perguntam porque só agora resolvi entrar para a política e eu busco educadamente dizer que estas coisas não se resolvem e sim há consenso, chamado, construção em torno de nosso nome e acabamos renunciando mais uma vez aspirações pessoais para encarar as coletivas. Todos nós fazemos política ao longo de nossa vida, isso independe se seremos candidatos ou não. O que é preciso diferenciar é se fazemos boa ou má política. Sinceramente, há inúmeros políticos tidos como mais experientes que eu ou que outros companheiros(as) que disputarão eleições. Mas muitos desses experientes são tão repulsivos que, graças a Deus, sempre dispensarei este tipo de experiência.

 

Ao longo de nossa vida reparamos o quanto fomos envolvidos em resolver questões que afetavam a maioria da comunidade. Combater miséria, fome, desigualdade, matar a fome e a sede de Justiça, ajudar ao irmão, amar o próximo são ensinamentos milenares do maior entre os maiores homens que pisou esta Terra, Cristo, o filho de Deus. Isso nos leva a crer que o ser humano não pode mesmo ser apolítico e não pode se omitir quando é chamado para lutar pelos menos favorecidos e, sem modéstia, este é nosso caso.

 

Transformamos nossa rebeldia de juventude em ações para melhorar a vida dos que nada tinham. Levamos para as ruas palavras de ordem: “Nem patrões, nem generais”, e hoje somos mais maduros e podemos dizer que a democracia pode e deve conviver com bons patrões para a importante geração de empregos e com generais, que sejam verdadeiros patriotas, só interessados em defender a segurança de nosso país e a liberdade do povo, o maior bem da nação. Se com tudo isso, ainda sou inexperiente para ser político, só me resta agradecer pela dita inexperiência e deixar nas mãos dos livres votantes a decisão para esta nova missão... Muito obrigado!  Meu nome é..., Meu número é... “

 

PS.Caro Lynno

(desculpe pelo cacófato com a Carolina do Chico), sinceramente: gostei!

Seu amigo: Edson.

 

 

Edson Silva, 48 anos, jornalista da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Sumaré

Email: [email protected]