CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA 

ANDRÉIA FELÍCIO

ALTEONE GONÇALVES

DÉBORA GOMES

ELIANE ROSA

PRISCILLA CRISTINA

ROSÂNGELA SILVA

ROSIANA MOREIRA

SABRINA GONÇALVES

SEBASTIÃO BICALHO 

Novos papéis do psicólogo frente à esquizofrenia após a reforma psiquiátrica brasileira. 

BELO HORIZONTE

2012

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

Novos papéis do psicólogo frente à esquizofrenia após a reforma psiquiátrica brasileira. 

Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA como requisito parcial para aprovação na disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido II.

Orientador: Prof. Ednei Soares.

Co-orientadores: Todos professores do 2º Módulo do curso. 

Belo Horizonte

2012

RESUMO 

A esquizofrenia é um transtorno que, ao longo da história, já foi visto de diferentes maneiras. Em épocas remotas, algumas culturas chegaram a considerar seus portadores como uma espécie de profetas ou simplesmente conviveram com eles pacificamente sem nenhum desrespeito à sua subjetividade. Entretanto, o homem moderno passou a considerar a loucura como algo a ser afastado da sociedade, o que resultou num grande movimento de internação que se transformou num paradigma adotado até muito recentemente. O objetivo deste estudo é compreender quais são os principais aspectos da esquizofrenia e por que motivo o paradigma da internação de seus portadores começou a ruir, dando lugar ao paradigma atual da desospitalização, adotado em muitos países, dentre eles o Brasil. Além disso, o trabalho objetiva identificar quais papéis estão reservados aos psicólogos depois da adoção desse novo modelo, ou seja, após a reforma psiquiátrica brasileira, cujo marco foi a promulgação da Lei 10.216/2001. Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas em livros e artigos nas bases de dados científicas Scielo e BVS-psi. Conclui-se pelo estudo que a reforma psiquiátrica foi um grande avanço conquistado pelos movimentos sociais na luta por ampliar os direitos humanos, particularmente o movimento que deu origem à chamada luta antimanicomial. Outra conclusão a que se chega com este estudo é que a reforma psiquiátrica abriu ainda mais o leque de possibilidades de atuação do psicólogo. Nos dias atuais, esse profissional precisa ampliar seus conhecimentos, não os limitando aos recebidos durante a graduação (muitas vezes cursada em escolas que ainda privilegiam demasiadamente a área clínica), além de se tornar mais ativo, politicamente engajado e interessado não apenas na condição intrapsíquica de seus pacientes, mas também em tudo que os cerca.
Palavras-chave: Esquizofrenia; Saúde Mental; Política Pública; Psicologia; Genética.