NOVA IGUAÇU: DE FREGUESIA Á CIDADE DORMITÓRIO

Júlio César dias do Nascimento

Os primeiros assentamentos coloniais que ocuparam as terras da Baixada Fluminense se instalaram às margens dos grandes rios. Segundo SIMÕES (2007) o sistema de ocupação proposto à Baixada Fluminense nos séculos XVI e XVII, foi baseado na doação de sesmarias, que contribuía para a formação de grandes latifúndios. Suas localidades estavam ligadas à lógica da época, ou seja, ocupar as margens dos grandes rios, caminhos naturais por onde escoavam a produção.
Nesse período, a população livre e escrava se encontrava dispersa numa vasta área da Baixada Fluminense, muito em função das diversas atividades relacionadas aos engenhos de açúcar e a policultura, que se localizavam próximas aos rios, de onde partiam barcos carregando a maior parte da produção. A região se limitava a produzir açúcar e gêneros alimentícios, que eram consumidos na cidade do Rio de Janeiro ou embarcados para Portugal.
Para SOARES (1962) durante o ciclo do açúcar as vias fluviais da Baixada Fluminense não geraram aglomerados populacionais, por sua vez, só contribuíram para dar mais importância à cidade do Rio de Janeiro. Concordando com SOARES (Ibidem), SIMÕES (2007) explica que as atividades econômicas não eram agregadoras de população, esse papel ficava a cargo da atividade religiosa, sob o comando do projeto da fé católica. A partir daí, começaram a surgir, ainda no século XVI as primeiras capelas onde se reuniam os fieis dispersos nas fazendas e engenhos.
Já num novo ciclo econômico, no apogeu da mineração, na virada do século XVII para o século XVIII inicia-se a construção de caminhos entre a região das Minas Gerais e o porto do Rio de Janeiro, que era o grande escoadouro de ouro para Portugal. Por questão de segurança, o ouro das Minas Gerais havia deixado de fluir pelo porto de Paraty, passando por caminhos mais curtos que traziam o ouro das Minas Gerais, para o porto de Iguaçu, na Baixada Fluminense, de onde de barco seria transportado até o interior da Baía de Guanabara, uma área caracterizada por ser dotada de fortificações sendo extremamente protegida.
Seguindo o modelo espacial de ocupação da Igreja católica em harmonia com as condições econômicas favorecidas por novas rotas de escoamento do ouro, surgi em 1750 a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Iguassú. Essa primeira organização espacial que cresceu entorno da igreja matriz, na margem direita do rio Iguaçu, é considerada pela prefeitura de Nova Iguaçu como a primeira sede do que seria o atual município .
SOARES (1962) explica que somente quando a crescente produção cafeeira do planalto teve a necessidade de encurtar e facilitar o percurso é que a via fluvial foi adotada com regularidade na baixada, se interligando com novas estradas de terra ou variantes antigas. Segundo afirma a autora, nos pontos de encontros de domínios de circulação fluvial-terrestre, surgiram os primeiros aglomerados populacionais na Baixada fluminense.
Com o início do ciclo do café no vale do Paraíba fluminense, a Baixada Fluminense se consolidará ainda mais como uma área de passagem. O crescimento da produção cafeeira trará uma sobrevida, aos velhos caminhos, que foram drenados, ratificados e até mesmo pavimentados, e ao transporte fluvial para essa região. Com a necessidade de maior fluidez e rapidez para o escoamento da produção do café é construída, entre 1811 e 1822, a Estrada Real do comércio , cujo percurso se iniciava em Ouro Preto, passava pelo Vale do Paraíba chegando até o Porto Iguaçu. Dentro desse contexto histórico-econômico e às ótimas condições para criação de um entreposto comercial, foi necessário a criação de um município. Assim, em 15 de janeiro de 1833, a então freguesia de nossa senhora de Piedade de Iguassú, principal povoado da Baixada Fluminense, se transformou na recém criada Vila Iguaçu . Sua criação ocorreu a partir do decreto assinado pelo regente Nicolau Pereira de campos Vergueiro, em nome do Imperador Dom Pedro II . O novo município foi formado pelas Freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, que foi definida como capital do município, Santo Antônio de Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar, São João de Meriti e Nossa Senhora da Conceição do Marapicu (PEREIRA, 1970). Inicialmente, a freguesia de Nossa Senhora do Inhomirim também faria parte, contudo os moradores desse distrito não aceitaram a incorporação, especialmente devido à distância . A área total da Vila Iguaçu era, na época de sua criação, de 1.305,47 km2 . Na sede, havia um quartel com uma cadeia anexa, a câmara de vereadores, o fórum, casas comerciais e cerca de cem casas. Em seus portos fluviais eram embarcadas mercadorias em direção ao Rio de Janeiro. A população, em 1879, era estimada em 21.703 pessoas, sendo 7.622 escravos (TORRES, 2004).
Apesar do grande progresso em seus primeiros anos de independência administrativa a Vila Iguaçu começou a entrar em decadência na segunda metade do século XIX. Alguns fatores foram determinantes, dentre eles a pavimentação da estrada do comércio em 1837 , que acelerou o fluxo de mercadorias através do porto Iguaçu, cuja estrutura já não permitia mais tal intensidade, a forte concorrência com o porto Estrela, que acelerou seu fluxo comercial em função da pavimentação do caminho do Inhomirim e a construção da Estrada União e Indústria, além do assoreamento do rio Iguaçu, que contribuiu para as péssimas condições de navegação e a conseqüente queda de importância do porto de Iguaçu. Todos esses fatores fizeram com que se deslocasse parte do comércio da Vila Iguaçu para Vila Inhomorim, que ganhou status de município em 1846.
Todos os pontos da Baixada convergiam para a cidade do Rio de Janeiro, tanto através das vias fluviais como pelos caminhos terrestres. A crescente produção de café no Vale do Paraíba, e os constantes problemas de entulhamento dos rios e canais da Baixada tornou o transporte fluvial na Baixada incipiente. Além disso, as limitações do transporte por mulas, também não tardam a aparecer no período cafeeiro. Mesmo com a pavimentação de alguns caminhos, esses continuavam precários e sujeitos a interrupções de tráfego, principalmente no período das chuvas . Então, a constatação da precariedade desses caminhos fluvio-terrestres levaram a busca de novas alternativas, das quais se destacou a elaboração de projetos de estradas de ferro. Dessa maneira, junto com o início da era ferroviária no Brasil, diversas estradas de ferro são construídas no Estado do Rio de Janeiro para o escoamento da produção cafeeira, as quais muitas delas atravessando a Baixada Fluminense.
Apesar de a construção das ferrovias terem sido o principal fator de decadência das vilas-portos da Baixada, porém não foi o único. Outros fatores como a concorrência agrícola com o planalto, em consonância com o cansaço de suas terras, epidemias de cólera, varíola e malária e a abolição da escravatura vieram a coroar seus processos de decadência (SILVEIRA, 1998). Além disso, o desinteresse pela conservação e limpeza dos rios e canais da Baixada, impulsionados pela disseminação das ferrovias, culminaram com a construção de diversas pontes sobre os rios da região, encerrando na Baixada Fluminense seu ciclo econômico relacionado ao transporte fluvial. Desta maneira, era o fim das vilas?portos da Baixada, que seriam abandonadas, por não desenvolverem mais as atividades rentáveis ligadas à função portuária e de entreposto comercial.
Todos esses acontecimentos mencionados anteriormente acarretaram no fim da Vila Iguaçu, que depois de muito tempo de ocupação foi abandonada por seus moradores. Na Vila as casas eram demolidas , o mato crescia nas ruas, cemitérios e Igrejas tornaram-se ruínas, até que finalmente a Vila Iguaçu teve sua situação de Vila-Fantasma decretada pelas autoridades estaduais .
O fim da Vila Iguaçu, seguida pela chegada da Ferrovia ao vilarejo de Maxambomba foi o divisor de uma nova fase história e geográfica do município de Nova Iguaçu. Se num primeiro instante, os primeiros aglomerados populacionais que se formaram na Baixada Fluminense se desenvolveram entorno dos rios, num segundo momento a concentração populacional se dará às margens das ferrovias. Vai ser dentro desse contexto histórico e geográfico que ocorreram às mutações no município de Nova Iguaçu .
Na época do Segundo Império a população do vilarejo de Maxambomba assistia a chegada da ferrovia Dom Pedro II (a partir da proclamação da República passou a ser chamada de Central do Brasil), que foi inaugurada em 29 de março de 1858. Essa estrada de ferro ligaria o Campo da Aclamação (Rio de Janeiro) ao município do Pouso dos Queimados (atual município de Queimados) e no ano seguinte chegou a Belém, atual município de Japeri.
As necessidades técnicas de cruzamentos de linhas e o abastecimento da locomotiva a cada 15 Km , levaram a criação de estações, possibilitando o desenvolvimento de núcleos de povoamento em seus arredores (SANTOS, 1992) . Nesse momento ocorreu a construção da parada de trem em Maxambomba, que se configurou como o marco fundador de um novo núcleo urbano. É quando se construiu um depósito de mercadorias junto a essa parada, o que possibilitou a convergência da produção agrícola da região nesta localidade para seu posterior embarque no trem rumo a corte (SOARES,1962). Desta forma, o vilarejo de Maxambomba prosperou e cresceu de importância, tanto é que em 1891 foi elevada a categoria de município. A partir desta época, as autoridades estaduais resolveram transferir a sede do município de Nova Iguaçu, que na época ainda se chamava Iguaçu, da Vila Iguassu para essa localidade, situada numa zona mais salubre e de maior desenvolvimento. Foi a fixação da sede do município de Iguaçu nessa área que deu origem à atual sede do município de Nova Iguaçu (OLIVEIRA, 2004) . Em 1916, através da lei nº 1331, o nome da sede do município perde a denominação de Maxambomba para Nova Iguaçu.
Embora tenha havido a transferência da sede do antigo município da Vila Iguaçu para Maxambomba, em 1891, sua consolidação como centro agregador de atividades econômicas está ligada diretamente ao início dos loteamentos populares e a introdução da cultura da laranja em seu território .
O tardio processo de urbanização de Nova Iguaçu (distrito sede) se explica pela consolidação da agricultura baseada na citricultura. Vinda de são Gonçalo a Laranja encontrou em terras iguaçuanas condições ideais para seu desenvolvimento, como clima quente e úmido, terrenos férteis em colinas, morros e mesmo planícies livres do encharcamento, aliadas a presença da ferrovia e sua estação. Deste modo, nas décadas de 1920 e 1930, Nova Iguaçu tornou-se a maior produtora de laranjas do país, exportando para São Paulo, Argentina e Europa (SOUZA,2006) . Dentro desse contexto, Nova Iguaçu assumiu o papel de centro beneficiador da laranja, fazendo o poder público e até a iniciativa privada investirem na abertura, melhoria e conservação de estradas, facilitando várias partes do município o acesso à área central, tanto para chegada da produção laranjeira quanto para o uso dos lavradores e moradores.
Até a década de 1940, o município de Nova Iguaçu estava dividido em nove distritos : Nova Iguaçu (Distrito sede, que contava com Mesquita, e parte de Belford Roxo), Queimados, José Bulhões, São João de Meriti, Xerém, Nilópolis, Duque de Caxias e Estrela (SOUZA,2006) . Na década de 1930, os distritos de São João de Meriti, Nilópolis e Duque de Caxias já eram localidades tipicamente urbanas, com populações superiores ao distrito sede. Com isso são os primeiros a conseguirem a se emancipar e ter uma administração independente, já que não fazia sentido serem subordinados ao pequeno núcleo semi-rural de Nova Iguaçu, controlado, até então por uma elite política fundamentalmente agrária.
A consolidação da citricultura abriu caminho para o surgimento de um grande número de propriedades, que em sua maioria eram sítios e chácaras. Não havia mais espaço para as grandes propriedades de terra, que para introduzirem a citricultura acabavam sendo fracionadas. SIMÕES (1997) aponta a morte de Comendador Soares, em 1916, como o marco de fragmentação de terras em Nova Iguaçu, já que este detinha uma grande reserva fundiária próxima à ferrovia mas que se encontravam abandonadas e improdutivas . Ao morrer, essas terras passaram a ser retalhadas, arrendadas e vendidas por seus herdeiros . Esse período vai ser caracterizado por um grande crescimento da população rural em Nova Iguaçu.
O auge da citricultura em Nova Iguaçu foi dos anos 30 à 1956 . De 1930 à 1940, a cidade era chamada de "cidade perfume" porque as laranjas, em floração, perfumavam todo o roteiro das ferrovias (CARVALHO,1998) .
No período áureo da laranja Nova Iguaçu recebeu um grande número de
migrantes. Grande parte dessa população se fixaria no distrito sede, em busca de oportunidades na citricultura . Nessa época os primeiros migrantes que chegaram à cidade se estabeleceram rapidamente, juntando-se aos grupos locais para formar o núcleo de elite. Nesse período, Nova Iguaçu apresentou um grande crescimento populacional, sendo que este era essencialmente rural, já que a maioria dos migrantes que chegavam, fixavam-se nas chácaras espalhadas próximas à estação .
Um núcleo urbano crescerá lentamente neste período, sobretudo devido à construção de casas de beneficiamento e embalagem da laranja, com fins de exportação, e a necessidade de atendimento à população rural, que carecia de estabelecimentos comerciais, escolas, bancos e Igrejas . O espaço urbano de Nova Iguaçu nessa época se caracterizava pela presença de casas e prédios, que tinham no máximo um segundo andar, cuja função principal era o comércio e que ainda serviam de moradia para os próprios proprietários.
O início da Segunda Guerra Mundial vai ser um marco na transformação do cenário econômico e geográfico de Nova Iguaçu, já que irá provocar profundas mudanças na configuração de seu espaço.
Durante a Segunda Guerra Mundial, houve interrupção do transporte marítimo, impedindo a exportação da maior parte da produção de laranja do Estado do Rio de Janeiro . Com isso uma crise atingirá a citricultura em Nova Iguaçu, reconfigurando o uso de seu espaço. Para SOUZA (2006), durante a década de 1950, tornou-se mais lucrativo o retalhamento das propriedades agrárias do que a aplicação de recursos para recuperar a citricultura. A partir deste momento, as áreas dos antigos laranjais começaram a ser loteadas, levando ao fracionamento das chácaras e terras destinadas aos laranjais, dando lugar a pequenos lotes residenciais para venda direta ou construção.
O golpe final ao cultivo da laranja em Nova Iguaçu é dado ao final da Segunda Guerra Mundial, quando se proíbe a exportação do fruto com a intenção de se evitar o desabastecimento interno (SIMÕES,1997). Desse modo, a citricultura encerra seu ciclo em Nova Iguaçu, liberando grandes parcelas de terras do município para o uso urbano.
Desaparecendo as laranjas, começou a se desenvolver em Nova Iguaçu os loteamentos e a construção civil. Então, a população que não tinha mais emprego nas plantações, nos caminhões de laranjas, ou como embaladeiros de barracão, ia trabalhar nas obras, no comércio ou nas fábricas do município.
Nesse período, no final dos anos 1940 e início dos 1950, ocorreu o segundo e o mais intenso processo de migração da cidade. Isso ocorrereu devido à chegada de diversos trabalhadores de diferentes setores da metrópole, que encontraram em Nova Iguaçu uma farta disponibilidade de terras, em oposição a grande valorização dos terrenos na cidade do Rio de Janeiro. Os migrantes fixaram residência na cidade sem se preocupar com a distância, em detrimento de certa assistência e conforto, já que a cidade era dotada de todos os serviços necessários à vida de uma população urbana. Dentro desse contexto, constata-se uma acentuada expansão urbana no município, que segundo OZÓRIO (2007:15) se "expande horizontalmente em sucessivos loteamentos, desprovidos de infra-estrutura e, ao mesmo tempo, assiste ao adensamento e verticalização de sua área central". Esse fato faz com que Nova Iguaçu se tornasse um dos subúrbios periféricos da região metropolitana do Rio de Janeiro, denominada como grande Rio de Janeiro. A anexação de Nova Iguaçu ao aglomerado urbano do Grande Rio alterou rapidamente sua paisagem, originando áreas de loteamentos para trabalhadores pobres, onde a autoconstrução de moradias e a ausência de infra-estrutura urbana passaram a predominar.
A grande massa de trabalhadores que veio para cidade de Nova Iguaçu fixar residência, manteve-se em sua maioria empregada na metrópole, gerando um intenso fluxo migratório diário de trabalhadores, principalmente pelo eixo ferroviário. Em detrimento disso, a cidade se caracterizou nesse período como uma cidade-dormitório, o que fez ela ganhar destaque com o maior crescimento populacional e econômico, dentre os subúrbios periféricos do Rio de Janeiro (SOUZA,2006) .
A introdução da Rodovia Presidente Dutra, inaugurada em 1951, no espaço de Nova Iguaçu, levou a um intenso aumento do número de construções no município, ligado a investimentos de capital imobiliário, que se propagou através da construção de casas individuais ou de vilas e, principalmente, em função do processo de autoconstrução. Dessa maneira, Nova Iguaçu apresentou uma expansão urbana e começava a se caracterizar por ter uma paisagem extremamente variada, marcada pela de casas em grandes terrenos ao lado de pequenas fileiras de casas e vilas, entremeadas de pequenos prédios comerciais e terrenos vazios (SIMÕES,1997). A partir daí a cidade cresceu de forma desordenada, especialmente quando se intensificou a adoção do processo de autoconstrução, que ultrapassou todas as previsões .
O processo de autoconstrução em Nova Iguaçu, criou uma rede de compromissos de troca de favores, em bases bastante espontâneas, apesar de ditadas pela necessidade (MARICATO, 1979), o que faz com que a urbanização avançasse aceleradamente em Nova Iguaçu, incorporando terras ociosas à mancha urbana da cidade e fazendo com que o tecido urbano se proliferasse por grande parte do município e corroa, de vez, os resíduos da vida agrária em Nova Iguaçu. Porém, esse avanço não foi acompanhado de um melhoramento urbano, já que a localização desordenada da maior parte das construções não permitiu que a administração municipal acompanhasse o crescimento da cidade . Em conseqüência disso, grande parte de sua área urbana ficou desprovida de uma infra-estrutura básica, como ruas pavimentadas, rede de esgoto, eletricidade e água tratada .


REFERÊNCIAS


OLIVEIRA. Rafael da S. Baixada Fluminense novos estudos e desafios. Rio de Janeiro: Paradigma. 2004.

SANTOS, Maria da Graça Rodrigues . O moderno chega de trem : um estudo sobre o impacto da ferrovia numa freguesia (1987-1926). Dissertação de mestrado, UEBA, 1992.

SILVEIRA, Jorge Luís R. da . Transformação na estrutura fundiária do município de Nova Iguaçu durante a crise do escravismo fluminense . Niterói: UFF, 1998.

SIMÔES, Manuel Ricardo. A cidade estilhaçada : Reestruturação econômica e emancipações municipais na baixada fluminense . Mesquita : Entorno, 2007 .

SOARES, Maria Therezinha de Segatas . Nova Iguaçu: absorção de uma célula urbana pelo grande Rio de Janeiro .In: Revista brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, Ano 24, Nº 2, pp.157-241, Abr-jun. 1962 .

OZÓRIO, Elaine Cristine. O processo de (re) produção do espaço urbano na cidade de Nova Iguaçu (1990-2007). 2007. Dissertação de mestrado. UFRJ:IPPUR. Rio de Janeiro.


MARICATO, Ermínia. Autoconstrução, a arquitetura possível . In: MARICATO, Ermínia . A produção da casa (e da cidade) no Brasil industrial . São Paulo: Alfa-ômega, 1979, p.71-93 ..

CARVALHO, Iracema Baroni . Laranjas brasileiras . Nova Iguaçu: SMCEL, 1999.

SOUZA, Marlúcia Santos de. Escavando o passado da cidade. A construção do poder político local em Duque de Caxias. Niterói: Universidade Federal Fluminense, Departamento de História, 2006 . Dissertação de mestrado .