No decorrer dos milhares de anos que a terra atravessou, a vida humana ao longo de sua evolução buscou sua sobrevivência, retirando os recursos naturais que a natureza gratuitamente ofertava. Mas nunca houve uma troca altruísta da parte humana, que devora o planeta, e devasta suas florestas, polui mares e nascentes de água doce, e chega até o limite do céu, com a destruição da camada de ozônio.

                 Mas o homem de alma insatisfeita inventa sua pior criação: o plástico e com isso os demais materiais descartáveis, que aniquila as fontes renováveis da natureza. E somos consumidos por nosso insaciável desperdício. Além do aquecimento global, enfrentamos as catástrofes climáticas, e nos impressionamos diante da fúria dos tornados devastadores, isso é uma conseqüência de nossa vida sem sustentabilidade.

                 A terra grita em socorro, e a humanidade preocupa-se com novas maneiras de tornar a vida descartável e inutilizar materiais para ocorrer maior consumo. A extinção de animais desequilibra todo um eco sistema que teve milhões de anos para ser equilibrado, mais uma degradação que não pode ser restituída.

                  O que reserva essa geração consumista para as novas eras do tempo? Somos o que? Vidas descartáveis diante de nosso consumo selvagem e destruidor, inclementes diante das súplicas da mãe terra, que nos deu a origem da vida. E nosso legado será a extinção desse grande mal chamado: homem.